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As leis das XII tabuas - Direito Romano - Luan Brandão Leite

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Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP 
Luan Brandão Leite
As leis das XII tábuas 
Direito Romano
Piracicaba
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
COMPOSIÇÃO DA SOCIEDADE DE ROMA E SUAS CARACTERÍSTICAS ............ 4
A EVOLUÇÃO DOS PRINCÍPIOS JURÍDICOS ROMANOS ...................................... 4
PRIMEIROS DIREITOS DO POVO PLEBEU ............................................................ 4
RETIRADA ESTRATÉGICA E A GARANTIA DOS VERDADEIROS DIREITOS ....... 4
O CONTEÚDO DAS LEIS DAS XII TÁBUAS ............................................................. 5
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 8
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 9
BIBLIOGRAFIA ELETRÔNICA ................................................................................... 9
 
INTRODUÇÃO
As leis das XII tábuas foram às primeiras leis resultantes da luta por igualdade pelos plebeus no período da república (510 a. C. a 27 a. C.), em um tempo onde os patrícios detinham o poder soberano.
As leis foram um marco na história de Roma, pois foi à primeira vez em que as leis passaram a ser escritas e não apenas estipuladas verbalmente pelos sacerdotes, e seu conteúdo deveria ser seguido por todos sem distinção de classe social. 
COMPOSIÇÃO DA SOCIEDADE DE ROMA E SUAS CARACTERÍSTICAS
Nos primeiros tempos de Roma, antes de se tornar um império poderoso, seu povo era divido em classes sociais, entre os patrícios e os plebeus, os patrícios eram as pessoas mais ricas que detinha o poder absoluto e, portanto o sacerdócio, e os plebeus, eram a base da sociedade e compunham a mão de obra produtiva.
Neste período o rei era o chefe, grande sacerdote e supremo juiz, seu poder era tido como de origem divina, portanto ele elaborava as leis, e suas leis deviam ser cumpridas, mesmo não sendo justas e beneficiando apenas a classe mais rica.
	Como os patrícios eram totalmente soberanos, possuam todo o poder, suas leis até o século V a.C. eram transmitidas verbalmente e vinham de geração em geração, assim lhes possibilitando um enorme poder na magistratura e no senado, colocando em suas mãos o futuro da nação.
A EVOLUÇÃO DOS PRINCÍPIOS JURÍDICOS ROMANOS
No ano de 452 a.C. os patrícios foram enviados a Magna Grécia para compreender os princípios jurídicos gregos e os ensinamentos de Sólon. Em 451 a.C. dez chamadas decenvirato ou então taxadas de juízes, com o aprendizado obtido na Grécia, constituíram o primeiro ordenamento romano, porem incompleto, pois não visava os direitos a classe plebeia.
 
PRIMEIROS DIREITOS DO POVO PLEBEU
Vivendo em tamanha desigualdade e exploração o povo plebeu, reuniram-se para defender seus interesses e conquistaram alguns direitos, graças ao rei Tarquinio, como por exemplo, participar do exercito romano, que até o momento era apenas permitido para o povo patrício. Mas tudo não passava de uma tática do rei, pois a população patrícia estava diminuindo com as batalhas, para impedir a diminuição do povo patrício o rei permitiu o ingresso dos plebeus para o exercito, mesmo assim os plebeus não podiam ocupar cargos de comando.
RETIRADA ESTRATÉGICA E A GARANTIA DOS VERDADEIROS DIREITOS
Insatisfeitos com a política que beneficiava apenas os patrícios, os plebeus se retiraram de Roma e foram para o Monte Albano, se recusando a retornar as suas atividades, até seus direito serem de fato definidos, como os plebeus eram à base da produção e essenciais para o exercito o povo patrício decidiu conceder-lhes alguns direitos. Alguns plebeus fizeram parte da magistratura de Roma, e em um ano fizeram mais duas tábuas visando os direitos da classe plebeia. Outra versão 
diz que as pessoas que criaram a primeira constituição da lei das XII tabuas foram depostas de seus cargos e essa versão das leis foi desconsiderada, então outros dois cônsules em 449 a.C. completaram a lei com seus doze capítulos e as colocaram nas paredes do fórum romano, passando assim as leis a vigorarem em toda a Roma.
A partir deste ocorrido no passar dos anos, com muita luta, o povo plebeu conseguiu igualar seus direitos com os patrícios.
As leis das XII tabuas foram as primeiras leis vigoradas em Roma, não se sabe ao certo em qual material as leis foram escritas, pois quando Roma foi invadida pelos gauleses em 399 a.C. as tabuas foram destruídas.
O CONTEÚDO DAS LEIS DAS XII TÁBUAS
 
	Tábua I: Tratava do processo civil, descrevendo os princípios de um julgamento e o comportamento do réu. Descreve como o réu é chamado a um processo e como se da o inicio de um julgamento, esclarece que o réu deve responder quando necessitado em juízo, caso não o cumprido cabe ao autor leva-lo, mesmo se necessário utilizar a força física. Caso não compareça ou fuja, o autor poderá prendê-lo, caso o réu esteja impossibilitado de se locomover, o autor devera providenciar uma condução. Nesta época havia a realização de acordos para resolver conflitos, caso fizessem um acordo, deveriam anunciar a todos e o processo se encerraria, caso o contrario, as duas partes deveriam comparecer ao fórum antes do meio, se passasse do meio dia e só uma das partes estivesse presente, o protetor se pronunciaria a favor do presente, quando ambos estivessem presentes, a audiência terminaria no por do sol e daria inicio ao julgamento.
	Tábua II: Segue os princípios da primeira tábua combinando com regras de direito processual. A primeira parte do texto está incompleta, estudiosos acreditam que determinavam ás partes o depósito de certa quantia. Na segundo parte caso, se o juiz, ou o árbitro ou uma das partes achar ter sido molestado gravemente, o julgamento seria adiado. Aquele que necessitar de testemunha deveria ir a sua porta e o chamar em voz alta para comparecer ao terceiro dia. Na segunda tabua também esta inserida as regras de furto e roubo, alguns dizem que nesta tabua diz que se alguém roubar de noite e for morto, o que matou não será punido.
	Tábua III: Considerada a mais completa e com maior finalidade, tratava da execução do devedor insolúvel que admite sua divida. Caso ultrapassado o prazo de pagamento e não realizado o devedor deveria ser apresentado ao juiz. Se não pagasse e ninguém se apresentasse como fiador, o devedor era punido perante as escolhas do credor. Umas das regras mais marcantes das tabuas permitia que se partisse o copo do devedor em tantos pedaços, quanto fossem os seus credores. Determina que contra um inimigo o direito de propriedade é valido para sempre. Se o inimigo tomasse uma terra, essa terra ainda pertenceria ao seu antigo dono, podendo reatá-la por meio da força.
	Tábua IV: Tratava do poder pátrio dando ao pai o total pode de direito de vida, morte e de liberdade, porém limitado, pois se o pai vendesse o filho por mais de três vezes perderia o direito sobre ele, e se uma criança nascesse com deficiência, deveria ser morta.
	Tábua V: Tratava da formação das normas do direito hereditário e da tutela. Caso o pai de família morrer sem deixar testamento, o seu ente mais próximo será herdeiro, e as dividas ativas e passivas deixadas eram divididas entre o herdeiro. Se alguém se tornar louco ou pródigo, e não possuir tutor, que a sua espoja e seus bens sejam confinados curatela dos agnados e, se não houver agnados, á dos gentis.
	Tábua VI: Tratava das normas relacionadas a propriedade e posse. A palavra de um homem era muito importante nos contratos, anunciando isso oralmente em publico, devera cumprir sua promessa, neste documento também possui a regra de que se os frutos caírem no terreno vizinho,o proprietário terá direito de colher esses frutos. 
	Tábua VII: É uma complementação da anterior tratando dos edifícios e das terras. Dizendo que toda propriedade tem que possuir uma estrada, e quando essa não existir mais, poderá se locomover em qualquer parte das terras de alguém, se alguém destruir algo de outro, é obrigado a reconstruir ou restituir tal coisa.
	Tábua VIII: Uma das tábuas mais importante, pois trata dos crimes e das condutas ilícitas da sociedade, e a maioria das penas descritas é descritas de compensações pecuniárias pelos danos causados. Sofria pena de morte quem cometesse homicídio, ajuntamento noturno de caráter sedicioso e aquele que prender alguém por palavras de encantamento ou lhe der veneno.
	Tábua IX: Tratava dos direitos públicos, e dizia que os privilégios não poderiam ser ignorados nos comprimentos das leis, esta regra se dirigia especialmente aos patrícios que tinham muito mais direitos em relação aos plebeus. A regra dizia que era proibido o casamento entre patrícios e plebeus, alguns estudiosos acreditavam que essa regra pertencia à tábua XI. Se um juiz ou árbitro receber dinheiro para beneficiar alguém, que seja morto.
	Tábua X: Esta tábua era umas das coisas que diferenciava a lei das doze tábuas com o direito grego, pois tratava dos funerais e do respeito aos mortos, estabelecendo que nenhum homem poderia ser queimado ou incinerado dentro da cidade. O texto esta incompleta e seu entendimento ficam prejudicados por isso, estudiosos dizem que seria proibido o uso de coroas e turíbulos nos funerais. Também era proibido colocar ouro em pira de funeral, visando evitar possíveis saques ou furtos aos mortos.
	Tábua XI: Não permitia o casamento entre patrícios e plebeus.
	Tábua XII: Definia que os escravos não eram responsáveis pelos seus atos, pois eram considerados como objetos e a responsabilidade pelos seus atos era respondida pelo o seu proprietário. Se alguém simulasse e seu favor, eram nomeados três árbitros para a causa, em face de evidencia, condenara o simulador a restituir os frutos em duplo.
Alguns pesquisadores, afirma a teoria de que as tábuas XI e XII são tábuas complementares das demais e tratavam de vários assuntos.
CONCLUSÃO
Para o Direto Romano, as leis das doze tábuas foram de muita importância para justiça, como fonte principal do direito público, sagrado e do processo civil, como primeiro documento formal, onde praticamente se baseiam todo o corpo jurídico do Ocidente.
BIBLIOGRAFIA
Rolim, Luiz Antonio 
Instituições do Direito Romano - 2° edição revista
Editora Revista dos tribunais – São Paulo - 2003
José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti
Toda a História – 4 edição
Editora Ática S. A. – São Paulo – 1995
BIBLIOGRAFIA ELETRÔNICA
ALVES, José Carlos Moreira, 
Direito Romano, Forense, 6.ed., 1987.
Acedida em 10/03/2015 
URL: pt.wikipedia.org/wiki/Lei_das_Doze_T%C3%A1buas
GUIMARÃES, Affonso Paulo, 
Noções de Direito Romano, Porto Alegre: Síntese, 1999.
Acedida em 10/03/2015 
URL: pt.wikipedia.org/wiki/Lei_das_Doze_T%C3%A1buas
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