Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
09/06/13 1 Hidratação Unidade Didá6ca II – Assunto 1 Obje6vo Unidade Didá6ca I – Assunto 7 • Analisar a importância da reposição hídrica Sumário Unidade Didá6ca II – Assunto 1 • Efeitos da desidratação no desempenho aeróbio e da força • Fatores que afetam as perdas hídricas e eletrolí6cas • Indicadores do estado de hidratação • Recomendações de reposição de fluidos para a população em geral e atletas de endurance aeróbia Redução de 1 % da massa corporal já prejudica o desempenho aeróbio Importante evitar perdas > 2 % Condições climá6cas? Desidratação reduz Débito cardíaco Perfusão periférica Capacidade de termorregulação Intensidade e duração do exercício Condições climá6cas Temperatura Umidade rela6va do ar Tipo de roupas/equipamentos Caracterís6cas individuais Massa corporal Herança gené6ca Aclimatação Taxa de sudorese Dieta Predisposição gené6ca Aclimatação Concentração de eletrólitos no suor Sódio ~ 35,0 (10 – 70) mEq.L-‐1 Potássio 5,0 mEq.L-‐1 Cálcio 1,0 mEq.L-‐1 Magnésio 0,8 mEq.L-‐1 Cloreto 30,0 mEq.L-‐1 09/06/13 2 Idade 23 ± 3,0 anos Massa corporal 73,6 ± 6,6 kg Estatura 173,0 ± 5,0 cm Gordura corporal 10,2 ± 5,3 % Massa muscular 18,8 ± 1,9 kg Sá, Meirelles, Gomes e Mazza 2004. II Encontro Brasileiro de Fisiologia do Exercício Sauna Controle via MCT Métodos Gravidade específica da urina Hematócrito e hemoglobina Impedância bioelétrica Recup + reidratação Sauna (↓ 2% MCT) Sauna (↓ 2% MCT) Recuperação ACT MCT ACT MCT ACT MCT ACT MCT ACT MCT ordem aleatória : coleta sangue; : coleta de urina; MCT: massa corporal total; ACT: água corporal total Desenho experimental MCT (kg) Gravidade urina ACT (L) Volume Plasm. (%) DESIDRAT Pré-‐sauna 73,5±6,1 1016,4±7,8 42,9±4,6 55,3±2,2 Pós-‐sauna 72,2±6,0* 1025,4±6,1* 43,0±5,9 55,3±3,6 DES/REIDRAT Pré-‐sauna 73,9±6,8 1018,2±7,9 45,5±6,4 54,4±1,7 Pós-‐sauna 72,5±6,7** 1027,8±3,8** 44,8±4,4 54,4±2,0 Pós-‐reidrat 73,9±6,8*** 1010,6±6,0*** 44,1±4,6 54,9±2,8 * P < 0,05 entre pré e pós-‐sauna (teste t) ** P < 0,05 entre pré e pós-‐sauna e *** P < 0,05 entre pós-‐sauna e pós-‐reidratação (ANOVA com medidas repe6das e teste post-‐hoc de Bonferroni). Resultados 09/06/13 3 Conclusão Maior sensibilidade da medida de massa corporal e da gravidade específica da urina como indicadores das alterações agudas do estado de hidratação Aplicação no âmbito espor6vo: pra6cidade, baixo custo e não-‐invasivos Ainda... Coloração da urina Casa et al. NATA Posi6on Statement. J Athl Train 2000;35(2):212-‐24 População a6va Alimento (L) Bebidas (L) Água total (L) Homens 4 -‐ 8 anos 9 -‐ 13 anos 14 -‐ 18 anos > 19 anos 0,5 0,6 0,7 0,7 1,2 1,8 2,6 3,0 1,7 2,4 3,3 3,7 Mulheres 4 -‐ 8 anos 9 -‐ 13 anos 14 -‐ 18 anos > 19 anos 0,5 0,5 0,5 0,5 1,2 1,6 1,8 2,2 1,7 2,1 2,3 2,7 Byars A. Fluid Regula6on for Life and Human Performance. In: Nutri6onal Supplements in Sports and Exercise. Human Press 2008. Antes da a6vidade: • Até 4 h antes: ~ 5-‐7 mL⋅kg-‐1. • Até 2 h antes: pode adicionar ~ 3-‐5 mL⋅kg-‐1 Durante: • 400 a 800 mL⋅h-‐1 Após: • Consumir 1,5 L de água para cada 1 kg perdido. Atletas de endurance American College of Sports Medicine (2007) Exercícios intensos ≥ 60 min Posi6on Stand of The Am Coll Sports Med 2009 Disponível em www.acsm-‐msse.org Adicionar carboidrato durante: Quando só água é pouco? 09/06/13 4 : -‐ Hidratar e repor sódio -‐ Manter a glicemia -‐ Poupar glicogênio hepá6co : Bebida com teor controlado de carboidrato, Músculos em exercício u6lizam 30-‐60 g de glicose/hora (ACSM, 2007). Composição da bebida hidroeletrolí6ca • Carboidrato: 6 a 8 % (30 a 60 g.h-‐1) (4-‐8 %; ANVISA, 2009) • Sódio: 460 a 1150 mg.L-‐1 (ANVISA, 2009) • Freqüência: a cada 15-‐20 min • Temperatura: 15 -‐ 21 oC • A ANVISA proíbe outros elementos e impõe que a osmolalidade não ultrapasse 330 mOsm.kg-‐1 ObjeQvo: iden6ficar os efeitos individuais e combinados da hidratação e do consumo de carboidratos sobre a potência neuromuscular, a termorregulação e o metabolismo Amostra: oito atletas ciclistas Exercício: 122 min a 62 % do VO2máx. Temp: 35 oC Medidas: potência durante 6 min em 26, 56, 86 e 116 min Grupos crossover: (1) água, (2) água + CHO: ~ 3,3 L+ 204 g (3) 204 g CHO e (4) placebo: ~ 0,4 L água. Antes: 1/3 do volume. Durante (8, 31, 61 e 91 min): restante Fritzsche et al. J Appl Physiol 2000;88:730-‐7 Fritzsche et al. J Appl Physiol 2000;88:730-‐7 H2O + CHO H2O CHO PLA minutos m M Glicemia Potência Fritzsche et al. J Appl Physiol 2000;88:730-‐7 H2O + CHO H2O CHO PLA minutos W 09/06/13 5 Fritzsche et al. J Appl Physiol 2000;88:730-‐7 H2O + CHO H2O CHO PLA minutos μm ol .k g-‐ 1 .m in -‐1 Oxidação de carboidrato Ingestão de grandes volumes de água: atenua o declínio na potência comparado ao placebo. Adição de carboidrato: atenua ainda mais Apenas carboidrato: resposta similar ao placebo Conclusões Fritzsche et al. J Appl Physiol 2000;88:730-‐7 Mecanismos propostos Redução da PSE com grande volume de fluidos Aumento da oxidação de carboidratos Conclusão Questões importantes Unidade Didá6ca II – Assunto 1 • Cite três razões que explicam o efeito deletério da desidratação sobre o desempenho aeróbio: • Quais fatores afetam as perdas hídricas? • E as eletrolí6cas? • Defenda a u6lização da medida da massa corporal como indicador do estado de hidratação de atletas: • Qual é quan6dade recomendada de reposição de fluidos do ACSM (2007) a cada hora de exercício? • A par6r de qual duração de a6vidade |sica intensa deve-‐se u6lizar bebida hidroeletrolí6ca em vez de água? Unidade Didá6ca II – Assunto 1
Compartilhar