Buscar

Transcrição de Embriologia - Formação da Face

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Transcrição de Embriologia - Formação da face 
A face começa a se formada na 5ª semana com termino aproximadamente na 12ª semana. E ela vai apresentar 5 primórdios – que são estruturas que dará origem a toda a região da face. Que 5 primórdios são esses? Uma saliência frontonasal (SFN), está é única – impar; está dará origem a testa, dorso e ápice do nariz. Duas saliências maxilares – protuberâncias laterais (SMx) que fazem parte do 1º arco faríngeo e elas irão dar origem as bochechas superiores, parte do lábio superior e parte do palato e Duas saliências mandibulares (Smd) que também fazem parte do 1º arco faríngeo e irá formar a mandíbula, o queixo, o lábio e as bochechas inferiores. Essas saliências formam uma limitação com a boca – chamada de estomodeu. 
O que acontece na formação da face? As estruturas também são formadas a partir de uma sequência – assim como na formação do condrocrânio. O primeiro indício da formação da face é a (primeiro passo) aproximação das saliências mandibulares no plano mediano do embrião, ou seja, estruturas pares ou lateralizadas irão migrar e fusionar-se na linha media. Depois da aproximação destas saliências, iremos observar a (segundo passo) formação de estruturas chamadas de placoídes nasais encontradas nas saliências frontonasal. São estruturas ovaladas e são um espessamento – (aumento de tamanho) do ectoderma e esses placoídes irão dar origem ao epitélio olfatório – localizado na cavidade nasal. Após a aproximação das saliências mandibulares, iremos observamos a (terceiro passo) fusão destas saliências na linha media do embrião. As primeiras estruturas que se fusionam são estas saliências mandibulares – ossificação da mandíbula e está fusão é de extrema importância para a ordem das próximas estruturas que irão se fusionar. 
Na continuação, nós temos o aparecimento das (quarto passo) vesículas ópticas na saliência frontonasal, essas são os primórdios dos olhos. Aonde estão localizadas essas vesículas? Na região de tempora que em seguida migram para a região da linha media. Em torno dos placoídes vamos ter o desenvolvimento do mesênquima - está atrás do ectoderma, este mesênquima se projeta externamente (quinto passo) formando proeminências – chamadas de saliências nasais que se dividem em mediais/ medianas e laterais. Quando temos a formação dessas saliências nasais o que acontece com os placoídes? Se torna interiorizado. Por isso, os placoídes dará origem ao epitélio olfatório e as saliências nasais ao nariz. Toda a formação da face se dá da lateralidade para a região de linha media do embrião. 
Com a formação das saliências nasais, iremos observar a (sexto passo) formação das fossetas nasais que irão dar origem às futuras narinas do embrião. Estas são as depressões. Iremos observar ainda a (sétimo passo) aproximação e fusão das saliências nasais mediais, que irá resultar na formação de uma estrutura chamada de segmento intermaxilar. Este segmento dará ao origem ao filtrum do lábio, pré maxila (região do palato – que contém os 4 dentes incisivos) e gengiva associada, palato primário – originado desta pré maxila e o septo nasal. 
Entre a 7ª e a 10ª semana iremos observar a fusão das demais estruturas, principalmente de tecidos moles, além das fusão das saliências nasais mediais e laterais com posterior formação do segmento intermaxilar, iremos notar a fusão da saliência maxilar com a saliência nasal lateral para dar continuidade da asa do nariz com a bochecha superior, resultando, assim, na formação do lábio superior. 
Erros nestas regiões geram o que chamamos de fissuras, entretanto, primeiro iremos falar sobre o que é normal, para depois tratar o diferente. A formação do palato se dá a partir de dois primórdios, tendo início na 5ª semana com termino na 12ª semana. Que primórdios são esses? Palato primário e este é originado do segmento intermaxilar e o palato secundário que é formado através dos processos ou prateleiras palatinas e estás são originadas nas saliências maxilares. A formação do palato segue a mesma ideia dos processos anteriores, ou seja, de lateral para linha media do embrião. O que são esses processos palatinos? É uma ossificação que acontece a partir do mesenquima das Saliências maxilares; conforme estas migram para a linha media, o mesênquima começa a sofrer ossificação gradual, que irá resultar em estruturas ósseas – chamados de processo palatinos. Estes aproximam da linha media do embrião e se fusionam inicialmente em palato primário. Qual a ordem de fusão da formação dos palatos? Sempre de anterior para posterior. Primeiro à fusão do palato primário com os processos palatinos, estes continuam migrando para a linha media e fusionam-se entre si e o que há no meio? Septo nasal. Quando este septo se fusiona com o processo palatino, o que forma? Palato secundário. 
Qual a importância da formação destes palatos? Isolar a cavidade nasal da cavidade oral. 
O palato secundário se dividi em uma região ossificada e em uma região não ossificada; a região ossificada irá originar o palato ósseo – palato duro e a região não ossificada irá originar o véu palatino e a úvula, ambas regiões de músculo, tecido conjuntivo e mucosa. 
 Entre a 9ª e a 12ª semanas tem que ocorrer o isolamento da cavidade nasal com a cavidade oral. Qualquer tipo de erro nestas fusões, leva ao que conhecemos de fissuras. Se há uma fenda labial, a possibilidade de uma fissura palatina é muito grande. Geralmente uma fissura está associado a uma síndrome. O que é uma síndrome? Um conjunto de sinais e sintomas. 
A formação da língua – será formada por mesênquima do 1º, 2º e 3º arcos faríngeos. Broto lingual distal e Broto lingual mediano - tubérculo ímpar, ambos tem origem no mesênquima do 1º par de arcos faríngeos. O que vai acontecer com este brotos e com essas protuberâncias? Irão aumentar de tamanho, se aproximar e fusionarem-se. Os brotos linguais distais irão crescer mais rapidamente que o tubérculo ímpar, irão se aproximar e se fusionar, obliterando, assim, o crescimento do broto lingual mediano. A fusão destes brotos linguais distais dará origem a parte oral da língua – do “V” lingual para a frente, parte anterior da língua. A rafe lingual é o ponto de encontro entre o broto lingual mediano e distal. 
Além da parte oral da língua, está ainda é composta por uma parte faríngea; está região é formada pela cópula – estrutura localizada logo abaixo do forame cego e formada pelo mesênquima do 2º par de arco faríngeo e também por uma saliência – chamada de hipobranquial formado pelo mesênquima do 3 e do 4º de arcos faríngeos. O que vai acontecer? A saliência hipobranquial se desenvolve mais rapidamente, sempre da anterior e irá passar por cima da cópula, englobando está. Isso dará origem a parte faríngea da língua. O mesênquima dos arcos faríngeos dará origem ao tecido conjuntivo e aos vasos sanguíneos da língua. 
Já a musculatura da língua é composta por músculo estriado esquelético que tem sua origem através das células do mioblasto. Estes migram os miotónos occipitais – estruturas dos somitos (Somitos é miotónos e esclerotónos occipitais – parte cartilaginosa) e, é a parte muscular. Quando ocorre a migração das células do mioblasto, o 12º par de nervo craniano acompanha esta migração. Faz a inervação motora da língua. 
Já inervação sensitiva acompanha os arcos faríngeos. A parte oral da língua é formada pelo 1º arco faríngeo e quem inerva este arco? O nervo trigêmeo. Só que quando fala de língua é o plano lingual da divisão mandibular do nervo trigêmeo. As saliências maxilares são inervadas pelos ramos maxilares, as saliências mandibulares inervadas pelos ramos mandibulares e a língua inervada pelo ramo lingual. 
O que aconteceu com a cópula (mesênquima do 2 arco faríngeo)? Ela foi recoberta pela saliência hipobranquial. O que acontece com a inervação do 2º arco faríngeo? O ramo facial não supre nenhuma parte da mucosa, então podemos dizer que a parte sensitiva da mucosa não tem contribuição do nervo facial, porque este é do 2º arco e como tal foi recoberto. A únicaestrutura que o nervo facial inerva são os botões gustativos da parte oral da língua. A parte faríngea da língua – a porção anterior é inervado pelo glossofaríngeo que está no 3º arco faríngeo, já o 4º arco faríngeo apresenta o nervo vago, que irá inervar a parte posterior da língua, inclusive a epiglote. 
A língua sofre inervação dos nervos trigêmeo – ramos mandibulares e maxilares (atuam nas saliências mandibulares e maxilares, respectivamente) e ramo facial que inerva a língua. O nervo facial inerva os botões gustativos, o glossofaríngeo faz a inervação da parte anterior da língua, o nervo vago inerva a parte posterior, enquanto, o hipoglosso faz a inervação motora da língua. 
A formação da cavidade nasal está relacionada com os placoídes nasais – espessamento do ectoderma que fica interiorizada depois da formação das saliências nasais. 
Primeiro, vamos ter o desenvolvimento dos placoídes nasais, que se tornam interiorizados pelo desenvolvimento das saliências nasais, resultando, assim, na formação das fossetas nasais e sacos nasais primitivos. Durante a formação das fossetas nasais e sacos nasais primitivos, essas estruturas se separam da cavidade oral por meio da membrana oronasal, que posteriormente irá sofrer apoptose e se romperá, dando origem a uma comunicação entre a cavidade nasal e a cavidade oral –ambas primitivas, formando, assim, uma estrutura conhecida como coana primitiva. 
Como separamos então a cavidade nasal da cavidade oral? A partir da formação do palato secundário. Quando temos então a formação deste, isolamos a cavidade nasal da cavidade oral e a coana fica retida em uma parte da orofaringe. Durante, a formação do palato primário, observamos a formação de pregas na mucosa da cavidade nasal – denominadas de cornetos nasais. Toda a parte de voltas e projeções da mucosa dentro da cavidade nasal. 
O que são então placoídes nasais? É um espessamento do ectoderma que irá se diferenciar em epitélio olfatório. O que é epitélio olfatório? É um conjunto de células epiteliais e células nervosas que captam as partículas odoríferas para sentimos os diferentes aromas. Quando estas partículas são captadas por este epitélio olfatório estes estímulos são levados para nervo e tubo olfatório do SNC, que irá decodificar os mais variados cheiros.

Continue navegando