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Resumo leis municipais ribeirão preto

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Constituição Federal 
Art. 20. São bens da União: 
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; 
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, 
das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei; 
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de 
um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele 
provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; 
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas 
oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas 
áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; 
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; 
VI - o mar territorial; 
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; 
VIII - os potenciais de energia hidráulica; 
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; 
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; 
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os 
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à 
inovação; 
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de 
saneamento básico; 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, 
proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, 
estético, histórico, turístico e paisagístico; 
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; 
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; 
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar 
dos Estados. 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, 
para atender a suas peculiaridades. 
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe 
for contrário. 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; 
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de 
interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; 
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle 
do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; 
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação 
fiscalizadora federal e estadual. 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme 
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais 
da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. 
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil 
habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. 
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de 
ordenação da cidade expressas no plano diretor. 
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro. 
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, 
exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não 
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: 
 I - parcelamento ou edificação compulsórios; 
 II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; 
 III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente 
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e 
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até 250 m², por cinco anos, ininterruptamente e 
sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não 
seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, 
independentemente do estado civil. 
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. 
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. 
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura 
nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. 
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de 
outros grupos participantes do processo civilizatório nacional. 
§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes 
segmentos étnicos nacionais. 
§ 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento 
cultural do País e à integração das ações do poder público que conduzem à: 
 I - defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; 
 II - produção, promoção e difusão de bens culturais; 
 III - formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões; 
 IV - democratização do acesso aos bens de cultura; 
 V - valorização da diversidade étnica e regional. 
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados 
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos 
diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: 
I - as formas de expressão; 
II - os modos de criar, fazer e viver; 
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; 
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-
culturais; 
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, 
ecológico e científico. 
§ 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural 
brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras 
formas de acautelamento e preservação. 
§ 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as 
providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. 
§ 3º A lei estabelecerá incentivos para a produção e oconhecimento de bens e valores culturais. 
§ 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei. 
§ 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos 
antigos quilombos. 
§ 6º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até 
cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos 
culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: 
 I - despesas com pessoal e encargos sociais; 
 II - serviço da dívida; 
 III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações 
apoiados. 
Municipal: LC 2158 – Código de Obras 
Definições: 
Alinhamento predial: divisa entre o lote e o logradouro público 
Altura ou gabarito de fachada: distância do ponto médio do alinhamento do prédio, ao nível da guia do 
passeio público, até o plano horizontal que contém o ponto mais elevado da mesma fachada (se 
esquina, o maior dos dois) 
- Gabarito: altura do edifício em metros lineares, contada a partir do piso do térreo (podendo estar até 
1,5 m do nível médio do passeio), até a soleira do elevador do último pavimento 
- Altura da edificação (projeto simplificado): dimensão entre a soleira do elevador do térreo até a 
soleira do elevador do último pavimento 
Área construída = área edificada = área de construção projetada sobre o plano horizontal do terreno, 
acrescida das áreas de construção projetadas sobre os planos horizontais dos demais pavimentos 
*Pequenos beirais e marquises (< 60 cm) não são considerados áreas construída 
Área livre ou espaço livre: parte do lote não ocupada pelas projeções ortogonais, no plano horizontal do 
lote, das edificações nela existentes (exceto beirais dos telhados) 
 - Aberto: perímetro tem um dos lados constituídos pelo alinhamento do lote, total ou parcial, 
ou que possua parte do perímetro aberto para corredor com largura >= às dimensões mínimas 
estabelecidas para áreas ou espaços livres abertas, ou quando possuir abrigo para veículos ou área de 
serviço, desde que vazadas em ambas as extremidades 
 - Fechado: não aberto 
Área útil: área construída, subtraída dos espaços ocupados pelas paredes, colunas ou elementos 
construtivos que não permitam sua utilização 
Área ocupada: projeção, em plano horizontal, da área construída acima do nível do solo 
Coeficiente de aproveitamento: relação entre a soma das áreas construídas e a área total do terreno 
Taxa de ocupação: relação entre a área de projeção ocupada pela edificação, num terreno, e a área 
deste mesmo terreno 
Averbação: ato de registrar uma edificação construída, através de projeto, para efeito de constatação e 
regularidade junto aos registros públicos, com emissão de auto de constatação, instrumento que 
substitui o habite-se 
Habite-se: documento que autoriza a ocupação da edificação, expedido pela Prefeitura Municipal 
Profundidade do lote: quociente entre a área do lote (A) e a frente do lote (f) -> p = A/f. Se frente para 2 
logradouros, considerar a maior “p”. Quando esquina com concordância circular, as frentes serão 
medidas considerando-se o prolongamento dos lados, concordados como se a curva não existisse 
A autoria do projeto pode ser assumida ao mesmo tempo por 2 ou + profissionais, que serão 
solidariamente responsáveis 
- Deve haver assinatura do projeto como autor (responsabilidade pela elaboração do projeto), e como 
responsável técnico (responsabilidade pela fiel execução do projeto e por toda e qualquer ocorrência no 
decurso da obra) 
- No caso de substituição ou transferência da responsabilidade técnica -> assume o novo profissional a 
responsabilidade pela parte já executada, sem prejuízo da atuação do profissional anterior 
Itens analisados nos projetos residenciais até 750 m² 
1 - Área total construída da edificação 
2 - Taxa de ocupação do lote 
3 - Altura máxima da edificação 
4 - Recuos obrigatórios 
5 - Permissão do uso e ocupação do solo no local 
6 - Direitos de vizinhança 
*Apenas itens relacionados ao uso e ocupação do solo serão analisados 
Projeto Simplificado: casos de aprovação de obras novas, reformas com ampliações e regularizações 
relativas à aprovação de edificações residenciais unifamiliares -> substitui projeto arquitetônico 
completo e deverá ser submetido à análise pelos órgãos técnicos da PMRP para efeito de licenciamento 
de obra de edificação e regularização de edificação existente 
- Deve conter documentos, informações e elementos gráficos necessários a análise quanto aos 
parâmetros urbanísticos estabelecidos acima 
- Deve-se apresentar requerimento padrão, instruído com: 
 a) Projeto simplificado em 3 vias ou + 
 b) Memorial descritivo, especificando obras e serviços a serem realizados 
 c) Título de propriedade do terreno ou contrato de compra e venda 
 d) ART do autor do projeto e do responsável técnico pela obra 
 e) Termo de responsabilidade – projeto simplificado: constando assinatura do proprietário, do 
autor do projeto, do responsável técnico pela direção da obra 
 f) Alvará de demolição, quando for o caso 
 g) Guia de Recolhimento da Taxa para Aprovação do Projeto 
- Elementos gráficos no Projeto Simplificado: 
 I. Implantação da edificação no lote, com recuos e todas as faces do perímetro, medidas e cotas 
necessárias às amarrações da edificação do terreno, ao cálculo de áreas e especificação da altura da 
edificação, em escala mínima de 1:500 
 II. Cotas de nível, originais e projetadas, dos cantos do lote e da parte edificada 
 III. (+ de 1 pavimento): contornos e amarrações em todos os níveis da edificação, explicitando 
elementos em projeção, balanços e marquises 
 IV. Sacadas e varandas, bem como quaisquer elementos arquitetônicos em balanço 
 V. Planta de cobertura especificando posicionamento de calhas, platibandas, beirais, 
declividades adotadas, torres de caixa d’água e demais elementos construtivos pertinentes 
 VI. Corte esquemático longitudinal e transversal, no mínimo de um elemento gráfico de cada 
seção 
 VII. (Reforma e regularização) Nas cores: 
 - Partes Existentes: cor da cópia 
 - Demolir: amarelo 
 - Construir: vermelho 
 - Regularizar: verde 
PMRP deve licenciar e fiscalizar as obras, mas não se responsabiliza por qualquer sinistro ou acidente 
decorrente de imperícia, imprudência ou negligência na execução do serviço 
Penalidades: 
- Embargo (paralisação) da obra: 7 a 30 dias para atender -> Após o prazo: Multa 
- Interdição de prédio ou qualquer de suas dependências, com impedimento de sua ocupação, quando 
oferecer perigo de caráter público 
- Demolição total ou parcial: casos de obra clandestina (sem alvará de licença ou prévia aprovação do 
projeto e licenciamento da construção); executada sem observância de alinhamento ou nivelamento 
fornecido; com desrespeito ao projeto aprovado; risco eminente de caráter público e o proprietário não 
tomar providências que a PMRP determinar para sua segurança 
Documentos mínimos necessários para a aprovação de projetos e Habite-se: 
1 – Construção ou regularização: Requerimento padrão da PMRP; DARD devidamente quitada, memorial 
descritivo (2 vias), projeto arquitetônico (2 vias), certidão de propriedade do imóvel, certidão negativa 
de débito, IPTU e ART devidamente quitada 
*Escalas -> 1:100 nas plantas, cortes e elevações; 1:200 na implantação, planialtimétrico, cobertura; 
plantas de situação sem escala 
2 – Habite-se: cópia do RG, CPF ou CGC do proprietário, cópia da carteira profissional do técnico 
responsável, cópia da folha de rosto do IPTU, projeto aprovado pela PMRP, certidão de habite-se 
emitida pelo DAERP 
A aprovação do projeto será válida por 24meses (pode ser revalidado por igual período). Findo o prazo 
e não iniciada a obra, o alvará caducará, a obra é considerada iniciada com a execução de sua fundação 
Nenhuma construção poderá ser iniciada no alinhamento predial do lote, sem que o interessado 
obtenha termo ou declaração de alinhamento predial e nivelamento da prefeitura 
- Os muros de arrimo construídos no limite do logradouro público também dependerão do termo de 
alinhamento predial e nivelamento 
Canteiro de obras: 
- Durante a execução é obrigatória a manutenção do passeio desobstruído e em perfeitas condições, 
sendo vedada sua utilização, mesmo temporária, como canteiro de obras ou para carga e descarga de 
materiais de construção, salvo tapumes que avancem sobre o logradouro público 
- Quando obra for executada no alinhamento predial -> tapume deverá ser executado ocupando no 
máximo metade da largura do passeio público, devendo ficar no mínimo 1,50 m como área livre para 
trânsito de pedestres 
- Obra fora do alinhamento -> tapume no alinhamento 
- Tapume com altura mínima de 2,2 metros 
- Toda obra deve afixar no tapume placa identificando responsável técnico, indicações exigidas pelo 
CREA, número do ART, data da aprovação do projeto e número do alvará concedido 
Obras com mais de 9 metros de altura -> obrigatória execução de: 
- Plataforma de segurança a cada 8 metros (3 pavimentos), podendo ser movidas para proteção dos 3 
pavimentos seguintes; 
- Vedação externa que envolva totalmente a edificação através de telas metálicas ou similar; 
- Durante execução de revestimento e pintura -> plataformas intermediárias podem ser trocada por 
plataformas tipos suspensa-balancim. 
Obra paralisada (mais de 180 dias) -> fechamento do terreno no alinhamento predial, por meio de 
muro; demolição andaimes, tapumes, formas e equipamentos existentes e outros que possam provocar 
riscos às edificações lindeiras, e o desimpedimento do passeio. 
Demolição -> sempre com prévio requerimento à PMRP, com indicação de profissional responsável 
O Auto de conclusão ou Habite-se será emitido pelo setor competente depois de verificado: 
- Estar a construção, reforma ou unidades isolada, em condições mínimas de segurança e habitabilidade 
- Ter sido obedecido o projeto (podem ser aceitas pequenas alterações, que não descaracterizem o 
projeto nem impliquem em diferenças superiores a 5% entre as metragens lineares e/ou quadráticas da 
edificação) 
- Ter sido colocada a numeração do prédio; 
- Ter muro e calçada, quando houver guia e pavimentação asfáltica; 
- Ter sido plantada árvore em frente ao imóvel; 
- Laudo de comissão de acessibilidade, quando necessário; 
- Laudo do Corpo de Bombeiros, quando necessário; 
- Certidão do Daerp. 
De posse do Auto de Conclusão ou Habite-se, o requerente deverá dirigir-se ao INSS para promover o 
recolhimento das taxas devidas, no prazo de 30d para posterior averbação junto ao Cartório de Registro 
de Imóveis. 
Vagas para deficientes: 
- Estacionamento Privativo – acima de 100 vagas -> 1% 
- Estacionamento Coletivos – acima de 100 vagas -> 3% 
Faixas de circulação de veículos: 
- 2,75 metros de largura e 2,30 de altura -> automóveis e utilitários 
- 3,50 e 3,50 -> caminhão e ônibus 
Obras complementares não são consideradas para efeito de cálculo e taxa de ocupação e uso do solo 
Alvenarias: paredes externas, assim como as internas divisórias entre unidades autônomas (casas 
geminadas) -> 20 cm; paredes internas -> 10 cm 
Habitação de interesse social: habitação com máximo de 70 m², integrando conjuntos habitacionais, 
construída por entidades públicas de administração direta ou indireta, além como a habitação isolada 
com máximo de 70 m², construída sob responsabilidade do proprietário segundo projetos tipo 
elaborados pelo P. Municipal 
Municipal: L1616 – Código do Meio Ambiente 
Gestão: ação integrada do PP + sociedade -> otimização uso recursos naturais de forma sustentável, 
tomando por base sua recuperação 
Recuperação: intervir num ecossistema degradado -> resgate de suas condições naturais 
Preservação: proteger ecossistema contra qualquer forma de dano ou degradação, adotando-se 
medidas preventivas legalmente necessárias e as medidas de vigilância adequadas 
Conservação: utilização racional de um recurso qualquer -> garantindo-se sua 
renovação/autossustentação e um bom rendimento 
Sítios Significativos: são todos os espaços, bens e imóveis, públicos ou privados, de interesse 
paisagístico, cultural, turístico, arquitetônico, ambiental ou de consagração popular, tombados ou não 
Parques lineares: aqueles que acompanham os cursos d’água, com objetivo principal de proteção 
hídrica, das matas nativas, destinados também à recreação ou lazer 
Princípio do poluidor-pagador: reparação, pelo agente causador do dano ambiental 
Responsabilização civil, criminal e administrativa do poluidor 
Município deve incluir no orçamento dos projetos, serviços e obras municipais, recursos destinados a 
prevenir ou corrigir os impactos ou prejuízos de natureza ambiental decorrentes de sua execução 
SIMA: Sistema Municipal de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e 
Desenvolvimento do Meio Ambiental 
- Órgãos: Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Ambiental; Conselho Municipal de Defesa do 
Meio Ambiente (COMDEMA – representante sociedade civil); Outros órgãos e entidades setoriais 
- Atribuições: 
 a) Cumprir e fazer cumprir a Política Municipal do MA, além de propor e elaborar alterações 
 b) Promover ações conjuntas dos órgãos que o compõem -> solucionando dúvidas do processo 
de licenciamento de atividades cujo Relatório de Análise de Risco Ambiental (RARAM) indicar como 
impacto ambiental significativo 
 c) Estabelecer e atualizar normas e diretrizes de controle ambiental; além de elaborar normas 
supletivas e complementares, estabelecer padrões relacionados ao meio ambiente 
 d) Fazer cumprir ações de controle e fiscalização 
 e) Analisar políticas setoriais que tenham impacto no meio ambiente 
Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão do MA (SPGA) -> Política Municipal do MA; coordena a 
articulação dos procedimentos administrativos de aprovação e licenciamento de empreendimentos no 
âmbito municipal; Fiscalizar, apurar e aplicar penalidades e medidas reparadoras. 
Instrumentos da Política Municipal do Meio Ambiente: 
- Medidas diretivas: normas técnicas, padrões, parâmetros e critérios relativos a utilização, exploração e 
conservação dos recursos naturais e melhoria da qualidade de vida; 
- Planejamento e Zoneamento Ambiental: definição de metas plurianuais a serem atingidas para a 
qualidade da água, do ar e do solo; fixação diretrizes e parâmetros ambientais para uso e ocupação do 
solo; recomendações de ações; 
- Sistema de Informação para Proteção Ambiental (SIAPA): banco de dados, serviços de estatística, 
cartografia básica ou temática, estudos e editoração técnica relativa ao meio ambiente. Manterá dados 
sobre o meio físico, biológico e antrópico do município, além das atividades que tenham relação com os 
recursos ambientais; 
- Fundo Pró-Meio Ambiente; 
- Mecanismos de estímulos e incentivos para a recuperação, preservação e melhoria do MA: vantagens 
fiscais e creditícias, apoio técnico, científico e operacional; 
- Formas de compensação pelo dano e pelo uso de recursos naturais: aquele que explorar recursos 
naturais ou desenvolver atividade que altere negativamente as condições ambientais -> compensação 
ambiental: recuperação do ambiente degradado, monitorar as condições, desenvolver programas de 
educação ambiental para a comunidade local, outras formas que contribuam para a manutenção ou 
melhoria da qualidade ambiental do Município, mesmo em área diversado impacto direto 
- Controle, monitoramento e licenciamento das atividades, processos e obras que causem ou passam 
causar impactos ambientais: inclui vistorias e inspeções técnicas, análise, avaliação e emissão de 
pareceres sobre o desempenho das atividades/empreendimentos 
- Penalidades administrativas 
- Medidas destinadas a promover a pesquisa e capacitação tecnológica para a recuperação, preservação 
e melhoria da qualidade ambiental 
- Educação Ambiental e os meios destinados à conscientização pública 
Quem pode exercer o controle ambiental: 
- Corpo técnico do Departamento de Gestão Ambiental 
- Corpo de fiscais diretamente ligados à SPGA 
- Outros, vinculados aos demais órgãos ou entidades municipais, nomeados para tal fim 
- Patrulha Ambiental da GCM 
Licenciamento Ambiental Municipal 
As atividades impactantes ao MA local dependerão de prévio licenciamento da SPGA, de forma 
complementar ao órgão estadual de controle ambiental (o licenciamento municipal não exime o 
empreendedor do licenciamento ambiental estadual e/ou federal) 
- Após análise da documentação, a SPGA poderá: 
 a) outorgar Licença Prévia 
 b) indeferir o pedido (impedimento legal ou técnico) 
 c) Orientar interessado sobre a continuidade do licenciamento, nos casos de análise 
exclusivamente municipal 
 d) Dispensar do licenciamento 
Licenciamento ambiental tem 3 fases, conjuntas ou separadas: 
- Licença Prévia: para todas as atividades e empreendimentos impactantes ao meio ambiente a serem 
instalados no município. Conterá diretrizes ambientais que deverão ser necessariamente atendidas, 
para aprovação das demais etapas do licenciamento 
- Licença de Instalação: requerida ao Dep. GA por meio da apresentação do Relatório de Análise do 
Risco Ambiental (RARAM), quando couber, e projetos básicos do empreendimento e sistemas de coleta, 
tratamento e disposição final de rejeitos, quando for o caso 
 - RARAM e projetos terão ART 
- Licença de Operação: expedida pelo Dep. GA após comprovação de que as instalações = projetos, e, 
quando couber, após receber documentação do Estado. 
 - Poderá ser requerida sua renovação quando: Vencimento; alteração do endereço e/ou 
sociedade ou alteração do interessado; ampliação do empreendimento; alteração processo produtivo; 
outras que alterem a forma, manutenção e funcionamento da operação anteriormente licenciada 
 *Validade de 4 a 10 anos 
O Alvará de Licença e Funcionamento (Secretaria da Fazenda) somente será expedida após a Licença de 
Operação 
Atividades sujeitas ao licenciamento ambiental: 
- Indústrias e prestadores de serviços; 
- Transporte, armazenamento e comércio de produtos tóxicos e perigosos; 
- Clubes e afins; 
- Projetos urbanísticos; 
- Poços tubulares profundos e demais formas de exploração de recursos hídricos; 
- Sistemas de tratamento e disposição final de resíduos públicos e privados; 
- Escavações e desmonte de rochas; 
- Movimentação de terra em áreas > 1000 m² e/ou Volume > 50 m³/dia; 
- Projetos de implantação e operação de cemitérios e/ou crematórios; 
- Projetos de uso e ocupação do solo que implicarem riscos potenciais ou efetivos à fauna, cobertura 
vegetal, recursos hídricos e ao controle de drenagem; 
- Parcelamentos rurais para fins não agrícolas 
- Outros em legislações estaduais e federais 
*Postos de combustível serão objeto de licenciamento ambiental em legislação específica 
Fiscalização: exercida por agentes credenciados da SPGA, da Fiscalização Geral do Município e por meio 
do pelotão Ambiental da GCM 
Infrações: 
- Execução de obras, atividades, processos produtivos e empreendimentos, bem como utilização ou 
exploração de recursos naturais de quaisquer espécies, sem licença ambiental ou em desacordo com ela 
- Inobservância ou não cumprimento das normas legais e regulamentares, além das exigências impostas 
pelo órgão ambiental competente 
- Fornecer informações incompletas. Incorretas ou inexatas no procedimento de licenciamento 
ambiental 
Penalidades: 
- Multa de 55 a 11.000 reais, corrigidos periodicamente; 
- Interdição, temporária ou definitiva -> perigo à saúde público e ao meio ambiente; 
- Cassação; 
- Apreensão; 
- Embargo -> obras feitas sem licença ambiental/desconformes; 
- Demolição -> obras feitas sem licença ambiental/desconformes; 
- Perda ou suspensão de incentivos e benefícios fiscais. 
Educação Ambiental: 
- Na rede pública e particular de Ensino Fundamental e Médio 
- Nos segmentos da sociedade 
- Nas faculdades e universidades existentes no Município 
É proibido o uso do fogo como manejo agrícola, bem como o ateamento de fogo em terrenos urbanos 
com intuito de limpeza (infração grave) 
- São proibidas também queimadas urbanas no Município, inclusive com propósito de queimar o mato 
em terrenos baldios e áreas não urbanizadas, de queimar resíduos da poda do mato, ou para a queima 
de lixo ou resíduos de qualquer natureza. Também são proibidas queimadas nas áreas rurais do 
Município, inclusive as associadas a práticas agrícolas e ao preparo para a colheita da cana-de-açúcar 
É obrigatória presença de cobertura vegetal, mantida à altura máxima de 25 cm, nos lotes e terrenos 
urbanos não edificados 
Outras exigências para os projetos de uso e ocupação do solo que implicarem em riscos ao meio 
ambiente, além do licenciamento ambiental: 
- Projeto de conservação e aproveitamento das águas 
- Projeto de controle de assoreamento dos cursos d’água 
- Traçados e técnicas que contemplem desaceleração do deflúvio e do processo erosivo 
- Projetos de corte e aterro, contemplando reutilização da camada superficial de solo para fins nobres 
- Projeto de proteção de solo 
- Projeto específico da restauração de superfícies de terrenos degradados (da erosão) 
- Projeto de contenção e infiltração de águas pluviais 
Mineração: 
- Deve apresentar Plano de Recuperação da Área Degradada (PRAD) e Plano de Controle Ambiental 
(PCA), com relatório anual de andamento destes. 
- Recuperação de áreas de mineração abandonadas ou desativadas são de responsabilidade do 
minerador 
- Método de disposição final de rejeitos sólidos e pastosos deverá ser previamente aprovado pela SPGA 
Instrumentos da gestão municipal dos recursos hídricos: 
- Avaliação Anual dos Recursos Hídricos: balanço entre disponibilidade e demanda de água para o 
abastecimento público; descrição e avaliação das ações do PLANÁGUA; descrição e avaliação da situação 
de todas as exigências constantes desta lei 
- Plano Quadrienal de Recursos Hídricos – PLANÁGUA (período = PPA): Justificativa das ações propostas; 
detalhamento de todas as medidas propostas; diretrizes para exploração da água subterrânea; contém 
relatório de avaliação da qualidade e quantidade das águas 
Sempre que houver necessidade de rebaixamento do nível d’água para execução de obras, o 
responsável deverá obter anuência do órgão responsável pelos serviços de infraestrutura 
Recarga artificial do Aquífero, a ser usada em casos de extrema necessidade, dependerá de autorização 
da SPGA. 
Escavações, fundações, sondagens ou obras para pesquisa, lavra mineral ou outros afins, que atingirem 
as águas subterrâneas, deverão ter tratamento técnico adequado para preservar o aquífero. 
Empreendimentos que usem águas superficiais como componentes de suas atividades comerciais 
(pesque-pague, irrigação de hortifrutigranjeiros, etc.) -> licença ambiental municipal. 
O lançamento de efluente potencialmente poluidor nos corpos d’água deverá ser a montante da sua 
captação, a distância < 10 metros, visando promover auto-monitoramento do empreendimento. 
Em razão de obras públicas, havendo necessidade de adaptação dos sistemas de derivação a novas 
condições -> encargos serãode responsabilidade dos outorgados. 
Instalação de instrumentos publicitários/elementos de comunicação visual e do mobiliário urbano na 
área do município só serão permitidos mediante autorização dos órgãos competentes. 
- É proibida a publicidade, bem como a instalação, fixação ou veiculação de instrumentos publicitários: 
 a) Nas árvores e postes; 
 b) Nos muros e edifícios públicos, nos tapumes de obras públicas, em estátuas, em 
monumentos, nos viadutos, pontes, nos túneis; 
 c) No cemitério e seus muros; 
 d) Nos hidrantes, nas cabines telefônicas, nas caixas de correio e de alarme de incêndio; 
 e) Nos passeios públicos, exceto os agregados equipamentos do mobiliário urbano de interesse 
público, definidos e normatizados em legislação específica; 
 f) Muros ou paredes de construções. 
- Afixação de instrumentos publicitários em logradouros públicos e em área de domínio público deverá 
atender a regulamentação específica 
Loteamentos e Construções 
Elaboração de diretrizes urbanísticas deverá ser precedida das diretrizes ambientais 
- Serão estabelecidas restrições de uso nos seguintes casos: 
 a) Várzeas 
 b) Morros, morrotes e encostas de declividade variável, associados a solos pouco profundos, 
exposição rochosa ou pedregosidade, e o seu entorno, definido de acordo com as condições locais, em 
faixa nunca inferior a 150 metros 
 c) ZUE (Aquífero) 
 d) Entorno de Parques, remanescentes de vegetação natural, unidades de conservação e dos 
sítios significativos, em faixa nunca inferior a 500 metros 
Para implementar sistema de Áreas Permeáveis Públicas deverá ser reservado, no mínimo, 5% da área 
do empreendimento -> promover desaceleração, armazenamento e infiltração das águas pluviais 
Nos projetos de loteamentos e demais formas de parcelamento do solo, da área destinada ao uso 
público, serão reservados, conforme disposto na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, no 
mínimo: 
- ZUR: 35% como Área Verde -> 15% dessa pode ser de lazer 
- ZUP e ZUC: 20% como Área verde -> 25% dessa pode ser área de lazer 
*Área Verde: espaços livres de uso público, com vegetação natural ou com tratamento paisagístico 
efetivamente implantado, reservados a cumprir funções de contemplação, repouso e lazer, permitindo-
se, ainda, a instalação de mobiliário urbano de apoio a essas atividades 
Ecossistemas regionais: 
- Floresta Mesófila, ou Estacional, Semidecídua, reveste o latossolo roxo e a terra roxa estruturada, 
ambos argilosos 
- Cerradão, reveste o latossolo vermelho-amarelo e o vermelho escuro, ambos de textura média 
- Floresta Mesófila, ou Estacional, Decíduo, reveste encostas íngremes e pedregosas, onde predominam 
solos litolíticos, rasos e argilosos 
- Cerrado, reveste a Areia Quartzosa, arenoso 
- Campo de Várzea reveste os solos Gley e Orgânico, mal drenamos e sujeitos a inundações frequentes e 
prolongadas 
- Distintos tipos de mata ciliar recobrem solos de diferentes graus de drenagem interna das planícies 
aluviais e das faixas marginais do Rio Pardo e de seus tributários 
Sistemas de Áreas Verdes: toda área de interesse ambiental ou paisagístico, de domínio público ou 
privado, cuja preservação ou recuperação venha a ser justificada no SIMA 
- Parques, praças, áreas verdes e de lazer previstas nos loteamentos e urbanização; arborização de vias 
públicas; unidades de conservação; áreas arborizadas de clubes esportivos, chácaras urbanas e 
condomínios fechados; remanescentes de vegetação natural, APP e RL, etc. 
- São consideradas áreas de proteção obrigatória do Sistema de Áreas Verdes do Município: 
 a) APPs, RL e remanescentes de vegetação natural cuja preservação seja justificada no SIMA; 
 b) Reservas de áreas de uso restrito, pela sua fragilidade; 
 c) Áreas averbadas, em cumprimento ao Código Florestal; 
 d) Áreas com vegetação primária, ou com pouca interferência antrópica, ou em estágio 
avançado de regeneração; 
 e) corredor ecológico: áreas de vegetação que além do abrigo de fauna, permitam sua permuta 
e disseminação de flora 
 f) reservas em áreas urbanas ou de expansão urbana, manchas de vegetação importantes como 
moderadores do clima, como abrigo de avifauna. 
Arborização urbana: 
- Mudas devem ter no mínimo 1,50 m de altura, em haste única 
- Nos projetos de edificações em residências, comerciais ou industriais, será obrigatória a reserva de 
área permeável no perímetro do terreno, à escolha do proprietário e na % a ser definida pela SPGA 
- O plantio e poda de árvores da arborização pública poderá ser executada por terceiros, desde que 
autorizados/credenciados pela SPGS 
- Extração de qualquer árvore somente será admitida com prévia autorização da SPGA (com reposição) 
Proibições: 
- Cortar, extrair, remover, matar, danificar ou usar inadequadamente vegetação de porte arbóreo 
- Pintar, pichar, fixar pregos, faixas, fios elétricos, cartazes, anúncios ou similares na vegetação de porte 
arbóreo; 
- Podar ou extrair árvores para colocação de propaganda; 
- Desviar água de lavagem com substâncias nocivas, para canteiros arborizados, ou lançar substâncias 
nocivas nestes; 
- plantar árvores em canteiros centrais de avenidas, rotatórias, praças, áreas verdes e demais 
logradouros públicos em desacordo com o PD; 
- Depositar resíduos domésticos ou industriais, entulhos, materiais de construção e resíduos de jardim 
nos canteiros de avenidas, praças, parques e demais áreas verdes; 
- Trânsito ou estacionamento de veículos de qualquer natureza sobre os passeios, canteiros, praças e 
jardins públicos, salvo os veículos utilizados pela Administração Pública, para manutenção. 
APP ao longo de rios, córregos, nascentes, lagos e reservatórios 
- 30 metros nos cursos de água com 10 metros (mesmo que intermitentes); 
- 50 metros nos cursos que tenham entre 10 e 50 metros de largura; 
- 100 metros nos cursos que tenham entre 50 e 200 metros; 
- 50 metros ao redor de lagoas, lagos, reservatórios naturais ou artificiais, nascentes (mesmo que 
intermitentes). 
*Na ZUD 3 (enchentes), as ZPM referentes a cursos d’água e nascentes serão acrescidas de 30 metros 
* Dentro do perímetro urbano, nas APP ao longo das margens dos cursos d’água, lagos e reservatórios, e 
nas Faixas de Drenagem, o que for maior, deverão ser implantados Parques Lineares. 
Ao longo de todos os cursos d’água, mesmo que intermitentes, será reservada uma faixa de drenagem, 
dimensionada de forma a garantir a retenção e retardo das águas pluviais da bacia hidrográfica a 
montante, considerada como totalmente urbanizada, nunca inferior à APP (a área da APP conta como 
faixa de drenagem) 
- Faixas de drenagem deverão ser utilizadas, prioritariamente, para implantação dos parques lineares e 
lagoas de retenção 
Obras de construção civil somente poderão se realizar aos domingos, feriados ou fora do horário 
permitido mediante licenciamento especial 
As explosões em pedreiras e de rochas, ou implosões para fins demolitórios, receberão prévia 
autorização pela SPGA 
A fonte geradora é responsável pelo tratamento, transporte e disposição das substâncias de qualquer 
natureza resultantes de sua atividade 
Resíduos sólidos e semissólidos -> coleta diferenciada e sistema de tratamento integrado 
- Coleta diferenciada: sistemática que reduz o grau de heterogeneidade desses resíduos, na origem de 
sua produção, permitindo o transporte de forma separada para cada um dos diversos componentes. 
Dar-se-á separadamente para: 
 a) Lixo doméstico (orgânico deve ser separado do reciclável); 
 b) Resíduos patogênicos -> obrigatoriamente incinerados ou submetidos a tratamento especial; 
 c) entulho de obras e demolições de construção civil; 
 d) podas de árvores e jardins -> centro triagem reciclagem, picagem domaterial verde e 
armazenamento do material lenhoso; 
 e) restos de feiras e mercados (restos de alimentos) -> removidos de imediato ou armazenados 
em recipientes fechados e encaminhados ao aterro sanitário em até 24h; 
 f) resíduos inservíveis, não reaproveitáveis ou não recicláveis, considerados inertes pela ABNT -> 
aterro sanitário do município. 
Área de Aterro/Bota-Fora: área que permite deposição de forma controlada de resíduos sólidos inertes, 
terra e/ou entulho, excedentes de terraplanagem ou demolição. 
Plano de Destinação e Deposição de Resíduos Urbanos: previsão de disposição dos resíduos gerados 
pela atividade, elaborado sob responsabilidade técnica. Exigido pela SPGA para licenciamento ambiental 
- Deve ser apresentado semestralmente. 
Medidas de abastecimento de água e tratamento de esgoto individuais, onde não existirem rede 
pública, dependerão de autorização da SPGA. 
Proibido o uso de fossa negra no Município, devendo ser substituída por fossa séptica. 
Municipal: LC2866 – Plano Diretor 
PD = Instrumento básico política de desenvolvimento urbano 
Princípios básicos: 
- Melhoria qualidade vida habitantes 
- Garantia dignidade urbana e do bem-estar da sociedade 
- Preservação, conservação, recuperação do Meio Ambiente 
- Ordenamento funções sociais 
- Gestão democrática e controle social 
- Estabelecimento critérios ecológicos e justiça social para orientação do desenvolvimento da cidade 
- Estímulo ao desenvolvimento econômico, ao empreendedorismo, geração de emprego e renda 
- Eficiência e Eficácia nos serviços públicos -> maximizar serviços prestados ao cidadão, incluindo 
adequação destes às novas tecnologias 
- Proteção direito constitucional à propriedade 
- Busca por soluções e parcerias que viabilizem investimentos privados que contribuam para o 
desenvolvimento econômico e social da cidade, inclusive para construção de aeroportos 
Função social da cidade -> direito de todo cidadão ter acesso à moradia, mobilidade, etc... 
Função da sociedade será garantida: 
- Prioridade na elaboração e execução de programas, planos e projetos para pessoas em situações de 
risco, vulneráveis e desfavorecidas 
Propriedade urbana cumprirá sua função social quando simultaneamente atender: 
- Determinações do PD e legislações correlatas; 
- preservação, controle e recuperação e conservação do MA e do Patrimônio histórico, cultural, 
paisagístico e arqueológico; 
- aos parâmetros urbanísticos definidos pelo ordenamento territorial, determinado pelo PD, Lei de 
Parcelamento, garantido que a intensidade de uso seja adequada. 
Propriedade rural cumprirá sua função social quando houver correta utilização econômica da terra, de 
modo a atender ao bem-estar social da coletividade, à promoção da justiça e à preservação do meio 
ambiente. 
Objetivos Estratégicos do PD e da Política de Desenvolvimento Municipal: 
- Respeitar Macrozoneamento Ambiental e Urbanístico, evitando ociosidade dos investimentos coletivos 
em infraestrutura e reprimindo a ação especulativa; 
- Gestão democrática (AP e similares no planejamento, implementação e avaliação do PD e 
complementares); 
- Eliminar déficit de habitabilidade; 
- fortalecer o relacionamento e gestão integrada com os municípios vizinhos, assim como a posição de 
RP como polo da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMPR); 
- Viabilizar a urbanização e regularização fundiária de assentamentos irregularidades consolidados; 
- Incentivar a economia local, gerar emprego, trabalho, renda e turismo; 
- Implementar plano de mobilidade, dando prioridade aos modos de transporte não motorizados sobre 
motorizados e públicos sobre individual; 
- Utilizar o conceito de unidade de ocupação planejada, como orientador no planejamento das ações e 
no desenvolvimento urbano; 
- Promover desenvolvimento dos segmentos empresariais de grande concentração de conhecimento 
técnico e artístico, como setores da economia criativa (gastronomia, arquitetura, design, publicidade, 
artes, moda, cinema, etc.); 
- Estimular e incentivar distribuição geográfica de empregos, equipamentos e serviços -> reduzir 
deslocamento habitantes; 
- Preservar importância institucional e econômica da Região Central = Centro histórico + quadrilátero 
central e áreas contíguas. 
Leis de Regulamentação Complementar da Política Urbana Municipal: 
- Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo; 
- Lei do Código do Meio Ambiente; 
- Lei do Plano de mobilidade urbana e transporte urbano integrado; 
- Lei do Plano viário; 
- Lei do Código de Obras. 
*Elaboração e revisão dessas leis -> criação Comissão Especial de Política Urbana (Universidades + 
Conselhos + Sociedade Civil + Prefeitura). 
Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios 
Serão compulsórios o parcelamento, edificação ou utilização dos imóveis urbanos não edificados, 
subutilizados ou não utilizados, incluídos nas áreas internas ao Perímetro Urbano do Município. 
- Imóveis urbanos não edificados: não possuem área construída. 
- Subutilizados: coeficiente de aproveitamento < 0,1. 
- Não utilizados: possuam todas edificações em ruínas ou estado de abandono. 
IPTU Progressivo 
Imóveis enquadrados anteriormente estarão sujeitos ao IPTU progressivo no tempo, mediante 
majoração da alíquota por 5 anos consecutivos, mantendo alíquota máxima até que se cumpra a 
referida obrigação. 
Desapropriação com pagamento em títulos 
Decorridos 5 anos de cobrança do IPTU progressivo, sem que proprietário tenha cumprido obrigação de 
parcelar, edificar ou utilizar o imóvel, ficará sujeito à desapropriação do mesmo, com indenização paga 
em títulos da dívida pública. 
- Imóvel atingido pela desapropriação, ou objeto de regularização fundiária urbana -> P. Municipal 
poderá facultar ao proprietário estabelecimento de consórcio imobiliário para viabilização financeira do 
aproveitamento do imóvel. 
Transferência direito de construir: autorização do Executivo Municipal ao proprietário de imóvel 
urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar seu direito de construir, quando não 
puder ser exercido na situação do bem (preservação e conservação de patrimônio histórico, ambiental, 
social, cultural; implantação equipamentos urbanos ou comunitários; servir a programas de 
regularização fundiária de áreas ocupadas por população de baixa renda) 
Outorga Onerosa do direito de construir: Executivo Municipal pode autorizar a construção de 
edificação que ultrapasse o coeficiente de aproveitamento básico (igual a uma vez a área do terreno ou 
gleba), desde que prestada contrapartida. 
- Coeficiente de aproveitamento = área edificável/área do terreno. 
- Coeficiente de aproveitamento máximo na ZU e ZEU <= 5. 
- Outorga Onerosa pode alterar de uso rural para urbano nas ZU e ZEU. 
- Outorga Onerosa pode promover regularização de obras existentes ou em construção que não tenham 
observado os requisitos urbanísticos previstos no PD/legislação vigente na época do início da 
construção. 
Direito de Preempção: Município tem preferência para aquisição de imóvel dentro do Perímetro 
Urbano, desde que incluído em área delimitada por lei específica e seja necessário para: 
- regularização fundiária; 
- uso institucional; 
- execução de programas e projetos habitacionais de interesse social e moradia digna; 
- constituição reserva fundiária; 
- ordenamento e direcionamento da expansão urbana; 
- implantação equipamentos públicos e comunitários; 
- criação espaços públicos de lazer e áreas verdes; 
- criação unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; 
- proteção áreas histórias, culturais ou paisagísticas. 
Operação urbana consorciada: intervenções e medidas do PP Municipal em toda a ZU e ZEU,com a 
participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o 
objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e 
valorização ambiental. Podendo: 
- Modificação parâmetros e características parcelamento, ocupação e uso do solo e subsolo 
- Regularização de construções, reformas ou ampliações em desacordo com a legislação vigente 
- Concessão incentivos -> tecnologias redução impacto ambiental/consumo recursos naturais 
Operação urbana consorciada terá seu plano aprovado em uma lei 
Estudos de Impacto de Vizinhança -> necessário para construção, ampliação ou funcionamento de 
empreendimento de grande impacto urbanístico e ambiental 
Concessão urbanística: Executivo pode delegar, por licitação ou chamamento público, à empresa, 
associação ou fundação -> realização de obras de urbanização ou reurbanização de região da cidade, 
inclusive loteamento, reloteamento, demolição, reconstrução e incorporações. 
- Remuneração da concessionária mediante exploração, desta, dos terrenos e edificações destinados a 
usos privados que resultarem da obra realizada, da renda derivada da exploração de espaços públicos 
- Concessionária paga os custos e indenizações das desapropriações e aquisições dos imóveis. 
Requisição Urbanística: Prefeitura pode requisitar, por prazo determinado, um ou mais imóveis (em ZE 
ou ZEU) para promover loteamentos ou obras de urbanização, devolvendo-os, após o prazo, 
devidamente urbanizados ou outro de valor equivalente. 
Reurbanização consorciada: Prefeitura pode pegar imóvel que não cumpre a função social e, mediante 
licitação e autorização legislativa, poderá vender, incorporar, fazer concessão real de uso, locação ou 
outorga do direito de superfície a quem estiver em condições de dar a destinação social prevista no PD. 
- PP pode exigir que o licitante vencedor promova a desapropriação, se responsabilizando pelo 
pagamento da indenização e dos demais custos. 
- Licitante é ressarcido por exploração econômica temporária ou definitiva e transferência de parte dos 
imóveis vinculados ao empreendimento. 
Cessão de uso: de imóvel municipal, onerosamente ou gratuitamente, a título precário, a outro órgão da 
Administração direta ou indireta. 
Autorização de uso: pode incidir sobre qualquer bem público a título precário. Prazo máximo de 90 dias 
(salvo canteiro de obra -> duração da obra). 
- Onerosa ou gratuita 
- Depende de interesse público devidamente justificada 
- Precária 
Permissão de uso: Prefeitura pode, onerosamente ou gratuitamente, permitir uso individual de 
quaisquer bens municipais imóveis ou móveis por terceiros ou entes públicos, por qualquer prazo 
- Interesse público justificado 
- Precário 
- Concorrência pode ser dispensada, por lei, quando se destinar à concessionária de serviço público 
Concessão de uso: Uso de bens municipais por terceiros 
- Depende de autorização legislativa, avaliação prévia, concorrência e mediante contrato 
- Concorrência dispensada: imóveis residenciais destinados a programas de provisão habitacional ou 
regularização fundiária de interesse social; concessionária de serviço público; projetos ou entidades 
assistenciais, culturais ou ambientais; imóveis de uso comercial local, com até 250 m², inseridos no 
âmbito de programas de regularização fundiária social 
- Precária 
Concessão direito real de uso: transferência de uso, de forma onerosa ou gratuita, de terreno público a 
particular ou ente público, por tempo certo ou indeterminado, como direito real resolúvel, para fins 
específicos de urbanização, regularização fundiária, industrialização, meio ambiente, outras aplicações 
sociais, ambientais ou culturais. 
- Permitida concessão de uso de espaço aéreo, subsolo e superfície de terrenos municipais 
- Depende de autorização legislativa, avaliação prévia, concorrência, mediante contrato 
- Transferível por atos intervivos ou por sucessão 
Cessão temporária: Prefeitura pode ceder temporariamente uso de imóvel municipal ou parte de suas 
dependências -> exercício de atividades destinadas exclusivamente ao fomento ou promoção de caráter 
cultural, recreativo, esportivo, psicossocial, histórico, educacional, social, ambiental, beneficente, etc. 
- Depende de demonstração de interesse público devidamente justificado. 
- Precedida de chamamento público ou qualquer outro processo seletivo idôneo. 
- Precária. 
Zonas: 
Zona Urbana: consolidação de serviços urbanos, atividades urbanas como residência, comércio e 
serviços essenciais para o funcionamento do local 
Zona de Expansão Urbana: condições de receber empreendimentos com características urbanas, 
mediante aprovação do PP, seguindo diretrizes ambientais e urbanísticas 
Zora Rural: não permitido parcelamento do solo para fins urbanos. Deve atender preceitos das 
atividades rurais e afins 
Macrozoneamento 
Macrozoneamento Ambiental: 
- Zona de Uso Disciplinado (ZUD): uso e ocupação do solo deverão ser disciplinados com o principal 
objetivo de reduzir impacto das enchentes urbanas. Compreende a Formação Serra Geral (basalto) 
 - ZUD 1: área interna ao anel viário 
 - ZUD 2 a 4: externa ao anel viário (cada uma em uma direção) 
- Zona de Uso Especial (ZUE): Zona de recarga do aquífero guarani 
- Zona de Proteção Máxima (ZPM): regime de proteção especial com vistas à preservação, conservação 
e recuperação do MA 
Macrozoneamento Urbanístico 
- Zona de Urbanização Preferencial (ZUP) 
- Zona de Urbanização Controlada (ZUC) 
- Zona de Urbanização Restrita (ZUR) 
- Zona de Amortecimento da Estação Ecológica de Ribeirão Preto – Mata de Santa Tereza (ZMT): Área no 
entorno da Estação Ecológica de Ribeirão Preto (EERP) 
- Zona de Proteção Máxima (ZPM) 
- Zonas Especiais de Interesse Social: 
 a) ZEIS 1: internas ao perímetro urbano, desocupadas, subutilizadas ou então glebas ainda não 
parceladas, cujo entorno está com equipamentos e infraestrutura -> Grande potencial para produção de 
habitações de interesse social 
 b) ZEIS 2: ocupadas por assentamentos irregulares e precários -> Grande potencial de 
urbanização e produção de habitação de interesse social 
- Zona Rural 
Saneamento Básico = abastecimento água potável + esgotamento sanitário + limpeza urbana e manejo 
de resíduos sólidos + drenagem e manejo das águas pluviais 
- Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB): horizonte de 30 anos 
- (Princípio) Titularidade municipal, tendo o município autonomia e competência para organizar, regular, 
controlar e promover a realização dos serviços de saneamento ambiental, diretamente ou sob 
concessão ou permissão, associado com outros municípios ou não 
- Município, no caso do esgoto e drenagem, pode promover articulações/convênios com outros 
municípios que pertençam a Bacia do Pardo ou Mogi/Região Metropolitana 
Esgoto -> Prestação dos serviços de esgotos é de competência do Município, que pode exercê-la 
diretamente ou mediante concessão 
- efluentes industriais ou não domésticos, que apresentem DBO5 > 300 mg/L somente poderão ser 
lançados no sistema de esgoto após adequado tratamento que o assegurem características semelhantes 
aos esgotos domésticos (responsabilidade do gerador) 
A coleta, transporte, processamento e destinação final dos resíduos industriais e da construção e 
demolição de obras civis, serviços de saúde e demais resíduos perigosos -> responsabilidade geradores, 
com regulamentação e fiscalização do Município 
Cidade será estruturada com base na organização de Unidades de Ocupação Planejada 
- Unidades de Ocupação Planejada: porções de áreas intraurbanas dotadas de variados tipos de usos de 
solo (habitação horizontal, vertical, comércio, serviços, etc), considerando que os deslocamentosentre 
as habitações e outras atividades deverão perfazer em média 500 metros, priorizando mobilidade 
urbana acessível por modo não motorizado. 
- Subcentros urbanos ligam-se as Unidades de Ocupação Planejada 
Mobiliário Urbano: elemento no espaço público da cidade, de natureza utilitária, publicitária, 
urbanístico, paisagístico, cultural: 
- Anúncios, elementos de sinalização urbana (placas), elementos aparentes da infraestrutura, elementos 
de serviços de comodidade pública 
Programas de Reestruturação: trazer qualidade aos espaços urbanos degradas e regiões que necessitam 
renovar e vitalizar os usos do local, por meio de operações urbanísticas que promovam a reabilitação, 
revitalização e renovação urbana 
Sistema Viário 
Prioriza o pedestre, ciclista, o transporte público e demais meios de transporte 
Hierarquia: 
1 – Vias Arteriais: interligação subsetores, permitindo rápido deslocamento e junto às quais deverão 
estar localizados futuros sistemas de transporte coletivo de alta capacidade. Subdivididas em: 
 a) Via Expressa de Fundo de Vale ou não: alta velocidade, apenas veículos motorizados, com 
faixas de segurança, margeada por via de trânsito local ou secundária, para onde as propriedades 
lindeiras terão acesso; 
 b) Via Expressa Fechada: alta velocidade, somente veículos motorizados e para onde as 
propriedades lindeiras não tem saída de espécie alguma 
2 – Vias Principais: delimitam os subcentros fazendo interligação entre eles. Velocidade média, 
circulação geral. 
 a) Avenida Parque: nos fundos de vale onde não tem via expressa 
 b) Avenidas 
3 – Vias Secundárias: circulação local. 
 a) Ruas de Distribuição ou Coletoras: Distribuem ou coletam o fluxo de trânsito, a partir ou até 
as vias principais, até as vias de acesso, internamente aos subcentros 
 b) Ruas de Circulação Local: Dão acesso aos lotes 
 c) Ruas de Acesso: exclusivamente dão acesso aos lotes, só podendo conectar entre vias de 
trânsito local 
 d) Vias Parques Lineares de Fundo de Vale: Vias marginais contínuas ou interrompidas, 
destinadas ao acesso local de parques lineares 
A política de pavimentação deverá priorizar a execução das vias de transporte coletivo, de escoamento 
da produção agrícola, industrial e comercial, assim como projetos especiais e conjuntos habitacionais de 
interesse social 
Município estabelecerá políticas de: 
- Desenvolvimento Econômico, científico e tecnológico 
- Desenvolvimento turístico 
- Desenvolvimento Social: apoio aos jovens e adultos em situação de risco, deficientes, idosos sem 
familiares 
- Habitação 
 - estimular produções de habitações de interesse social, dando preferência para famílias com 
renda de até 3 salários mínimos 
- Educação: educação infantil e ensino fundamental 
- Saúde 
- Assistência Social: executará suas ações previstas no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) 
- Cultura 
- Esportes e Lazer 
- Abastecimento e de Segurança Alimentar e Nutricional 
- Proteção e Defesa Civil 
- Segurança Pública 
- Acessibilidade: deficientes, mobilidade reduzida e idosos 
O processo de revisão deste PD deverá ser iniciado até 8 anos da publicação desta lei, e será finalizado 
no prazo máximo de 10 anos 
Municipal: L3181 - Estatuto dos Servidores 
Classe é um agrupamento de cargos, da mesma profissão ou atividade, e de igual padrão de vencimento 
Carreira é um agrupamento de classes da mesma profissão ou atividade, com denominação própria 
Quadro é o conjunto de carreiras e cargos isolados 
Formas de Provimento: 
- Nomeação 
- Promoção: funcionário acessa, em caráter efetivo, classe imediatamente superior à que ocupa, na 
carreira em que pertence. Obedece critérios de antiguidade e merecimento (adquirido na classe), 
alternativamente 
 - última classe da carreira: 1/3 antiguidade e 2/3 merecimento 
 - promoções realizadas de 6 em 6 meses, desde que existam vagas 
 - não pode ser promovido funcionário em estágio probatório e que não tenha, a abertura da 
vaga, interstício de 730 dias de efetivo exercício na classe 
- Transferência (Inconstitucional) 
 - interstício de 730 dias 
 - Somente para cargo de igual padrão de vencimento, 
- Reintegração: decorre de decisão adm ou judicial com transito em julgado 
 - Se o cargo tiver sido transformado -> no cargo resultante da transformação; se tiver sido 
extinto -> cargo de vencimento ou remuneração equivalente. Não sendo possível, disponibilidade. 
 - Reintegração de decisão judicial: quem tiver ocupado o lugar do reintegrado será exonerado 
ou reconduzido ao cargo anterior, sem indenização. Caso estável, ficará em disponibilidade 
- Aproveitamento: ingresso do funcionário em disponibilidade 
 - Ordem: Mais tempo de serviço público -> mais idoso -> maior número dependentes 
- Reversão: ingresso do funcionário aposentado 
 - depende de exame médico, existência de cargo vago, pode acontecer o aposentado tiver mais 
de 70 anos 
Estágio probatório 
- 3 anos de efetivo exercício em que o servidor é submetido à avaliação especial de desempenho 
- Avaliação especial de desempenho -> comissão composta por, no mínimo, 3 servidores estáveis; pelo 
menos uma avaliação por ano de efetivo exercício 
 Requisitos avaliados: Capacidade Funcional, Assiduidade, Disciplina, Eficiência 
Concursos de provas ou provas e títulos 
- Provas: 0 a 100 pontos; Títulos: até 50 pontos 
Nomeação dos aprovados feita em até 30 dias da homologação do concurso 
Posse: investidura no cargo público. Não há posse na promoção e reintegração. 
Quem dá posse: 
- Prefeito: aos Secretários Municipais e Diretores dos Órgãos descentralizados 
- Secretário dos Negócios Jurídicos e Internos, nos demais casos, relativamente aos servidores da 
administração direta 
- Superintendente dos órgãos descentralizados: aos seus funcionários em geral 
- Presidente da Câmara: ao Diretor, e este aos demais funcionários da Secretária do órgão legislativo 
Posse deve ser dada até 30 dias da nomeação (+30) 
- Nomeação sem posse no tempo correto -> Nomeação tornada sem efeito 
- No caso do funcionário em férias/licença (exceto LIP), o termo inicial da posse será a data que voltar 
Exercício 
Exercício do cargo terá início em 30 (+30) dias da data de possa ou da publicação oficial da reintegração 
- Funcionário transferido, removido quando licenciado, afastado por férias, casamento ou luto terá 30 
dias a partir do término do impedimento para que entre em exercício 
- Não respeitar o prazo -> Exonerado 
Quando preso preventivamente, pronunciado por crime comum, denunciado por crime funcional, 
condenado por crime inafiançável em processo sem pronúncia -> funcionário afastado, até decisão final 
passada em julgado 
Substituição: ocorre no impedimento de ocupante de cargo isolado efetivo, cargo em comissão ou 
função gratificada. 
- Automática: será gratuita, mas se exceder 30 dias será remunerada 
- Dependente de ato da administração: remunerada 
Readaptação: limitação das funções do cargo, a fim de torna-lo compatível com a capacidade do 
servidor. Sempre depende de exame médico 
- De ofício ou a pedido 
- Não acarreta mudança no vencimento ou remuneração 
- Pode ser readaptado o servidor estável e o em estágio probatório (se o problema não era pré-existente 
quando de seu ingresso no serviço público) 
Remoção: a pedido ou de ofício, far-se-á de uma para outra Secretaria ou de um setor para outro, na 
mesma Secretaria 
- Pode ser realizada permuta, a requerimento de ambos os interessados, mas somente autorizada se 
ocorrer interesse da administração 
Função Gratificada: cargos de chefia que não justifiquem a criação de cargo 
- Vacância ocorre por destituição ou dispensa, esta a pedido do funcionário ou critériodo autoridade e 
quem couber a designação 
Formas de Vacância: 
- Exoneração: a pedido ou de ofício (cargo em comissão, reprovar estágio probatório e não entrar em 
exercício no prazo) 
- Demissão 
- Promoção 
- Aposentadoria 
- Transferência 
- Posse em outro cargo 
- Falecimento 
Comissão Municipal do Serviço Civil 
- Funções: processamento de concursos para provimento de cargos, exames para admissão de 
servidores sob contrato, classificação para promoções, etc. 
- Composição: 7 membros -> 2 indicados pelo prefeito; 2 indicados pela associação de classes; 3 eleitos 
pelos funcionários, dentre os efetivos e estáveis 
- Mandato de 3 anos, renováveis. As funções na comissão são exercidas, em regra, sem prejuízo das 
atribuições de cada um em seus respectivos cargos 
- Deve organizar um dossiê de cada funcionário 
Tempo de serviço (efetivo exercício): apuração feita em dias, convertida em anos (1 ano = 365 dias, do 
restante, se < 182 não conta, se maior, arredonda para 1 ano) 
É considerado efetivo exercício: 
- Férias, casamento, luto por cônjuge e parentes até 2º grau civil, exercício de outro cargo municipal de 
provimento em comissão, convocação para serviço militar, júri e outros serviços obrigatórios por lei, 
exercício de função ou cargo de governo ou administração, por nomeação do governador ou presidente, 
desempenho de função eletiva (inclusive as férias), licença-prêmio, licença gestante e para tratamento 
de saúde, missão/estudo/representação em qualquer ponto do brasil (autorizado pelo Prefeito), 
moléstia devidamente comprovada por atestado (até 10 dias por trimestre), exercício em comissão de 
cargo de chefia na U/E/DF/T/outros M, afastamento por processo disciplinar se declarado inocente ou 
pena de repreensão, prisão se ilegal ou improcedente, disponibilidade remunerada 
É contado em dobro: 
- dias de férias ou licença prêmio não gozadas, desde que haja adquiridos tais direitos como servidor 
municipal 
- período de serviço ativo nas Forças Armadas em operações de guerra 
Não será computado tempo de serviço gratuito, nem é computado tempo em 2 ou + cargos. 
Estabilidade: na lei dias 2 anos de efetivo exercício 
- Estabilidade diz respeito ao SERVIÇO PÚBLICO e não ao cargo público 
Funcionário estável perde o cargo: 
- sentença judicial transitada em julgado 
- demitido do serviço público mediante processo adm com plena defesa 
- quando ocorrer à extinção do cargo 
Disponibilidade 
- Se seu cargo for extinto, o funcionário estável ficará em disponibilidade remunerada, com vencimento 
proporcional ao tempo de serviço (1/35 por ano - homem ou 1/30 por ano – mulher) 
- Quando atingir mais de 1 funcionário, a ordem: não prestou concurso -> menos tempo de serviço 
público -> mais novo -> menor número de dependentes 
- Caso de funcionários cuja aposentadoria voluntária se reja por lei especial, a proporcionalidade dos 
proventos terá por base a fração anual correspondente 
Aposentadoria 
- Por invalidez permanente 
- Compulsoriamente, aos 70 anos (proporcional) 
- Voluntariamente 
 a) 35 anos – homem; 30 anos – mulher (proventos integrais) 
 b) 5 anos a menos do acima, no caso de efetivo exercício em funções de magistério (integral) 
 c) 30 anos – homem; 25 anos – mulher (proventos proporcionais) 
 d) 65 anos idade – homem; 60 anos idade – mulher (proporcional) 
Proventos integrais: 
- Invalidez permanente por acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou 
incurável, e nas letras a) e b) acima 
Proventos da inatividade serão revistos, e na mesma proporção, sempre que se modificarem os 
vencimentos dos funcionários da ativa, por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda 
Funcionário que tiver exercido função de direção, chefia, assessoramento, encarregadoria, função 
gratificada, assistência, coordenadoria ou cargo de provimento em comissão, por período de 4 anos 
consecutivos, ou 8 anos interpolados, será aposentado com a gratificação da função ou remuneração 
correspondente a qualquer daquelas funções, sempre a de maior valor, desde que exercida por um 
período mínimo de 2 anos consecutivos 
Férias 
30 dias de férias por ano, somente depois do primeiro ano de efetivo exercício 
- proibido contar falta ao trabalho como férias 
- acumulação em regra é proibida, salvo imperiosa necessidade de serviço e pelo máximo de 2 anos 
Licenças 
1 - Tratamento de saúde 
 - Pedido ou ofício, sendo indispensável inspeção médica 
 - Licenciado não pode dedicar-se a QUALQUER atividade remunerada 
 - Vencimentos integrais e prazo indicado no laudo ou atestado médico 
2 - Motivo de doença em pessoa da família: cônjuge, parente até o 2º grau civil, desde que prove ser 
indispensável sua assistência pessoal e esta não possa ser prestada simultaneamente com o cargo 
 - Com vencimento até 3 meses; 2/3 do vencimento entre até 2 anos. 
3 - Repouso a gestante: 180d, podendo ser requerida desde o 8º mês até 15 dias após o parto 
4 - Prestação serviço militar obrigatório 
 - Vencimento integral, descontado o que receber na qualidade de incorporado, salvo se optar 
pelas vantagens do serviço militar 
 - Reassumirá dentro de 30 dias seu cargo 
5 - Afastamento de cônjuge, funcionário municipal: funcionária casada com funcionário municipal, 
quando acompanhar o marido em comissão fora da sede do Município, com direito a 1/3 da 
remuneração; nas demais hipóteses, sem vencimento ou remuneração; 
6 - Tratar de interesses particulares 
 - Funcionário estável 
 - Não excederá 3 anos, podendo ser parcelada em 2 ou 3 
 - Só será concedida nova licença após decorridos 3 anos do termino da licença de 3 anos ou 
após o término do último período 
7 - Licença prêmio: 3 meses de licença por quinquênio de efetivo exercício, exclusivamente municipal. 
Não pode ter sofrido qualquer penalidade administrativa, salvo advertência e repreensão; nem ter 
faltado injustificadamente por mais de 10 dias; nem gozado de licenças por 180+ dias (exceto licença 
gestante, serviço militar, acidente do trabalho), por 60+ dias por motivo de doença em pessoa da 
família, por 30+ dias por afastamento do cônjuge funcionário, por tratar de interesse particular. 
8 - Para desempenho de mandato eletivo (até o término do mandato) 
 - Prefeito: afastado do cargo, opta pelos vencimentos 
 - Vice-prefeito: somente se afasta quando substituir o Prefeito, opta pelos vencimentos 
 - Vereador: havendo compatibilidade de horários -> pode acumular; Não havendo -> = Prefeito 
 - Cargo em comissão é exonerado 
Cargo em comissão não tem a 5, 6 e 8 
Funcionário não poderá permanecer em licença, por moléstia, por prazo superior a 2 anos. Decorrido o 
prazo, o funcionário será submetido a exame para ser aposentado 
Vantagens 
1 – Diárias: para o funcionário que, por determinação do Prefeito, deslocar-se temporariamente do 
Município, para desempenho de suas funções ou em missão de estudo. Será concedida, além do 
transporte, a diária (despesas de alimentação e pousada) 
 - Não há diária quando há gratificação de representação 
2 – Auxílio para diferença de caixa (se o funcionário tiver dado causa, não será restituída) 
3 – Salário-família 
 - Para ativos e inativos 
 - Concedido se: tiver esposa que não exerça atividade remunerada; por filho até os 18 anos; por 
filho invalido,; por filho até 24 anos, que esteja na faculdade e viva sob dependência econômica total do 
funcionário 
4 – Auxílio-doença: a cada período de 12 meses consecutivos de licença para tratamento de saúde, será 
concedido ao funcionário 1 mês de vencimento ou remuneração, a título de auxílio-doença 
5 – Auxílio-funeral: 1 mês de vencimento a família do funcionário falecido (em exercício, em 
disponibilidadeou aposentado), ou a pessoa que arcou com as despesas de seu funeral 
6 – Gratificações: 
 a) Pelo exercício da função (encarregatura): quantia fixa ou % sobre os vencimentos ou 
remuneração do servidor, sendo devida durante férias e licenças regulares 
 b) Pela elaboração ou execução de trabalho técnico ou científico 
 c) Por serviço extraordinário (se for noturno, entre 22 e 6h, o valor será acrescido de 25%) 
 d) Pela representação de gabinete 
 e) Pela execução de trabalho de natureza especial, com risco de vida/saúde e pelo exercício em 
zonas ou locais insalubres 
 f) Pela participação em órgão de deliberação coletiva 
 g) Por outros encargos previstos em lei 
7 – Adicional por tempo de serviço: 
 a) Quinquênio: a cada 5 será de 5%, cumulativos com a % já adquirida (ex: 5%, 10,25%, 15, 76%) 
 b) Sexta parte: funcionário que completar 20 anos de efetivo exercício público, perceberá a 
sexta parte de sua remuneração 
Funcionário efetivo, designado para exercer cargo em comissão, pode optar: 
- Vencimento do cargo em comissão + adicionais quinquênio e sexta parte; ou 
- Remuneração cargo efetivo + até 40%, incidente sobre o vencimento 
Reposições devidas pelos funcionários a Fazenda Municipal serão descontadas mensalmente, em 
valores de 10 a 20% da remuneração. 
Secretário percebe apenas seu vencimento + gratificação de representação, sem nenhum outro 
acréscimo 
Regime de tempo integral: Funcionário proibido de exercer, cumulativamente, outro cargo, função ou 
atividade particular de caráter empregatício, profissional ou público, de qualquer natureza, no horário 
pré-fixado. Exceto: 
- exercício em órgão de deliberação coletiva, desde que relacionado com o cargo exercido em tempo 
integral 
- atividades sem caráter empregatício, que destinam-se à difusão e aplicação de ideias e conhecimento 
- prestação eventual de assistência, sem caráter empregatício, visando aplicação de conhecimentos 
técnico ou científicos 
- participação eventual, sem caráter empregatício, em atividades didáticas, seminários, conferencias, 
congressos, etc, e a ministração de ensino especializado em estabelecimentos oficiais ou oficializados. 
Funcionário em regime integral tem direito à percepção a uma gratificação de até 100% da 
remuneração, mediante prestação de 44h/semanais 
- gratificação irá incorporar-se aos vencimentos para efeitos de adicionais, após 5 anos de serviço. Se 
houver modificação ou supressão por parte da Administração, a incorporação será de 1/5 por ano 
Nenhum funcionário municipal poderá prestar menos de 33h/semana de serviço, exceto previsão em lei 
- Serviços industriais, lotação e utilidade pública -> 8h diárias 
Direito de requerer ou representar, pedir reconsideração e recorrer: 
- Reconsideração deverá ser dirigida à autoridade que houver expedido o ato proferindo a decisão, e 
somente quando contiver NOVOS argumentos 
- Recurso somente quando houver reconsideração desatendida não decidida no prazo legal 
- Recurso é dirigido a autoridade imediatamente superior a que houver expedido o ato ou proferido a 
decisão, sendo que não pode ser encaminhado mais de uma vez a mesma autoridade 
- Requerimento e reconsideração -> prazo de 30 dias para decisão 
- Recuso -> prazo máximo de 90 dias 
Funcionário estudante pode faltar, sem prejuízo dos vencimentos ou remuneração, nos dias em que se 
realizarem provas semestrais ou finais. Devendo requerer a dispensa 
Concessões (Faltas) 
Sem prejuízo da remuneração, funcionário pdoerá faltar ao serviço até 8 dias consecutivos, por: 
- casamento 
- falecimento de parente até o 2º grau civil e cônjuge 
Funcionário tem direito a 11 faltas no ano, nunca mais que 1 por mês, abonadas pelo chefe imediato 
- Tais faltas são consideradas como efetivo exercício para todos os efeitos e dependerão de 
requerimento encaminhado ao chefe imediato até o 3º dia útil após a falta 
Acumulações permitidas, sempre quando houver correlação de matérias e compatibilidade de horários: 
1 – professor + professor 
2 – professor + cargo técnico ou científico 
3 – professor + juiz (ou MP) 
4 – 2 cargos privativos de médico 
- Aplica-se a Administração direta e indireta 
Não se aplica a mandato eletivo, cargo em comissão ou contrato para prestação de serviços técnicos ou 
especializados 
É incompatível o exercício do cargo/função pública com: 
- participação da gerência ou administração de bancos, indústria, comércios, prestação de serviços que 
mantenham relações com o Município 
- exercício de representação do Estado estrangeiro 
- exercício de cargo/função subordinado a parente de 2º grau, salvo quando se tratar de função de 
confiança e livre escolha (não pode exceder 2 auxiliares) 
*Todos levam a Demissão 
Deveres 
1 - Comparecer na repartição na horas de trabalho 
2 - Executar os serviços que lhe competirem com zelo e presteza 
3 - Tratar com urbanidade os colegas e o público, atendendo-o sem preferências pessoais 
4 - Obedecer às ordens superiores, devendo representar, imediatamente, por escrito, contra as 
manifestamente ilegais 
5 - Zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado -> Repreensão 
6 - Atender prontamente expedição de certidões para defesa do direito e esclarecimento situações -> 
Repreensão 
7 - Atender, com preferência, requisições para defesa da Fazenda Municipal -> Repreensão 
8 - Apresentar-se ao serviço em boas condições de asseio e conveniente trajado 
9 - Manter espírito de cooperação e solidariedade com companheiros 
10 - Guardar sigilo -> Repreensão 
11 - Representar aos superiores irregularidades que tenha conhecimento -> Repreensão 
12 - Apresentar relatórios ou resumos das atividades, nas hipóteses e prazos previstos -> Repreensão 
13 - Sugerir providências tendentes à melhoria e aperfeiçoamento do serviço 
Proibições 
1 - Depreciar publicamente os superiores hierárquicos; Criticar autoridades e atos da administração, em 
informação, parecer ou despacho 
2 - Retirar sem autorização qualquer documento ou objeto da repartição 
3 - Atender reiteradamente a pessoas, na repartição, para tratar de assuntos particulares 
4 - Promover manifestações de apreço ou desapreço e fazer circular lista de donativos 
5 - Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal -> Demissão 
6 - Coagir ou aliciar subordinados com objetos partidários -> Demissão 
7 - Praticar usura -> Demissão 
8 - Pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas municipais (salvo quando 
em percepção de vantagens ou vencimentos de parente até o 3º grau civil) 
9 - Entreter-se, durante as horas de trabalho, em atividades estranhas ao serviço 
10 - Empregar material do serviço em atividade particular -> Demissão 
11 - Incitar greves ou as aderir, ou praticar atos de sabotagem contra o regime ou o serviço público -> 
Demissão 
12 – Receber propinas, comissões, presentes, etc, em razão de suas atribuições -> Demissão 
13 – Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo 
que lhe competir ou a seus subordinados -> Demissão 
14 – analisar e ou aprovar projetos, memoriais descritivos, laudos e outros documentos de interesse 
privado, elaborados por ele mesmo, ou fiscalizar administrativa obra de interesse privado na qual 
participou direta ou indiretamente 
Responsabilidades 
Civil: dolosa ou culposa, que importe prejuízo a Fazenda Municipal ou a terceiros 
- funcionário irá repor de uma ver quando prejuízo for causado em virtude de alcance, desfalque, 
remissão ou omissão sem efetuar recolhimento ou entradas nos prazos legais -> prisão administrativa. 
Penal 
Administrativa: atos ou omissões praticados no cargo. 
Penas (em ordem crescente de gravidade): 
- Advertência

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