CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

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CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
GERÊNCIA DA PRODUÇÃO
HISTÓRICO
O MODERNO CONTROLE DA QUALIDADE: SÉCULO XX, COM O SURGIMENTO DO CONCEITO DE PRODUÇÃO EM MASSA;
A CARTA DE CONTROLE, FERRAMENTA BÁSICA PARA O CEP, CRIDA NA DÉCADA DE 1920, POR WALTER SHEWHART, NOS LABORATÓRIOS DA BELL; 
FUNDAMENTOS DO CEP
SEU ENFOQUE ESTÁ NA PREVENÇÃO DE DEFEITOS OU ERROS;
W. DEMMING: 
“NÃO SE MELHORA QUALIDADE POR MEIO DA INSPEÇÃO. ELA JÁ VEM COM O PRODUTO QUANDO ESTE DEIXA A MÁQUINA E, PORTANTO, ANTES DE INSPECIONÁ-LO”
CAUSAS DA VARIAÇÃO
CAUSA COMUM: (EXIGE AÇÃO NO SISTEMA) 
É DEFINIDA COMO UMA FONTE DE VARIAÇÃO QUE AFETA A TODOS OS VALORES INDIVIDUAIS DE UM PROCESSO. RESULTA DE VÁRIAS ORIGENS, SEM QUE NENHUMA TENHA PREDOMINÂNCIA SOBRE A OUTRA.
NÃO PODE SER REDUZIDA SEM MUDANÇAS NA CONCEPÇÃO DO PROCESSO. 
EX: MATÉRIA-PRIMA COM PROBLEMA, FALTA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA, AUSÊNCIA DE PADRONIZAÇÃO, INSUFICIÊNCIA DE TREINAMENTOS, ETC
CAUSA ESPECIAL: (EXIGE AÇÃO LOCAL)
OCORRE SEM PREVISÃO, GERANDO VARIAÇÕES QUE AFETAM O COMPORTAMENTO DO PROCESSO DE MANEIRA IMPREVISÍVEL. 
TAMBÉM CHAMADO DE “CAUSA ESPORÁTICA”;
PRODUZ RESULTADOS DISCREPANTES;
EX: DESREGULAGEM OCASIONAL DA MÁQUINA, LOTE DE MATÉRIA-PRIMA COM PROBLEMA, QUEBRA DE FERRAMENTA, ETC.
VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DO CEP
DETERMINAR O TIPO DE AÇÃO REQUERIDA (LOCAL OU NO SISTEMA), ESTABELECENDO A RESPONSABILIDADE (OPERAÇÃO OU ADMINISTRAÇÃO); 
REDUZIR A VARIABILIDADE DAS CARACTERÍSTICAS CRÍTICAS DOS PRODUTOS, DE FORMA A SE OBTER UMA MAIOR UNIFORMIDADE E SEGURANÇA DOS ITENS PRODUZIDOS;
PERMITIR A DETERMINAÇÃO DA REAL VIABILIDADE DE ATENDER ÀS ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO OU NECESSIDADES DOS CLIENTES, EM CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO;
IMPLANTAR SOLUÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS QUE PERMITAM A MELHORIA DA QUALIDADE E O AUMENTO DA PRODUTIVIDADE;
POSSIBILITAR O COMBATE ÀS CAUSAS DOS PROBLEMAS AO INVÉS DE A SEUS EFEITOS, DE MODO A ERRADICÁ-LOS DEFINITIVAMENTE DO SISTEMA DE TRABALHO
CARTAS DE CONTROLE
1. FUNDAMENTOS: OBJETIVOS BÁSICOS
 a) VERIFICAR SE O PROCESSO EM QUESTÃO ESTÁ ESTATISTICAMENTE ESTÁVEL (SEM CAUSAS ESPECIAIS);
 b) VERIFICAR SE O PROCESSO EM QUESTÃO, PERMANECE ESTÁVEL;
 c) PERMITIR A MELHORIA CONTÍNUA DO PROCESSO (REDUNÇÃO DAS VARIABILIDADES).
CONSTRUÇÃO DA CARTA DE CONTROLE
COLETAR DADOS;
CALCULAR AS ESTATÍSTICAS (MÉDIAS, AMPLITUDES, DESVIOS PADRÕES, ETC);
CALCULAR OS LIMITES DE CONTROLE;
MARCAR OS PONTOS;
MARCAR OS LIMITES;
ANALISAR (CAUSAS ESPECIAIS);
QUANDO DETECTADA PRESENÇA DE CAUSAS ESPECIAIS, BUSCAR IDENTIFICAR, ELIMINAR E PREVENIR A SUA REPETIÇÃO
EXEMPLOS DE CARTAS DE CONTROLE: 
CARTA MÉDIA E AMPLITUDE (X-BARRA E R);
CARTA DA MÁDIA E DESVIO PADRÃO (X-BARRA E S);
CARTA DA MEDIANA E AMPLITUDE (X-TIL E R);
CARTA PARA VALORES INDIVIDUAIS E AMPLITUDES MÓVEIS (X-Rm);
CARTA DA FRAÇÃO DEFEITUOSA NA AMOSTRA (p);
CARTA DO NÚMERO DE DEFEITUOSOS NA AMOSTRA (np);
CARTA DO NÚMERO DE DEFEITOS NA AMOSTRA ©;
CARTA DO NÚMERO DE DEFEITOS POR UNIDADE (u)
EXEMPLO DE CARTA DE CONTROLE
Concluiremos que um processo está fora de controle se um ou mais dos critérios listados abaixo forem encontrados nos gráficos de controle. Os critérios são:
1 ponto mais do que 3 desvios padrão a partir da linha central;
7 pontos consecutivos no mesmo lado da linha central;
6 pontos consecutivos, todos aumentando ou diminuindo;
14 pontos consecutivos, alternando acima e abaixo;
2 de 3 pontos consecutivos maior que 2 desvios padrão a partir da linha central (mesmo lado);
4 de 5 pontos consecutivos maior que 1 desvio padrão a partir da linha central (mesmo lado);
15 pontos consecutivos dentro de 1 desvio padrão da linha central (qualquer lado);
8 pontos consecutivos maior que 1 desvio padrão a partir da linha central (qualquer lado).
Exemplo de 1 ponto mais do que 3 desvios padrão da linha central. 
Exemplo de 7 pontos em sequência a partir da linha central.
Exemplo de 14 pontos em sequência alternando-se ao longo da linha central. 
Exemplo de 2 de 3 pontos consecutivos, do mesmo lado da LC, maiores que 2 desvios padrão.
Exemplo de 7 pontos, em linha, crescentes.
Gráfico de Médias
Número de Elementos na Amostra (n) = 5 Fatores para limites de Controle
 A1 A2 A3 
 1,342 0,577 1,427 
Gráfico de Amplitudes 
Número de Elementos na Amostra (n) = 5 
 Fatores para Linha Central Fatores para Limites de Controle 
 d2 1/d2 d3 D1 D2 D3 D4 
 2,326 0,4299 0,864 0 4,918 0 2,114