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RESUMO O capítulo começa abordando a origem dos Estudos Culturais, a partir da fundação do Centro de Estudos Culturais contemporâneos (CCCS), fundado por Richard Hoggart, em 1964, na Universidade de Birmingham. Os pesquisadores do Centro também são referenciados como Escola de Birmingham, pela reação à produção e reflexão realizada no CCCS, dedicado à pesquisa de pós-graduação. Além de Hoggart, são considerados pioneiros dos Estudos Culturais, na Inglaterra, Richard Hoggart, Raymond Williams e E. P. Thompsom. No entanto, outra figura se destaca no cenário britânico, que é Stuart Hall e, posteriormente, a partir da leitura semiótica da televisão, John Fiske .Os Estudos Culturais inglês tem o enfoque no cultural local e regional. Pode-se dizer que as contribuições dos Estudos Culturais, estão na preocupação ao conteúdo que o receptor entende, isso porque é na recepção que efetivamente a comunicação acontece. Isso é importante de se perceber, já que a leitura que o produtor de comunicação tem não necessariamente condiz com a leitura promovida pelo receptor. De modo pouco mais específico, entendemos que três aspectos destacam-se nas pesquisas em comunicação a partir dos Estudos Culturais: o desenvolvimento de um tipo de investigação sobre as audiências ou sobre o processo de recepção; a crítica a uma compreensão da comunicação como um fenômeno centrado nas próprias tecnologias de comunicação; e o enfoque fragmentado e esquemático do processo comunicativo, predominante na área. Vale ressaltar que os Estudos Culturais ingleses dão enfoque ao cultural local e regional. Vimos também, nesta unidade, os estudos do pesquisador jamaicano Stuart Hall, que viveu na Inglaterra e acreditava que a leitura feita pelo receptor é sempre diferente da leitura pretendida pelo produtor, embora ambos estejam dentro da mesma cultura. O receptor é um ser social e histórico, e sua maneira de ver televisão ou ler uma revista está ligada a seu desenvolvimento nesse sentido. Por fim, vimos as proposições de Fiske. Para o pesquisador, antes de serem sujeitos textuais, os telespectadores são sujeitos sociais que vivem uma formação social particular (uma mistura de classes, gêneros, idades...), o que constitui uma história cultural complexa. Assim, os textos televisivos têm uma dimensão convencional que deva aparentar naturalidade e, portanto, promover a identificação AMANDA ARTHUR THIAGO TATIANE
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