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A importância da educação ambiental no ensino fundamental Alunos (as): Cintia Cristina de Souza RA 1729963 Maria Selma Martins Gomes RA 1702505 INHUMAS-GO Novembro/2018 2 Alunos (as): Cintia Cristina de Souza RA 1729963 Maria Selma Martins Gomes RA 1702505 A importância da educação ambiental no ensino fundamental Trabalho apresentado a UNIP/INTERATIVA. Da turma de pedagogia de 2017/ 4° semestre. Projetos e práticas de ação pedagógica. INHUMAS-GO Novembro/2018 3 Sumário 4. Introdução 5. Tema Situação problema Justificativa 6. Público alvo Objetivo geral Objetivo especifico 7.Percurso metodológico Recursos Cronograma 8. Breve histórico sobre educação ambiental no brasil 10. A instituição escolar na educação ambiental 12. Educação ambiental frente a pratica pedagógica 15. Produto final Avaliação Referência 4 Introdução A devastação do meio ambiente, passou a enfrentar uma acelerada agressão em decorrência da exploração indiscriminada dos recursos naturais, bem como a emissão, de poluentes que são lançados na atmosfera e rios. Percebem-se desequilíbrios climáticos cada dia mais fortes e frequentes e as temperaturas vem aumentando a cada ano. Tendo em vista que o meio ambiente já não é capaz de suportar as consequências desses impactos, uma vez que os mesmos comprometem a qualidade de vida de todo o planeta, a sociedade vem se perguntando o que pode ser feito para minimizar tais efeitos. Sendo assim, na escola, a Educação Ambiental, é, de fato, uma das melhores formas de combater a degradação do meio ambiente, com a formação de conceitos para os alunos. As crianças estão em fase de grande aprendizado, sendo capazes de assimilarem o aprendizado que será base para a construção futura de seu desenvolvimento. O trabalho tem por objetivo conhecer e abordar a história da educação ambiental, caracterizar a importância do preparo do educador com enfoque na temática ambiental no ensino fundamental, identificar as dificuldades enfrentadas pelo educador nas escolas, citar os parâmetros da educação ambiental de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) e discutir as fases da EA do ensino formal e não formal. 5 Tema A importância da educação ambiental no ensino fundamental Situação problema Impactos ambientais resultante das práticas extrativas e de produção não sustentável Justificativa Devemos proporcionar aos alunos, a conscientização sobre a necessidade da pratica social, baseada na preservação do meio ambiente, pois é dele que dependemos para viver, e ter um olhar para a realidade em que vivemos na atualidade graças ao próprio homem, como o aquecimento global, derretimento das geleiras, diminuição de mananciais, extinção de espécies, inundação erosão, poluição dentre outros. 6 Público alvo Crianças do primeiro ano do ensino fundamental Objetivo geral Contribuir para a formação de seres humanos conscientes, criativos, reflexíveis e responsáveis quanto a contribuição para a preservação do meio ambiente, e desenvolvimento sustentável, fortalecendo os valores e atitudes a fim de permitir o desenvolvimento global do ser humano. Objetivos específicos • Despertar nas crianças os valores da preservação da natureza e a importância da responsabilidade para as futuras gerações. • Conscientizar as crianças de como o homem está inserido ao meio ambiente. • Incorporar a rotina da coleta seletiva. • Reconhecer atitudes inadequadas para com o meio ambiente. • Proporcionar por meio de atividades interativas a melhoria do ambiente escolar. • Estimular o aluno a passar o conhecimento adquirido na escola para a comunidade. 7 Percurso metodológico • Estudos integrados em relação a sociedade/ natureza. • Entrevistas informais com os responsáveis pela secretaria do meio ambiente. • Discussão e perguntas para verificar a opinião. • Comparação e relato das respostas apontadas e suas opiniões posteriores em conversa informal. • Promover atividades que além de ensinar proporcione diversão para a criança, pôr a mão na terra plantar seu próprio alimento. • Interagir com atividades ao ar livre. • Ensinar o aluno a importância da sustentabilidade. Recursos • Vídeos e palestras sobre o impacto da poluição na camada de ozônio. • Hortaliças e plantas ornamentais plantadas pelos próprios alunos. • Confecção de latas de lixo com materiais recicláveis para a coleta seletiva. Cronograma Inicio: 1º semestre Termino: 2º semestre Atividades diárias em sala de aula com leituras e questionários com relação ao conteúdo estudado. Distribuição de sacos de lixo e mudas de arvores para a população em datas especificas como o dia da arvore e o dia do meio ambiente. 8 Breve histórico sobre a educação ambiental no brasil A Educação Ambiental surge no Brasil muito antes da sua institucionalização no governo federal. Temos a existência de um persistente movimento conservacionista até o início dos anos 70, quando ocorre a emergência de um ambientalismo que se une às lutas pelas liberdades democráticas, manifestada através da ação isolada de professores, estudantes e escolas, por meio de pequenas ações de organizações da sociedade civil, de prefeituras municipais e governos estaduais, com atividades educacionais voltadas a ações para recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente. O processo de institucionalização da Educação Ambiental no governo federal brasileiro teve início em 1973 com a criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema), vinculada à Presidência da República. Outro passo na institucionalização da Educação Ambiental foi dado em 1981, com a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) que estabeleceu, no âmbito legislativo, a necessidade de inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino, incluindo a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente Em 1991, a Comissão Interministerial para a preparação da Rio 92 considerou a Educação Ambiental como um dos instrumentos da política ambiental brasileira. Foram, então, criadas duas instâncias no Poder Executivo, destinadas a lidar exclusivamente com esse aspecto: o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do MEC, que em 1993 se transformou na Coordenação-Geral de Educação Ambiental (Coea/MEC), e a Divisão de Educação Ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), cujas competências institucionais foram definidas no sentido de representar um marco para a institucionalização da política de Educação Ambiental no âmbito do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama). No ano seguinte, foi criado o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além disso, o Ibama instituiu os Núcleos de Educação Ambiental em todas as suas superintendências estaduais, visando operacionalizar as ações educativas no processo de gestão ambiental na esfera estadual. Durante a Rio 92, com a participação do MEC, também foi produzida a Carta Brasileira para Educação Ambiental, que, entre outras coisas, reconheceu ser a Educação Ambiental um dos instrumentos mais importantes para viabilizar a sustentabilidade como estratégia de sobrevivência do planeta e, consequentemente, de melhoria da qualidade de vida humana. A Carta admitia ainda que a lentidão da produção de conhecimentos, a falta de comprometimentoreal do Poder Público no cumprimento e complementação da legislação em relação às políticas específicas de Educação Ambiental, em todos os níveis de ensino, consolidavam um modelo educacional que não respondia 9 Às reais necessidades do país. Com o intuito de criar instâncias de referência para a construção dos programas estaduais de Educação Ambiental, a extinta Sema e, posteriormente, o Ibama e o MMA fomentaram a formação das Comissões Interinstitucionais Estaduais de Educação Ambiental. O auxílio à elaboração dos programas dos estados foi, mais tarde, prestado pelo MMA. Em dezembro de 1994, em função da Constituição Federal de 1988 e dos compromissos internacionais assumidos durante a Rio 92, foi criado, pela Presidência da República, o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA), compartilhado pelo então Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal e pelo Ministério da Educação e do Desporto, com as parcerias do Ministério da Cultura e do Ministério da Ciência e Tecnologia. O PRONEA foi executado pela Coordenação de Educação Ambiental do MEC e pelos setores em 1996, foi criado, no âmbito do MMA, o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental, sendo firmado um protocolo de intenções com o MEC, visando à cooperação técnica e institucional em Educação Ambiental, configurando- se num canal formal para o desenvolvimento de ações conjuntas. Após dois anos de debates, em 1997 os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) foram aprovados pelo Conselho Nacional de Educação. Os PCN se constituem em um subsídio para apoiar a escola na elaboração do seu projeto educativo, inserindo procedimentos, atitudes e valores no convívio escolar, bem como a necessidade de tratar de alguns temas sociais urgentes, de abrangência nacional, denominados como temas transversais: meio ambiente, ética, pluralidade cultural, orientação sexual, trabalho e consumo, com possibilidade de as escolas e/ou comunidades elegerem outros de importância relevante para sua realidade. Em 1999, foi aprovada a Lei n° 9.795, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA, anexo), com a criação da Coordenação-Geral de Educação Ambiental (CGEA) no MEC e da Diretoria de Educação Ambiental (DEA) no MMA. A Educação Ambiental no MEC atua em todos os níveis de ensino formal, mantendo ações de formação continuada por meio do programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas, como parte de uma visão sistêmica de Educação Ambiental. O Brasil, juntamente com outros países da América Latina e do Caribe, assumiu compromissos internacionais com a implementação do Programa Latino-Americano e Caribenho de Educação Ambiental (Placea10) e do Plano Andino- Amazônico de Comunicação e Educação Ambiental (Panaceia), que incluem os Ministérios do Meio Ambiente e da Educação dos países. Correspondentes do MMA/Ibama, responsáveis pelas ações voltadas respectivamente ao sistema de ensino e à gestão ambiental, embora também tenha envolvido em sua execução outras entidades públicas e privadas do país. Em 1995, foi criada 10 câmara Técnica Temporária de Educação Ambiental no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Os princípios orientadores para o trabalho dessa Câmara eram a participação, a descentralização, o reconhecimento da pluralidade e diversidade cultural e a interdisciplinaridade. A INSTITUIÇAO ESCOLAR NA PRESERVAÇAO AMBIENTAL Abordar a Educação Ambiental é tratar da educação dando-lhe uma nova dimensão, contextualizada e adaptada à realidade interdisciplinar, vinculada aos temas ambientais e globais. A partir da problemática ambiental desencadeada na rotina dos indivíduos, nos grupos sociais e espaços de convivência, processa-se uma consciência ecológica com vistas à mudança de mentalidade. Verifica-se que a vida cotidiana se torna um lugar que dá sentido à Pedagogia, uma vez que a condição humana passa de maneira inexorável por ela; a eco pedagogia, por sua vez, implica em mudança na mentalidade tanto em relação à qualidade de vida quanto ao meio ambiente, estando diretamente ligada ao tipo de convivência mantido entre os seres humanos e a natureza. A Educação Ambiental tem por desafio oportunizar o aprimoramento das relações homem- natureza, conscientizando a sociedade da maneira que está se apropria da natureza, a qual gera reflexos de ordem social, cultural, histórico e econômico. Educadores devem fortalecer o papel estratégico na formação de crianças conscientes, desde as séries iniciais do Ensino Fundamental, incorporando valores humanistas e ambientais. “Fica evidente a importância de se educar os futuros cidadãos brasileiros para que, como empreendedores, venham a agir de modo responsável e com sensibilidade", ressaltando a necessidade de que estes conservem o ambiente de maneira saudável "no presente e para o futuro". Segundo Fonseca (2009), o educador deve utilizar os recursos existentes na natureza como uma ferramenta para trabalhar e despertar aquilo que é desconhecido para uma criança, fazendo com que ela possa desenvolver um aprendizado do uso consciente, criando uma educação transformadora com objetivos de cuidar do meio ambiente. Toda criança possui uma curiosidade aliada à insegurança ou medo com relação ao desconhecido, portanto, é função do educador intervir, estimulando os alunos com exercícios que possam trabalhar essas sensações. 11 O desafio da Educação da geração contemporânea é fornecer respostas aos problemas do cotidiano, sugerindo como resultado ações práticas para a formação do cidadão ativo na sociedade e não mero decorador de manuais teóricos, como adotado pelo ensino tradicional; o aluno precisa estar envolvido com o fenômeno educativo e com o desenvolvimento histórico e social do homem, envolvendo, na rotina de sala de aula, as questões ambientais Temas como sustentabilidade e preservação ambiental relacionam-se à consciência ecológica, e está nos remete à Educação; eles devem integrar-se ao princípio interdisciplinar orientador da instituição escolar, ao planejamento, aos sistemas de ensino, assim como aos projetos político- pedagógicos, onde os objetivos e conteúdos curriculares precisam ser significativos para que o educando se conscientize de seu papel no contexto, desde as séries iniciais do Ensino Fundamental. O contexto contemporâneo tem mostrando uma nova realidade; mudanças e acontecimentos marcantes fazem parte da rotina da população, sendo possível notar que a escola tem deixado de ser apenas o lugar onde os indivíduos aprendem ler e escrever, tornando-se um lugar onde se lê e se escreve o mundo, desde criança. A escola realmente está interessada em formar cidadãos que enxergam a realidade a sua volta, preocupam-se com ela e trabalham no sentido de transformá-la. A Educação Ambiental define-se como uma dimensão dada ao conteúdo e à Prática da Educação, orientada para a solução de problemas concretos do meio ambiente, mediante enfoque interdisciplinar, além da participação ativa e responsável dos indivíduos e da coletividade. A Educação Ambiental deve ser um processo de formação dinâmico, participativo e permanente, onde os indivíduos envolvidos tornem-se agentes transformadores, participando de maneira ativa tanto do diagnóstico dos problemas quanto da busca de alternativas e da implementação de soluções. Diante do fato de que o planeta é um sistema finito, como destacado, é fundamental considerar que os princípios de preservação, renovação e recuperação dos recursos com ênfase na biodiversidade, devem fazer parte do individual e do coletivo. É vital que os cidadãos insistam a favor de medidas que proporcionem crescimento econômico sem trazer prejuízos ao ambiente e às outras pessoas, não diminuindo ascondições de vida e de qualidade do meio ambiente. Diante deste contexto, os meios de comunicação têm desempenhado importante papel no que se refere à defesa dos recursos naturais, apesar de certos antagonismos. A implementação de uma política educacional orientada para a formação da cidadania supõe mais do que uma dimensão instrumental, de previsão e destinação de recursos para viabilizar ações 12 concretas. Implica considerar, ainda, uma importante dimensão cultural, para que se garanta na escola o acesso ao conhecimento, aos valores relevantes e básicos numa organização democrática. A escola é uma instituição da sociedade na qual o ser atua efetivamente como sujeito individual e social; um espaço concreto fundamental para a formação de significados para o exercício da cidadania. A educação ambiental, à medida que se assume como educação mais política do que técnica, torna-se formadora da identidade política e cultural da sociedade, alinhando-se às lutas e movimentos da sociedade pela cidadania. Este aspecto é relevante, uma vez que o mundo fala à criança não pelo conteúdo conceitual, mas pelo aspecto e configuração dos seus fenômenos. A criança requer imagens e situações concretas, de forma que a transformação dos fenômenos em conceitos e regras se processe; por essa razão emoções e vivências devem acompanhar o processo ensino-aprendizagem, despertando a admiração e o entusiasmo diante das descobertas. Desta forma, a escola e seus agentes tornam-se capazes de atuar de maneira concreta na sociedade em que se encontram inseridos, possibilitando melhores condições e a formação do cidadão crítico, responsável pela garantia de seus direitos e cumpridor de seus deveres. A EDUCAÇAO AMBIENTAL FRENTE À PRÁTICA PEDAGÓGICA A instituição escolar desempenha papel significativo na formação da personalidade do ser humano, sendo determinante o processo ensino-aprendizagem como um todo, conviver com a diversidade, assim como em um ambiente onde leitura e escrita tenham significado, torna-se fator determinante para a formação do cidadão crítico. Torna-se evidente que o desafio é construir uma proposta educacional no cotidiano da sala de aula, onde a possibilidade da superação da participação passiva e alienada seja substituída pela participação ativa e coletiva, despertando no aluno seu papel de cidadão, lutando contra aquilo que impede a efetivação da educação libertadora, desde as séries iniciais do Ensino Fundamental. Nesta perspectiva, a Educação Ambiental torna-se o esforço e o processo estratégico no qual considera a dimensão ambiental nas variadas esferas do cotidiano, buscando a conquista da qualidade de vida, para que o ser humano cresça consciente do seu papel de cidadão. Trabalhar com a prática da Educação Ambiental reforça a importância da abordagem, onde os bons resultados colhidos são os estimuladores desta tarefa. 13 Por intermédio dos projetos é possível refletir sobre a necessidade de práticas educacionais que valorizem os indivíduos enquanto seres atuantes, e as crianças enquanto seres em processo de formação da personalidade. É fundamental adotar a Educação Ambiental como princípio formador no currículo, centrando-se na ideia da participação de todos na gestão dos seus respectivos lugares, seja a escola, a rua, o bairro, a cidade. Desta forma, o indivíduo abandona a condição de telespectador ou simples usuário do seu lugar, para tornar-se capaz de realizar escolhas, tomando decisões, realizando ações reflexivas e deliberadas no seu meio. O percurso pedagógico utilizado para tal finalidade deve ser o exercício de percepção ambiental reflexivo, acompanhado do enfrentamento das questões que emergem desta atividade. A questão ambiental nas séries iniciais do Ensino Fundamental centra-se, sobretudo, no desenvolvimento de valores, atitudes e posturas éticas, assim como no domínio de procedimentos e não somente na aprendizagem de conceitos, uma vez que diversos dos conceitos em que o professor se baseia para tratar dos assuntos ambientais pertencem às áreas disciplinares. A atuação dever ocorrer em uma abordagem que considera o ambiente como um sistema organizado em funcionamento; o todo e as partes compõem um conjunto, devendo comunicar-se com agilidade, de modo integrado e articulado. Quando uma das partes difere em ritmo ou apresentação, o todo se altera. Desta forma, a visão sistêmica permite efetuar as relações entre todo e partes, em uma visão de totalidade, compreendendo os acontecimentos como componentes de um mesmo processo, no qual os fatos ocorrem mediante avanços e recuos, acordos e interconexões; tanto as similaridades e afinidades quanto às contradições são elementos reais que fazem parte da dinâmica processual. Contudo, as atividades não devem se restringir somente a leituras teóricas e consultas aos manuais: antes devem agregar aulas práticas, passeios ecológicos, orientações quanto à coleta seletiva, além de trabalhos na rotina de sala de aula, com desenhos, redações, leituras. A vivência e o repertório do aluno sempre devem ser levados em consideração no contexto, assim como o seu convívio familiar. Esta nova realidade pedagógica vem dando bons resultados, pois muitos alunos nem sequer tinham noções básicas relacionadas às questões ambientais. É possível observar, em muitos casos, mudanças no quadro. A rotina familiar também se altera, sendo constante os relatos de pais sobre as novas perspectivas dos filhos, a importância que estes passam a identificar, principalmente nos noticiários, da preservação ambiental. 14 A prática da educação ambiental não-formal pode ser definida como as ações educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais, bem como a organização e a participação da sociedade na defesa da qualidade do meio ambiente. Para que a educação não- formal se consolide, o Poder Executivo deve incentivar a difusão de campanhas educativas e programas, em espaço nobre nos meios de comunicação de massa, contendo informações de temas relacionados ao Meio Ambiente. A Educação Ambiental é um valioso instrumento para a implantação de políticas de gestão ambiental nos diferentes espaços sociais e tem como um dos desafios mediar conflitos de interesses entre vários atores sociais que agem sobre os meios físico e natural. Tem-se plena convicção que a Educação Ambiental em escolas, é um forte recurso para a preservação da natureza, como também, um processo eficaz para a manutenção das espécies; atualmente, a aceitação deste trabalho é cada vez maior. Contudo, a Educação Ambiental não deve ser implantada como uma disciplina específica no currículo de ensino e sim ser desenvolvida como uma prática educativa integrada. O assunto deve também estar presente em atividades interdisciplinares. As relações da sociedade civil organizada entre instituições governamentais responsáveis pela Educação Ambiental caminham juntas para a construção de uma cidadania ambiental sustentável, baseada na participação, justiça social e democracia consciente. 15 Produto final Capacitação de um considerável número de alunos do ensino fundamental, como multiplicadores desse conhecimento em educação ambiental. Obter a participação dos alunos e comunidade sobre os problemas inerentes a comunidade escolar e município. Atividades avaliativas e coletivas, para mostrar o conteúdo apreendido como a importância da sustentabilidade, reciclagem, forma adequada de cultivo e etc. Os alunos faram palestras tanto para a comunidade escolar quanto a sociedade, mostrando o conteúdo apreendido em sala e teatro de como preservar o meio ambiente. Avaliação A introdução da educação ambiental para as criançastem extrema importância, pois sensibiliza e forma cidadãos conscientes promovendo a possibilidade de conhecimento e habilidades sustentáveis, para melhorar a qualidade de vida como um todo, despertando a necessidade de preservar o meio ambiente e os recursos naturais. Referência Fonseca, j.s. a importância da abordagem da educação ambiental no ensino fundamental.2009.39f. Monografia (graduação em ciências biológicas) faculdade patos de minas, patos de minas. Brasil. Ministério da educação e cultura. Secretaria de educação fundamental. Parâmetro curriculares nacionais: meio ambiente e saúde. Rio de janeiro,2000.
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