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Helmintosporiose no Milho

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Pontifícia universidade católica do paraná – pucpr
Campus toledo – curso agronomia
DÉBORA ROBERTA GRUTKA
LUCAS hendges
MANUELI MORTELE
MARIA BIUDES
CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO - HOSPEDEIRO DA HELMINTOSPORIOSE (Exserohilum turcicum)
TOLEDO – PR
NOVEMBRO – 2018
1. INTRODUÇÃO
Conhecida como mancha foliar patógeno causador dessa doença (Exserohilum turcicum) está largamente disseminado nas áreas de cultivo de milho em todo o país. Se as condições forem favoráveis ao fungo (alta umidade e temperatura entre 18 a 27 C) e se a cultivar utilizada não possuir nível de resistência satisfatória, o dano econômico pode ser bastante significativo. O prejuízo econômico causado pela doença depende da severidade e do estádio de desenvolvimento da cultura na época da infecção (KIMATI et al., 2005).
Os sintomas da doença ocorrem principalmente nas folhas, onde é mais facilmente identificada. O prejuízo na cultura é maior em cultivares suscetíveis, ocasionando perdas de rendimento acima de 50%. As lesões necróticas de cor palha apresentam formato elíptico com bordas bem definidas (COSTA; SILVA; COSTA, 2013).
 Nas plantas adultas, a coloração passa para púrpuro avermelhada a castanho amarelada e o centro torna-se amarelado a cinza, com margens amareladas. Posteriormente, com a frutificação do fungo, a lesão fica cinza-escura ou preta. Estas podem variar de 2,5 a 15 cm comprimento e até 12,0 mm de largura e podem coalescer, dando à folha o aspecto de queima, principalmente nas cultivares suscetíveis. Em condições de solos frios e úmidos, há possibilidade de ocorrer podridão de sementes e morte de plântulas (COSTA; SILVA; COSTA, 2013).
As medidas de controle devem ser baseadas no uso de cultivares resistentes, escolha de melhor época e local de plantio, adubação equilibrada e aplicação de fungicidas. Existem no mercado nacional híbridos com níveis de resistência bastante satisfatórios. São conhecidas duas formas de resistência: uma de natureza monogênica (genes Ht), que se manifesta na forma de lesões clorótico necróticas, com pouca ou nenhuma esporulação sobre as lesões, e outra poligênica, que se caracteriza pela ocorrência de lesões menores e em menor número sobre as folhas. Para o uso de cultivares com baixo nível de resistência, deve-se escolher a melhor época e local para plantio. Os meses de outubro e novembro e locais onde temperaturas amenas não sejam frequentes podem resultar numa menor severidade da doença (AGROLINK).
2. DESENVLVIMENTO
2.1 Infecção
A infecção consiste na germinação do patógeno na planta, até o estabelecimento de relações parasitárias estáveis com o hospedeiro, ocorrendo então a penetração do patógeno como mostrado na Figura 2, que pode se processar através da superfície integra do hospedeiro diretamente, por suas aberturas naturais, ferimentos ou por órgãos especiais (LOPES). O mesmo apresenta estruturas de modificações de hifas, Haustórios e Apressório, para absorver mais na célula vegetal e fixar o fungo na célula vegetal, como mostrado na Figura 1 abaixo.
Figura 1: Estruturas produzidas por um patógeno durante a penetração direta através da superfície do hospedeiro.
Figura 2: Vias de penetração do Fungo.
2.2 Colonização
Em um estudo realizado por Sajeed & Chowdhury (2014), sobre: Estudos histopatológicos da doença de Turcicum Leaf Blight (Exserohilum turcicum) de milho (Zea mays L.) na zona agroecológica do morro de Bengala Ocidental. Foi investigada a histopatologia do fungo da folha de Turcicum do milho (Zea mays L.) no distrito de Darjeeling e observou-se que os conídios germinam após 12-24 h de incubação, a germinação é geralmente bipolar. Após a penetração bem sucedida, o micróbio patogénico colonizou intracelular e intercelular dentro do tecido do anfitrião. A colonização máxima foi observada nas embarcações do xilema, que conduziram finalmente à desintegração da organização histológica dos anfitriões que resultam da avaria de pilhas do colênquima e da matança rápida das pilhas exceto a camada epidérmica.
Observou-se que os conidióforos surgiram como filiais laterais das hifas e saíram do abaxial assim como estômatos adaxiais nos tufos que dão à lesão uma aparência escura (SAJEED & CHOWDHURY, 2014).
2.3 Reprodução
O agente causal dessa doença é o Exserohilum turcicum (sin. Helmintosporiose turcicum) e tem como forma sexuada Setospharia turcicum. Os conídios têm cor verde-oliva ou marrom escura, são fusiformes, ligeiramente curvos com 3 a 8 ceptos com dimensões de 20 a 105 manômetros. Hilo saliente e germinação através de tubos de germinação polares. Os conidióforos são olivaceos com 2 a 4 septos, medindo de 7 a 9 x 150-250 manômetros. A fase sexual raramente ocorre na natureza. Em laboratório, porem, produz peritécios globosos e escuros. Os ascos são cilíndricos, contendo de 1 a 8 ascósporos, usualmente de 2 a 4, que são hialinos, retos ou literalmente curvos, com 3 septos e dimensões de 13-78 manômetro (KIMATI et al., 2005).
2.4 Sobrevivência
 Segundo Kimati et al., (2005), o patógeno sobrevive na forma de micélio e conídios em resto de cultura, os conídios são disseminados a longas distâncias através do vento e também formam os clamidósporos, e podendo também sobreviver em plantas hospedeiras. Os clamidósporos são uma estrutura de resistência, caracterizada por uma célula da hifa com parede celular espessa, como mostrado na Figura 3 com finalidade de proteger o fungo de reações adversas, fazendo com que o tempo de sobrevivência do patógeno seja longo, e podendo sobreviver como saprófita facultativo.
Figura 3: Clamidosporo: célula da hifa com parede celular espessa.
2.5 Disseminação
Na disseminação do fungo Exserohilum turcicumI durante as infecções secundarias resultam os conídios (esporos) produzidos abundantemente por lesões foliares. Por se tratar de um fungo que consequentemente produz esporos, são facilmente disseminados, principalmente pelo vento e chuva.
3. REFERÊNCIAS 
LOPES,I. Ciclo das relações patógeno-hospedeiro. Disponibilizado em: https://www.passeidireto.com/arquivo/2692261/27---ciclo-das-relacoes-patogeno-hospedeiro. Acessado em: outubro de 2018.
KIMATI, H; AMORIM, L.; REZENDE, J. A. M; BERGAMIN F., A.; CAMARGO, L. E. A.- Manual de fitopatologia: Doenças das plantas cultivadas. 4a Ed. Vol. 2, Editora Agronômica Ceres Ltda. São Paulo SP, p.480. 2005.
SAJEED ALI; CHOWDHURY, A. K. 2014. Histopathological studies on Turcicum Leaf Blight disease (Exserohilum turcicum) of maize (Zea mays L.) in hill agro-ecological zone of West Bengal. Disponível em: https://www.cabdirect.org/cabdirect/abstract/20153038001. Acessado em: outubro de 2018.
COSTA L.V; SILVA D.D; COSTA R.V. 2013. Helmintosporiose Causada por Exserohilum turcicum na Cultura do Milho. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/975584/1/circ195.pdf. Acessado em: outubro de 2018.
AGROLINK. Helmintosporiose Disponível em: https://www.agrolink.com.br/problemas/helmintosporiose_1690.html?fbclid=IwAR3CIsXQ2JgynAD1NO1fyT8PqinLd3qHFQqedLA5jd2btcVc8j3ZhnZn7w4. Acessado em: outubro de 2018.

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