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ABORDAGEM SOCIOCULTURAL E CONSTRUTIVISTA

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2.5 ABORDAGEM SOCIOCULTURAL E CONSTRUTIVISTA
A Escola da Ponte e da Pedagogia Sociocultural assemelham no ponto fundamental a ambas: a formação do indivíduo, um ser social que é ciente de seus direitos e que sabe questionar o mundo e a sociedade de forma crítica visando o melhor convívio social. 
O papel do professor na Escola da Ponte e na abordagem sociocultural diferem em partes nos modos de trabalho em si, mas não no objetivo principal que é o de formar o aluno/indivíduo em um ser social, que tenha conhecimento e posse de seus direitos e deveres, que pense e questione o mundo de forma crítica e que pensem em um todo, no coletivo, no social. Na Escola da Ponte o professor age como facilitador do ensino, auxiliando, dando suporte e explicando os modos de pesquisa, sendo questionando pelos alunos quando surge a necessidade, já na abordagem sociocultural o professor tem como objetivo problematizar algum tema, assunto para que os alunos possam debater, discutir e questionar ajudando assim na construção de um conhecimento frente a realidade por eles vivida. 
Tanto na Escola da Ponte quanto na abordagem sociocultural a relação professor-aluno é horizontal e não imposta.
Abordagem Construtivista
Piaget, percursor da abordagem construtivista que não tinha a intenção da criação de uma teoria da aprendizagem e sim uma proposta epistemológica, entende que o conhecimento é o resultado de uma interação da pessoa com o meio a partir de estruturas que o ser humano já possui. 
Para Piaget as crianças são responsáveis pela cconstrução ativa do conhecimento, onde constantemente criam e testam suas terioras sobre o mundo. Nesse ponto, a Escola da Ponte assemelha-se a abordagem construtivista ao possibilitar aos alunos um ambiente em que eles possam construir conhecimento, ajudando uns aos outros, independentemente da idade, classe ou ano escolar que na escola não existe.
Na Escola da Ponte o professor, assim como na abordagem construtivista tem o papel de ser facilitador na aprendizagem, mas diferente da abordagem construtivista onde além de ser facilitador o professor cria situações e condições onde o aluno pode entrar em contato com o mundo a sua volta e em que o professor busca também provocar situações de desequilíbrio em que os processos de assimilação e acomodação possam ser mobilizados pelos alunos, na Escola da Ponte o professor não cria nenhuma condição especial para que a aprendizagem aconteça, a aprendizagem e o conhecimento dela adquirido na Escola da Ponte é um processo natural e que acontece no tempo que a criança estabelece ao questionar e acessar o professor e os demais alunos.

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