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DIREITO CIVIL I Professor : Jesus E-Mail : jealalro@hotmail.com Cel/WhatsApp: (21)96931-9318 DIREITO CIVIL I Unidade III - Pessoa e Direitos da Personalidade. Aula 5 ❑ Da teoria dos direitos da personalidade. ❑ Direitos da personalidade e Constituição de 1988. ❑ Direitos da personalidade no Código Civil Brasileiro. DIREITO CIVIL I 1- Da teoria dos direitos da personalidade. Direitos de personalidade são direitos inerentes à condição de pessoa, com fundamento no princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CRFB), servindo como meio de defesa do desenvolvimento pleno do homem no âmbito das relações jurídico-privadas São direitos cujo objeto são os atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em si e em suas projeções sociais. Compõem a esfera extrapatrimonial do indivíduo, integrada por valores não dedutíveis pecuniariamente, fundados na dignidade humana. São meios de defesa, no plano do direito privado, contra as agressões à dignidade humana. DIREITO CIVIL I A- Características. . Intransmissíveis; · Irrenunciáveis; · Indisponíveis; · Imprescritíveis; · Inatos; · Extrapatrimoniais; · Absolutos (oponíveis erga omnes); · Vitalícios. DIREITO CIVIL I a) Intransmissíveis; b) Irrenunciáveis; Não podem ser alienados, doados ou transferidos para outrem. art. 11 do Código Civil de 2002 dispõe que, com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Algumas críticas são direcionadas a esse dispositivo, face à realização dos reality shows, em que temos exemplo de limitação voluntária da privacidade. Na verdade, pode haver uma limitação voluntária dos direitos da personalidade, desde que não seja permanente ou geral. DIREITO CIVIL I O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer, pois, limitação voluntária, desde que essa limitação voluntária não seja permanente nem geral. Nesse sentido, inclusive, aduz o Enunciado nº 4 da I Jornada de Direito Civil do Conselho de Justiça Federal: O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. O art. 11 do diploma civil vai além e aduz que os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, salvo os casos previstos em lei. Ou seja, uma pessoa não pode dispor de seus direitos da personalidade. Mais uma vez, temos críticas ao dispositivo, face aos casos de cirurgias para alteração de sexo. Nesse caso, a autorização de tais intervenções deve obedecer o postulado da dignidade humana, promovendo-a. DIREITO CIVIL I c) Indisponíveis; Os direitos da personalidade são relativamente indisponíveis. Nessa linha de pensamento, os direitos da personalidade não são, sempre, indisponíveis. Para Cristiano Chaves de Farias (2005, p. 105): A compreensão dos direitos da personalidade em perspectiva de relativa indisponibilidade impede que o titular possa deles dispor em caráter permanente ou total, preservando a sua própria estrutura física, psíquica e intelectual, muito embora possa, eventualmente, ceder (temporariamente) o exercício de determinados direitos da personalidade. DIREITO CIVIL I d) Imprescritíveis; Uma vez que o transcurso do tempo, sem o seu uso pelo titular, não lhe acarreta a extinção. A imprescritibilidade impede que a lesão a um direito da personalidade venha a convalescer com o passar do tempo, obstando a pretensão de assegurar o livre exercício do direito da personalidade. Não se confunde, todavia, com a prescritibilidade da pretensão indenizatória de eventual dano decorrente da violação de direito da personalidade DIREITO CIVIL I e) Inatos; Como regra, os direitos da personalidade também são inatos ou originários, ou seja, inerentes à pessoa humana. Excepcionalmente, há direitos da personalidade que são adquiridos, como, por exemplo, os direitos do autor. Nesse ponto, é interessante remeter às teorias que tratam do momento da aquisição dos direitos da personalidade. Pela Teoria Natalista (conforme o art. 2º, primeira parte do Código Civil), a personalidade da pessoa começa a partir do nascimento com vida. DIREITO CIVIL I e) Inatos; Já para uma segunda teoria, a Teoria Concepcionista, o nascituro já tem personalidade desde a concepção, apenas adquirindo capacidade, no entanto, a partir do nascimento com vida. Nesse sentido, quem é concebido já é pessoa, mas a capacidade só advém do nascimento com vida. Já para a Teoria da Personalidade Condicional, constante do art. 2º, segunda parte do Código Civil, temos que a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Aqui, o nascituro seria uma pessoa sob condição suspensiva de nascer com vida. Para César Fiuza (2006, p. 127) DIREITO CIVIL I f) Extrapatrimoniais; Por não comportarem avaliação econômica. Para Cristiano Chaves de Farias (2005, p. 106-107) É certo e incontroverso que a honra, a privacidade e demais bens jurídicos da personalíssimos de uma pessoa não comportam avaliação pecuniária. Não são susceptíveis de aferição monetária. Entretanto, uma vez violados tais bens jurídicos, independentemente de causar prejuízo material, surge a necessidade de reparação do dano moral caracterizado, como forma de diminuir o prejuízo da vítima e sancionar o lesante, inclusive com o caráter educativo (preventivo) de impedir novos atentados. DIREITO CIVIL I g) Absolutos (oponíveis erga omnes); Pois dão ao seu titular o direito ao respeito. Para César Fiuza (2006, p. 173), são absolutos por que “o titular do direito poderá exigir de toda a comunidade que o respeite”. Ou seja, seu titular pode protegê-lo de quem quer que seja. Dirigido ao Estado a às demais pessoas, exige-se um dever de abstenção desses atores no que se refere à interferência indevida na existência e na vida alheia (paradigma de Estado Liberal): Os direitos da personalidade são absolutos porque possuem eficácia contra todos (ou seja, oponíveis erga omnes), impondo-se à coletividade o dever de respeitá-los. É um verdadeiro dever geral de abstenção dirigido a todos. DIREITO CIVIL I h) Vitalícios. Os direitos da personalidade também são vitalícios, ou seja, nascem e morrem com a pessoa. Ou seja, extinguem-se “com a morte do titular, como corolário de seu caráter intransmissível”[4]. O parágrafo único do art. 12 do diploma civilista aduz que, “em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau”. Em outras palavras, as pessoas enumeradas nesse dipositivo seriam legitimadas para exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. DIREITO CIVIL I Direitos da personalidade Conceito São direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a sua integridade física (vida, corpo), intelectual e moral. Características Os direitos da personalidade são ina lie ná veis, irrenunciáveis, imprescri tí veis, absolutos (oponíveis erga omnes), impe nho ráveis e vitalícios. Disciplina no Código Civil O Código Civil disciplina: a) os atos de disposição do próprio corpo (arts. 13 e 14); b) o direito à não submissão a tratamento médico de risco (art. 15); c) o direito ao nome e ao pseudônimo (arts.16 a 19); d) a proteção à palavra e à imagem (art. 20); e) a proteção à intimidade (art. 21). DIREITO CIVIL I Algumas destas características podem ser temperadas, tanto pela lei, quanto pela autonomia privada, desde que reste intangível o núcleo essencial do direito (indisponibilidade relativa dos direitos de personalidade). Outros limites são impostos, mormente pelo abuso de direito, pela boa-fé e pela ordem pública. Enunciado n° 4, I Jornada de Direito Civil: o exercício dos direitos depersonalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. Enunciado n°139, III Jornada de Direito Civil: os direitos de personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso. DIREITO CIVIL I 2- Direitos da personalidade e Constituição de 1988. Os direitos de personalidade devem ser entendidos como direitos fundamentais, sendo possível afirmar que todo direito de personalidade é um direito fundamental, mas nem todo direito fundamental é um direito de personalidade. Tanto a Constituição quanto o Código Civil apresentam rol meramente exemplificativo de direitos de personalidade (art. 5o, CRFB, e arts. 11 a 21, CC). DIREITO CIVIL I 2- Direitos da personalidade e Constituição de 1988. A doutrina costuma classificar os direitos de personalidade da seguinte maneira: 1. Vida e integridade física (corpo vivo, cadáver, voz); 2. Integridade psíquica e criações intelectuais (liberdade, criações intelectuais, privacidade, segredo); 3. Integridade moral (honra, imagem, identidade pessoal). DIREITO CIVIL I Enunciado n. 274, IV Jornada de Direito Civil: Os direitos da personalidade, regulados de maneira não-exaustiva pelo Código Civil, são expressões da cláusula geral de tutela da pessoa humana, contida no art. 1o, inc. III, Da Constituição (princípio da dignidade da pessoa humana). Em caso de colisão entre eles, como nenhum pode sobrelevar os demais, deve-se aplicar a técnica da ponderação. DIREITO CIVIL I Técnica da ponderação: Meio de conciliação dos princípios em tensão, em cada qual é aplicado na medida em que melhor contribui para justiça num dado caso concreto. DIREITO CIVIL I Disposição do corpo Enunciado n. 276, IV Jornada de Direito Civil: O art. 13 do Código Civil, ao permitir a disposição do próprio corpo por exigência médica, autoriza as cirurgias de transgenitalização, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina, e a consequente alteração do prenome e do sexo no Registro Civil. DIREITO CIVIL I o art. 13 do Código Civil: “Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes”. Acrescenta o parágrafo único: “O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial”. DIREITO CIVIL I o art. 14: “É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte”. Aduz o parágrafo único: “O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo”. A lei especial que atualmente disciplina os transplantes é a Lei n. 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre “a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências”, com as alterações determinadas pela Lei n. 10.211, de 23 de março de 2001. DIREITO CIVIL I Saúde O TRATAMENTO MÉDICO DE RISCO “Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica” (CC, art. 15). A regra obriga os médicos, nos casos mais graves, a não atuarem sem prévia autorização do paciente, que tem a prerrogativa de se recusar a se submeter a um tratamento perigoso. A matéria tem relação com a responsabilidade civil dos médicos. DIREITO CIVIL I Saúde Enunciado n. 403, V Jornada de Direito Civil: O Direito à inviolabilidade de consciência e de crença, previsto no art. 5º, VI, da Constituição Federal, aplica-se também à pessoa que se nega a tratamento médico, inclusive transfusão de sangue, com ou sem risco de morte, em razão do tratamento ou da falta dele, desde que observados os seguintes critérios: a) capacidade civil plena, excluído o suprimento pelo representante ou assistente; b) manifestação de vontade livre, consciente e informada; e c) oposição que diga respeito exclusivamente à própria pessoa do declarante. DIREITO CIVIL I Imagem A PROTEÇÃO À PALAVRA E À IMAGEM A transmissão da palavra e a divulgação de escritos já eram protegidas pela Lei n. 9.610, 1998, que hoje disciplina toda a matéria relativa a direitos autorais. O art. 20 do Código Civil, considerando tratar-se de direitos da personalidade, prescreve que poderão ser proibidas, a requerimento do autor e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais, salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública. DIREITO CIVIL I Imagem Enunciado n. 279, IV Jornada de Direito Civil: A proteção à imagem deve ser ponderada com outros interesses constitucionalmente tutelados, especialmente em face do direito de amplo acesso à informação e da liberdade de imprensa. Em caso de colisão, levar-se-á em conta a notoriedade do retratado e dos fatos abordados, bem como a veracidade destes e, ainda, as características de sua utilização (comercial, informativa, biográfica), privilegiando-se medidas que não restrinjam a divulgação de informações. SÚMULA 403 STJ - Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais. Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, em 28/10/2009. DIREITO CIVIL I DIREITO CIVIL. DANOS MORAIS PELO USO NÃO AUTORIZADO DA IMAGEM EM EVENTO SEM FINALIDADE LUCRATIVA. O uso não autorizado da imagem de atleta em cartaz de propaganda de evento esportivo, ainda que sem finalidade lucrativa ou comercial, enseja reparação por danos morais, independentemente da comprovação de prejuízo. A obrigação da reparação pelo uso não autorizado de imagem decorre da própria utilização indevida do direito personalíssimo. Assim, a análise da existência de finalidade comercial ou econômica no uso é irrelevante. DIREITO CIVIL I Direito ao esquecimento Enunciado n. 531, VI Jornada de Direito Civil: A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento. A exibição não autorizada de uma única imagem da vítima de crime amplamente noticiado à época dos fatos não gera, por si só, direito de compensação por danos morais aos seus familiares. O direito ao esquecimento surge na discussão acerca da possibilidade de alguém impedir a divulgação de informações que, apesar de verídicas, não sejam contemporâneas e lhe causem transtornos das mais diversas ordens. Sobre o tema, o Enunciado 531 da VI Jornada de Direito Civil do CJF preconiza que a tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento. DIREITO CIVIL I A PROTEÇÃO À INTIMIDADE Dispõe o art. 21 do Código Civil: “A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma”. O dispositivo, em consonância com o disposto no art. 5º, X, da Constituição Federal, supra-referido, protege todos os aspectos da intimidade da pessoa, concedendo ao prejudicado a prerrogativa de pleitear que cesse o ato abusivo ou ilegal. DIREITO CIVIL I Legitimidade para requerer as medidas protetivas aos direitos de personalidade Diante da lesão a direito de personalidade podem ser invocadas, isolada ou cumulativamente, medidas relativas à cessação imediata da agressão, restabelecimento, se possível, do status quo ante, ou mesmo reparação do dano patrimonial ou extrapatrimonial (moral, biológico ou estético). Súmula n. 387, STJ: É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral. DIREITO CIVIL I 3- Direitos da personalidade no Código Civil Brasileiro. Uma das mais festejadas mudanças da parte geral do novo Código Civil Brasileiro consiste na inserção de um capítulopróprio, a tratar dos direitos da personalidade (arts. 11 a 21). Na realidade, não se trata bem de uma novidade, tendo em vista a Constituição Federal trazer uma proteção até mais abrangente, principalmente no seu art. 5º, caput, que consagra alguns dos direitos fundamentais da pessoa natural. DIREITO CIVIL I A tutela da pessoa natural é construída com base em três preceitos fundamentais constantes no Texto Maior: a proteção da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III); a solidariedade social, inclusive visando a erradicação da pobreza (art. 3º, I e II); e a igualdade em sentido amplo ou isonomia. Esses os regramentos orientadores da disciplina que busca a análise do direito privado não só tendo como base o Código Civil, mas partindo de um ponto origem indeclinável: a Constituição Federal. Esse disciplina é denominada direito civil constitucional. 5. Caso Concreto. Roberto estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Flávio, que se encontra na fila de espera para transplante de órgãos. Pergunta-se: a) Pode Roberto efetuar referida venda? Justifique e fundamente sua resposta. b) Com relação à característica da indisponibilidade, podemos afirmar categoricamente que a indisponibilidade dos direitos a personalidade é absoluta? Justifique sua resposta. DIREITO CIVIL I 5. Caso Concreto. Questão objetiva (Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que: : DIREITO CIVIL I 5. Caso Concreto. a) existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma. DIREITO CIVIL I 5. Caso Concreto. c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade. DIREITO CIVIL I 5. Sugestão de Gabarito. a) Não. Roberto não poderá vender um de seus rins ao Flávio. Porque a lei n. 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, art. 9º estabelece que é permitida a disposição GRATUITAMENTE de tecidos , órgãos e partes do próprio corpo vivo para fins terapêuticos ou para transplantes, desde que o ato não represente risco para a integridade física e mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável. DIREITO CIVIL I 5. Sugestão de Gabarito. b) Formalmente a indisponibilidade é absoluta, pois não podem os seus titulares, dele dispor transmitindo-os a terceiros, renunciando seu ou abandonando-os, pois nascem e se extinguem com eles. Entretanto, o direito da personalidade não é assim tão indisponível. Existe a disponibilidade relativa dos direitos de personalidade que reside na possibilidade na cessão de uso de alguns desses direitos, ou de licença ou permissão. De acordo com o negócio, a cessão de uso pode, inclusive, ser onerosa. DIREITO CIVIL I 5. Sugestão de Gabarito. Questão objetiva 01 Alternativa B DIREITO CIVIL I DIREITO CIVIL I Referências: GOMES,Orlando.Introdução ao Direito Civil, 19ª.Ed.,RJ:Forense, 2007. GONÇALVES, Carlos Roberto.Direito Civil Brasileiro,voII Parte Geral, 7ª.Ed.,SP:Saraiva, 2009. -NADER,Paulo.Curso de Direito Civil–Parte Geral,vol.1,5ª.Ed.RJ: Forense,2008. DINIZ,Maria Helena.Curso de Direito Civil Brasileiro, vol.1,26ªEd.SP:Saraiva,2009. DIREITO CIVIL I Referências: https://jus.com.br/artigos/29095/as-caracteristicas-dos-direitos- da-personalidade OBRIGADO
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