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1 UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP ENGENHARIA BÁSICA CAIQUE AMANCIO SILVA – D2994B-4 Turma EB4 FELIPE ALMEIDA VIANA – D160DI-0 – Turma EB4 HUGO EDUARDO SILVA ABREU – N1542A-6 Turma EB4 GABRIEL LINCON GONÇALVES – D267FB-6- Turma EB4 LUCAS DE JESUS ROCHA – N1277E-8 – Turma EB4 FELIPE GOMES DE ARAÚJO – D46GEC-3 – EB3 VINICIUS BOLOGNA – N213787 – EB3 DENIS PEIXOTO DOS SANTOS – N204842 – EB3 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISONADA LOCOMOTIVA INERCIAL 2º SEMESTRE 2018 SANTANA DE PARNAÍBA – SÃO PAULO 2018 2 CAIQUE AMANCIO SILVA FELIPE ALMEIDA VIANA HUGO EDUARDO SILVA ABREU GABRIEL LINCON GONÇALVES LUCAS DE JESUS ROCHA FELIPE GOMES DE ARAÚJO VINICIUS BOLOGNA DENIS PEIXOTO DOS SANTOS LOCOMOTIVA INERCIAL Projeto de pesquisa, apresentado à disciplina de Atividade Prática Supervisionada, como requisito complementar a disciplina para o curso de Engenharia Básica da instituição particular de ensino Universidade Paulista UNIP. SANTANA DE PARNAÍBA, 01 DE NOVEMBRO DE 2018. SANTANA DE PARNAÍBA – SÃO PAULO 2018 1 SUMÁRIO 1.Introdução.........................................................................................01 2.Objetivos do projeto de pesquisa.....................................................02 2.1.Referencial Inercial........................................................................02 2.2 Composição de movimento ...........................................................03 2.3 Lançamento de projéteis..........................................................03, 04 2.4 Leis de Newton .............................................................................04 2.4.1 Primeira Lei de Newton .............................................................04 2.4.2 Segunda Lei de Newton.......................................................04, 05 2.4.3 Terceira Lei de Newton...............................................................06 2.5 Energia Mecânica ....................................................................06, 07 3. Materiais para construção..........................................................07, 08 4. Cálculos.......................................................................... ................08 5. Etapas da Construção ...........................08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15 6. Resultado dos testes preliminares....................................................16 7. Planilha de custos do projeto............................................................17 8. Conclusão....................................................................................17, 18 9. Bibliografia...................................................................................18, 19 1 INTRODUÇÃO O projeto de pesquisa irá apresentar a teoria e prática do projeto de uma Locomotiva Inercial com um sistema de lançamento para uma determinada esfera em uma certa posição dos trilhos, onde a mesma locomotiva irá receber de voltar a esfera posteriormente, afim de verificar o Princípio da Inercia. O grupo formado por sete componentes, onde para cada um é designado uma tarefa, porém a construção e teste do projeto, sempre é feita com a colaboração e participação de todos. Para a construção da Locomotiva Inercial e do Túnel, serão respeitadas, integralmente, as regras estabelecidas pelo Manual da APS UNIP, contendo as dimensões mínimas e máximas que serão aceitas, seguindo também, as orientações de professores responsáveis pela correção do projeto. 2 1. OBJETIVOS DO PROJETO DE PESQUISA O objetivo deste projeto é pesquisar o tema, elaborar e desenvolver, de acordo com o regulamento, uma locomotiva inercial. Serão construídos uma locomotiva e um trilho. Em determinado trecho do trilho, haverá um túnel onde a locomotiva, antes de entrar, irá lançar uma esfera para cima, assim que a locomotiva sair do túnel, a esfera irá cair na posição original da qual foi lançada, para que isso aconteça, desenvolveremos durante a construção, métodos para lançamento e coleta da esfera. Os alunos que compõem a realização deste projeto têm por finalidade aplicar os conhecimentos das aulas ministradas, a fim de praticar estudos e entender melhor as forças atuantes na locomotiva, na esfera e, o Princípio da Inercia. 2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO 2.1. REFERENCIAL INERCIAL É um sistema de referência onde os corpos que não sofrem ações de forças aplicadas não têm seu estado de movimento alterado, não sofrendo acelerações sempre que não houver forças sendo aplicadas. Esse sistema encontra-se em dois possíveis estado, ou estão parados, com velocidade igual a 0 ou encontram-se em movimento retilíneo uniforme (MRU). A Referencial Inercial vem da primeira lei de Newton, que é o princípio da inercia, onde são estudadas as forças atuantes em um determinado corpo e, se essa força altera ou não seu movimento. No caso da Primeira Lei de Newton temos: Um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento tende a permanecer em movimento, ou seja, um corpo só altera seu estado de inercia se uma força diferente de zero for aplicada sobre ele. Neste projeto há referencial inercial atuando sobre dois corpos, a locomotiva e a esfera. Se ambos os corpos estão se movendo com mesma velocidade e no mesmo sentido, e, se de alguma forma houver uma variação de velocidade perpendicular a inicial, esta variação não irá interferir na primeira. 3 2.2. COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTO Analisa movimentos que estão em direções diferentes, porém ocorrendo ao mesmo tempo, sendo estudados como um único movimento. Galileu Galilei estudou os movimentos compostos e propôs o Princípio da independência dos movimentos simultâneos, onde, um movimento composto por outros movimentos que ocorrem ao mesmo tempo, pode ser estudado levando em consideração apenas um dos movimentos de forma independente dos outros. A Locomotiva Inercial apresenta uma decomposição de movimento composto, lançamento oblíquo e referencial inercial. O lançamento oblíquo acontecerá quando a esfera for lançada a um determinado ângulo em relação ao referencial inercial do trem, considerando que o mesmo estará em movimento retilíneo uniforme, o lançamento obedecerá ao princípio da decomposição de movimento. 2.3. LANÇAMENTO DE PROJÉTEIS O lançamento de projéteis ou lançamento oblíquo é o estudo do movimento gerado por um lançamento de um corpo (neste caso, um projétil) em que este faz um ângulo qualquer em relação a um referencial, que neste projeto, trata-se da locomotiva. Há um exemplo da trajetória do corpo após o lançamento na imagem abaixo: Imagem 1 – fonte: Ebah Assim como na locomotiva inercial, a esfera será lançada e atingirá uma altura máxima h, posteriormente irá cair com movimento uniforme, encontrando- se com a locomotiva e sua origem de lançamento (não posição, mas local) levando em consideração que a locomotiva estará em MRU com velocidade constante. 4 Para entender um pouco mais sobre o lançamento de projéteis, são necessários conhecimentos básicos sobre vetores, movimentos uniformes e movimentos uniformemente variados. Com o lançamento da esfera a partir da locomotiva, teremos o estudo da mecânica Cinemática que nada mais é do que o estudo dos movimentos sem levar em consideração sua causa. O lançamento de projéteis ou oblíquo obedeceao princípio da decomposição do movimento. 2.4. LEIS DE NEWTON 2.4.1. PRIMEIRA LEI DE NEWTON Na Primeira Lei de Newton ou Lei da Inercia, é estudado um corpo em um determinado movimento, seja ele em repouso ou movimento retilíneo e uniforme tendendo a permanecer da mesma forma quando nenhuma força é exercida sobre ele, determinando assim que o corpo permanece em seu estado natural. Um exemplo da aplicação da Primeira Lei de Newton é quando uma pessoa está dirigindo um automóvel, considerando que o mesmo está em movimento retilíneo e uniforme em relação a Terra e, por algum motivo o motorista é obrigado a frear bruscamente o veículo, no mesmo instante o motorista será lançado para frente em relação ao carro. A inércia faz com que o motorista tenha a tendência de manter a velocidade constante em que o automóvel vinha trafegando em relação a Terra. 2.4.2. SEGUNDA LEI DE NEWTON A Força resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto da massa pela aceleração por ele adquirida. A equação que descreve esta relação é: “ F = M * A “ Onde, F é a força resultante, M é a massa do corpo, e A é a aceleração. De acordo essa Lei, para mudar o estado do corpo que está sendo estudado, é necessário que uma força externa atue sobre o mesmo ao qual dependerá da massa que o corpo possui, após a aplicação da força sobre a 5 massa do corpo, a aceleração tende a seguir o mesmo sentido da força aplicada, lembrando que a aceleração se tem pela variação da velocidade pelo tempo. A força F é considerada uma grandeza vetorial, pois é caracterizada por módulo, direção e sentido, sua unidade no Sistema Internacional (S.I) é em Newtons (N). Imagem 2. Fonte: SlidePlayer A partir da Segunda Lei de Newton temos também a chamada Força Peso. A força peso corresponde a atração exercida por um planeta sobre um corpo em sua superfície, a força peso é calculada pela equação: “ P = m * g “ Onde, P é peso (N), M é a massa (kg) e G a aceleração da gravidade que está sendo estudada, no caso da Terra temos, aproximadamente, g = 10m/s². O Peso de um mesmo corpo pode ser diferente em diversas situações de estudo, todas relacionadas a gravidade local. 6 Imagem 3. Fonte: SlidePlayer. 2.4.3. TERCEIRA LEI DE NEWTON Toda ação gera uma reação de igual intensidade, mas no sentido oposto. Durante seus estudos, Isaac Newton notou que todas as ações geravam uma determinada reação. O físico notou que, em uma interação entre dois corpos onde um exerce força sobre o outro, o que está exercendo a força recebe- a com mesma intensidade, porém com sentido contrário. Imagem 4. Fonte: Mundoeducacao A imagem acima exemplifica e demonstra as forças que atuam quando se estuda a partir da Lei de Ação e Reação. A esfera A recebe uma força da esfera B e, após se encontrarem, ambas seguem um caminho oposto à força recebida no impacto, como as forças atuantes são consideradas grandezas vetoriais, elas possuem módulo, direção e sentido, ou seja, as forças Fba e Fab apresentadas na imagem possuem mesmo módulo e direção, porém sentido contrário (Fba para a esquerda e Fab para a direita). As forças que atuam na Lei da Ação e Reação, não são exclusivas em contato entre dois corpos, há também interação de forças como Elétrica, Magnética e Gravitacional, que são caracterizadas como forças de campo. 2.5. ENERGIA MECÂNICA A energia mecânica é a energia produzida pelo trabalho de um corpo que pode ser transferido entre os corpos. A Energia mecânica é a soma da energia da energia cinética (que é produzida a partir do movimento dos corpos) com a energia potencial elástica ou energia potencial gravitacional (que é produzida pela interação dos corpos relacionadas à posição dos mesmos). 7 Para entender melhor, podemos pensar em um exercício onde um objeto é lançado de determinada distância de uma origem que possui energia cinética, uma vez que o objeto está em movimento e adquire uma determinada velocidade e energia potencial gravitacional, (considerando a força peso da gravidade que atua sobre o objeto), a Energia Mecânica será a resultante de ambas as energias, que, no Sistema Internacional a unidade de medida será em Joule (J). Imagem 5. Fonte: SlidePlayer 3. MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO Para a realização do projeto utilizamos diversos materiais, quase todos feitos de madeira. Segue abaixo lista de materiais utilizados na construção e elaboração do projeto: Carrinho em Mdf; HD de um computador usado; Bolinha de ping-pong; Lâminas de estilete; Madeira compensada; Tinta nas cores preto, vermelho e amarelo; Medidor em forma de pá (medida: 1 colher de sopa); Fonte de computador; 8 Cola quente; Funil; Fita crepe; Cola de madeira; Super imãs. 4. CÁLCULOS Devido o lançamento do projétil ser feito através de uma catapulta, não poderíamos considerar um ângulo de 90º de lançamento, visto que, a partir deste ângulo, o projetil iria cair no ponto de origem ao qual foi lançado. Como o funil de recebimento do projétil ficou no teto da locomotiva, utilizamos um ângulo de, cerca de 80º. Velocidade máxima atingida pela locomotiva: Comprimento da pista = 2,20 metros. Tempo que a locomotiva percorre toda a pista = 3 segundos. Vmáx = 2,20 (𝑚) 3 (𝑠) ; Vmáx = 0,733 m/s Velocidade do projétil: Altura máxima do projétil: 0,28 metros; Tempo de deslocamento do projétil: 1 segundo; Distância percorrida pelo projétil: 0,7 metros Vmáx projétil = 0,7 (𝑚) 1 (𝑠) ; Vmáx projétil = 0,7 m/s Altura máxima da pista – 0,20 metros. 5. ETAPAS DA CONSTRUÇÃO O grupo iniciou o projeto em setembro, definindo passos e metas a serem cumpridas em determinados instantes de tempo pré-estabelecidos. Nosso 9 primeiro passo foi construir a locomotiva, porém, após uma conversa com o coordenador do curso, soubemos que poderia ser em qualquer forma ou representar qualquer veículo, não sendo necessariamente um trem, partindo disto, visitamos algumas lojas de produtos fabricados em MDF a procura de algum veículo que pudéssemos usar no projeto e, encontramos dois, uma réplica de uma caminhonete e uma réplica de um corolla ss. Imagem 6. Autor: Caique Amancio - 13/09/2018. Imagem 7. Autor: Caique Amancio – 13/09/2018. Após a compra dos carrinhos em MDF, discutimos qual deles seria melhor para o projeto e, foi decidido que usaríamos a réplica da caminhonete, por ter o “bagageiro” grande e, possivelmente, seria melhor para fazer o lançamento e recebimento do projétil. No dia 15/09/2018, foi comprado, também, a bolinha de ping-pong (que usamos como projétil), o funil (que usamos como receptor do projétil) e o medidor (que utilizamos como catapulta de lançamento do projétil). 10 Imagem 8. Autor: Caique Amancio – 15/09/2018. Imagem 9. Autor: Caique Amancio – 15/09/2018. Inicialmente, pensamos em fazer o lançamento do projétil com algumas adaptações no carrinho e utilizar super imãs, na nossa hipótese, utilizaríamos a atração magnética dos imãs para fazer um movimento semelhante à uma catapulta, porém, ao iniciar a construção da pista, mudamos de ideia. No dia 17/09/2018, o grupo se reuniu e iniciamos a construção da pista e, discutimos sobre algumas das maneiras de fazer o lançamento do projétil. Como percebemos que a ideia inicial tinha grandes chances de falha por diversos fatores, entramos em discussão sobre outra forma de fazer o lançamento do projétil. Estávamos começando a levar em consideração utilizaro mesmo material que grupos de semestres passados, onde, os mesmos utilizaram um sugador de solda para o lançamento do projétil e obtiveram sucesso, porém, um dos componentes do grupo se lembrou de um vídeo que tinha assistido do canal do Youtube chamado “Manual do mundo”, onde o autor do vídeo comenta e demonstra as etapas de uma catapulta eletromagnética, como fazer e como usar. Quando todos do grupo assistiram ao vídeo, após algumas discussões, decidimos utilizar a catapulta eletromagnética para realizar o lançamento do projétil. 11 A pista foi a primeira etapa de construção do grupo, utilizando madeira compensada, fizemos uma pista com 2,20m de comprimento e 15 cm de largura. Imagem 10. Autor: Vinicius Bologna – 17/09/2018. Para que o carrinho corresse livremente pela pista e, o atrito que diminuiria a velocidade do mesmo fosse mínima, fizemos um “caminho” na madeira, dessa forma, o carrinho não sairia da pista, e, não precisaríamos colocar outra madeira nas laterais. Imagem 11. Autor: Vinicius Bologna – 17/09/2018. Imagem 12. Autor: Vinicius Bologna – 17/09/2018. Para a locomotiva adquirir velocidade e, a mesma se tornar constante, “dividimos” a pista pela metade, onde, uma metade ficou com uma rampa de 20cm de altura e a outra metade, sem altura. Na nossa teoria, se o atrito das rodas do carrinho fosse mínimo, e, considerando que a pista estava dividida pela metade, o carrinho percorria exatamente a mesma distância ou, a distância 12 similar desde que saiu do ponto de descanso e chegou ao ponto de velocidade constante, ou seja, o carrinho teria velocidade constante no ponto localizado a 1,10 m do ponto inicial e percorreria 1,10 após sair da inclinação da pista e, perdendo velocidade. Imagem 13. Autor: Vinicius Bologna – 17/09/2018. Imagem 14. Autor: Vinicius Bologna – 17/09/2018. Imagem 15. Autor: Vinicius Bologna – 17/09/2018. Após conclusão da pista, iniciamos a catapulta eletromagnética, seguindo os passos do autor do vídeo do “Manual do Mundo”, sendo que, para a mesma são necessários um HD (visto que, a pinça de leitura do CD se torna a catapulta) e uma fonte de computador (para gerar a força elétrica capaz de acionar a catapulta por algum instante. 13 Imagem 16. Autor: Vinicius Bologna – 17/09/2018. Imagem 17. Autor: Vinicius Bologna – 17/09/2018. Imagem 18. Autor: Vinicius Bologna – 17/09/2018. Imagem 19. Autor: Vinicius Bologna – 17/09/2018. Antes de iniciarmos os testes da catapulta eletromagnética na locomotiva, construímos o túnel pelo qual a locomotiva, de acordo o manual da APS, tem que passar com as seguintes dimensões: Altura: 20 cm; Largura: 15 cm; Comprimento: 20 cm. Colocamos o túnel logo no final da inclinação da pista, visto que, naquele instante a locomotiva estaria com velocidade constante e o projétil, da mesma forma, de acordo a Lei da Inércia de Newton. 14 Como a catapulta eletromagnética é acionada por energia elétrica através da fonte do computador, fizemos um furo na pista e passamos os fios por debaixo, deixando-os uma parte para cima, afim de acionar a catapulta no instante em que o carrinho passasse e obtivesse contato com os fios e, para garantir que a catapulta recebesse corretamente a corrente de energia que aciona a mesma, colamos duas lâminas de estilete e soldamos os fios que estão ligados diretamente à catapulta, dessa forma, os estiletes serviram como “transmissor” da energia da fonte. Imagem 20. Autor: Caique Amancio – 17/09/2018. Imagem 21. Autor: Caique Amancio – 17/09/2018. Concluídas todas as adaptações que achamos necessárias na locomotiva e na pista, iniciamos os testes de lançamento. Nos primeiros testes, a catapulta eletromagnética estava lançando o projétil (bolinha de ping-pong) muito longe e, foi cogitado aumentar a pista para o recebimento deste projétil no funil. Quando percebemos que, o projétil estava sendo lançado muito longe devido a força da catapulta ser muito superior à massa do projétil, para não precisar fazer outra adaptação de pista ou algo semelhante, utilizamos fita crepe para aumentar a massa do projétil e, à medida que fomos colocando fita crepe na bolinha, menor era a distância percorrida pela mesma, até que, conseguimos chegar a uma distância de 60 cm, que era mais que suficiente para o lançamento do projétil e que o mesmo caísse dentro do funil adaptado no teto da locomotiva. 15 No dia 18/09/2018 finalizamos o projeto, pintando a pista, a locomotiva, o túnel e colando uma imagem do “Sem Parar” no túnel, apenas para simular um pedágio. Imagem 22. Autor: Vinicius Bologna – 18/09/2018. Imagem 23. Autor: Vinicius Bologna – 18/09/2018. Imagem 24. Autor: Vinicius Bologna – 18/09/2018. Imagem 25. Autor: Vinicius Bologna – 18/09/2018. 6. RESULTADO DOS TESTES PRELIMINARES 16 Os primeiros testes foram feitos antes de dar acabamento estético à pista. Soltamos a locomotiva na pista com uma inclinação de uma altura de 20 cm e, percebemos que a locomotiva percorria, em metros, a mesma distância desde o início da inclinação até o meio da pista, onde a inclinação era 0 cm, essa distância é equivalente à 1,10 metros (exatamente metade do comprimento total da pista). A velocidade se torna constante no fim da inclinação e permanece por mais 60 cm até ir diminuindo por causa do atrito e falta de força externa ser aplicada para manter a velocidade. Ao testar a catapulta eletromagnética, obtivemos falha em receber corretamente o projétil, pois o mesmo era lançado próximo do final da pista. Notamos que isso estava acontecendo devido o projétil ter massa muito pequena e, para não necessitar trocar o objeto que era lançado, fomos aumentando gradativamente a massa do projétil (bolinha de ping-pong) com fita crepe. A medida que adicionávamos fita crepe à bolinha, sua massa foi aumentando e, a catapulta ia perdendo força, desta forma, a distância ia diminuindo na mesma proporção. Nos últimos testes, após conseguir chegar a mesma proporção de massa, força de lançamento e distância que o projétil deveria percorrer, adaptamos um funil no teto da locomotiva, assim, ao carrinho ser largado na pista, pegar velocidade constante, ativar a catapulta e a catapulta fazer o lançamento do projétil (com velocidade igual à da locomotiva, porém em um ângulo aproximado de 80º), o projétil era lançado para o alto e caia exatamente dentro do funil, obtendo assim, sucesso nos testes finais e no dia da apresentação, visto que, em 3 chances de lançamento, o projétil caiu dentro do funil duas vezes (na primeira e segunda chance), na terceira bateu na borda do funil e caiu fora, porém isto aconteceu devido à interferência do clima (no dia da apresentação estava ventando muito no local de apresentação, algo que atrapalhou outros grupos). 7. PLANILHA DE CUSTO DO PROJETO 17 OBJETO QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO (R$) VALOR TOTAL (R$) Carrinho em MDF 1 ---- 59,90 HD de computador (250gb) 1 ----- 71,50 Bolinha de ping-pong 1 ------ 1,00 Lâminas de Estilete 2 1,29 2,58 Madeira Compensada 3 metros 80,00 Chapa 80,00 Spray de Tinta 3 13,00 39,00 Medidor (1 colher de sopa) 1 --- 2,00 Fonte de Computador 1 ----- 39,90 Fita 1 ----- 2,50 Cola quente (refil) 3 2,00 6,00 Funil 1 ---- 2,50 Cola de madeira (500g) 1 ---- 7,99 Super imã 8 0,80 6,35 TOTAL ---- ----- R$ 321,22 8. CONCLUSÃO O projeto tinha a proposta de desenvolvermos uma locomotiva inercial, com a propostade uma locomotiva lançar um projétil em um determinado ponto, passar por entre um túnel e receber o projétil no mesmo ponto de origem ou em um ponto sobre a locomotiva. De acordo com as pesquisas realizadas pelo grupo, para que o carrinho se locomovesse a uma distância de 2,20 metros e, no ponto (1,10 metro) fizesse o lançamento do projétil em velocidade constante, seria necessária uma 18 inclinação inicial na pista de 20 cm de altura e, para o lançamento do projétil, uma catapulta eletromagnética em um ângulo de cerca de 80º. Nossa locomotiva apresentou os resultados esperados em 2 chances de 3, fazendo o lançamento do projétil ao atingir velocidade constante, e, em 60cm mais a frente recolher o projétil, em 1 segundo. 9. BIBLIOGRAFIA Virtuous. "Leis de Newton"; Só Física. Disponível em < https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/leisdenew ton.php#fimPag>. Acesso em 13 de setembro de 2018. JúNIOR, Joab Silas da Silva. "Composição dos movimentos"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/composicao-dos- movimentos.htm>. Acesso em 13 de setembro de 2018. Rodrigues, Luíz Guilherme Rezende. "Lançamento de Projéteis"; Cola da Web. Disponível em < https://www.coladaweb.com/fisica/mecanica/lancamento-de- projeteis>. Acesso em 13 de setembro de 2018. FERREIRA, Nathan Augusto. "Primeira Lei de Newton"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/primeira- lei-newton.htm>. Acesso em 13 de novembro de 2018. TEIXEIRA, Mariane Mendes. "Segunda Lei de Newton"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/segunda- lei-newton.htm>. Acesso em 13 de novembro de 2018. 19 JúNIOR, Joab Silas da Silva. "Terceira Lei de Newton"; Mundo Educação. Disponível em <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/terceira-lei- newton.htm>. Acesso em 14 de setembro de 2018. Gouveia, Rosimar. "Energia Mecânica"; Toda Matéria. Disponível em < https://www.todamateria.com.br/energia-mecanica/>. Acesso em 14 de setembro de 2018. Thenório, Iberê. “Como fazer uma catapulta eletromagnética”; Manual do Mundo. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=JRg4dc71Scs>. Acesso em 17 de setembro de 2018.