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PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA: Lesão do plexo braquial durante a mecânica do parto. PLEXO BRAQUIAL – conjunto de nervos responsáveis pela sensibilidade e motricidade dos membros superiores. Existem três tipos de Paralisia Braquial Obstétrica NEUROPRAXIA: compressão mantida que gera paralisia motora ou sensorial temporária. AXONOTMESE: Tração exagerada que gera ruptura (maioria das PBO’s). NEUROTMESE: secção do nervo, axônio e tecido conjuntivo, o tratamento é cirúrgico. UMA DAS CAUSAS PARA A PBO É A CRIANÇA SER GIG, MUITO GRANDE PARA A IDADE GESTACIONAL EM PARTO NORMAL, COM DIFICULDADE PARA OCORRER A EXPULSÃO, O MÉDICO PARA FACILITAR ENTRA COM INTERVENÇÕES QUE PODEM SECCIONAR O NERVO. CLASSIFICAÇÃO Da medula espinhal cervical partem 5 raízes. C5 – C6 – se fundem e formam o tronco superior e a partir do tronco superior partem diversos nervos; sendo a lesão nessa região a mais comum C7 – forma o tronco médio e do tronco medico partem diversos nervos C8 – T1 – forma o tronco inferir e do tronco inferior partem diversos nervos; a lesão desse nervo é a mais rara *Toda vez que T1 é lesada teremos uma patologia associada (síndrome de Horner), pois T1 faz parte do SNS. ALTA (C5 A C7 – tronco superior e médio) – Erb Duchenne - Mais comum e com melhor prognóstico - Ombro: adução e rotação interna; - Cotovelo: estendidos; - Antebraço: pronado; - Punho: fletido; - Músculos acometidos: deltoide, supra espinhoso (adutor), infra espinhal (rotador externo), bíceps, coracobraquial, braquioradial e os estabilizadores da escápula, serrátil anterior trapézio médio e romboides; - Sensibilidade: prejuízo em ombro e cotovelo (lateral do braço, antebraço, polegar e indicador); - Reflexos: moro comprometido, estímulo bicipital apresentará arreflexia ou hiporreflexia, mas preensão palmar estará presente; BAIXA (C8 A T1 – tronco inferior) – Klumpker – Menos comum com Horner associada - Cotovelo: fletido; - Antebraço: supinado; - Punho: fletido; - Músculos acometidos: flexor ulnar do carpo e musculatura intrínseca de mão; - Sensibilidade: prejuízo em mão com ausência ou diminuição; - Reflexos: preensão palmar; - Ptose palpebral: as fibras de T1 são responsáveis por inervar o músculo denominado Tarsal Superior, que auxilia na elevação da pálpebra; - Miose: constrição pupilar, a pupila reduz de tamanho por causa do esfíncter pupilar - Enoftalmia: do lado acometido o olho fica pequeno - Anidrose facial: diminuição da sudorese facial, pois T1 inerva gandulas sudoríparas da face COMPLETA (C5 a T1 – todos os troncos) – Patologia associada - Ombro: adução, rotação interna e elevação; - Cotovelo: estendidos; - Antebraço: pronado; - Punho: fletido; - Dedos: fletidos; - Músculos acometidos: deltoide, supra espinhoso (adutor), infra espinhal (rotador externo), bíceps, coracobraquial, braquioradial, estabilizadores da escápula, serrátil anterior trapézio médio e romboides, flexor ulnar do carpo e musculatura intrínseca de mão; - Sensibilidade: prejuízo em ombro, cotovelo e mão (lateral do braço, antebraço, polegar e indicador); - Reflexos: moro, bicipital e preensão palmar; TRATAMENTO FISIOTERAPICO Precoce: prevenir contratura, perda de função promovendo brotamento axonal; Estímulo sensorial: trabalhar com texturas (ásperas para as mais finas), gel... Descarga de peso: estimular precocemente de antebraço para mão, estimulando a sensibilidade profunda, percepção do membro ao espaço; alonga, os flexores de punho respeitando a concavidade de mão (feita em superfícies convexas), co-contração para garantir estabilidade de cotovelo, se a criança estiver de prono estimula a musculatura da cintura escapular; Manuseios passivos – alongamento: trapézio superior (depressão de ombro), ECM, peitoral maior (abdução com rotação externa), supinadores, flexores de punho e mão (descarga de peso); marcos de desenvolvimento motor: Facilitar a mão na boca, alto alongamento; função: principalmente alcance e preensão
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