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EXAMES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO CINÉTICO FUNCIONAL (Fabricia Bispo) (1)

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EXAMES ESPECIAIS PARA A COLUNA CERVICAL 
TESTE DE 
SPURLING 
(COMPRESSÃO 
FORAMINAL) 
 Identifica a radiculopatia cervical; 
 Paciente sentado, inclina a cabeça para um lado e o examinador aplica uma 
força sobre o topo da cabeça do paciente para estreitar o forame intervertebral; 
 O teste deve ser feito para os dois lados, bilateral; 
 O teste é positivo se houver o aumento da dor. 
TESTE DE 
DISTRAÇÃO 
 Identifica radiculopatia cervical; 
 Examinador põe uma mão sob o queixo do paciente e a outra mão em torno do 
occipital, em seguida levanta a cabeça lentamente; 
 O teste será positivo se houver alívio da dor. 
TESTE DE TENSÃO 
DO MMSS 
Nervo Mediano 
 Estabiliza as escapulas; 
 Paciente em decúbito dorsal, lateral na maca; 
 Examinador estabiliza o ombro com o quadril de costa para o paciente; 
 Três dedos do fisioterapeuta na palma da mão do paciente, a outra mão no 
cotovelo. 
 Faz uma abdução, rotação externa e extensão do cotovelo. 
TESTE DE TENSÃO 
DO MMSS 
Nervo Radial; 
 Estabiliza as escapulas; 
 Paciente em decúbito dorsal, lateral na maca; 
 Examinador estabiliza o ombro com o quadril de costa para o paciente; 
 Mão do paciente em pronação, flexão do punho, polegar do avaliador no 
processo estiloide da ulna. 
 Faz abdução, rotação interna do ombro, extensão do cotovelo e desvio ulnar. 
 
 
TESTE DE TENSÃO 
DO MMSS 
Nervo Ulnar 
 Estabiliza as escapulas; 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Examinador estabiliza o ombro com a mão fechada apoiando na maca de frente 
para o paciente; 
 Rotação externa com abdução do ombro, com flexão do cotovelo, e abdução, 
encosta a mão do paciente na orelha. 
TESTE DE 
DEPRESSÃO DO 
OMBRO 
 O avaliador inclina a cabeça do paciente para um lado, enquanto aplica uma 
pressão para baixo sobre o ombro oposto; 
 Se a dor aumentar, indica irritação ou compressão das raízes nervosas, 
invasões foraminais ou aderências. 
 
TESTE PARA 
ARTÉRIA 
VERTEBRAL 
 Paciente em decúbito dorsal, com a cabeça para fora do leito; 
 Realiza-se uma hiperextensão, leve inclinação e rotação lateral da cervical; 
 A artéria testada será a contralateral ao lado da rotação da cervical, mantendo 
essa posição por no mínimo 30 segundos; 
 Será positivo se o paciente relatar tontura. Também poderá apresentar 
nistagmo; 
 Quando o teste é positivo o paciente não pode se submeter à manipulação 
cervical. 
 O teste deve ser feito para os dois lados, bilateral. 
TESTE DE ROOS 
 Verifica se há compressão de algum canal do desfiladeiro torácico; 
 O paciente em 90° de abdução do ombro com 90° de flexão de cotovelo; 
 Pede a ele para abrir e fechar as mãos durante 2 minutos; 
 Se referir parestesia, o teste é positivo para compressão do feixe 
vasculonervoso. 
TESTE DE ADSON 
 Palpa-se o pulso radial do paciente; 
 Faz uma hiperextensão do ombro e uma rotação externa do ombro do paciente; 
 Pede que o paciente faça uma rotação de cabeça para o mesmo lado do braço; 
 Pede para ele inspirar, prender a respiração; 
 Se o pulso diminuir o teste é positivo para compressão do feixe vasculonervoso 
pela tensão dos músculos escalenos. 
 A artéria subclávia é comprimida pelos músculos escalenos. 
TESTE DE EDEN 
 Palpa-se o pulso radial do paciente; 
 Faz extensão dos ombros, adução das escapulas e retificação da coluna; 
 Pede para o paciente forçar os ombros para trás, fazer retificação da cervical, 
inspirar e prender a respiração; 
 Se a pulsação diminuir, o teste é positivo para compressão do feixe 
vasculonervoso pela redução do espaço entre a clavícula e a 1ª costela; 
 A artéria subclávia é comprimida pelo espaço entre a clavícula e a 1ª costela. 
TESTE DE WRIGHT 
 Palpa-se o pulso radial do paciente; 
 O examinador faz uma hiperabdução do braço do paciente; 
 Faz uma rotação da cabeça para o lado contralateral ao membro que está 
hiperabduzido; 
 Pede que ele inspire e prenda a respiração; 
 Se o pulso radial diminuir, o teste será positivo para compressão da artéria 
axilar por tensão do músculo peitoral menor. 
 
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMSS: OMBRO 
TESTE DE CARGA E 
DESLOCAMENTO 
ANTERIOR E 
POSTERIOR 
 Verifica uma instabilidade e frouxidão dos ligamentos da articulação 
glenoumeral; 
 Cooptação (compressão da cabeça do úmero para dentro da cavidade 
glenóide); 
 Faz a cooptação da cabeça do úmero e desliza para frente (Teste Anterior); 
 Faz a cooptação da cabeça do úmero e desliza para trás (Teste Posterior). 
TESTE DO SULCO 
 Avalia a instabilidade glenoumeral inferior; 
 Avalia a depressão que fica entre o acrômio e a cabeça do úmero, que deve ser 
até 2cm; 
 Segura o cotovelo e puxa p/ baixo. 
TESTE DE NEEDER 
 Avalia a Síndrome do impacto do Supra Espinhoso; 
 O examinador coloca a mão atrás para estabilizar a escápula; 
 Paciente com o braço estendido; 
 Faz rotação interna e flexão rápida do ombro do paciente. 
TESTE DE 
YERGASON 
 Avalia tendinite ou instabilidade do tendão da cabeça longa do bíceps; 
 Posição inicial: braço aduzido, cotovelo flexionado a 90° e antebraço pronado; 
 Para avaliar tendinite: uma mão apoiada no cotovelo do paciente e a outra não 
segurando no punho do paciente; faz uma supinação do antebraço combinada 
à uma rotação externa do ombro; Se o paciente referir dor no movimento, o 
teste é positivo para tendinite. 
 Para avaliar instabilidade do tendão da cabeça longa do bíceps: com um dedo 
dentro do sulco bicipital, e com a outra mão faz uma supinação do antebraço 
combinada com uma rotação externa do ombro; se perceber que o tendão sai 
de dentro do sulco bicipital, o teste é positivo para instabilidade do tendão da 
cabeça longa do bíceps. 
 
TESTE DE JOB 
 Avalia o tendinite do Supra Espinhoso; 
 Ombros abduzidos a 50° e com rotação interna; 
 Avaliador impõe resistência e solicita o paciente uma abdução. 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para tendinite do Supra 
Espinhoso. 
 
TESTE DA QUEDA 
DE BRAÇO 
 Avalia o tendinite do Supra Espinhoso; 
 Abdução completa, no retorno se o paciente referir dor, o braço cai. 
TESTE DE 
HAWKINS KENEDY 
 Avalia o tendinite do supra espinhoso; 
 Abdução de ombro a 90° e flexão de cotovelo a 90°; 
 O avaliador faz força para rotação interna e o paciente resiste. 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para tendinite do supra espinhoso. 
TESTE DE PATT 
 Avalia o tendinite do infra espinhoso; 
 Abdução de ombro a 90° e flexão de cotovelo a 90°; 
 O examinador faz força para rotação externa e o paciente resiste ao 
movimento; 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para tendinite do infra espinhoso. 
TESTE DE SPEED 
 Avalia a cabeça longa do bíceps; 
 O paciente faz força e o examinador resiste e faz flexão. 
TESTE DE COÇAR 
DE APLEY 
 Avalia a extensibilidade da rotação interna e rotação externa; 
 O paciente vai tentar encontrar as duas mãos atrás das costas, sendo que uma 
mão vai por cima e a outra vai por baixo; 
 
 
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMSS: COTOVELO 
TESTE ESTRESSE 
EM VARO/VALGO 
 Avalia a instabilidade dos ligamentos colaterais; 
 Cotovelo com pequena extensão, antebraço supinado; 
 Estresse em valgo empurra o cotovelo para dentro; Mão esquerda no punho e 
mão direita na linha medial do cotovelo; Empurra o cotovelo para dentro; 
Avalia o ligamento colateral medial; 
 Estresse em varo empurra o cotovelo para fora; Mão direita no punho e mão 
esquerda na linha medial do cotovelo; Empurra o cotovelo para fora; Avalia o 
ligamento colateral lateral; 
TESTE DE COZEN/ 
TENISTA 
EPICONDILITE 
LATERAL 
 Avalia o cotovelo de tenista / epicondilite lateral; 
 Paciente tem dificuldade em fazer extensão do punho; 
 Os extensores do carpo temorigem no epicôndilo lateral; 
 Cotovelo fletido a 90° e antebraço pronado; 
 Pede para o paciente fazer uma extensão do punho contra a resistência do 
avaliador. 
TESTE DE 
GOLFISTA 
EPICONDILITE 
MEDIAL 
 Avalia o cotovelo de golfista / epicondilite medial; 
 Paciente tem dificuldade em fazer flexão do punho; 
 Os flexores do carpo tem origem no epicôndilo medial; 
 Cotovelo fletido a 90° e antebraço pronado; 
 Pede para o paciente fazer uma flexão do punho contra a resistência do 
avaliador. 
SINAL DE TINEL NO 
COTOVELO 
 Faz uma percussão direta no sulco entre o epicôndilo medial e o olecrano, onde 
passa o nervo ulnar; 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para neuropatia do nervo ulnar. 
 
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMSS: PUNHO E MÃO 
SINAL DE TINEL NO 
PUNHO 
 Avalia o nervo mediano; 
 Faz uma percussão direta na falange distal do 2º dedo, na linha articular do 
punho e mais 2 pontos no antebraço que seguem o nervo mediano; 
 Pode avaliar a síndrome do túnel do carpo. 
T. DE FIKELSTEIN 
 Avalia a tenossinovite de Quervain (envolve o tendão do abdutor longo e 
extensor curto do polegar); 
 Punho em posição neutra; 
 O paciente faz adução do polegar + flexão dos dedos + desvio ulnar; 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para tenossinovite de Quervain. 
T. DE PHALEN 
 Avalia síndrome do túnel do carpo reverso / neuropatia do nervo mediano; 
 Faz abdução dos ombros e flexão do cotovelo; 
 Faz flexão do punho e junta o dorso das mãos durante 1min, aplicando uma leve 
pressão; 
 Se o paciente apresentar parestesia, o teste é positivo para lesão do nervo 
mediano. 
T. DE PHALEN 
REVERSO 
 Avalia síndrome do túnel do carpo reverso / neuropatia do nervo mediano; 
 Faz abdução dos ombros e flexão do cotovelo; 
 Com o punho em extensão, junta as palmas das mãos durante 1min, aplicando 
uma leve pressão; 
 Se o paciente apresentar parestesia, o teste é positivo paralesão do nervo 
mediano. 
T. DE ALLEN 
 Avalia qual artéria (ulnar e radial) libera o fluxo sanguíneo mais rápido; 
 O ideal é que as duas liberem de forma simultânea; 
 Abdução de ombro a 90° e flexão de cotovelo; 
 Palma das mão voltada para cima; 
 Pede para o paciente abrir e fechar a mão; pedir para parar quando a mão 
estiver aberta; 
 Nesse momento o avaliador deve obstruir as duas artérias (radial e ulnar); 
 Liberar a artéria radial e observar o fluxo sanguíneo, a cor da mão volta a ter 
rubor; 
 Inicia o teste novamente e faz com a artéria ulnar; 
 O teste é positivo se o paciente sentir formigamento na mão. 
 
EXAMES ESPECIAIS PARA A COLUNA LOMBAR 
TESTE DE HOOVER 
 Este teste auxilia a determinar se o paciente está simulando ao afirmar que não 
pode elevar a perna; 
 Avalia fraqueza de membros inferiores; 
 Não diz qual o musculo; apenas diz se tem fraqueza muscular ou não; 
 Paciente em decúbito dorsal, com os pés para fora da maca e com as pernas 
estendidas; 
 O examinador apoia sua mão no calcâneo contralateral ao da queixa e solicita 
que o paciente que elevar a perna a qual refere dor; 
 Quando o paciente está tentando realmente elevar a perna, exercerá uma 
pressão no calcanhar da perna oposta, utilizando-o como alavanca; Quando isto 
acontecer o teste é positivo. 
TESTE DE MOLA 
 Avalia hipomobilidade das vértebras; 
 O paciente em decúbito ventral; 
 Palpando as vertebras: encontra C7 ou busca as espinhas ilíacas póstero 
superiores, desliza medialmente e encontra L5 e S1; 
 O examinador com o polegar sobre o processo espinhoso das vertebras, aplica 
uma força para baixo sobre o processo espinhoso de cada vértebra, 
promovendo deslocamento ântero-posterior; 
 Vertebras lombares encontram-se verticalmente; 
 Vertebras cervicais e torácicas encontram-se em diagonal; 
 O examinador deve encontrar a vértebra com hipermobilidade e tratar as duas 
vertebras que estão abaixo dela, que estão hipomóveis. 
TESTE DE 
MILGRAN 
 Avalia problema na lombar, mas não diz qual é o problema; 
 É um teste independente; 
 Paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores estendidos; 
 Examinador pede que o paciente eleve os membros inferiores 
aproximadamente de 5 a 7 cm da maca e sustentá-los por 30 segundos, se 
durante esse tempo o paciente relatar dor na lombar, o teste é sugestivo de 
protrusão discal (Hérnia discal); 
 Porém durante a execução do movimento o paciente não pode aumentar a 
lordose, caso aumente a lordose o teste deve ser desconsiderado e faz o teste 
de Valsava. 
TESTE DE 
VALSALVA 
 Avalia problema na lombar, mas não diz qual é o problema; 
 É um teste independente; 
 Paciente sentado na maca, com as mãos ao lado do corpo segurando na maca; 
 Pede para o paciente inclinar levemente o tronco e a cabeça para frente; 
 Pede para o paciente fazer uma inspiração completa, e fazer força de 
evacuação, mas concentrando a maior parte do esforço na região lombar; 
 Se paciente referir aumento da dor, o teste é positivo para lesões ocupadores 
de espaço (hérnia, massa, osteófito). 
SINAL DE LASEGUE 
 Avalia o nervo ciático; 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Flexão do quadril com o joelho estendido; 
 Se o paciente referir dor entre 0° e 40° é indicativo de hérnia de disco; 
 Se o paciente referir dor entre 40° e 70° é indicativo de protusão discal; 
 Se o paciente referir dor acima de 70° é indicativo de encurtamento muscular. 
TESTE DE KERNING 
 Avalia meningite na coluna; 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Flexão de quadril e joelho máximas seguido de extensão do joelho; 
 Se o paciente referir dor ou não conseguir fazer extensão do joelho, o teste é 
positivo para meningite; 
 Geralmente esse teste é aplicado em crianças. 
 
TESTE DE 
BRUDZINSKI 
 Avalia meningite; 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Faz flexão passiva do pescoço; 
 Se o paciente referir dor ou fazer flexão do joelho, o teste positivo para 
meningite; 
 Geralmente esse teste é aplicado em crianças. 
 
 
 
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMII: QUADRIL 
TESTE DE OBER 
 Avalia contratura do trato íleo tibial ou encurtamento do trato íleo tibial; 
 Teste passivo; 
 Paciente em decúbito lateral; 
 O examinador faz uma leve abdução, flexão de joelho e uma leve extensão de 
quadril; 
 Para ver se tem encurtamento, pede-se ao paciente para relaxar, se o membro 
continuar na posição inicial o teste será positivo do trato ílio-tibial; 
 
TESTE DE OBER 
MODIFICADO 
 Avalia fraqueza muscular 
 Teste ativo; 
 Paciente em decúbito lateral; 
 O examinador faz uma leve abdução, flexão do joelho, leve extensão de quadril; 
 Para ver se tem força pede ao paciente para manter o membro na posição e 
solta, se o paciente deixar cair o membro é positivo para fraqueza do trato do 
ílio-tibial. 
TESTE DE PATRICK 
OU FABER 
 Avalia encurtamento do ílio psoas; lesão coxofemoral; 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 O examinador faz uma flexão + abdução + rotação externa do quadril; 
 Flexiona o joelho e coloca o pé acima do joelho contralateral que está 
estendido; 
 Estabiliza a pelve e comprime o joelho para baixo; 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para lesão do quadril; 
 Se não conseguir fazer abdução, o teste é positivo para encurtamento do 
psoas. 
TESTE DE ELY 
 Avalia encurtamento do reto femoral; 
 Paciente em decúbito ventral; 
 O examinador faz uma flexão do joelho tentando encostar o calcâneo no glúteo 
máximo; 
 Se o quadril apresentar uma leve flexão (se tirar o quadril da maca), o teste 
será positivo para encurtamento do reto femoral. 
TESTE DO 
PIRIFORME 
 Ação muscular do piriforme: rotação externa do quadril; 
 No teste o movimento realizado será contrário ao da ação muscular; 
 Paciente em decúbito dorsalou ventral; 
 O examinador flexiona o joelho do paciente, estabiliza o sacro e faz uma rotação 
interna do quadril; Será positivo se o paciente referir dor. 
TESTE DE 
ENCURTAMENTO 
DA TÍBIA E DO 
FÊMUR 
 Paciente em decúbito dorsal; flexão de quadril e joelho; planta do pés na maca; 
 Na vista lateral avalia-se o fêmur; observa se um fêmur fica mais a frente que 
o outro; Se um joelho ficar mais elevado que outro, sugere que o fêmur é maior 
que o outro; 
 Na vista frontal avalia-se a tíbia; observar se um joelho está mais elevado que 
outro; se um joelho for mais alto que o outro, sugere que a tíbia é maior que a 
outra. 
TESTE DE THOMAS 
 Avalia encurtamento do psoas e do quadríceps; 
 Paciente em decúbito dorsal no final da maca, flexiona os MMII segurando-os 
com os braços. Solta uma perna; 
 Se a coxa não estiver em contato com a maca, será positivo para 
encurtamento do ílio psoas; 
 Se o joelho estiver semi-fletido ou em extensão, será positivo para 
encurtamento do reto femoral. 
TESTE DE 
TRENDELENBURG 
 Avalia a força do glúteo médio contra lateral ao da flexão do joelho; 
 Paciente em posição ortostática, com as mãos apoiadas na maca ou na parede; 
 Solicita para que ele flexione um joelho; 
 Se houver uma queda no membro contra lateral ao da flexão do joelho, o teste 
é positivo para fraqueza do glúteo médio; 
 
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMII: JOELHO 
TESTE DE GAVETA 
ANTERIOR E 
POSTERIOR 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Joelho flexionado a 90°, planta do pé sobre a maca; examinador sentado sob o 
pé do paciente; 
 Posição das mãos: polegar sobre a tuberosidade da tíbia e demais dedos na 
região poplítea, segurando firme o joelho; 
 Gaveta anterior: avalia ligamento cruzado anterior (LCA); puxa a tíbia para a 
frente (desloca para anterior) e observa se há deslocamento acentuado do 
joelho; 
 Gaveta posterior: avalia ligamento cruzado posterior (LCP); empurra a tíbia 
para trás (desloca a tíbia para trás); e observa se há deslocamento acentuado 
do joelho; 
 O teste deve ser bilateral, ou seja em ambos os joelhos; 
 Se o deslocamento for na mesma intensidade em ambos os joelhos, sugere 
frouxidão ligamentar ou capsular; 
 Se o deslocamento for isolado sugere ruptura de LCA ou LCP. 
 
TESTE DE 
LACKMANN 
ANTERIOR E 
LACKMANN 
POSTERIOR 
 Avalia LCA e LCP; 
 É um teste mais funcional que o de gaveta e traduz um diagnóstico mais 
antecipado, pois pode ser realizado com joelho edemaciado; 
 Paciente em decúbito dorsal, joelho flexionado a 30°, planta do pé na maca; 
 Uma mão na parte posterior da tíbia e a outra na parte anterior do fêmur; 
 LACKMANN ANTERIOR: estabiliza o fêmur e puxa a tíbia para cima; 
 LACKMANNPOSTERIOR: estabiliza o fêmur e empurra a tíbia para baixo; 
 Se ocorrer um maior deslocamento joelho que no outro é ruptura de 
ligamento (LCA ou LCP); 
 Se o deslocamento for na mesma intensidade em ambos joelhos, é frouxidão 
ligamentar ou capsular. 
ESTRESSE EM 
VARO E ESTRESSE 
EM VALGO 
 Decúbito dorsal com leve extensão de joelho; 
 Uma mão na tíbia e a outra no joelho; 
 Estresse em Varo: empurra o joelho para fora; avalia o Ligamento colateral 
lateral ou fibular; 
 Estresse em Valgo: empurra o joelho para dentro; avalia o Ligamento colateral 
tibial o medial. 
TESTE DE 
COMPRESSÃO DE 
APLEY 
 Avalia os meniscos; 
 Paciente em decúbito ventral, flexão do joelho a 90°, faz uma compressão na 
planta do pé contra o joelho + rotação; 
 Compressão + rotação externa (menisco medial); 
 Compressão + rotação interna (menisco lateral); 
 Se o paciente referir dor, é positivo para lesão no menisco. 
TESTE DE TRAÇÃO 
DE APLEY 
 Avalia os ligamentos colaterais medial e lateral; 
 Paciente em decúbito ventral, flexão do joelho a 90° 
 Faz uma distração do joelho + rotação externa e interna e avalia os colaterais 
medial e lateral. 
TESTE DE 
McMURRAY 
 Avalia os meniscos. O sinal pode ser estalido ou dor; 
 Menisco Medial (flexão de quadril, joelho e tornozelo + estresse em valgo + 
rotação externa); desfaz a postura bruscamente estendendo o joelho e o 
quadril; 
 Menisco Lateral (flexão de quadril, joelho e tornozelo + estresse em varo + 
rotação interna); desfaz a postura bruscamente estendendo o joelho e o 
quadril; 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para lesão no menisco. 
TESTE PARA 
DERRAME 
ARTICULAR DO 
JOELHO 
 Pode ter 2 sinais: tecla ou flutuação. Esses sinais indicam derrame articular. 
Palpa- se a patela; 
 Uma mão na base da patela para estabilizar; dedo indicador da outra mão vai 
palpar a face anterior da patela e empurra contra o joelho; 
 1° Sinal: Sinal de Tecla - osso batendo no osso; 
 2° Sinal: Sinal de Flutuação – patela escorrega para cima, para baixo e para os 
lados; 
 Qualquer um dos dois sinais é positivo para derrame articular. 
 
TESTE PARA 
CONDROMALÁCIA 
(SINAL DE CLARKE) 
 
 
 
 Decúbito dorsal; 
 Segura a base da patela e pede ao paciente para contrair o quadríceps e 
relaxar em seguida; 
 Contração ativa do quadríceps; 
 Se o paciente referir dor, é positivo para condromalácia. 
EXAMES ESPECIAIS PARA OS MMII: TORNOZELO E PÉ 
 
TESTE DE GAVETA 
ANTERIOR 
 Avalia o ligamento talo-fibular anterior; 
 Decúbito ventral: pés para fora da maca; estabiliza a tíbia, segura o calcâneo e 
empurra anteriormente; 
 Decúbito dorsal: pés para fora da maca, estabiliza a tíbia, segura o calcâneo e 
traz para frente; 
 Será positivo quando houver uma instabilidade. 
TESTE PARA 
CONTRATURA DO 
TRÍCEPS SURAL 
 Encurtamento de tríceps sural. 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Gastrocnêmio: extensão de joelho; estabiliza o joelho; dorsiflexão passiva do 
tornozelo; 
 Sóleo: flexão de joelho; dorsiflexão passiva do tornozelo; 
 Será positivo se houver uma barreira para a realização do movimento. 
TESTA PARA PÉ 
PLANO 
 Avalia se o pé plano é fixo (rígido) ou móvel (flexível); 
 Paciente em posição ortostática, avalia o arco plantar; 
 Se ao sentar e o pé plano formar um arco será pé plano móvel (flexível) devido 
à fraqueza dos músculos plantares; 
 Se não formar o arco ao sentar será plano fixo (rígido). 
TESTE DE 
THOMPSON 
 Avalia ruptura do tendão de Aquiles; 
 Paciente em decúbito ventral com os pés para fora da maca; 
 O examinador pressiona a panturrilha e a flexão plantar deverá ser realizada; 
 Será positivo quando o paciente não realizar o movimento, pode haver uma 
ruptura do tendão. 
SINAL DE HOMAN 
 Avalia a TVP (Trombose Venosa Profunda); 
 Paciente em decúbito dorsal, pés para fora da maca; 
 O examinador faz uma dorsiflexão passiva; Se o paciente referir dor em forma 
de queimação na panturrilha, o teste será positivo.

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