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Psicologia Métodos de observação em Psicologia A relação entre a vestimenta e o caráter feminino Katia Lopes Anna Luiza de Melo Suzana Oliveira Ozídia dos Santos Izabele Pinheiro Cássia Lacê Tema: A relação entre a vestimenta e o caráter da mulher. População: Alunos de engenharia da Universidade Estácio de Sá – Campus Sulacap. Amostra: Alunos entre 18 e 65 anos, estudantes do 1º período Ambiente da pesquisa: Ambiente natural – Universidade Estácio de Sá – Campus Sulacap. Justificativa: Escolhemos o tema proposto nessa pesquisa por ser um assunto que frequêntemente está em evidência e afeta grande parte da população feminina no meio cultural em que vivemos, para termos uma conclusão sobre a opinião das pessoas sobre até onde as roupas que uma mulher usa definem quem ela realmente é. Vivemos em um momento delicado, onde os padrões “corretos” geram estereótipos que muitas vezes geram desconforto, desvantagens e angústias para parte de nossa sociedade, que é julgada o tempo todo com o limite de apenas um requisito: suas ventimentas. Hipótese: “Não se mede o valor de alguém pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.” (Charles Chaplin) No dia-a-dia de nossa sociedade vemos mulheres sendo assediadas, julgadas, sofrendo preconceito pelos tipos de roupas que vestem. Muitas pessoas defendem a ideia que as mulheres que utilizam peças de roupas curtas, estão pedindo para sofrerem abuso sexual, e as que utilizam roupas mais longas e largas, sem mostrar as curvas naturais de seu corpo são mulheres de caráter íntegro e decente. Mas podemos realmente definir a índole e o caráter de alguém pelo tamanho ou forma de suas roupas? Objetivo: O objetivo dessa pesquisa é mostrar como vivemos influenciados por estereótipos ditados por uma minoria que deixa suas preferências pessoais transparecerem e causa uma má qualidade de vida às outras pessoas por simples opiniões pessoais, sejam de líderes religiosos ou famosos da atualidade. Estamos situados em uma época onde a predominância é de um pré-conceito, e para que possamos erradicar com esse problema, precisamos conscientizar a população de que o caráter de alguém vai além dos limites de seu exterior físico. Tipo de pesquisa: Realizaremos uma pesquisa descritiva que em primeiro momento naturalista, e em segundo momento, participante, onde vamos desenvolver o experimento em duas fases: observando o comportamento da amostra selecionada e fazendo o registro cursivo da observação, e depois será realizada uma coleta de dados através de um questionário desenvolvido pela equipe, em um ambiente natural, escolhido pelos pesquisadores. Como será feita a coleta de dados: Na primeira fase da pesquisa será realizado um estudo naturalista. Será inserido no ambiente natural da pesquisa dois estímulos ao grupo que estará sendo observado. Incluiremos no local da pesquisa duas mulheres utilizando de vestimentas de diferentes tamanhos, larguras e formas. O objetivo será observar a reação espontânea do objeto estudado frente às variáveis independentes que iremos apresentar: uma mulher irá usar roupas de tamanhos significativamente pequenos, com largura justa e decotes acentuados; enquanto a outra mulher utilizará roupas de maior comprimento e sem decotes, sem que o grupo estudado saiba que está sendo observado, assim realizando um registro cursivo sem que os comportamentos sejam alterados pelo estudo. Na segunda fase da pesquisa será oferecido um questionário aos participantes para que seja relatado de forma direta e objetiva suas devidas opiniões sobre o caráter das modelos usadas no estudo, onde terão 3 opções de escolha: A primeira opção sendo “caráter obsceno”, a segunda “caráter decente” e a terceira “nenhuma das opções anteriores”, para assim relatar quantos dos participantes julgaram as modelos pelas suas vestimentas e quantos acham que não é possível realizar o julgamento de forma precoce. Após completar as duas fases do estudo, faremos a análise e avaliação dos dados, para concluirmos a forma que o grupo estudado usa em suas vidas pessoais para julgar as pessoas de sexo feminino, se de forma superficialmente exterior, ou se não utilizam dos pré-conceitos que estão presentes em nossa sociedade.
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