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Área de Ciências Jurídicas e Sociais Trabalho Avaliativo Direito Civil II TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES: ASSUNÇÃO DE DÍVIDA Melina Roth, Taciane Boschetti Direito Professor Avaliador Prof. Me. Alexandre Fernandes Cortez. Resumo O presente trabalho busca abordar de maneira contextual como caracteriza-se a transmissão das obrigações, dando ênfase na assunção de dívida e suas modalidades. Palavras-chave: Assunção de dívidas; Obrigações; Transmissão. 1 INTRODUÇÃO 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Transmissão das Obrigações O conceito de obrigações está atrelado no vínculo jurídico estabelecido entre devedor e credor, onde o objeto caracteriza-se por meio de uma prestação, positiva ou negativa, devido pelo devedor ao credor, sendo a garantia do adimplemento o patrimônio do devedor. Gonçalves (2017, p.249), define esse conceito: O direito moderno admite, sem qualquer dificuldade, a livre transferência das obrigações, quer quanto ao lado ativo, quer quanto ao lado passivo, embora tenha sido mais demorada a aceitação desta última hipótese pelo fato de ser a obrigação um valor que deve ser realizado no patrimônio do devedor, interessando ao credor que o substituto ofereça, pelo menos, a mesma garantia pela propriedade de bens que assegurem o pagamento. De uma maneira contextual, pode-se dizer que “uma situação jurídica se transmite quando, produzindo ela, em determinado momento, efeito em relação a uma pessoa, passe, num segundo tempo, a produzir efeitos em relação a outra”. De forma mais estrita, portanto, a transmissão ocorre quando “uma permissão normativa de aproveitamento de determinados bens, dirigida a um sujeito, passe a ser reportada a outro. Quando o bem em causa seja uma prestação, deparamos com a transmissão dum crédito. Paralelamente, podemos definir a transmissão do débito, como a ocorrência pela qual o dever de prestar que assista a uma pessoa passe a assistir a outra”. Na modalidade passiva, a assunção de dívida será analisada nos parágrafos que se seguem. 2.2 Assunção de dívida A assunção de dívida é umas das formas de transmitir uma obrigação. Diferentemente da cessão de crédito, onde a manifestação da vontade está no polo ativo (credor), na assunção de dívida fica no entorno do polo passivo (devedor). Na assunção de dívida, o que muda é o devedor. O credor e a prestação continuam sendo a mesma. O credor deve, porém, estar em concordância com essa troca, pois mudar o devedor pode afetar o adimplemento da prestação, caso este tenha uma menor poder aquisitivo ou um patrimônio menos expressivo. Conforme está previsto no Código Civil: Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava. Então, a liberação do devedor primitivo pode ocorrer ou não, mediante vontade do credor. Com exceção à regra, para que ocorra uma facilidade na aquisição da compra de imóveis, está a dívida imobiliária, onde o consentimento do credor pressupõe-se válido, não sendo um comportamento tácido, porem ficto, mediante apenas a passagem do tempo, conforme o Art. 303 do Código Civil: Art. 303. O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do credito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do debito, entender-se-á dado o assentimento. Assim, vamos destacar a seguir as modalidades de assunção de dívida. 2.3 Modalidades Assunção de dívida 2.3.1 Expromissão A expromissão é caracterizada pelo contrato feito diretamente entre credor e um terceiro, este que assume a posição de novo devedor, sem necessidade de que o devedor primitivo dê assentimento. 2.3.2 Delegação A delegação ou delegatória, caracteriza-se pelo comum acordo entre o devedor primitivo e o terceiro que irá assumir a prestação, porém a validade depende do assentimento do credor. 2.3.3 Assunção Liberatória 2.3.4 Assunção Cumulativa 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 4 REFERÊNCIAS
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