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A reforma agrária

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Para Rosalinda Pinto da Costa Rodrigues Pereira: 
"A reforma agrária surge a partir da constatação de que o uso inadequado da terra entreva o desenvolvimento social e econômico do país, impedido o bem-estar da comunidade. Logo, toda reforma agrária parte da reestruturação da propriedade rural a fim de que a terra, mediante a exploração racional, obtenha uma maior produtividade, e assim possa proporcionar melhoria de condição de vida e bem-estar à sociedade como um todo."
Com o advento da CF/88 Surge a concepção da propriedade privada muda de um direito de cunho pleno para um direito fundamental, ou seja, apesar de subsistir a propriedade privada está não é absoluta visto que ficou a ser vista como instituição de ordem econômica, e por ser dessa forma fica restringida pela justiça social.
Ao acomodar o direito de propriedade no rol de direitos fundamentais, significa dizer que não é suficiente ser tutor autêntico é necessária a utilização da propriedade em atendimento à função social, só dessa forma não será privado de seu domínio para o Poder Público. A função social da propriedade é assunto rotineiro ao se mencionar sobre de reforma agrária, vista que, o não efetivo cumprimento do que se torna elemento autorizador para a desapropriação.
Percebemos então, juntamente com a lei 8.629/93, seu artigo 6º, nos parágrafos 1º ao 7º, que a função social da propriedade está extensamente ligada com a economia, vez que, considerar-se-á uso racional e adequado o melhoramneto de 100% de grau de utilização da terra e 80% de grau de eficácia, na exploração, visto que, não suficiente que se adquira a produtividade, mas sim, é importante observar na melhor utilização do solo, técnicas agrícolas, para a real utilização racional e apropriado.
Ao tratar do assunto, Nelson Ribeiro citado por Liberato, traz a seguinte noção: "Assim, a função social torna-se princípio ético jurídico voltado à ordenação da propriedade privada, incidente no próprio conteúdo do direito de propriedade, dando-lhe um novo conceito. A propriedade é, assim, reconhecida como uma função social, pela qual a sociedade prove e garante a subsistência dos seus membros. Atribuindo a propriedade a alguém, o Estado não pode fazê-lo em detrimento de outrem, sob pena de descaracterizar-se como instituição a serviço da sociedade." 
Compreende que a reforma agrária no país é mais que necessária, mesmo na atualidade, vez que, há uma grande parte das terras que, na realidade, são devolutas e deveriam ser destinadas à demarcação de terras indígenas, pequenos posseiros, à reforma agrária e à preservação ambiental, todavia, estão em posse de grileiros e latifundiários que não realizam o aproveitamento necessário dessas terras e apenas faz aumentar o índice de desigualdade e a privatização de terras.
Referencias
(Rosalinda Pinto da Costa Rodrigues Pereira, Reforma Agrária – Um Estudo Jurídico, Belém: Edições Cejup, 1ª ed., 1993, p.29).
(Nelson Ribeiro citado em Liberato, Reforma Agrária – Direito Humano Fundamental, p.58)

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