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RELATORIO 2 - Física I - Leis de Newton

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1 
LEIS DE NEWTON 
 
Juan Pablo Pereira Lima – Matrícula 2018003285 
Ágape Guilherme Nascimento da Fonseca – Matrícula 2018012168 
João Paulo Silva Rodrigues – Matrícula 2016016014 
Túlio Passos Lopes – Matrícula 30424 
 
Resumo. As Leis de Newton são a base da Física e do estudo da Dinâmica envolvida nos 
sistemas, a cerca disso a prática em laboratório visou prová-las experimentalmente ao utilizar 
o Princípio Fundamental da Dinâmica. Nele ainda se aplica a análise gráfica das tabelas com 
os dados obtidos, adjunto de seus coeficientes, e também aos reais valores que deveriam ser 
obtidos em relação aos experimentais com suas justificativas dos erros inseridos, apresentando 
uma conclusão a cerca do experimento em questão. 
Palavras-chave: Dinâmica, Cinemática, Leis de Newton, Física. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 Em primeira instância, a Cinemática 
preocupava-se essencialmente em descrever 
os movimentos sem a causa dos mesmos. 
Porém quando Newton a postula suas 3 leis, 
ele aplica um conceito novo denominado 
força na qual seria responsável por provocar 
uma aceleração nos corpos, na qual 
descreveria a maneira e o porquê da causa 
desses movimentos. Surgindo a Mecânica 
Newtoniana, com suas três leis fundamentais 
do movimento. 
 A 1ª Lei ao enunciar em que um corpo 
caso sua força resultante seja igual a 0, isso 
corresponderia que a velocidade do corpo 
não poderia se alterar. 
 A 2ª Lei ou o Princípio Fundamental da 
Dinâmica correlaciona a massa do corpo com 
a aceleração envolvida, e na qual a força 
resultante sobre o corpo seria o produto entre 
as duas. 
 
Figura 1 – Relação enunciada na 2ª Lei de Newton, a 
força resultante sobre um corpo com massa é 
responsável por sua aceleração Fonte: GOUVEIA. 
 
 A 3ª Lei enuncia que quando a interação 
entre dois corpos distintos, a força provocada 
de um sobre o outro é sempre igual em 
módulo, direção porém com sentido oposto à 
força exercida sobre ele, formando um par de 
forças (ação-reação). 
 
Figura 2 – Segundo a 3ª Lei de Newton, toda ação 
sobre um corpo existe uma reação de mesmo módulo 
e direção porém com sentido oposto. Fonte: 
Descomplica 
 
Neste relatório, serão tratadas as questões de 
prova-las experimentalmente, na qual foram 
realizados experimentos no âmbito de 
correlacionar a força resultante com a massa 
envolvida no processo, através dos métodos 
que serão apresentados e depois as 
conclusões que foram tomadas. 
 
 2 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
2.1 Materiais 
 - Trilho de ar metálico de 2 metros de 
comprimento(Figura 3). 
 
Figura 3 – Trilho de ar metálico de 2 metros de 
comprimento. Fonte: Laboratório(LDF7). 
 
 - Compressor de ar Phywe(Figura 4). 
 
Figura 4 – Compressor de ar Phywe. Fonte: 
Laboratório(LDF7). 
 
 
 
- Cronômetro multifuncional digital (Figura 
5). 
 
 
Figura 5 – Cronômetro Multifuncional digital. Fonte: 
Laboratório(LDF7). 
Modelo: EQ228A (Digital Timer) 
Marca: Cidepe 
Precisão: 50 µs 
Fundo de escala: 0,00000 – 99,99995s 
Erro: ± 0,00003s 
 
- 5 Sensores ópticos de passagem com 
suportes(Figura 6); 
 
Figura 6 – Sensores ópticos de passagem com 
suportes. Fonte: Laboratório(LDF7). 
 
- 8 massas de 50g. 
 
- Massas pendulares, uma de 50g, duas de 
100g e uma de 5g. 
 
- Balança eletrônica 
 3 
 * Precisão: 0,1g 
 * Erro: ± 0,05g 
2.2 Modelo Metodológico 
 Primeiramente, posicionou-se os 
sensores ópticos equidistantes 20cm entre si, 
contando da extremidade oposta à roldana, e 
configurou-se o cronômetro digital de 
maneira adequada para o número de 
sensores. 
 Deve-se atentar às distâncias dos 
sensores, haja visto que pode afetar os 
tempos definidos pelo cronômetro. 
 Foi necessário também, nivelar o trilho 
metálico, a fim de não sofrer influências 
sobre o tempo de deslocamento. 
 Após coletar os tempos nesses 5 sensores, 
os mesmos foram reposicionados a fim de 
coletar os últimos cinco pontos do trilho 
metálico. 
 Obtendo os tempos na qual o carrinho 
passou por cada sensor e com isso podemos 
obter a velocidade do mesmo também através 
da Equação 1, com os pontos experimentais. 
t
S
v



 (1) 
 
 E para propagar o erro da medida primária 
nesse caso usou-se a Fórmula de Propagação 
de Erros, a partir da Equação 2: 
 
𝜎𝑦 = √(
𝜕𝑦
𝜕𝑥
2
) (𝜎𝑥)2 + (
𝜕𝑦
𝜕𝑧
2
)(𝜎𝑧)2 (2) 
 
 Após esses feitos, os testes foram 
realizados colocando os pesos no carrinho, 
mas antes todos foram pesados usando a 
balança analítica, para averiguar se os pesos 
estavam com suas medidas corretas. 
 Após essa averiguação, iniciou- se com os 
testes variando os pesos que acompanhariam 
o carrinho, esses proporcionavam uma tensão 
ao fio na qual estavam presos, que o 
proporcionavam aceleração. Durante esses 
processos o compressor de ar estava ligado a 
fim de reduzir o atrito entre o carrinho e a 
pista metálica. 
 No primeiro teste, foi utilizado o carrinho 
sem carga nenhuma e com o porta-massas 
como contrapeso e com uma carga de 50g 
(totalizando 59,8g). Os dados estão dispostos 
na Tabela 1. 
 Já no segundo teste, manteve-se a mesma 
carga de peso total sobre o porta-massas, mas 
no carrinho fora adicionado 8 pesos de 50g 
cada (totalizando 693g). Seus dados estão 
dispostos na Tabela 3. 
 A fim de justificar experimentalmente a 
proposta do laboratório, a aceleração do 
carrinho, usou-se a seguinte Equação 3 
enunciada por Isaac Newton, adaptada para 
no caso da experiência a aceleração levada 
em conta fora a aceleração da gravidade que 
é conhecida. 
 
�⃗� = 𝑚. 𝑔 (3) 
 
 
 Sendo adaptada da 2ª Lei de Newton, ou 
conhecido como Princípio Fundamental da 
Dinâmica, na Equação 4: 
 
𝐹 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑚. 𝑎 (4) 
 
 Aonde o a Força Peso da Equação 3, é 
exercida pelo porta-massas sobre o carrinho, 
m é a massa do porta-massas e g a aceleração 
da gravidade. 
 Temos através das medidas obtidas em 
laboratório, a massa do porta-massas e a 
aceleração na superfície terrestre, assim 
encontramos a Força Peso. 
 Após descoberta a mesma, utiliza-se a 
Equação 4, a fim de descobrir qual a 
aceleração envolvida no carrinho, em que F é 
a Força Peso encontrada na Equação 3 e m é 
a massa do carrinho, assim descobrindo a 
aceleração envolvida no processo. 
Rearranjando a Equação 4, isolando a 
aceleração encontra-se Equação 5: 
 
𝑎 = 𝐹
 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑚
 (5) 
 
 
 Os testes foram realizados, porem erros nas 
medidas são inerentes, haja visto que possui 
vários fatores do ambiente em que pode 
afetar o experimento, tais como resistência 
do ar com o carrinho, imprecisão dos 
instrumentos de medidas e erro de paralaxe. 
 4 
 
 2.3 Obtenção dos Dados 
 Através do primeiro experimento obteve-se 
os seguintes resultados apresentados na 
Tabela 1 a seguir, em que o carrinho estava 
sem massa sobre o mesmo e apenas o porta-
massas com uma massa constante adjunto de 
um peso de 50g, mostrando suas posições 
com suas respectivas medidas de tempo. Já 
na Tabela 2 estão expostos os tempos 
mediano com sua respectiva velocidade 
média com o erro vindo da utilização da 
Equação 2. 
 
Tabela 1 – Tempos nos respectivos 
deslocamentos. 
Posição 
(s ± 0,3)cm 
Tempo 
(t± 0,00002)cm 
0,0 0,00000 
20,0 0,27520 
40,0 0,46040 
60,0 0,59980 
80,0 0,73780 
100,0 0,86060 
120,0 0,98650 
140,0 1,10860 
160,0 1,23150 
Fonte: Laboratório de Física – UNIFEI 
 
 
Tabela 2 – Tempo mediano e velocidade 
média. 
Tempo mediano 
(t ± 0,00001)(s) 
Velocidade 
média (cm/s) 
0,13760 74±2 
0,36780 105±2 
0,53010 154±3 
0,66880 154±3 
0,79920 154±3 
0,92360 167±3 
1,04760 167±3 
1,17050 154±3 
Fonte: Laboratório de Física – UNIFEI 
 
 As medidas presentes na Tabela 1, são 
medidas consideradas primárias, haja visto 
que foram adquiridas diretamente de 
instrumentos de medição. Já as presentes na 
Tabela 2 foram submetidas de maneira 
indireta, logo são consideradas secundárias. 
 As mesmas foram submetidas à Equação 1 
e o erro através da Equação 2. 
 De maneira visual, temos as forças 
presentes nesse sistema, formado pelo 
carrinho e o porta-massas apresentado na 
seguinte Figura 7: 
 
 
Figura 7 – Relação entra a s forças presentes no 
sistema, carrinho e porta-massas. Fonte: Autoria 
própria. 
 
 De forma que: 
 N: é a força normal. 
 P1: é a força peso do carrinho + lastro. 
 T1: é a tração que atua no carrinho. 
 T2: é a tração que atua no porta-massas. 
 P2: é a força peso do porta-massas + massa 
adicionada. 
 Analisando o sistema temos que: 
 
𝐹 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = �⃗� 1 
 
 E analisando o conjunto do porta-massas: 
 
�⃗� 2 = �⃗� 2 
 
 E assim como: 
 
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑚1. 𝑎 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 
 
 
 E também: 
 
 
�⃗� 2 = 𝑚2 . 𝑎 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 
 
 Tendo base na qual: 
 𝑚1 = massa do carrinho + massa do lastro. 
 𝑚2 = massa do porta-massas + massa que 
fora adicionada. 
 5 
 𝑔 = 9,78520 𝑚/𝑠2. 
 Assim, encontra-se a aceleração envolvida 
em: 
 
𝑎 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 =
𝑚2 . 𝑔 
𝑚1
= 1,95 𝑚/𝑠2 
 
 Já na segunda parte do experimento, variou-
se a massa do porta-massas alterando as 
massas que iriam acompanhadas do mesmo, 
primeir,o com nada, depois sucessivamente 
com, 5g, 10g, 15g, 20g, e estão dispostos os 
seguintes ∆𝑠 e ∆𝑡 na seguinte Tabela 3. 
 
Tabela 3 – Relação dos ∆𝑠 e ∆𝑡. 
 
 Fonte: Laboratório de Física – UNIFEI 
 
 E a partir da mesma tabela acima foram 
construídas as Tabelas 4, 5, 6, 7, 8. 
Relacionando o tempo mediano e suas 
respectivas velocidades médias no trecho. 
 
Tabela 4 – Sem peso adicional. 
Tempo mediano 
(t ± 0,00002) (s) 
Velocidade 
média (cm/s) 
0,36170 21±1 
0,97850 29±2 
1,44820 35±2 
1,84080 42±2 
Fonte: Laboratório de Física – UNIFEI 
 
 Tabela 5 – Massa de 5 g. 
Tempo mediano 
(t ± 0,00002) (s) 
Velocidade 
média (cm/s) 
0,29570 26±1 
0,80000 36±2 
1,18420 43±2 
1,50720 51±3 
Fonte: Laboratório de Física – UNIFEI 
 
 
 
 
 
 
Tabela 6 – Massa de 10 g. 
Tempo mediano 
(t ± 0,00002) (s) 
Velocidade 
média (cm/s) 
0,25530 29±1 
0,69110 42±2 
1,02410 49±2 
1,30480 58±3 
Fonte: Laboratório de Física – UNIFEI 
 
Tabela 7 – Massa de 15 g. 
Tempo mediano 
(t ± 0,00002) (s) 
Velocidade 
média (cm/s) 
0,23690 32±1 
0,63920 45±2 
0,94410 58±3 
1,20040 64±3 
Fonte: Laboratório de Física – UNIFEI 
 
Tabela 8 – Massa de 20 g. 
Tempo mediano 
(t ± 0,00002) (s) 
Velocidade 
média (cm/s) 
0,20930 36±1 
0,56590 51±2 
0,83640 61±3 
1,06250 73±3 
Fonte: Laboratório de Física – UNIFEI 
 
 Através dos estudos gráficos das tabelas 
acimas utilizando o SciDavis e coletando o 
coeficiente angular dos gráficos encontramos 
a aceleração para cada massa adicionada ao 
porta-massas como demonstrado na Tabela 
9. 
 
Tabela 9 – Relação entre a Força aplicada e 
a aceleração promovida. 
Força externa(N) Aceleração(cm/𝑠2) 
4±1 14 ± 1 
6 ± 1 20 ± 1 
8±1 28 ± 2 
10 ± 2 34 ± 3 
12±2 42 ± 3 
 
 
2.4 Análise dos Resultados 
 Os dados obtidos nas respectivas Tabelas 
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 foram utilizados para 
gerar os seguintes gráficos, demonstrando de 
 6 
uma forma visual o comportamento da 
velocidade no decorrer do tempo. 
 
 
Figura 8 – Relação entre os pontos experimentais de 
posição de acordo com o tempo, de acordo com a 
Tabela 1. Fonte: Laboratório(LDF7). 
 
 Na Figura 8 acima, nota-se o 
comportamento não linear dos pontos 
experimentais, e sim de uma maneira 
polinomial de 2º grau segundo a Equação 6: 
 
𝑦 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 (6) 
 
 Sendo esses coeficientes conhecidos 
através do ajuste polinomial da função. 
 
 𝑎 = 47,7 ± 5,4 
 𝑏 = 74,8 ± 7,0 
𝑐 = −2,0 ± 2,0 
𝑅2 = 0,9984 
 
 
Figura 9 – Relação entre os pontos experimentais da 
velocidade média de acordo com o tempo mediano, de 
acordo com a Tabela 2. Fonte: Laboratório(LDF7). 
 
 Através da 1ª Lei de Newton podemos 
notar que o corpo saiu do repouso e pela 
aceleração envolvida no processo foi 
responsável por causar a mudança da 
velocidade no processo, haja visto que o 
porta-massas com sua força peso foi 
responsável por promover um tração em seu 
fio que atuou como um par de forças na força 
tração que ligava o carrinho ao barbante, 
promovendo sua aceleração. 
 Nota-se através da Figura 9 acima, uma 
certa proporcionalidade nos pontos 
experimentais, realizando uma regressão 
linear a fim de ajustar uma função aos pontos, 
seguindo a Equação 7: 
 
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 (7) 
 
 Nesse sentido, os coeficientes encontrados 
nessa regressão linear foram: 
 
𝑎 = 81 ± 21 
𝑏 = 84 ± 16 
𝑅2 = 0,7142 
 
 
 
Figura 10 – Relação entre os pontos experimentais da 
velocidade média de acordo com o tempo mediano, de 
acordo com a Tabela 4. Fonte: Laboratório(LDF7). 
 
 Nota-se uma linearidade nos pontos, 
realizando uma regressão linear segundo a 
Equação 7, com coeficientes: 
 
𝑎 = 14 ± 1 
𝑏 = 15 ± 1 
𝑅2 = 0,9955 
 
 7 
 
Figura 11 – Relação entre os pontos experimentais da 
velocidade média de acordo com o tempo mediano, de 
acordo com a Tabela 5. Fonte: Laboratório(LDF7). 
 
Nota-se uma linearidade nos pontos, 
realizando uma regressão linear segundo a 
Equação 7, com coeficientes: 
 
𝑎 = 20 ± 1 
𝑏 = 20 ± 1 
𝑅2 = 0,9853 
 
 
Figura 12 – Relação entre os pontos experimentais da 
velocidade média de acordo com o tempo mediano, de 
acordo com a Tabela 6. Fonte: Laboratório(LDF7). 
 
Nota-se uma linearidade nos pontos, 
realizando uma regressão linear segundo a 
Equação 7, com coeficientes: 
 
𝑎 = 28 ± 2 
𝑏 = 22 ± 1 
𝑅2 = 0,9895 
 
 
Figura 13 – Relação entre os pontos experimentais da 
velocidade média de acordo com o tempo mediano, de 
acordo com a Tabela 7. Fonte: Laboratório(LDF7). 
 
Nota-se uma linearidade nos pontos, 
realizando uma regressão linear segundo a 
Equação 7, com coeficientes: 
 
𝑎 = 34 ± 3 
𝑏 = 24 ± 1 
𝑅2 = 0,9958 
 
 
Figura 14 – Relação entre os pontos experimentais da 
velocidade média de acordo com o tempo mediano, de 
acordo com a Tabela 8. Fonte: Laboratório(LDF7). 
 
Nota-se uma linearidade nos pontos, 
realizando uma regressão linear segundo a 
Equação 7, com coeficientes: 
 
𝑎 = 42 ± 3 
𝑏 = 27 ± 1 
𝑅2 = 0,9962 
 
 
 8 
 
 
 Figura 15 – Relação entre os pontos experimentais 
da aceleração envolvida de acordo com a Força 
externa aplicada, de acordo com a Tabela 9. Fonte: 
Laboratório(LDF7). 
 
 Com coeficientes: 
 
𝑎 = 3,5 ±0,1 
𝑏 = −0,4 ± 0,9 
𝑅2 = 0,9975 
 
3. DISCUSSÃO DO MÉTODO E DOS 
RESULTADOS 
 
 3.1 Porta-massas com massa constante 
 
 Através da análise da Figura 8, nota-se que 
se trata de uma parábola com concavidade 
para cima (positiva), entre seus pontos 
experimentais, há um polinômio de 2º grau 
que ajusta os mesmo. Em relação aos seus 
coeficientes, do ponto de vista da Física, 
pode-se relacionar com a Equação 8, que se 
trata de um MRUV. 
 
𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑉𝑜𝑡 + 
1
2
𝑎. 𝑡2 (8) 
 
 Correlacionado com os coeficientes da 
Figura 8, tem se que: 
 
𝑆 = −2,0 + 74,8𝑡 + 
1
2
47,7. 𝑡2 
 
 Multiplicando o fator 𝑎 da Equação acima 
por dois, encontra-se a 𝑎𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙: 
 
 𝑎𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 95,4 ± 5,4 cm/𝑠
2 
 
 Em relação à Figura 9, a mesma é uma reta 
na qual possui uma linearidade envolvida 
entre os pontos, do ponto de vista da Física, a 
mesma pode ser relaciona a Equação 9, que 
se trata da equação horária da velocidade em 
um MRUV. 
 
𝑉 = 𝑉𝑜 + 𝑎𝑡 (9) 
 
 Correlacionando com os coeficientes 
presentes na Figura 9, tem se que: 
 
𝑉𝑥 = 84 + 81. 𝑡 
 
 Em que 𝐵 = 𝑣𝑜𝑥 e 𝑎 = 𝑎𝑚é𝑑𝑖𝑎 no trecho do 
experimento. 
 Assim tem-se que a Equação da velocidade 
do carrinho é definida por: 
 
𝑉𝑥 = 84 + 81𝑡 
 
 O carrinho desenvolve uma aceleração de 
 𝑎𝑒𝑥𝑝 = 81 ± 21 cm/𝑠
2 
 
 Nota-se uma diferença entre as medidas 
obtidas entre as acelerações experimentais do 
carrinho, isso se deve à erros no momento de 
realizar as leituras de dados e manipulações 
de fórmulas, haja visto que a aceleração 
experimental através do tempo mediano fora 
realizado manualmente, ao contrário que a 
primeira foram dados primários adquiridos 
diretamente do cronômetro digital. 
 
 3.2 Variando a massa do porta-massas 
 
 De maneira semelhante à análise da Figura 
9, a Figura 10, quando o porta-massas não 
possui massa adicional, se trata de uma reta 
com uma linearidade envolvida, no ponto de 
vista da Física, a mesma pode ser relacionada 
a Equação 9, substituindo os valores 
encontramos a equação horária do carrinho 
em um MRUV. 
 
 
𝑉𝑥 = 15 + 14. 𝑡 
 
 9 
 Logo, quando não se possui nenhuma massa 
adicional sobre o porta-massas, o carrinho 
desenvolve: 
 
𝑎𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 14 ± 1 cm/𝑠
2 
 
 Calculando a força resultante que atua no 
carrinho: 
 
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 4,10 ± 1 𝑁 
 
 Quando o porta-massas possui uma massa 
adicional de 5g sobre o mesmo, conforme na 
Figura 11, substituindo na Equação 9, 
encontramos a equação horária da velocidade 
do carrinho em um MRUV. 
 
𝑉𝑥 = 20 + 20. 𝑡 
 
 Logo, quando se possui uma massa 
adicional de 5g sobre o porta-massas, o 
carrinho desenvolve: 
 
𝑎𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 20 ± 1 cm/𝑠
2 
 
 Calculando a força resultante que atua no 
carrinho: 
 
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 5,86 ± 1 𝑁 
 
 Quando o porta-massas possui uma massa 
adicional de 10g sobre o mesmo, conforme 
na Figura 12, substituindo na Equação 9, 
encontramos a equação horária da velocidade 
do carrinho em um MRUV. 
 
𝑉𝑥 = 22 + 28. 𝑡 
 
 Logo, quando se possui uma massa 
adicional de 10g sobre o porta-massas, o 
carrinho desenvolve: 
 
𝑎𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 28 ± 2 cm/𝑠
2 
 
 Calculando a força resultante que atua no 
carrinho: 
 
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 8,20 ± 1 𝑁 
 
 Quando o porta-massas possui uma massa 
adicional de 15g sobre o mesmo, conforme 
na Figura 13, substituindo na Equação 9, 
encontramos a equação horária da velocidade 
do carrinho em um MRUV. 
 
𝑉𝑥 = 24 + 34. 𝑡 
 
 Logo, quando se possui uma massa 
adicional de 15g sobre o porta-massas, o 
carrinho desenvolve: 
 
 
𝑎𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 34 ± 3 cm/𝑠
2 
 
 Calculando a força resultante que atua no 
carrinho: 
 
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 9,96 ± 2 𝑁 
 
 Quando porta-massas possui uma massa 
adicional de 20g sobre o mesmo, conforme 
na Figura 14, substituindo na Equação 9, 
encontramos a equação horária da velocidade 
do carrinho em um MRUV. 
 
𝑉𝑥 = 27 + 42. 𝑡 
 
 Logo, quando se possui uma massa 
adicional de 20g sobre o porta-massas, o 
carrinho desenvolve: 
 
𝑎𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 42 ± 3 cm/𝑠
2 
 
Calculando a força resultante que atua no 
carrinho: 
 
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 12,30 ± 2 𝑁 
 
 Em suma seguindo o Princípio 
Fundamental da Dinâmica retratado na 
Equação 4, nota-se a proporcionalidade entre 
a força exercida externamente com a 
aceleração desenvolvida pelo carrinho, o que 
se justifica através da Figura 15, em um 
gráfico com regressão linear correlacionando 
os pontos experimentais com a força e a 
aceleração envolvidas. 
 
 10 
4. CONCLUSÕES 
 Logo através desses experimentos, 
conseguimos ter uma visão mais ampla e 
aplicada na prática das Leis de Newton, haja 
visto que o mesmo visava comprovar 
experimentalmente elas. Assim foi aplicado 
os dados no próprio Princípio Fundamental 
da Dinâmica, Equação 4, que nesse contexto 
utilizamos: 
𝑃𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 = 𝑚𝑐𝑎𝑟𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜. 𝑎𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 
 Porém todo sistema de experimento, possui 
erros associados, como por exemplo a 
diferença entre a aceleração obtida 
diretamente da derivação dos pontos obtidos 
pelo cronômetro digital e o obtido realizando 
medidas secundárias. Fatos como a leitura 
imprecisa dos instrumentos de medidas ou 
mesmo de erros sistemáticos influencia o 
fundamento do experimento de comprovar a 
teoria. 
 
5. REFERÊNCIAS 
HALLIDAY, D. Fundamentos de Física: 
Mecânica, vol 1. 7 ed. LTC, 2006.

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