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Força nos desportos Um caminho para o alto Rendimento Prof. Paulo Roberto de Oliveira Paulo_fef@hotmail.com Artes Marciais e Lutas Aikido Arte marcial Boxe Capoeira Full Contact Galinjitsu Haidong Gumdo Hapkido I-Chuan Jiu-Jitsu Judo Karaté Kempo Kendo Kung-Fu Muay Thai Ninjutsu Shotokai Taekwondo Tai Chi Chuan Wrestling Wushu Atletismo •Salto: Salto em altura, distancia, vara, Triplo. •Corrida: Velocidade, Meio-fundo, fundo, grande fundo, Marcha Atlética •Arremesso e Lançamentos: dardo, disco, martelo, peso, •Provas combinadas Desportos individuais Air hockey Balonismo Biatlo Ciclismo Columbofilia Escalada Esgrima Esqui Golfe Halterofilismo Hipismo Marcha Nórdica Manbol Minigolfe Orientação Paddle Parapente Pentatlo Aeronáutico Pentatlo Moderno Patinagem Pelota Basca Pesca Raquetebol Snow Papelão Squash Softbol Surf Ténis Ténis de Mesa Triatlo Tiro Tiro com arco Xadrez Desportos náuticos e aquáticos •Bare-foot •Bodyboard •Canoagem •Caça Submarina •Esqui Aquático •Kitesurf •Mergulho •Motonáutica •Natação •Águas Abertas •Natação Pura •Natação Sincronizada •Pólo Aquático •Saltos para a Água •Salvamento •Pentatlo Moderno •Remo •Surf •Surf de peito (Bodysurf) •Triatlo •Vela •Wakeboard •Windsurfe Desportos Radicais Aggressive Inline Corrida de Aventura Mountain Bike Skate Esqui BMX Windsurf Rapel SURF Snowboard Força - conceitos No desporto individual - habilidade para gerar tensão sob condições determinadas pela peculiaridades do desporto, posição do corpo, tipo e velocidade de movimento, tipo de ativação (concêntrica, excêntrica, isométrica, pliométrica, etc.); Máxima Rápida e\ou Explosiva Resistência de força Força nos Desportos Individuais Força Máxima Força Rápida Força – Resistência Resistência de força Força Explosiva RF anaeróbia RF aeróbia Força máxima Força máxima que o desportista consegue manifestar ou, o maior peso que o desportista consegue levantar: Desenvolve-se em condições isométricas; Desenvolve-se com movimentos lentos; Arremesso = 10” Arranque = 4” Curva força/tempo (desporto de força máxima) 0,4 a 0,8ms Diferentes tipos de força máxima (Verkhoshansky, 1998) Força Absoluta S0 F0 Força máxima de competição Fmáx ou CFmáx Déficit de Força Força máxima de treinamento 1AVMDC ou TFmáx A força absoluta F0 é produzido em condições involuntárias (estimulação elétrica dos nervos); Fmáx ou 1AVMDC resultam de uma ação voluntária; Déficit de Força – diferença entre Força Absoluta e Fmáx ou CFmáx. Força Máxima de Competição (CFmáx) Força Máxima de Treinamento (TFmáx) O grau de motivação ótima é produzido invariavelmente sob condições de competição; A diferença média entre a CFmáx e TFmáx no caso dos levantadores de peso olímpico de alto nível das categorias mais pesadas gira em torno de 2,5%, ou seja, aproximadamente 12,5 kg Especificidade do Treinamento de Força O Treinamento da condição física em determinado desporto não consiste simplesmente em selecionar exercícios populares de uma revista de culturismo, isolando as articulações e músculos; Fatores que determinam a especificidade Especificidade do tipo de contração muscular. Especificidade do padrão de movimento. Especificidade da velocidade de movimento. Especificidade da força de contração muscular. Especificidade do recrutamento das fibras musculares. Especificidade metabólica. Especificidade da adaptação bioquímica. Especificidade da fadiga. Outros tipos de especificidade. Os halterofilistas olímpicos aumentam a força de um ano para o outro sem aumento da massa corporal, ou seja, pela maior eficiência da transmissão dos impulsos pela fibra nervosa às fibras musculares; O treinamento com velocidade menor é mais adequado para o desenvolvimento da hipertrofia e força lenta; É importante entender a especificidade de cada desporto visando aumentar a eficácia do treinamento. Fisiculturista – agachamento = 125kg Vitaly Paparov (Ucrania) – agachamento = 430kg Estudo comparativo: atleta da seleção brasileira x atleta francês campeão olímpico 94% 119% 29% 84% 85% 83% 89% 109% 90% FM - LT 125 m 250 m W4 RF- AGRF - RD FM - AG FM - RD 2000 m Atleta: R.AJ.S Microetapa AV1 2005 Métodos de desenvolvimento Método do esforço repetido Método da tensão máxima breve Método do esforço repetido 1ª variante: método da resistência progressiva: Qual a carga\peso o atleta pode levantar 10 vezes ?? (10 RM\AVMDC) 3x10 x 74% (lentamente); 3x10 x 89% (lentamente); 3x10 x 100% (lentamente); O aumento progressivo da carga é útil para desenvolver a força (Faulkner, 1950; Lindervold, 1952; Montgomery, 1954). Esforço repetido (De Lorme): 3x10 x 50%; 3x10 x 75%; 3x10 x 100%; Método do Esforço Repetido BERGER (1965) comparou cinco programas de treinamento (sedentários): 1 – 75% de 1 RM duas vezes por semana + 100% de 1 RM na terceira sessão; 2 – 75% de 1 RM duas vezes por semana + 80% de 1RM na terceira sessão; 3 – 75% de 1RM duas vezes por semana + 90% de 1 RM na terceira sessão; 4 – 100% de 1 RM uma vez por semana; 5 – 75% de 1 RM três vezes por semana; O único programa que não aumentou a força foi o de número 5; O aumento da força nos demais programas (1,2,3.4) foram similares; Os treinamentos 2 e 3 mostrou-se tão eficaz quanto o treinamento com pesos máximos 3 vezes por semana; Para obter aumento ótimo da força com 3 sessões por semana (3 e 10 repetições máximas); Método da tensão máxima breve Objetivo; desenvolver rapidamente força máxima; Utilização prioritária: grandes pesos (85-95% de 1 AVMDC) com 3-5 RM combinado com pesos mais leves (na mesma sessão), ou ainda, pesos máximos 1RM, uma a duas vezes por semana; BERGER (1962) recomenda: 5 a 6 exercícios com 6-10 séries de 1-3 repetições em uma sessão: aumenta a força sem aumento da massa; aumenta a concentração de esforço neuromuscular; maior efeito de treinamento do que o esforço repetido (respeito a ganhos de força); melhora a capacidade para acelerar grandes cargas e esforços concentrados de grande potência; Metodologias para desenvolvimento da Força Máxima 1 - Método Búlgaro 85% x 5; 90% x 3; 95% x 2, 100% x 1 (3 séries) 90%-92% x 3; 100–103% x 1; 90–92% x 3; 102–105% x 1; 85-88% x 5 (3 séries) 2 - Método Kulesza 80% x 2; 90% x 1; 95% x 2; 100% x 1; 85–90% x 2 a 3 ( 3 a 5 séries) 3 - Método Harre 90% x 3 (3 séries) 95% x 2 (2 séries) 100% x 1 (1 série ) Metodologias para desenvolvimento da força máxima 92% x 3 95% x 1 97% x 1 100% x 1 100% + (1 a 4 kg) x 1 Tentativa sem sucesso Verkhoshansky, 1995 Treinamento Excêntrico e o aumento da força máxima Força máxima concêntrica = 200 kg Estímulo excêntrico de treinamento = 240 a 260kg, ou seja: 200kg + (20 a 30% da Força Concêntrica Máxima); Treinamento excêntrico puro Descida até o ângulo desejado e auxilio imediato dos companheiros com recondução da barra até o suporte/apoioTreinamento excêntrico-isométrico(sustentado) descida da barra com carga 30% acima da força concêntrica máxima sustentação da barra durante tempos variáveis : 6, 8, 10 até 20” auxilio dos companheiros até posição inicial Treinamento excêntrico-concêntrico Agachamento + salto com barra SPS Excêntrico = 240 kg Concêntrico = 30 kg Barra + anilhas = 30kg Pêndulo = 210 kg : 2 = 105 MLAL Excêntrico = 300 kg Concêntrico = 50 kg Barra + anilhas = 50 kg Pêndulo = 250 : 2 = 125 Dinâmica da alteração da força máxima no ciclo anual Minimização da curva de perda Método da tensão máxima breve Experimento 12 semanas: concêntrico x excêntrico x isométrico (IVANOV, 1966): Excêntrico: maior aumento de 1AVMDC no agachamento (media = 15 kg); Isométrico: menor ganho (9,2 kg); Método de tensão isométrica: maior aumento da FIM (30,2 kg); Treinamento concêntrico: menor aumento da FIM (14,6kg); Altura do salto vertical: só aumentou com o treinamento concêntrico (3,7 cm); Altura do salto vertical: diminuiu com o treinamento excêntrico (-1,6 cm); Altura do salto vertical: diminuiu com o treinamento isométrico (-5,4 cm) Intensidade de treinamento dos levantadores olímpicos Vorobyev (1971) – a maior proporção dos halterofilistas da década de 70 girou em torno de 70% a 75% de 1 AVMDC ; 8% 24% 35% 26% 7% < 60% = 8% 60-70% = 24% 70-80% = 35% 80-90% = 26% 90-100% = 7% % de séries nos diferentes levantamentos (atletas de elite – URSS) (Zatsiorsky, 1999) 0 10 20 30 40 50 60 Séries (%) 1 3 4 5 Número de repetições 0,6% 1,2 19,4% 59,4% 2 19,4% Arranque % de séries nos diferentes levantamentos (atletas de elite – URSS) (Zatsiorsky, 1999) 0 10 20 30 40 50 60 Séries (%) 1 3 4 5 Número de repetições 1,8% 3,4 17,9% 57,4% 2 19,3% Arremesso 0,2 Extensão do tronco e o % séries com diferentes números de levantamentos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Número de repetições 10 20 300 Séries (%) 0 1 2 6 24 24 18 11 6 4 2 2 Metodologias para desenvolvimento da Força Máxima – alto nível 1 - Método Búlgaro 85% x 5; 90% x 3; 95% x 2, 100% x 1 (3 séries) 90%-92% x 3; 100–103% x 1; 90–92% x 3; 102–105% x 1; 85-88% x 5 (3 séries) 2 - Método Kulesza 80% x 2; 90% x 1; 95% x 2; 100% x 1; 85–90% x 2 a 3 ( 3 a 5 séries) 3 - Método Harre 90% x 3 (3 séries) 95% x 2 (2 séries) 100% x 1 (1 série ) Duas maneiras de manifestação da força Força-velocidade Quando a potência é alta? P = F x V P = F x V P = F x V Força útil no desporto individual de força é aquela que o desportista aplica de acordo com a velocidade exigida em determinada ação; Tensão muscular máxima – 400 a 800ms força isométrica máxima Tempo disponível no dardo: 120 a 150ms Tempo de aplicação de força em diferentes tarefas Adaptado de Zatsiorsky, 1999 MOVIMENTO TEMPO (s) Força máxima (agachamento) 0,40-0,44 Corrida (Velocidade) 0,08 – 0,10 Salto em Distância 0,11 – 0,12 Salto em Altura 0,18 Dardo 0,16 – 0,18 Peso 0,15 – 0,18 Salto sobre o cavalo 0,18 – 0,21 Informação da ATP: o tenista australiano Sam GROT (340 no ranking) disparou seu serviço a 263 km/h O Record anterior era de 251 km/h de Ivo Karlovic (Croacia) Déficit de Força Explosiva (DFE) DFE = A diferença entre a força máxima maximorum (Fmm) e a Fm; Fmm = > força entre as forças máximas alcançadas durante toda a amplitude das condições testadas; Fm = a máxima força alcançada em uma dada condição; DFE (%) = 100. (Fmm – Fm) / Fmm Arremessadores de peso (21,0 2 m) : o pico de força máxima aplicada ao peso e de cerca de 50-60 kg; Os melhores resultados de supino gira entre 220-240kg (110-120kg cada braço) ou seja: utilizam algo em torno de 50% da Fmm X Força rápida + habilidades Relação força x tempo (Sale, 1988) - (curva f-t ou IMF) atletas treinados somente com força explosiva (esquerda) mento da força na fase inicial atletas treinados com força máxima (direita) aumento da força na fase final da curva f t Desporto de Força Rápida Conceito de força rápida e força explosiva e sua relação com a metodologia (Kuznetsov) F = m x a m = máxima m < máxima a = aceleração máxima a < aceleração máxima Força explosiva m< m máx a = a máx F < F máx Força rápida m< m máx a < a máx F < F máx Força máxima ou força lenta m = m máx a = a máx ou a < a máx a = zero = isometria Os movimentos de força-velocidade podem ser divididos em 2 grupos fundamentais: Movimentos que se desenvolvem com rapidez contra diferentes resistências; Sub-dividido em 3 grupos: tensão explosivo isométrica (carga alta com desenvolvimento rápido da força máxima); Tensão explosivo-balística (rápida superação de uma carga baixa); Tensão explosiva reativo balística (após estiramentos musculares preliminares); Desenvolvimento da Força-Velocidade (Força Explosiva) Os movimentos de força-velocidade podem ser sub-divididos em Movimentos em que a velocidade desempenha um papel fundamental na superação de resistências relativamente pequenas Movimentos em que o esforço se desenvolve com rapidez para superar uma grande resistência Investigações sobre força velocidade Os exercícios realizados com cargas entre 10-20% de 1 AVMDC representam o principal método para desenvolver a força-velocidade (KOROBKOV, 1953; BUTENKO, 1967); Para favorecer o recrutamento no estado ativo pode-se combinar (método variável), ou ainda, método pliométrico ou os exercícios de tensão isométrica explosiva (60-80% de 1 RM); Evidente: a proporção pesos leves e pesados deve ser 5 x 1, com alternância de sequência (pesado-leve; leve-pesado ; pesado-normal/competição; leve-normal/competição; Fase de impulso inicial (Energia cinética) Fase de amortecimento (Reflexo de estiramento) Fase de impulso Final Fase de rebote (reação no solo) Teoria fundamental da pliometria (Verkhoshansky, 2000) Contração excêntrica Fase eletromecânica posterior Início do potencial de ação Contração concêntrica Tempo de acoplamento ideal = inferior a 0,15s (entre as contrações excêntricas e concêntricas) Princípios metodológicos Determinação prévia da altura ideal de queda (saltos verticais); Aquecimento prévio compatível com a atividade sub-sequente; Duração mínima da fase de amortecimento; Determinação dos intervalos: 2-4’ entre repetições sucessivas dentro da série; Não exceder 5 a 8 repetições por série; Intervalos de 10-12’ entre as séries; Visar o aumento da velocidade e aceleração do movimento antes do aumento da altura de queda Volume de repetição: qualidade da execução/tempo de contacto Saltos horizontais Preparação preliminar especial (exercícios com barras e saltos tradicionais, educativos de corrida); Aprendizagem da técnica dos exercícios antes da ênfase na intensidade; Séries de no máximo 10 repetições (do baixo para o alto impacto) ; Para os saltos horizontais intensos recomenda-se (4x10 saltos para os bem treinados) e 2-3 séries de 5-8saltos para os menos preparados; Pausas de 10-15’ entre as séries (exercícios de alongamento, relaxamento, trote); Até duas vezes por semana; até 3x para os atletas bem preparados; Durante o período de competição devem ser realizados a cada 10-14 dias, evitando nos 10 dias prévios a competição; Devem ser incluídos na segunda metade do P.Preparatório e como manutenção da PFE no Período de competição; Evitar cair sobre os calcanhares; O efeito posterior da atividade muscular Volume moderado de exercícios com barra de pesos: fluxo tônico positivo sobre o sistema motor dos desportista no dia seguinte ou 2 dias depois; Sugestão: Força máxima 2 dias depois: treinamento da força rápida ou explosiva; Força máxima 2 dias depois: treinamento técnico ou técnico\tático; Força máxima 2 dias depois: treinamento resistência aeróbia; Saltos horizontais (pliométricos) como meio de estimulação atrasou o influxo tônico positivo em 5 ou 6 dias Sprint Test (20m) – Resultado em (m/s) Equipe profissional – Futebol japonês (Campeiz, 2006) força de aceleração 5 5 5 5 1 5,31 7,21 8,16 8,47 2 5,33 6,9 8,01 8,62 3 5,23 6,9 7,93 8,84 4 5,2 6,68 8,11 8,4 5 5,42 6,82 7,87 8,37 Média 5,15 6,78 7,8 8,25 6 4,87 6,72 7,86 8,37 7 5,02 6,69 7,57 7,96 8 5,06 6,48 7,48 7,97 9 4,98 6,25 7,58 8 10 4,78 6,32 7,01 7,37 * * * * Efeito Acumulativo Positivo através da combinação de diferentes meios de treinamento visando desenvolver a força explosiva 1 - Exercícios de saltos curtos e longos; 2 - Exercícios com a barra de pesos e exercícios de salto; 3 - Exercícios com a barra de pesos (90% e 30% da máxima); 4 - Exercícios com pesos + pliométria (força explosiva); 5 - Saltos com colete ou cinto lastrado e exercícios de salto; 6 - Exercícios com barra de pesos e saltos com colete ou cinto lastrado. + + + + + Levantamento terra = 175 kg + Salto vertical Método variativo ou complexo Corrida saltada Exercício de treinamento ou teste de controle Distância = 150m Número de saltos = 59 Amplitude média = 2,54m Tempo de execução = 21,69s Tempo de execução : número de saltos = 0,36s por salto (21,69: 59) Velocidade média = Espaço : tempo 150 : 21,69 = 6,91 m/s As Etapas do Desenvolvimento da Força nos Desportos de Força Rápida/explosiva (Oliveira, 1998) 5 a 8 séries x 10 a 12 repetições (2’) Extensivo 50% 70% 85% 100% 10% 15% 5 a 8 séries x 1 a 5 repetições Intensivo 3 a 5 séries x 5 a 6 repetições Explosivo 60% RML anaeróbia 20% Força máxima 15% Força Rápida 10% RML 60% Força Máxima 30% Força Rápida 5 % RML anaeróbia 10% Força Máxima 70% Força Rápida FORÇA- RESISTÊNCIA Relação entre a Técnica e a Resistência de Força Qualidade da realização do movimento: potencial de força da cadeia muscular responsável pelo movimento (economia); estabilidade do movimento durante toda a aplicação de carga; A fadiga tem influência: na manifestação dos parâmetros de força; na qualidade do movimento que se deteriora com o avançar do exercício; Do ponto de vista metodológico o treinamento de resistência de força deve ser construído objetivando: “ Manutenção da precisão dos movimentos” Base da resistência de força nos movimentos cíclicos A função da resistência é garantir que se alcançe e mantenha uma aplicação de força a mais elevada possível; Manutenção/aproximação do valor máximo individual da força de um único ciclo de movimento, considerando o número total de ciclos que caracteriza a competição da modalidade; Relação entre a Resistência de Força x Técnica Desportiva Os exercícios de treinamento devem respeitar a estrutura original do movimento específico de competição; Cuidados durante o aparecimento das alterações na estrutura cinemática e dinâmica dos movimentos; Cargas de treinamento em conformidade com as condições do movimento de competição; Resistência de força em solicitações de Força Estática (RF Estática) Em condição de treinamento ou competição a RFestática aparece com níveis diferentes de exigências: Posição de expectativa no Voleibol; Manutenção da postura no ciclismo de estrada (braço/ante-braço) Posição defensiva no Basquetebol e Handebol; Fases isoladas do levantamento de peso olímpico; Algumas pegadas nas lutas (jiu-jitsu, judô, etc.); Patinação de velocidade e esqui alpino; A força deverá estar disponível para repetidas tarefas estáticas com a dimensão que for necessária para fixar o movimento desejado, podendo chegar ao limite da força estática face ao aumento das forças externas Dinâmica da alteração da velocidade de deslocamento na corrida de 100m rasos (Finalistas do Campeonato Mundial - Tóquio/1991) n=8 0 2 4 6 8 10 12 14 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Distância (m) V e lo ci d ad e d e d e s lo ca m e n to (m /s ) Lew is Burrel Mitchell Christie Fredericks Stew art da Silva Surin Média 55,93 61,09 39,08 0 65,52 65,2 64,85 63,38 47,9 53,0 57,7 0 10 20 30 40 50 60 70 0 125 375 500 625 750 875 1000 m Km /h Curva da velocidade do campeão do Km nos Jogos Olímpicos de Atlanta 2000 11.51 s 25.61 s 32.54 s 47.11 s 1’02”71 3ª etapa Camp. Paulista 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 segundos Km / h IF = 14,63% IF = 20,03% Handle Pin Pá impulso RecoveryRecovery Oar Track during stroke cycle forqueta Remo Participação dos segmentos corporais na potência da remada (%) Arms, 22.70% Trunk, 30.90% Legs, 46.40% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 20 25 30 35 40 Legs Trunk Arms Power Shares (%) Stroke Rate (str/min) ▪ Perna aumenta sua percentagem de potência com o aumento da cadência (voga); ▪ Participação da potência dos braços diminui, quando a voga diminui. ▪ a ampliação da reserva de potência pode ser obtida pela maior utilização da capacidade de trabalho do tronco. Utilização da capacidade de trabalho dos segmentos corporais Pernas usam até 95% da sua potência; Os músculos do tronco utilizam cerca de 55%; Braços cerca de 75%; (Kleshnev V. 1991) Legs, 95% Trunk, 55% Arms, 75% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100 % Utilisation (%) Exercícios de preparação grupos musculares de tronco Os principais aspectos da eficiencia da remada potência dos grupos musculares; otimização da velocidade de contração muscular; estabelecimento de um padrão de movimento; evitar potência negativa dos segmentos corporais; diminuição da atividade dos músculos antagonistas; relaxamento máximo e precoce dos músculos após o trabalho. Nado atado TRANSFERÊNCIA DO TREINAMENTO DA FORÇA * Até que ponto o treinamento da força em seco é eficiente? F o rç a ( k g ) Semanas Força seco Força água Marinho, 2006 Atleta A Atleta B FS (kg) FA (kg) % Transf Antes 60 kg 23 kg 38% Depois 65 kg 26 kg 46,1% % ganho 7,6% 11,5% FS (kg) FA (kg) % Transf Antes 50 kg 20 kg 40% Depois 60 kg 21 kg 36,6% % ganho 16,6% 4,76% Percentual de Transferência da Força (Marinho, 2006) Força Geral – Agachamento Força Geral – Levantamento Terra Força Geral – Remada Deitada Remoergômetro como avaliação da potência Remoergômetro como exercício de preparação dirigida de força Remoergômetro e a preparação dirigida de força Força Especialno Remo Meios de preparação física especial CONTROLE DE CARGAS Preparação Física Especial no Remo Voga 19 a 22 remadas/minuto Dinâmica da Alteração do Teste de 2000 m Defasagem = 30% Estudo comparativo: atleta da seleção brasileira x atleta francês campeão olímpico 94% 119% 29% 84% 85% 83% 89% 109% 90% FM - LT 125 m 250 m W4 RF- AGRF - RD FM - AG FM - RD 2000 m Atleta: R.AJ.S Microetapa AV1 2005 Defasagem = 71% Meios de Preparação Física Especial e a atividade competitiva Posição Atletas 1o. set 2o. set 3o. set 4o. set 5o. set Total Ponta 1 17 19 17 18 08 079 Ponta 2 18 21 13 32 06 090 Ponta 3 21 18 18 30 06 093 Meio 4 25 17 26 49 08 125 Meio 5 38 51 23 42 07 161 Levantadora 6 34 49 36 53 08 180 Quadro 11 - Volume total de saltos nas diferentes posições durante uma partida de cinco sets - Final do Campeonato Paulista Juvenil Feminino de 1995 (SNEC 3 x BAC 2) OLIVEIRA (1996) Resistência de Força Rápida no Voleibol (SNTeste, Oliveira 1996) 265 270 275 280 285 290 295 300 305 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 blocos de 4 saltos (pausa de 20s) SNTeste (Resistência de Força Rápida - Seleção Brasileira infanto-juvenil de Voleibol - Atleta APS (ponta)
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