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UNIDADE 3 - SONDAGEM CPT, CPTU, PALHETA E DILATÔMETRO; E AMOSTRAGEM

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MECÂNICA DOS SOLOS I 
Aula 03 – Unidade 01: Investigação de Solos 
(parte 02) 
Professora Msc. Helena Paula Nierwinski 
 
Objetivos 
 
Esta aula tem como objetivo apresentar a coleta de 
amostras de solo para ensaios de laboratório e introduzir 
os ensaios de cone (CPT), palheta (vane test) e 
dilatômetro. 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
Amostragem do solo 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
Para realização de ensaios de caracterização de solos, bem como, 
para verificação do tipo de material encontrado, realiza-se a 
amostragem do solo. Assim como para os ensaios, para a 
amostragem também existem normas técnicas que regem os 
procedimentos a serem adotados. 
 
Tipos de amostras: 
 
- Amostra deformada 
- Amostra indeformada 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
• Amostra deformada 
Amostra de solo retirada com a destruição ou modificação 
apreciável de suas características “in situ”; também chamada de 
amostra amolgada quando ocorre a fragmentação do material 
amostrado. 
 
- Representatividade: textura e constituição mineral 
 
- Utilização: na identificação visual e táctil, nos ensaios de 
classificação (granulometria, limites de consistência e massa 
específica dos sólidos), no ensaio de compactação, na 
preparação de corpos de prova REMOLDADOS para ensaios de 
permeabilidade, compressibilidade e resistência ao 
cisalhamento. 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
• Amostra deformada – obtenção da amostra 
 
- Até 1,0 m de profundidade abaixo da superfície do terreno: pás , 
enxadas, picarretas, etc. 
 
- Profundidades maiores: trados ou amostrador específico. A 
amostra do ensaio SPT também constitui uma amostra 
deformada de solo, entretanto, a quantidade obtida não permite a 
realização de muitos ensaios. 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
• Amostra deformada – obtenção da amostra 
 
trados 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
• Amostra deformada – cuidados 
 
Toda e qualquer matéria, orgânica ou não, estranha ao solo deverá 
ser excluída da amostra. 
 
Se esta operação for difícil de ser realizada no campo deve-se 
informar sobre a existência dessa matéria, para que no laboratório 
sejam tomadas as providências necessárias. 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
• Amostra indeformada: 
Amostra de solo retirada sem ou com pequena modificação de suas 
características “in situ” com o uso de equipamentos e técnicas 
apropriadas. Geralmente as amostras indeformadas apresentam 
forma cúbica ou cilíndrica. 
 
- Representatividade: estrutura e teor de umidade do solo (na data 
de sua retirada), textura e composição mineral. 
 
- Utilização: Determinação de parâmetros in situ, visando a 
simulação das condições de campo em laboratório (ensaios de 
permeabilidade, compressibilidade – adensamento, resistência 
ao cisalhamento – cisalhamento direto) 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
• Amostra indeformada – obtenção da amostra: 
A amostra indeformada pode ser obtida de maneiras diferentes, 
dependendo da profundidade da coleta, da densidade do solo e da 
posição do lençol freático. 
 
- Para solos coesivos (argilosos): 
- Pequenas profundidade acima do lençol freático – abertura de 
um poço até a cota de interesse e retirada um bloco de solo ou 
amostra com cilindro cortante. 
- Maiores profundidade abaixo do nível do lençol freático – utilização 
de amostradores de parede fina (shelby). 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
• Amostra indeformada – obtenção da amostra: 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
• Amostra indeformada – obtenção da amostra: 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
• Amostra indeformada – cuidados: 
- Os cuidados a serem tomados com essas amostras devem ser 
maiores do que aqueles com uma amostra deformada. (desde a 
abertura do poço até sua utilização em laboratório) 
 
- Estes cuidados com a amostra permitem a manutenção do teor 
de umidade e da estrutura do solo “in situ”. 
 
Investigação Geotécnica 
• Amostragem do solo: 
 
A NBR 9604/86 rege a abertura de poço e trincheira de inspeção em 
solo, com retirada de amostras deformadas e indeformadas. 
 
Deve-se garantir cuidados de modo que tanto amostras deformadas 
quanto indeformadas nas etapas de retirada, transporte e manuseio. 
 
As amostras devem ser devidamente identificadas com local da 
retirada, nome da obra, profundidade de coleta e relatório 
fotográfico do serviço de campo. 
 
Investigação Geotécnica 
Ensaio de Cone – CPT/ 
CPTU (Cone Penetration 
Test e Piezocone 
Penetration Test) 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Introdução: 
 
• No momento atual do contínuo desenvolvimento da Mecânica 
dos Solos e Engenharia de Fundações, observa-se uma melhora 
notável na diversidade e qualidade de ensaios de campo 
disponíveis para caracterização do subsolo e medição das 
propriedade de comportamento. 
 
• Entretanto, a interpretação dos resultados é complexa e 
imprecisa, devido tanto ao comportamento do solo como às 
condições de contorno do ensaio realizado. 
 
Investigação Geotécnica 
• Introdução: 
 
• O ensaio de cone caracteriza-se como uma das mais importantes 
inovações propostas na investigação geotécnica. 
 
 
• Objetivos do ensaio: 
 
• Estratigrafia 
 
• Determinação de parâmetros geotécnicos – principalmente em 
solos moles 
 
• Determinação da capacidade de carga de fundações 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU - histórico: 
 
• Inicialmente o equipamento utilizado para o ensaio CPT era 
mecânico e media apenas a resistência de ponta, por meio da 
transmissão de esforços mecânicos pelas hastes de cravação 
até a superfície. 
 
1932 - Netherlands Departament of Public Works; 
 O primeiro cone foi construído com tubos de gás de 35 mm 
de diâmetro externo e 15mm interno. A ponta cônica possuía 
10 cm2 de área com um ângulo de 60º de ápice. 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU - histórico: 
 
• 1935 – foi projetado o primeiro sistema de cravação para operar 
com 10 tf (100 kN) pela Delft Soil Mechanics Laboratoty. 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU - histórico: 
 
• No final da década de 40 surgia o cone elétrico, que permitiu 
medidas remotas de duas resistências: resistência de ponta e 
atrito lateral, com maior confiabilidade e facilidade de registro. 
 
• 1948 – O cone original foi aperfeiçoado introduzindo uma parte 
cônica logo após o cone. O objetivo era evitar que solo entrasse 
entre o cone e o tubo. Este tipo de equipamento é utilizando 
ainda nos dias de hoje em alguns países. 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU - histórico: 
 
• A inserção de um transdutor de poropressão associado a uma 
pedra porosa ao cone elétrico deu origem, em 1970, ao 
piezocone (CPTU), equipamento capaz de medir além das 
resistências de ponta e atrito lateral, a poropressão gerada 
durante a cravação do equipamento. 
 
 
• Inserção de novos sensores – ex: medida da velocidade da onda 
cisalhante. 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – descrição do ensaio: 
 
• O ensaio de cone consiste na cravação, no terreno, de uma 
ponteira cônica a uma velocidade constante de 20 mm/s. A seção 
transversal do cone é, em geral, de 10 cm², podendo atingir 15 
cm² ou mais para equipamentos mais robustos, ou 5 cm² ou 
menos para condições especiais. 
 
• O equipamento do cone apresentaum conjunto de células de 
carga junto à ponta cônica, que permite a medida da resistência 
de ponta (qc), uma luva de atrito para determinação do atrito 
lateral do solo e transdutores de pressão capazes de medir a 
poropressão do solo. 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
• O equipamento de cravação consiste de uma estrutura de reação 
sobre a qual é montado um sistema de aplicação de cargas. Em 
geral, utilizam-se sistemas hidráulicos, sendo o pistão acionado 
por uma bomba hidráulica acoplada a um motor elétrico ou à 
combustão. Uma válvula reguladora de vazão possibilita o 
controle preciso da velocidade de cravação durante o ensaio. 
 
 
 
Primeiro sistema de cravação 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – equipamento de cravação 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Transmissão/ leitura dos dados 
 
Transmissão de dados 
• Sistema com cabo 
 - Sistema analógico; 
 - Sistema digital; 
 
• Sistema sem cabo 
 - Sistema digital 
 - Som 
 - Ótico 
 
• Sistema com memória interna 
 - Sistema digital; 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Ponteira 
 
 
 35.7mm 
134 mm 
qc CPT 
10cm2 
fs 
CPT-U 
10cm2 
qt 
35.7mm 
fs 
u2 
u2 
qt 
35.7mm 
fs 
u2 
u1 
u3 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Transmissão/ leitura dos dados 
 
 
 
 
35.7mm 
134 mm 
43.7mm 
145 mm 
ou 
164 mm 
CPT-U 10cm2 CPT-U 15cm2 
16,0 
mm 
60 mm 
CPT-U 2cm2 
71,3mm 
CPT-U 40cm2 
260 mm 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Transmissão/ leitura dos dados 
 
 
 
 
Luva de atrito 
Ponta qc/qt 
Caixa de sede do circuito 
de amplificação e/ou 
digitalização 
Conexões para cabo 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Transmissão/ leitura dos dados 
 
 
 
 
Célula de carga 
Luva de atrito 
Célula de carga 
Ponta 
Transdutor de 
pressão 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Transmissão/ leitura dos dados 
 
 
 
 
Circuito elétrico de 
amplificação de sinal 
Caixa de proteção do 
circuito elétrico 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Transmissão/ leitura dos dados 
 
 
 
 
Pedra porosa 
Plástico, 
cerâmica, 
metal sinterizado 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Transmissão/ leitura dos dados 
 
A calibração da sonda é que irá definir o sucesso do ensaio! 
 
A calibração deve ser realizada a cada 3 meses; 
 
Para projetos importantes deve-se fazer uma calibração específica; 
A calibração das células de cargas devem ser efetuadas 
separadamente, mas as leituras devem ser efetuadas em ambas 
para verificar a existência de efeitos cruzados; 
 
A calibração deverá ser sempre efetuada com o mesmo cabo, 
sistema de aquisição, ponteiras e transdutores que serão utilizados 
no campo. 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Ensaio sísmico 
 
 
 
 
qt 
fs 
u2 
geofone 
inclinômeto 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Resultados do ensaio 
 
- Resistência de ponta: 
qc – resistência de ponta sem correção das poropressões 
qt – resistência de ponta com correção das poropressões (cptu) 
 
qt = qc + (1-a) . U2 
 
Onde: 
a = coeficiente de calibração 
u2 = pressão neutra medida na base do cone 
 
- Atrito lateral: 
fs – atrito lateral do solo 
 
Razão de atrito (Rf) = fs/qc 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Resultados do ensaio 
 
- Poropressão: 
 u1, u2 ou u3 dependendo da posição da pedra porosa. 
 
Parâmetro de classificação de solos: 
 
Bq = (u2 – u0)/ (qt – σv0) 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Resultados do ensaio 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Aplicação 
 
 
 
 
 
 
0.1
1
10
100
0 1 2 3 4 5 6
Areias 
Siltes 
arenosos 
Areias 
Siltosas e 
Siltes 
 Argilas 
Siltosas e siltes 
argilosos 
Argilas 
Turfas 
Razão de atrito – Rf (%) 
R
e
s
is
tê
n
c
ia
 d
e
 C
o
n
e
 q
c
 (
M
P
a
) 
Robertson & 
Campanella, 1983 
c
s
f
q
f
R 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Interpretação 
 
 
 
 
 
 
0.1
1
10
100
0 1 2 3 4 5 6
Areias 
Siltes 
arenosos 
Areias 
Siltosas e 
Siltes 
 Argilas 
Siltosas e 
 siltes argilosos 
Argilas 
Turfas 
Razão de atrito – Rf (%) 
R
e
s
is
tê
n
c
ia
 d
e
 C
o
n
e
 q
c
 (
M
P
a
) 
Robertson & 
Campanella, 1983 
-22
-21
-20
-19
-18
-17
-16
-15
-14
-13
-12
-11
-10
-9
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
0 2 4 6 8 10
qc (MPa)
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
m
)
-22
-21
-20
-19
-18
-17
-16
-15
-14
-13
-12
-11
-10
-9
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
0 50 100 150 200
fs (KPa)
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
m
)
-22
-21
-20
-19
-18
-17
-16
-15
-14
-13
-12
-11
-10
-9
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
0 2 4 6 8 10 12
Rf (%)
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
m
)
Qc=0,2 a 0,3 MPa 
Qc=8 a 9 MPa 
Rf = 3% 
Rf = 1% 
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Resultados do ensaio 
 
 
 
 
 
 
0.1
1
10
100
0 1 2 3 4 5 6-22
-21
-20
-19
-18
-17
-16
-15
-14
-13
-12
-11
-10
-9
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
0 50 100 150 200
fs (KPa)
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
m
)
Areias 
Siltes 
arenosos 
Areias 
Siltosas e 
Siltes 
 Argilas 
Siltosas e 
 siltes argilosos 
Argilas 
Turfas 
Razão de atrito – Rf (%) 
R
e
s
is
tê
n
c
ia
 d
e
 C
o
n
e
 q
c
 (
M
P
a
) 
Robertson & 
Campanella, 1983 
-22
-21
-20
-19
-18
-17
-16
-15
-14
-13
-12
-11
-10
-9
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
0 2 4 6 8 10
qc (MPa)
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
m
)
-22
-21
-20
-19
-18
-17
-16
-15
-14
-13
-12
-11
-10
-9
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
0 2 4 6 8 10 12
Rf (%)
P
r
o
f
u
n
d
i
d
a
d
e
 
(
m
)
 
Investigação Geotécnica 
• CPT/ CPTU – Resultados do ensaio 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPTU – Ensaios de dissipaçãoEnsaios de dissipação do excesso de pressões neutras geradas 
durante a cravação do piezocone no solo podem ser interpretados 
para estimativa do coeficiente de adensamento do solo. 
 
O ensaio consiste, basicamente, em interromper a cravação do 
piezocone em profundidades preestabelecidas, por um período de 
aproximadamente 1 hora, até atingir 50% de dissipação do excesso 
de poropressões, e monitorar a dissipação das pressões neutras 
durante esse período. 
 
Essa técnica é revestida de considerável interesse na prática de 
engenharia, pois oferece uma alternativa aos ensaios de laboratório 
e reduz os custos globais do programa de investigação geotécnica. 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• CPTU – Vantagens e Desvantagens 
 
• Vantagens 
Extremamente rápido; 
Excelente repitibilidade; 
Medidas simultâneas de no mínimo 3 grandezas físicas; 
Excelente estratigrafia; 
 
• Desvantagens 
Complexidade do equipamento 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
Ensaio de Palheta – 
(Vane Test) 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
• O ensaio de palheta é tradicionalmente empregado na determinação da 
resistência ao cisalhamento não drenado, Su, das argilas moles. 
 
• Este ensaio, sendo passível de interpretação analítica, assumindo a 
hipótese de superfície de ruptura cilíndrica, serve de referência a outras 
técnicas e metodologias, cuja interpretação requer a adoção de 
correlações semi-empíricas. 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
• Desenvolvido na Suécia 1919 
• Aperfeiçoado em 1940 
• Introduzido no Brasil 1949, pelo IPT 
• Normalizado pela NBR 10.905 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
• Equipamento – TIPO A 
O equipamento do tipo A permite a sua cravação estática em solos moles a 
partir do nível do terreno. Durante esta cravação, a palheta é protegida, 
permanecendo no interior da sapata. 
 
• Equipamento – TIPO B 
O ensaio é realizado no interior de uma perfuração prévia. Este 
equipamento é mais suscetível a erros, devido a atritos mecânicos e 
translação da palheta. 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
 
 
 
 
 
Palheta do tipo A 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
 
 
 
 
 
D 
H 
d2 
d1 
D = (65±0,1)mm 
H = (130±0,1)mm 
E = (2±0,2)mm 
d1 = (13±1)mm 
d2 = (20±1)mm 
e 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
Realização do ensaio 
O equipamento com a palheta na posição recolhida dentro da sapata é cravado 
estaticamente no terreno com auxílio de macaco ou tripé de sondagem; 
Atingida a profundidade desejada, as hastes de extensão são forçadas cravando-se a 
palheta no solo 0,5m a frente da sapata, sem rodá-la; 
A unidade de torque e medida é então posicionada e os instrumentos zerados; 
Aplica-se imediatamente o torque, realizado-se leituras a cada 2º de rotação para a 
construção da curva torque x rotação. O tempo entre o final da cravação da palheta e 
o início da rotação não deve ser superior a 5 min. 
Imediatamente após a determinação do torque máximo, aplica-se dez revoluções 
completas à palheta e refaz-se o ensaio para determinação da resistência amolgada 
(Sur). O intervalo entre os dois ensaios deve ser inferior a 5 min. 
 
Ensaio de atrito 
Este ensaio deve ser realizado antes da campanha de ensaios, no mesmo local e 
profundidades máximas de ensaios da campanha programada. 
A depender do equipamento este ensaio é realizado durante o ensaio onde há uma 
região em que a haste girar sem girar a palheta. 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
 
 
 
 
 
Sistema de 
medidas do 
Torque aplicado 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
Vane tipo A 
Pré-furo para ultrapassar camadas resistentes; 
 
Cravação da sonda com sistema hidráulico 
Sistemas similares ao do CPT 
Cravação da palheta; 
Aplicação do Torque; 
Leitura do atrito das hastes versus rotação; 
Alternativamente célula de torque junto a palheta. 
Leitura do torque versus rotação; 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
 
 
 
 
 
 0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
To
rq
ue
 (N
.m
)
Rotação (graus)
CMII - Indeformado - 3,00m
CMII - Amolgado - 3,00m
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
 
 
 
 
 
 
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
To
rq
ue
 (N
.m
)
Rotação (graus)
EP 04 - Indeformado - 5,49m
EP 04 - Amolgado - 5,49m
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48
To
rq
ue
 (N
.m
)
Rotação (graus)
CMII - Indeformado - 0,50m
CMII - Amolgado - 0,50m
(a) – Torque versus rotação em argila com 
presença de conchas (Baroni, 2010). 
(b) - Torque versus rotação em argila 
ressecada, Baroni (2010). 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
 
 
 
 
 
 
Onde: 
-T o torque aplicado, 
-L o comprimento da composição de hastes; 
- J o momento de inércia (J=  (de
4-di
4)/32) e 
-G o módulo cisalhante do aço (= 80x109 N/m2). 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
 
 
 
 
 
 
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
Su
 (k
Pa
)
Rotação (graus)
Atrito das hastes
Ângulo rotação da
Plaheta
Pico de resistência com atrito
Pico de resistência descondado o atrito
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
Su
 (k
Pa
)
Rotação (graus)
Atrito das hastes
Ângulo rotação 
total
Pico de resistência com atrito
Pico de resistência descondado o atrito
(b) - Su versus rotação em solo com presença 
de areia executado à 16m de profundidade 
com medida de atrito 
(a) - Su versus rotação em 10 m de profundidade 
com de medida de atrito. 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
 
 
 
 
 
 
0
2
4
6
8
10
12
0 5 10 15 20 25
P
R
O
FU
N
D
ID
A
D
E
 (m
)
Su (kPa)
Indeformado
Amolgado
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
Resistência não drenada 
Su = 0,86 T /  D
3 
 
Sensibilidade 
St = Su/Sur 
 
História de Tensões 
Semi-empírico 
Método SHANSEP 
Mecânica dos solos do Estado Crítico 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
 
 
 
 
 
(Su/’vo ) 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio de Palheta 
 
• Vantagens 
Equipamento simples; 
Repitibilidade; 
Interpretação; 
Medida de uma grandeza física. 
 
• Desvantagens 
Extremamente lento; 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
Ensaio dilatométrico – 
DMT (Dilatômetro de 
Marchetti) 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
• Objetivos 
 
Estratigrafia 
Determinação de parâmetros geotécnicos 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT - Procedimento 
 
 
 
 
 
 
Leitura inicial de A e 
B 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
 
Cravação com sistema hidráulico 
Pode ser por percussão 
 
 
A cada 20cm 
Leiturasdas pressões A e B 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
 
 
 
 
 
 
Leituras de 
calibração 
Leituras 
de ensaio 
Parâmetros Intermediários 
Interpretados de 
parâmetros 
Leitura A e 
B 
 
Antes de cada 
ensaio 
(rigidez da 
membrana) 
Leitura A e B a 
cada 20 cm 
 
 
Determinação 
de 
P0 e P1 
ID – índice do material 
 
KD – índice da tensão horizontal 
 
ED – Módulo dilatométrico 
Ko – Coef. de empuxo em repouso 
OCR – Razão de pré-adensamento 
S u – resistência não drenada 
´ - ângulo de atrito 
Ch – Coeficiente de consolidação 
Kh – Coeficiente de permeabilidade 
 - peso específico 
M – Módulo 
uo – Poro pressão de equilíbrio 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
P0 = 1,05(A - Zm- A) – 0,05(B - Z m - B) 
P1 = B – Z m - B 
 
ED = 34,7 (P1 – P0) 
KD = (P0 – u0) / ’v 
ID = (P1 – P0)/(P0 – u0) 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
K0 = (KD / 1,5)
0,47 – 0,6 
K0 = 0,34 KD 
0,55 
OCR = (0,5 KD)
1,56 
Su = 0,22 ’v (0,5 KD)
1,56 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
Exemplo de interpretação 
História de tensão 
OCR = (0,5 KD)
1,56 (Marcehtti,1980) 
 
Resistência não drenada 
Su = 0,22 ’vo (0,5 KD)
1,25 
Obtido a partir de Mesri (1975) - Su = 0,22 ’vm 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação Geotécnica 
• Ensaio DMT 
 
• Vantagens 
Equipamento simples; 
Excelente repitibilidade; 
Rápido; 
Ótima estratigrafia. 
 
• Desvantagens 
Dados obtidos (P0 e P1) (significado físico??); 
Interpretação totalmente empírica.

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