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SDE0531– AVALIAÇÃO CINÉTICO FUNCIONAL Aula 4: EXAME FÍSICO – TÓRACO LOMBAR AVALIAÇÃO DA COLUNA TÓRACO LOMBAR AVALIAÇÃO SEGUIRÁ O PADRÃO COMO DA CERVICAL AVALIAÇÃO POSTURAL A avaliação postural deve ser assim realizada: Organizada e sistemática; O paciente deve sentir-se à vontade e evitar rigidez e posições não naturais; Visualizar o equilíbrio global do corpo; O fio de prumo situa-se no ponto anterior ao maléolo lateral e, para os desvios laterais, entre os calcanhares; É importante verificar as alterações de tempos em tempos para certificar-se dos dados, se a posição não mudou, porque o paciente pode "corrigir“ a posição. A avaliação física da coluna vertebral deve ser iniciada em um sentido global, isto é, correlacionando cabeça, coluna, cintura pélvica e membros inferiores, para depois passar à exploração segmentar. AVALIAÇÃO POSTURAL – INSPEÇÃO LATERAL • Articulações dos tornozelos: ângulo tíbio-társico (preservado; aumentado D/E; diminuído D/E); • Articulações dos joelhos: simetria; flexão D/E; hiperextensão (recurvatum) D/E; • Articulações dos quadris: simetria; flexão D/E; extensão D/E; • Pelve: simetria; com anteroversão; com antepulsão; com retroversão; com retropulsão; Linha de referência vertical divide o corpo em secções anterior e posterior é o maléolo externo e representa o ponto básico do plano médio-coronal do corpo em alinhamento ideal AVALIAÇÃO POSTURAL – INSPEÇÃO LATERAL • Alinhamento do tronco: simetria; rotação de cintura escapular D/E; rotação de cintura pélvica D/E; rotação de cintura escapular e pélvica D/E; • Coluna lombar: curvatura normal; aumento da lordose; retificação da lordose; aumento da lordose toracolombar; • Coluna torácica: curvatura normal; aumento da cifose; retificação da cifose; • Articulação do cotovelo: simetria; aumento da flexão D/E; • Articulações dos ombros: simetria; com protração D/E; com retração D/E; com rotação medial D/E; com rotação lateral D/E; • Coluna cervical: curvatura normal; aumento da lordose; retificação da lordose; • Cabeça: simetria; com protração; com retração AVALIAÇÃO POSTURAL – INSPEÇÃO POSTERIOR • Articulações dos tornozelos: simetria; com varo D/E; com valgo D/E; • Retropé (tendão de calcâneo): simetria; pronado ou supinado (figura 2.10); • Apoio do retropé: apoio homogêneo no bordo medial e lateral; maior apoio em bordo medial D/E; maior apoio em bordo lateral D/E; • Articulações dos joelhos: simetria; com valgo (genovalgo) D/E; com varo (genovaro) D/E (figura 2.10); Linha de referência vertical divide o corpo em secções direita e esquerda. O ponto fica a meio caminho entre os calcanhares e representa o ponto básico do plano médio sagital do corpo em alinhamento ideal. AVALIAÇÃO POSTURAL – INSPEÇÃO POSTERIOR AVALIAÇÃO POSTURAL – INSPEÇÃO POSTERIOR Espinhas ilíacas póstero-superiores (EIPS): simetria; desalinhadas mais alta D/E; • Altura das cristas ilíacas: simetria; desalinhadas mais alta D/E; 48 • capítulo 2 • Coluna lombar: simetria; convexidade D/E; • Coluna torácica: simetria, convexidade D/E; • Ângulos inferiores da escápula: simetria; desalinhados mais alto D/E; • Posição das escápulas: simetria; alada(s) D/E; abduzida D/E; aduzida D/E • Distância entre bordo medial da escápula e coluna vertebral: simétrica; Assimétrica (D: .......cm e E: .......cm); • Triângulo de Tales: simétrico; maior D/E; • Articulações dos ombros: simetria; ombro mais alto D/E; • Coluna cervical: simetria; convexidade D/E; • Cabeça: alinhada; inclinação lateral D/E; rotação D/E. AVALIAÇÃO POSTURAL – INSPEÇÃO ANTERIOR Inspeção anterior: na vista anterior, a linha de referência vertical também divide o corpo em secções direita e esquerda. Confirmamos alguns dados verificados na inspeção posterior e ainda verificamos: • Hálux: simetria; valgo D/E; • Antepé: simetria, abduzido D/E, aduzido D/E; • Arco longitudinal medial: plano (diminuição do arco plantar) D/E; cavo (aumento do arco plantar) D/E; • Apoio do antepé: apoio homogêneo no bordo medial e lateral; maior apoio em bordo medial D/E; maior apoio em bordo lateral D/E; • Articulações dos joelhos: simetria; valgo D/E – Distância entre maléolos internos: ______ cm; varo D/E – Distância entre côndilos internos: ______ cm; AVALIAÇÃO POSTURAL – INSPEÇÃO ANTERIOR Patelas: simetria; patela mais alta D/E; patela rodada lateralmente (rotação lateral do fêmur); patela rodada medialmente (rotação medial do fêmur); • Espinhas ilíacas ântero-superiores (EIAS): alinhadas; desalinhadas mais alta D/E; • Alturas das cristas ilíacas: alinhadas; desalinhadas mais alta D/E; • Alinhamento do tronco: alinhado; rotação de cintura escapular D/E; rotação de cintura pélvica D/E; rotação de cintura escapular e pélvica D/E; inclinação lateral D/E; AVALIAÇÃO POSTURAL – INSPEÇÃO ANTERIOR • Tórax: simétrico; assimétrico; deformidades; • Articulações dos ombros: alinhados; ombro mais alto D/E; rotação medial D/E; rotação lateral D/E; • Cotovelos: simetria; ângulo articular; • Clavículas: simétricas; clavícula mais horizontalizada D/E; clavícula mais verticalizada D/E; • Fossas supraclaviculares: simétricas; assimétricas – aumentada D/E; • Cabeça: alinhada; inclinação lateral D/E; rotação D/E. AVALIAÇÃO POSTURAL - LORDOSE É o aumento anormal da curva lombar, levando à acentuação da lordose lombar normal (hiperlordose); • Músculos abdominais fracos e abdome protuberante são fatores de risco; • Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a extensão da coluna lombar, tal como ficar em pé por muito tempo (que tende a acentuar a lordose). • A flexão do tronco usualmente alivia a dor, de modo que a pessoa frequentemente prefere sentar ou deitar. AVALIAÇÃO POSTURAL - CIFOSE É definida como um aumento da curvatura no plano sagital da coluna torácica, ou seja, um aumento anormal da concavidade posterior da coluna vertebral. As causas mais importantes dessa deformidade são a má postura e condicionamento físico insuficiente. Doenças como espondilite anquilosante, tuberculose e osteoporose senil também ocasionam esse tipo de deformidade. AVALIAÇÃO POSTURAL - ESCOLIOSE É a curvatura lateral da coluna vertebral. A progressão da curvatura na escoliose depende, em grande parte, da idade que ela inicia e da magnitude do ângulo da curvatura durante o período de crescimento na adolescência, período este em que a progressão do aumento da curvatura ocorre em maior velocidade. ESCOLIOSE Escoliose estrutural: caracteriza-se pela presença de uma proeminência rotacional no lado convexo da curva. As vértebras são rodadas no sentido da convexidade, com maior visibilidade na posição de flexão anterior de tronco, produzindo uma gibosidade. A gibosidade é uma alteração no formato da superfície do tronco de difícil correção, provavelmente resultante da deformidade da caixa torácica e é um importante componente da escoliose, que ainda não é bem entendido. Se a gibosidade for localizada na região lombar, ela irá caracterizar-se por uma proeminência ou maior volume da musculatura e pode ser correlacionado com a magnitude da deformidade espinhal. ESCOLIOSE Escoliose não estrutural: é causada pela discrepância dos membros inferiores, espasmo ou dor nos músculos da coluna vertebral, por compressão de raiz nervosa ou qualquer outra lesão na coluna, podendo ainda ser causada pelo mau posicionamento do tronco. Não há rotação de vértebras. Existem diferentes tipos de curvas na escoliose e é esta diferença que determina o tipo de tratamento mais apropriado. A direção da curva é designada em conformidade com a sua convexidade e cada curva única (emC), que pode ser à direita (dextra) ou a esquerda (sinistra) ou dupla (em S) deve receber uma designação. TIPOS DE ESCOLIOSE TESTES PARA ESCOLIOSE E ainda avaliação através de RX: A principal indicação é a avaliação de alterações do eixo da coluna no plano frontal (escoliose) e das curvas no plano lateral (lordoses e cifose). TESTES PARA ESCOLIOSE Método de Cobb avalia a intensidade da deformidade angular, é mais utilizado para avaliação da escoliose idiopática dos adolescentes. • Ele é usado tanto nas radiografias convencionais como nas radiografias realizadas em aparelhos digitais. Nas radiografias digitais, o ângulo de Cobb pode ser medido por programas especiais, na tela do computador, porém ele é medido de modo manual na imagem digitalizada impressa em películas radiográficas com mais frequência. TESTES PARA ESCOLIOSE Método de Cobb A primeira etapa consiste em decidir que vértebras são as vértebras inicial e terminal da curva. Essas vértebras serão os limites inferior e superior da curva que se inclina mais acentuadamente para a concavidade da curva. Depois, é traçada uma linha ao longo da placa terminal inferior e outra ao longo da placa terminal superior. Trace uma linha perpendicular a essas duas linhas e em seu cruzamento será determinado a ângulo de Cobb. TESTES PARA ESCOLIOSE GONIOMETRIA GONIOMETRIA GONIOMETRIA GONIOMETRIA VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? UNIDADE 5 - Exame Físico do MMSS
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