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Resumo Abordagem Centrada na Pessoa (ACP)

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Histórico da ACP:
Fase - não diretiva (1940): (o terapeuta passivo em relação aos da época) 
Rogers entende que só 
explicar e compreender o porquê não são
 o suficiente, então ele 
acrescenta a
 segunda fase.Atitude: consideração positiva incondicional;
Resposta terapêutica = clarificação (pensamento);
Mudança no cliente = insigth (intelectual);
Fase -Terapia centrada no cliente (1950):
Embasamento empírico, Formulações teóricas (desenvolve suas principais teorias: da personalidade e do processo), Aplicações.
Atitude = (essas atitudes não estão apenas inserido no contexto clínico, mas em todo tipo de relação humana) Compreender empaticamente entrar o mundo do cliente escutando-o e deixando de “lado” meus pré-conceitos, compreender o que ele me trás e ai eu respondo a ele; (inicia o trabalho com a congruência).
Resposta terapêutica = reflexão de sentimentos;
Mudança no cliente = Mudança no conceito do self o cliente consegue fazer uma mudança em relação a si mesmo (ainda não há a conscientização).
Fase - experiencial ou abordagem centrada na pessoa (1957 ) (faz uma releitura da sua abordagem e a amplia, colocando a pessoa): Neste momento ele vai trabalhar com clientes diagnosticados, clientes psiquiátricos.
Gendlin experienciação, focalização; Uma orientação mais humana; Aproximação com o existencialismo e fenomenologia.
Atitude = Experienciação, é experienciar a ação, em relação ao cliente e ao terapeuta (fluxo de significados sentido pré-verbal, por que não se consegue nomear, ou seja, sensações sentidas que não está sob controle, pois não está em contato com a razão).
Resposta terapêutica = Experienciação (o cliente aprende a se reconectar com o seu fluxo de vivencias na vida e não somente na terapia).
Mudança no cliente = (contínuo de estágios). Aprendizagem: contato direto com a experiência.
A partir da tendência 
atualizante
, identifica que o cliente passa por 
sete
 fases e sendo assim ele passa por mudanças.Por volta dos anos 60, Rogers sai da terapia e entra e se volta para os trabalhos em grupos, num contexto social e político e não num sentido clínico. Então ele leva toda a sua proposta humana aos chefes de estado, justamente pelo contexto político em que estava inserido. Abandonou a clínica por estar preocupado com a paz.
Fase - Pequenos grupos:
Fase - Grandes grupos:
PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ACP:
 Tendência Atualizante: A Tendência atualizante é um constante movimento que da continuidade à vida. Nem sempre é algo positivo e bom, afinal, o que é bom para um ser pode ser ruim para o outro. Isso significa que, uma pessoa pode buscar sua atualização através de um ato violente e outra pode buscar mediante a uma atitude solidária.
As condições necessárias e suficientes para a mudança construtiva na personalidade (segundo Rogers):
Introdução: Rogers iniciou a abordagem centrada na pessoa, humanista, nos anos 1940. O texto fala do processo terapêutico como sendo um processo que busca que as pessoas vivam de maneira menos conflituosa. ACP é uma abordagem que dá abertura para uma mudança não apenas no cliente, mas no terapeuta em relação a sua escuta e a esse momento. As seis condições são fruto da experiência de Rogers, onde ele busca escutar o cliente e se escutava através das gravações, buscando entender o que havia ali naquela relação terapêutica, o que ele falava que podia ajudar seu cliente.
Relação;
Primeira condição mínima para que ocorra essa mudança, é necessário que se estabeleça essa relação. Verifica as condições que precisam estar no cliente. É importante deixar explícita a diferença entre cliente e terapeuta. A ACP é uma abordagem que se baseia nessa relação (EU-TU), onde não há hierarquia. Essa relação só ocorre quando o terapeuta esta disponível para ajudar e o cliente para ser ajudada, uma relação onde os dois estão dispostos a estar ali presentes. 
Cliente – Incongruente;
Experiência real – imagem do self: o momento em que se está vivendo não está de acordo com o a minha imagem real, não sendo os dois “iguais”, estando num estado de desacordo interno, em relação ao que eu experiencio e ao que eu mostro para o outro. Sem esse estado de incongruência não há terapia, é necessário que haja uma ansiedade, quando essa ansiedade não é percebida elas se encontram num estado de alienação, se manifestando de varias formas, inclusive em forma de adoecimento. (É importante que o cliente esteja em situação de vulnerabilidade emocional).
Terapeuta – Congruente; 
É a não negação do que se sente o terapeuta estar inteiro naquela experiência, sem falar de si, fazer troca de experiências. Na relação o terapeuta se escuta, ele se ouve, pois ouve o que está sentindo exatamente naquele momento presente, podendo expressar como se sente nesta relação, percebendo que algo esta errado indo buscar o entendimento desse sentimento.
Terapeuta – Consideração positiva incondicional;
O terapeuta aceita a condição do cliente como sendo própria deste cliente, sem julgamentos, sem que haja ali uma avaliação sobre certo e errado. Isso não significa que se concorda com esse comportamento, acolher essa necessidade, esse sentimento, mas ao mesmo tempo dar limites. Entender, não ser permissivo. (Não imposição de condições, aceitação da pessoa da maneira como ela é).
Terapeuta - Compreensão empática;
É um movimento do terapeuta em direção ao mundo do cliente, sendo capaz de compreender o cliente através do cliente e não de si próprio, ou seja, colocando entre parêntese todas as suas convicções, sem intolerância, escutando-o a partir do universo dela.
T---------------C
Cliente- Percepção das condições anteriores;
Se o cliente não consegue compreender essas condições não é possível haver mudanças. É preciso uma construção da relação terapêutica, pois clientes mais rígidos podem demorar mais tempo para entrar nessa relação.
Teoria do Processo Terapêutico:
Contínuo de fases; depois das condições necessárias para a mudança. Do início ate o final da terapia, são sete fases: No início da terapia o cliente está no modo de Rigidez psicológica e no final chega ao processo de fluidez. Causando nele então mudanças significativas na personalidade.
Equação do Processo Terapêutico: (Rogers obs.: não existe ordem para acontecer).
Mudança em relação aos sentimentos ao longo da terapia passa a se apropriar mais dos sentimentos.
Início: o cliente não reconhece seus sentimentos. 
Meio: descreve, ele passa a reconhecer seus sentimentos. Primeiro o passado, depois no presente (conforme ele passa a confiar no terapeuta ele começa a falar no presente ainda de maneira intelectual, racional).
Final: expressa, vivencia e se apropria dos seus sentimentos (organisticamente). 
Mudança em relação ao modo de experienciar Conforme avança na terapia o cliente percebe que o que ele vive também é muito importante, não é só o que os outros vivem que é importante.
Início: não cofia no seu próprio processo interno.
Meio: passa a se questionar (o que seria melhor?).
Final: contato direto com o próprio processo vivencial passa a cofiar e dar valor ao que é experienciado.
Mudança nos construto pessoal (conceito de si mesmo – Self) ao longo da terapia ele percebe que pode mudar que não precisa permanecer sempre como está. 
Início: conceito é rígido, não reconhece, é imutável, é um fato.
Meio: questiona o conceito de si como imutável.
Final: o que está sendo no momento (conceito de si agora é mutável).
Mudança na comunicação do self (de si mesmo) Ao longo do processo passa a falar de si com mais propriedade e não de forma coletiva.
Início: não há o desejo de falar de si mesmo, a fala é impessoal.
Meio: aprende que é seguro fala de si.
Final: fala de si de modo mais fluido e pessoal.
Mudança em relação aos problemas ele não tem problemas, pois acredita que o problema está no outro e não está nele. 
Início: eu não sou o problema.
Meio: reconhece que pode ser responsável (considera poder pensar a respeito).Final: aceita/vivencia o problema como sendo seu, usando-o de forma construtiva.
Mudança nas relações interpessoais as relações se tornam mais leves, mais verdadeiras.
Início: medo de contato pessoal.
Meio: aprende que é seguro se relacionar (arriscar,entende que pode tentar).
Final: descobre que pode se relacionar a partir de seus próprios sentimentos.
FIM:
Fluidez/ Liberdade Psicológica
MEIO
INÍCIO:
Rigidez Psicológica
Cliente Nível de maturidade emocional, rigidez.
Terapeuta Atitudes e condições terapêuticas. Escuta e a fala do terapeuta.

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