Buscar

2017 lesões vésico bolhosas (1)

Prévia do material em texto

Henrique J B Toledo 2015
Regezi & Sciubba
Úlcera
Vesícula ou bolha
Úlcera
 Número de lesões
 Distribuição geográfica
 Duração
História da lesão
 Dor
 Maneira de surgimento
 Tempo de evolução
Aspectos clínicos
 forma
 Contorno
 Leito, borda
 Base da lesão
DOENÇAS DERMATOLÓGICAS
◦ PÊNFIGOS
◦ PENFIGÓIDE CICATRICIAL
◦ ERITEMA MULTIFORME
◦ SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON
DOENÇAS VIRÓTICAS
◦ VÍRUS DO HERPES SIMPLES 
(HSV1 /HSV2)
◦ VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
(HHV3 ou VZV)
◦ VÍRUS EPSTEIN-BARR 
(HHV4 ou EBV)
PÊNFIGOS
 Pênfigo Vulgar
 Pênfigo Vegetante
 Pênfigo Foliáceo
 Pênfigo Eritematoso
 Pênfigo Paraneoplásico*
PÊNFIGO VULGAR
É uma doença vesiculo-bolhosa
crônica de natureza auto-imune que
acomete pele e mucosas e
caracteriza-se pela presença de auto-
anticorpos contra proteínas
encontradas nas junções epiteliais
dos tecidos de revestimento
(DABELSTEEN, 1998)
EPIDEMIOLOGIA/PREVALÊNCIA
 Ambos os sexos
 4ª - 6ª décadas
 1 a 5 casos por milhão/ano
* lesões bucais- primeiro sinal doença
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
 Bolhas com conteúdo límpido, turvo, 
purulento ou hemorrágico
 Úlceras dolorosas que sangram facilmente
 Sialorréia, halitose, dificuldade de fonação e 
deglutição
 Gengiva, palato, lábio, mucosa jugal, língua
 Óbito
DIAGNÓSTICO
Deve ser baseado:
-características clínicas
-sinal de Nikolsky positivo
-exames imunológicos
-histopatológicos
NIKOLSKI +
DIAGNÓSTICO
Exames:
 Biópsia perilesional - Histopatológico
 Imunofluorescência direta
 Imunofluorescência indireta
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Penfigóide cicatricial e bolhoso
 Eritema multiforme
 Líquen plano bolhoso
 Gengivoestomatite herpética aguda
TRATAMENTO / PROGNÓSTICO
 Corticóides altas doses inicialmente e dose
manutenção variável
 Associação imunossupressores
 Prognóstico reservado
TRATAMENTO TÓPICO
-Omcilon A em orabase – aplica 2 a 3 x ao dia
No caso candidose associada, acrescentar Nistatina 
100.000 UI/ml. – aplicar 2 a 3 x dia
TRATAMENTO SISTÉMICO - Médico
-Prednisona – inicial – 1 a 15 mg/kg/dia - 240 mg/kg/dia
-caso candidose associada, acrescentar Nistatina 
100.000 UI/ml. – aplicar 2 a 3 x dia
-Associação com imunomoduladores
-Ciclofosfamida, Azatioprina ou dapsona
“Antes do uso de corticosteróides de 60 a
80% dos pacientes morriam, no entanto,
atualmente, a mortalidade varia de 5 a 10%,
muitas vezes por causa das complicações
derivadas do uso prolongado de
corticosteróides”
NEVILLE et al.,1998
PENFIGÓIDE
O termo penfigóide refere-se a uma
descamação das membranas mucosas,
atingindo principalmente a gengiva. Assim
como os Pênfigos caracteriza-se como uma
reação auto-imune contra antígenos, ao nível
da membrana basal, porém com prognóstico
mais favorável
 Membranas Mucosas- Cicatricial 
 Bolhoso
PENFIGÓIDES
PÊNFIGÓIDE CICATRICIAL
SINONÍMIA
- Penfigóide benigno da mucosa
- Penfigóide da membrana mucosa
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
 Preferencialmente adultos e idosos
 mulheres 2:1
 principalmente lesões mucosa bucal
 Envolvimento ocular ( 25% dos casos)
 Mucosas nasal, laríngea, esofagiana, retal
 * aproximadamente 20% pacientes apresentam lesões 
em pele
Gengivite descamativa
NIKOLSKI ?
DIAGNÓSTICO
Exames
 Biópsia perilesional
 Imunofluorescência direta +
 Imunofluorescência indireta -
ENCAMINHAR PACIENTE AO OFTALMOLOGISTA 
FAMILIARIZADO COM LESÕES OCULARES DESTA CONDIÇÃO
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Pênfigo Vulgar
 Líquen plano erosivo
 Eritema multiforme
 Síndrome de Behçet
 Síndrome de Steven-Johnson
 Doenças viróticas
TRATAMENTO / PROGNÓSTICO
 Corticosteróides tópicos ou sistêmicos
 Associação com imunossupressores
 Higiene bucal
 Prognóstico de bom a excelente
TRATAMENTO TÓPICO
-Omcilon A em orabase – aplica 2 a 3 x ao dia
No caso candidose associada, acrescentar Nistatina 
100.000 UI/ml. – aplicar 2 a 3 x dia
TRATAMENTO SISTÉMICO - Médico
-Prednisona
-Associação com imunomoduladores
-Ciclofosfamida, Azatioprina ou dapsona
p.o. 3 semanas
clínico
P.O. 7 MESES
É uma condição mucocutânea ulcerativa e 
bolhosa
Eritema multiforme
Subtipos
 Menor
 Maior 
(Síndrome Stevens-Johnson)
EVENTO IMUNOLÓGICO
Precipitador
INFECÇÕES PRECEDENTES
EXPOSIÇÃO A MEDICAMENTOS
ERITEMA MULTIFORME
 Adultos-jovens 3ª e 4ª décadas
 Homens + afetados que mulheres
 Surgimento agudo e autolimitado
 10 a 14 dias
 Afeta pele e/ou mucosa
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
SINTOMAS PRODRÔMICOS
 Febre
 Mal-estar
 Dor de cabeça
 Tosse
 Dor de garganta
 Lesões bucais aproximadamente 50%
 Úlceras variando pequenas aftas a 
múltiplas lesões superficiais
 Tamanho variáveis, em geral
poucos centímetros
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
 Surgem Rapidamente
 Começam como manchas 
eritematosas
 Evoluem para erosões e ulcerações 
grandes e superficiais com 
bordas irregulares
 São comuns crostas hemorrágicas 
na zona do Vermelhidão labial
DIAGNÓSTICO
Exames
 Citologia esfoliativa
 Biópsia - Histopatológico
 Imunofluorescência
Direta/Indireta
PROGNÓSTICO
 Favorável 
 Na ocorrência de recidivas cíclicas 
pode desenvolver :
Síndrome Stevens-Johnson 
(reservado)
SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON
 Geralmente por exposições medicamentosa
 Envolvimento concomitante de 
lesões de pele e mucosas
DOENÇAS VIRÓTICAS
◦ VÍRUS DO HERPES SIMPLES 
(HSV1 /HSV2)
◦ VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
(HHV3 ou VZV)
◦ VÍRUS EPSTEIN-BARR 
(HHV4 ou EBV)
GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA 
PRIMÁRIA - (HSV1 /HSV2)
- Primo-infecção do vírus
- Comum em crianças (subclínica)
- Lesões vesiculares – 1 a 2 mm
- Múltiplas, ulcerações dolorosas
- Sialorréia
- Febre
- Mal-estar geral
- Irritabilidade
- dor dificulta fala e alimentação
GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA 
PRIMÁRIA
DIAGNÓSTICO
 Sintomatologia ( ****)
 Citopatológico
 Histopatológico
 Sorológico
GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA 
PRIMÁRIA
- Aciclovir- 15mg/Kg
máximo 200 mg, 5x/dia 
5 a 7 dias
- Vitamina C 100 mg, 4x/ dia
- Duração média sintomas- 4 dias
- Duração média lesões – 12 dias
Orientações
- Creme de barreira lábios
- Estimular ingesta de líquidos
- Alimentação fria e pastosa
- Analgésicos e antitérmicos
- Hexomedine antes das 
refeições
HERPES SIMPLES RECORRENTE (LABIAL)
 Período prodrômico – irritação local, ardência
 Pápulas avermelhadas originam vesículas
 freqüentemente limite cutâneo-mucoso lábios
- Volta narinas, mento, difusa pela face
- (HSV1 /HSV2)
HERPES SIMPLES RECORRENTE (LABIAL)
- (HSV1 /HSV2)
FATORES PREDISPONENTES
 condições imunossupressoras
 Febre
 tensão emocional
 luz solar
 etc . . .
HERPES SIMPLES RECORRENTE (LABIAL)
HERPES SIMPLES RECORRENTE (LABIAL)
COMPLICAÇÕES
- Panarício herpético
- Ocular
HERPES SIMPLES RECORRENTE LABIAL
TRATAMENTO
Geralmente Tópico
 Preferencialmente na fase vesícula
Ex. Aciclovir -creme dermatológico 5 x dia - durante 5 dias
Sistêmico
- Pacientes imunossuprimidos
Aciclovir 800 mg 4x dia – duração mediante avaliação 
- Pacientes imunocompetentes
Valaciclovir ( ValtrexR ) – 500 mg 2x dia – durante 5 dias 
HERPES SIMPLES (HSV2)
HERPES ZOSTER
 Doença viral
 Vírus varicela-zoster– HHV 3 ou VZV
 Primo infecção – Catapora ou varicela
 Latência em gânglio sensitivo
 Conhecido como Cobreiro ou zona
 Inicia-se como dor prodrômica do nervo 
afetado
 Localização das lesões é patognomônica 
sendo UNILATERAL
(HHV3 ou VZV)
HERPES ZOSTER
 TRATAMENTO
envolvimento bucal
analgésicos tópicos
enxaguatórios bucais na fase ulcerativa
Terapia sistêmica
Analgésicos sistêmicos potentes
Antivirais sistêmicos
* Neuralgia pós-herpética
HERPES ZOSTER
HERPES ZOSTER BUCAL
VÍRUS EPSTEIN-BARR
HHV 4 – EBV
DOENÇA DO BEIJO
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
- Adolescente e adulto jovem
-Transmissão pela saliva
- Subclínica
- Dores no corpo
- Febre
- Dor de garganta
- Mal estar, fadiga
- Linfadenopatia
- Fase aguda – 1 a 2 semanas
IMUNODEPRIMIDOS
- Evolução para tumores malignos
VÍRUS EPSTEIN-BARR 
VÍRUS EPSTEIN-BARR
DIAGNÓSTICO / TRATAMENTO
- Exames laboratoriais:
-hemograma completo
*Leucocitose
*Linfócitos atípicos grande número
- Antibióticos ou corticóides 
- infecção secundária
- edema de faringe
- Terapia antiviral não é eficiente
OBRIGADO !

Continue navegando