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Doseamento no Guaraná

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG
FACULDADE DE FARMÁCIA
CECILYANNE PALHARES
LARISSA GONÇALVES
NATHÂNY KELLY BATISTA
WANESSA ARAÚJO
DOSEAMENTO DE METILXANTINAS NO GUARANÁ
(Paullinia cupana H.B.K.)
Disciplina: Farmacognosia II
Prof. Dr. Pierre
Goiânia,
2014
1 INTRODUÇÃO
	A planta popularmente conhecida por Guaraná é pertencente ao gênero Paullinia, o qual compõe a família Sapindaceae. Das nove espécies nativas do Brasil, Paullinia cupana é o nome científico do pequeno fruto que já compõe, tradicionalmente, a alimentação de tribos indígenas da Amazônia há centenas de anos. (NATURALIS)
	O fruto guaraná contém em seu interior 1 a 3 sementes de cor marrom escura, das quais se obtém a versão em pó, produto comercializado exclusivamente pelo Brasil para o mercado interno e países do mundo todo. Devido ao seu conteúdo de metilxantinas e antioxidantes, o guaraná em pó é considerado um alimento tônico e revigorante, capaz de melhorar a disposição física e mental. (NATURALIS)
	As metilxantinas são substâncias alcaloides, presentes em diversas espécies de plantas em quantidades variáveis, que possuem ação em vários sistemas do corpo humano, com destaque para o sistema nervoso central. Na semente de guaraná, os principais representantes desse grupo são a cafeína, a teofilina e a teobromina. Segundo SOUZA et. Al, dentre as metilxantinas presentes no guaraná, a cafeína ocorre em maior proporção, representando em torno de 4-6%, seguida da teofilina e teobromina. Dessa forma, o guaraná em pó é considerado uma das principais fontes de cafeína da dieta. Em comparação ao grão de café, a semente de guaraná pode conter o dobro desse componente. (NATURALIS)
	A cafeína apresenta ação farmacológica variada no organismo humano, provocando estimulação do sistema nervoso central, diurese e dependência química. Além disso, causa aumento do metabolismo, relaxamento da musculatura lisa nos brônquios, trato biliar, trato gastrintestinal e de partes do sistema vascular. Pode afetar negativamente o controle motor e a qualidade do sono, bem como causar irritabilidade em indivíduos com quadro de ansiedade. (FERNANDES, 2011).
	As metilxantinas são extraídas por solvente clorados em meio básico ou por solventes clorados diretamente de suas soluções aquosas ácidas, pois são bases muito fracas e seus sais se dissociam-se facilmente em água. Para obtenção de maior grau de pureza, utiliza-se o método clássico para a extração de alcaloides. Depois da extração, o extrato pode ser submetido aos métodos de doseamento. (SIMÕES, 2007).
	Os métodos de doseamento para metilxantinas incluem gravimetria, iodometria espectrofotometria no UV e métodos cromatográficos. O método por espectrofotometria no UV utiliza a relação absorbância das espécies absorventes de luz na amostra com a concentração, através da Lei de Beer-Lambert, de modo que a absorbância é diretamente proporcional a concentração da solução; como vantagem desse método têm se a rapidez de análise e a boa precisão, contudo é relativamente caro (equipamento) e há grande utilização de solvente para realização das diluições com intuito de obter a curva padrão Y = aX + b. (SIMÕES, 2007).
2 OBJETIVOS
	A finalidade da aula prática foi 
3 MATERIAIS E MÉTODOS
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Para a obtenção da curva de concentração foi necessário encontrar a absorbância de cinco soluções de concentração determinada e que foram obtidas a partir de uma solução-mãe (padrão de referência) contendo 50 mg de cafeína para 100 mL de solução (isto é, concentração equivalente a 0,5 mg/mL), obtendo os seguintes resultados:
	Concentração das soluções em %
	Absorbância
	0,0005
	330
	0,001
	781
	0,0015
	1000
	0,002
	1506
	0,0025
	1652
Gráfico 1 – Curva de concentração obtida para as diluições da solução referência de cafeína para simples conferência.
	De acordo com a Farmacopeia, para o doseamento de metilxantinas no guaraná (Paullinia cupana) pelo método espectrofotométrico UV-vis a 271 nm, pode ser empregada a fórmula abaixo para determinação do teor de metilxantinas em porcentagem:
, no qual, C é a concentração de metilxantinas no guaraná em porcentagem; AA é a absorbância encontrada no equipamento para a amostra; Cp é a concentração da solução padrão no ponto médio da curva de concentração em µg/mL; Ap é a absorbância medida para a solução padrão no ponto médio da curva de concentração; m é a massa da amostra em g (não foi possível considerar a determinação de umidade) e 10 é o fator de diluição da amostra de guaraná.
5 CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS
FERNANDES, C. E. Doseamento por Espectrofotômetro UV de Metilxantinas Presentes em Três Marcas Comerciais de Ilex Paraguariensis. 2011. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso – UNESC, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2011.
NATURALIS. Ação Revigorante Originária da Amazônia: Guaraná. Disponível em: http://www.naturalis.com.br/diadguarana/artigos/natunews_guarana.pdf. Acesso em: 03/12/14.
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6 ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS; Florianópolis: Editora da UFSC, 2007.

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