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compulsoes e a oniomania

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Introdução
Ao longo da nossa vida é frequente experienciamos frustrações, que nos deixam com elevada ansiedade. Vivemos frustrações nos relacionamentos, no trabalho, em sociedade, etc.
Normalmente as frustrações sentem-se quando as expectativas não são correspondidas e não se podem satisfazer determinados desejos. Perante isto, busca-se alguma forma de prazer como tentativa de substituir as sensações decorrentes da frustração (angustia, desilusão, impotência, raiva, medo, culpa, etc).
Esta busca de prazer pode materializar-se em comportamentos compulsivos quando existe uma tentativa de controlo da expressão destes impulsos e a necessidade de satisfação dos mesmos.
Neste trabalho iremos abordar o tema da compulsão e suas peculiaridades, o que é, seus sintomas, sua origem, sua relação com o TOC, os tipos de compulsões mais comuns, com enfoque na compulsão por compras, também conhecida como oniomania.
1. O que é compulsão?
A compulsão, comportamento compulsivo ou aditivo é um hábito aprendido e seguido por alguma gratificação emocional, normalmente um alívio de ansiedade e/ou angústia. É hábito mal adaptativo que já foi executado inúmeras vezes e acontece quase automaticamente. Diz-se que esse comportamento compulsivo é mal adaptativo porque, apesar do objetivo que têm de proporcionar algum alívio de tensões emocionais, normalmente não se adapta ao bem estar mental pleno, ao conforto físico e à adaptação social. 
Ele se caracteriza por ser repetitivo e por se apresentar de forma frequente e excessiva. A gratificação que segue ao ato, seja ela o prazer ou alívio do desprazer, reforça a pessoa a repeti-lo, mas com o tempo, depois desse alívio imediato, segue-se uma sensação negativa por não ter resistido ao impulso de realizá-lo. Mesmo assim, a gratificação inicial (o reforço positivo) permanece mais forte, levando a repetição. 
Na compulsão predomina uma grande ansiedade e uma vontade incontrolável de ter prazer, que ao ser satisfeito alivia a tensão. Por vezes, por detrás da compulsão existe um parente próximo: a obsessão, que são os pensamentos/ideias que se repetem persistentemente na mente e que levam ao ato da compulsão.
Surgem assim sensações químicas no nosso organismo que podem ser obtidas por ingestão de substancias químicas como as drogas, álcool, cigarros, certos alimentos como o chocolate, ou pela produção de hormonas e neurotransmissores gerados por certas experiências como compras, festas, sexo, desportos radicais, etc. Estas sensações e experienciais produzem prazer e promovem o alívio da ansiedade, angustia ou frustração.
Quando as frustrações são temporárias e as pessoas conseguem satisfazer os seus desejos de outra forma; não há compulsão. Mas quando a frustração se prolonga no tempo e os comportamentos compensatórios se tornam frequentes, então aparece a compulsão, pois faça o que fizer a sensação de frustração, ansiedade e tensão não diminui com o passar do tempo
Por exemplo: “perdi o meu emprego, então vou beber álcool” ou “terminei o meu namoro, então vou às compras para me sentir melhor”
-- Se a pessoa é acometida pela ideia (contra sua vontade) de que está se contaminando através de alguma sujeita nas mãos, terá pronto alívio em lavar as mãos. Entretanto, se tiver que lavar as mãos 40 vezes por dia, ao invés de adaptar essa atitude acaba por esgotar.
– Se a pessoa é acometida pela ideia de que seus pais sofrerão algum acidente fatal, poderá conseguir alívio da angústia gerada por esses pensamentos se, por exemplo, bater 3 vezes na madeira... Mas tiver que bater na madeira 40 vezes por dia, ao invés de aliviar, essa atitude acaba por constranger e frustrar.
– Se a pessoa tem um pensamento incômodo de que aquilo que acabou de comer poderá engordá-la, terá alívio dessa sensação provocando o vômito, ou tomando laxantes.
 2. A origem da compulsão
Não há uma causa bem estabelecida para a ocorrência de Comportamentos Compulsivos. Pode-se falar em vulnerabilidades e predisposições, seja de elementos familiares, tais como os hábitos consequentes à extrema insegurança e aprendidos no seio familiar, seja por razões individuais e relacionados às vivências do passado e a ao dinamismo psicológico pessoal, seja por razões biológicas, de acordo com o funcionamento orgânico e mental.
Assim, Comportamentos Compulsivos ou Aditivos podem ser entendidos como atitudes (mal adaptadas) de enfrentamento da ansiedade e/ou angústia, trazendo consequências físicas, psicológicas e sociais graves. Algumas pessoas apresentam comportamentos com caráter compulsivo, que levam a consequências negativas em suas vidas, como por exemplo, recorrer ao uso abusivo do álcool, das drogas, à fuga do convívio social, ao hábito intempestivo do vômito e às mais variadas atitudes.
Essas pessoas podem ainda comprar compulsivamente, sem levar em conta o saldo bancário, comer compulsivamente, mesmo quando não se tem fome, jogar, praticar atividades físicas em excesso, etc.
3. As complicações dos comportamentos compulsivos
Normalmente nesse tipo de problema, a pessoa acaba se tornando dependente dessas atitudes, as quais ocupam um espaço importante em seu cotidiano. Em alguns casos ocorrem-se danos físicos, como na pessoa com Vigorexia, que precisa malhar (exageradamente) todos os dias e por longas horas, ou lesões na pele das mãos devido aos rituais de lavar continuadamente, ou auto escoriações, calvície devido à Tricotilomania, ou desnutrição quando a compulsão é por vômitos (Bulimia) e assim por diante.
Normalmente essas pessoas sentem desconforto emocional se não realizarem tais comportamentos, sentem grande angústia ou ansiedade na ausência ou na impossibilidade em realizar a atividade compulsiva. Socialmente, a ocorrência de tais comportamentos pode resultar em prejuízo no trabalho, na conclusão de tarefas, na liberdade em sair de casa, ou vergonha no contato com outras pessoas, etc.
A repetição desses comportamentos e o aumento gradual da frequência deles acabam caracterizando um verdadeiro processo de dependência. Alguns buscam alívio da angústia e ansiedade, ou afastamento de pensamentos incômodos através da realização de comportamentos compulsivos. Quando se pretende a busca do prazer pode haver adição química, que é o consumo exagerado de substâncias.
As consequências dos comportamentos compulsivos podem ser devastadores, criando um ciclo vicioso que agarra o indivíduo nas suas teias, impedindo-o de viver livre. Este ciclo vicioso de ansiedade-obtenção de prazer-ansiedade pode tornar-se tão intenso ao ponto controlar por completo a vida de uma pessoa. Se inicialmente este ciclo se inicia como forma de controlo da frustração, é a própria compulsão que passa assim a controlar a vida, podendo levar a um desgaste extremo, tanto físico como psicológico. Este desgaste alarga-se à família, ao trabalho e a todos os sistemas envolventes, podendo tornar-se num bloqueador perpétuo.
4. T.O.C. e as compulsões
Atualmente há uma tendência em agrupar transtornos emocionais que tenham em comum o comprometimento da vontade (volição), ou seja, com sintomas impulsivos ou compulsivos. Dessa forma, algumas síndromes em psiquiatria podem, a partir de grupos de sintomas afins, ser classificadas como doenças com semelhantes características neurobiológicas e genéticas.
A ideia de comportamentos repetitivos, atualmente bem sistematizada por Eric Hollander (2001), é de que os transtornos que acometem predominantemente a área da vontade (volição) e se manifestam por alguns comportamentos compulsivos e impulsivos, podem ser agrupadas em um mesmo tronco patológico. Seriam os Transtornos do Espectro Impulsivo-Compulsivo.
Dentro dos comportamentos compulsivos teríamos, além do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), aqueles relacionados ao Transtorno do Esquema Corporal (ou Transtorno Dismórfico Corporal), como por exemplo, a Anorexia Nervosa, a Bulimia, Vigorexia e a Hipocondria. Essas pessoas teriam uma falsa imagem do próprio corpo, algumas achando que estão gordas(Anorexia e Bulimia), outras achando que não são fortes e perfeitos o suficiente (vigorexia) e outros ainda achando que parte de seu corpo adoece (hipocondria).
5. Tipos de comportamentos compulsivos
	As compulsões desenvolvidas pelo ser humano são diversas, variando bastante. Abaixo temos a lista das compulsões mais comuns e suas descrições:
Jogar compulsivo/patológico (ludomania)
Jogo patológico ou ludomania, mais popularmente conhecido como "vício em jogar", se refere ao comportamento de persistir em jogar recorrentemente apesar de consequências negativas ou do desejo de parar. É mais prejudicial e conhecido entre jogos que envolvem dinheiro, mas qualquer jogo prazeroso pode se tornar viciante.
Atividade Física Compulsiva (Vigorexia) 
Vigorexia, bigorexia ou transtorno dismórfico muscular, ocorre quando uma doença psicológica caracterizada por uma insatisfação constante com o corpo, que afeta principalmente os homens, levando-os à prática exaustiva de exercícios físicos. Pode estar associada a uma distorção da autoimagem e a um transtorno psicológico similar à anorexia.
Comprar compulsivo/shopaholic (oniomania)
Assim como os demais Comportamentos Compulsivos ou Aditivos, o comprador compulsivo é, praticamente, um dependente do comportamento de comprar, precisando fazê-lo sem limites para se sentir bem, pelo menos bem naquele momento (para depois arrepender-se).
Trabalhar compulsivo (workaholic)
 Trabalhador compulsivo ou Workaholic meio que um "trabalhólatra" (também, adicto ao trabalho, dependente do trabalho ou workaholic) designa uma pessoa viciada em trabalho.
 Workaholic é uma expressão americana que teve origem na palavra alcoholic (alcoólatra). Serve para designar uma pessoa viciada, não em álcool, mas em trabalho.
 As pessoas viciadas em trabalho sempre existiram, no entanto, esta última década acentuou sua existência motivada pela alta competitividade, vaidade, ganância, necessidade de sobrevivência ou ainda alguma necessidade pessoal de provar algo a alguém ou a si mesmo.
transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP)
O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) (do inglês binge eating disorder) é caracterizado pela ingestão de grande quantidade de alimentos em um período de tempo delimitado (até duas horas), acompanhado da sensação de perda de controle sobre o quê ou o quanto se come. Para caracterizar o diagnóstico, esses episódios devem ocorrer pelo menos dois dias por semana nos últimos seis meses, associados a algumas características de perda de controle e não acompanhados de comportamentos compensatórios extremos para a perda de peso como vômito e laxantes (pois nesse caso se classifica como bulimia). 
Compulsão sexual/ Desejo sexual Hiperativo (DSH)
É caracterizado pelo fracasso em resistir a um impulso ou tentação de realizar atos ou fantasias sexuais. O ato precede de uma sensação crescente de tensão ou excitação seguido de prazer, gratificação ou alívio depois de realizado. Por ser de caráter altamente impulsivo, causa problemas significativos tanto na vida amorosa quanto pessoal e profissional de ambos os parceiros.
Agora vamos ver mais detalhadamente um dos citados acima, o comprar compulsivo (shopaholic): 
6. Oniomania: A compulsão por comprar
Quando a compulsão por comprar se apresenta de forma severa, ela se torna uma doença psicológica chamada Oniomania. O transtorno, caracterizado pelo descontrole dos impulsos, atinge cerca de 3% da população. Os portadores da Oniomania, também conhecidos como shopaholics, ou consumidores compulsivos, frequentemente não conseguem resistir à tentação de comprar. Chegam a não pagar contas essenciais para gastar com supérfluos. A gratificação e a satisfação obtidas através da compra não os permitem avaliar a possibilidade de futuros prejuízos. 
Entre os comportamentos mais comuns dos shopaholics estão:
- Esconder as compras da família ou do parceiro;
- Mentir sobre a quantidade verdadeira de dinheiro gasto em compras;
- Gastar em resposta a sentimentos negativos como depressão ou tédio;
- Sentir euforia ou ansiedade durante a realização das compras;
- Culpa, vergonha ou auto depreciação como resultado das compras;
- Se dedicar muito tempo fazendo “malabarismos” com as contas ou com as dívidas para acomodar os gastos; 
- Atração incontrolável por cartões de créditos e cheques especiais;
Uma pessoa só é considerada um consumidor compulsivo se é incapaz de controlar o desejo de comprar e quando os gastos frequentes e excessivos interferem de modo importante em vários aspectos de sua vida. Antes de cometer o ato do qual não tem controle, é comum que o consumidor compulsivo apresente ansiedade e/ou excitação. Já durante a execução do ato, experimenta sensações de prazer e gratificação. E quando, por algum motivo, são impedidos de comprar, os pacientes costumam relatar sensações como angústia, frustração e irritabilidade. A maioria apresenta culpa, vergonha ou algum tipo de remorso ao término do ato. 
 As compras compulsivas podem levar a sérios problemas psicológicos, ocupacionais, financeiros e familiares que incluem a depressão, enormes dívidas e graves problemas nas relações amorosas. Vários estudos revelaram que a idade e a situação econômica são os principais fatores de risco para o desenvolvimento desse transtorno. Os investigadores descobriram um percentual mais elevado em jovens que ganham menos em relação aos indivíduos mais velhos e em melhor situação econômica.
 O comprador compulsivo consome pelo prazer de consumir e não pela real necessidade do objeto, e compra mais produtos relacionados à aparência como roupas da moda, sapatos, jóias e relógios. O descontrole é sem limites. Podemos traçar um paralelo entre as compulsões por compras e as dependências químicas. Em ambas, há perda de controle e o paciente se expõe a situações danosas para si e também para os outros. Assim como em alguns casos os dependentes químicos roubam para custear seus vícios, o compulsivo também pode se utilizar de meios ilegais para continuar comprando sempre mais para assim tentar satisfazer a sua busca pelo alívio da tensão ou angústia com uma felicidade plena, que é inexistente.
 Compras compulsivas podem ser encontradas com muita frequência na fase maníaca do transtorno bipolar de humor, de exaltação do humor, quando existem sentimentos intensos de alegria e otimismo, associados à falta de capacidade para julgar com clareza as consequências dos atos cometidos; e também podem ser encontradas em portadores do transtorno obsessivo compulsivo (TOC), principalmente em pacientes com compulsões de colecionismo.
 Embora a compulsão por compras possa estar relacionada a outros transtornos, alguns fatores presentes no dia a dia são facilitadores da compra descontrolada. Produtos à venda pela internet, canais de venda na televisão ou grandes promoções de queima de estoque são um grande perigo.
 Infelizmente, a maioria dos shopaholics só costuma procurar ajuda quando as dívidas estão grandes e os gastos exagerados já acarretam problemas familiares, nos relacionamentos, em situações legais, ou até quando dão origem a episódios depressivos de intensidade importante. Em alguns casos, os portadores do transtorno só chegam ao consultório trazidos por familiares, amigos ou pelo cônjuge. Quanto à origem do transtorno, acredita-se que haja algum déficit do neurotransmissor serotonina, que reconhecidamente proporciona menor ocorrência de impulsividade. Desta forma, o tratamento pode envolver medicamentos como antidepressivos ou agentes estabilizadores do humor, e psicoterapia cognitivo-comportamental.
 Dependendo do caso, duas outras medidas também devem ser levadas em consideração: frequentar grupos de autoajuda, como os devedores anônimos (DA) e nomear algum conselheiro financeiro, que possa orientar o paciente sobre suas movimentações financeiras. Quando esse último procedimento ocorre, o paciente continua com a responsabilidadede pagar suas contas, porém, não tem acesso a cartões de crédito e a cheques. É dado a ele, semanalmente, uma quantia previamente combinada à qual deve se adequar. Além disso, as contas são acompanhadas por meio do fornecimento de recibos ao conselheiro financeiro. Esta é uma das formas de tentar combater a possibilidade de episódios de compulsão por compras. Conforme o indivíduo obtém progressos, ele retoma paulatinamente o pleno controle sobre suas finanças.
7. Referencias Bibliográficas
http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=287
https://www.psicologiamsn.com/2013/05/compulsao-alimentar-e-compulsao-sexual.html
http://oficinadepsicologia.com/da-frustracao-a-compulsao
http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/5368/comportamento-compulsivo-obsessao-que-tem-cura#
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogo_patol%C3%B3gico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalhador_compulsivo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_da_compuls%C3%A3o_alimentar_peri%C3%B3dica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apetite_sexual_excessivo
http://abp.org.br/portal/clippingsis/exibClipping/?clipping=10509
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600008