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ANTICORPOS E ANTÍGENOS RESUMO

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ANTICORPOS E ANTÍGENOS
De onde vem os anticorpos? 
Das células B, ou linfócitos B. Eles são da imunidade humoral (uma das divisões da imunidade adaptativa). Quem produz os anticorpos é o Linfócito B, esses produzidos pelas células B são os melhores anticorpos que temos. São anticorpos que se adaptam ao patógeno (são específicos)
obs: Vale lembrar que o linfócito B1 também produz anticorpos, mas são anticorpos gerais, e por isso é considerado da imunidade inata.
O que são anticorpos?
Anticorpos são glicoproteínas, proteínas com alguns carboidratos grudados, e pertencem a família das proteínas globulares chamadas de imunoglobulinas (Ig).
Onde os anticorpos se localizam?
Podem estar na superfície do linfócito B, pertencendo a duas classes - IgM e IgD, sendo denominada como receptor. As células B vão produzir os demais anticorpos quando forem ativados através da exposição ou contato com o patógeno.
A célula B com os anticorpos IgM e IgD na superfície recebe o nome de linfócito NAÍVE. 
A célula B quando começa a secretar anticorpos recebe o nome de PLASMÓCITO ou CÉLULAS PLASMÁTICAS.
Os plasmócitos (ou células B) após ativação ficam secretando anticorpos por toda vida ou enquanto eles durarem.
Ex: Pessoa tomou uma vacina no ano passado. A vacina gerou uma inflamação que ativou os linfócitos B, que viraram plasmócitos de memória. E eles secretam anticorpos até hoje.
Então: plasmócitos secretam anticorpos o tempo inteiro.
Os anticorpos que são secretados pertencem a 5 classes: igM, igG, igA, igE. O último é o igD, mas ele não tem importância clínica.
Função dos anticorpos:
Neutralização:
Deixar sem ação. É como uma barreira mecânica para deixar o patógeno sem sítios de ligação. Os anticorpos se grudam no patógeno de modo que ele não consiga mais se ligar nos receptores das células. 
Ex: Picada de cobra e administração de soro. Os anticorpos se ligam na toxina para que esta não se ligue nas células. E posteriormente seja fagocitada.
Ex: Tomar vacina para Influenza. Quando o vírus entrar no organismo, os anticorpos contra a Influenza estão circulando no corpo e vão se ligar ao vírus e impedir que ele destrua sua célula. Neutralizando.
IMPORTANTE: Neutralização deixa o patógeno sem ação por se ligar a sítios vitais de ação. A opsonização não deixa o patógeno sem ação. O patógeno ainda consegue entrar na célula. De certa forma a neutralização é uma opsonização. Mas a opsoninzação não é uma neutralização, justamente por não estar nos sítios vitais daquele patógeno e ele ainda conseguir agir.
Opsonização:
Marcar para fagocitose.
O problema disso: No início da doença, primeiros dias, os primeiros anticorpos produzidos não são neutralizantes. Eles são opsonizantes, eles só marcam, e às vezes o patógeno ainda consegue agir.
Ex: HIV leva 30 dias para produção de anticorpos e por isso a doença se estabelece. 
A CHAVE PRA ENTENDER A OPSONIZAÇÃO É A PORÇÃO FC DO ANTICORPO. Toda vez que um anticorpo gruda, ele vai deixar um pedacinho de fora (essa porção FC). 
A maioria das células do sistema imune reconhece essa porção FC. Elas têm receptores para isso. RECEPTOR FC das células do sistema imune reconhece a porção FC do anticorpo e aí realizam suas funções. Ex: Macrófago reconhece e fagocita, Eosinófilo reconhece e joga grânulos, etc.
Tanto a Neutralização quanto a Opsonização fazem com que as células do sistema imune desempenhe suas funções.
Por que o anticorpo livre não atrai nenhuma célula imune?
Quando o anticorpo está livre ele tem uma conformação e essa forma não atrai nenhuma célula do sistema imune. Quando ele se liga a alguém (patógeno) acontece um efeito dominó: os aminoácidos vão modificando sua forma e a porção FC passa a apresentar uma afinidade com as outras células. A porção FC se apresenta em uma conformação que atrai as células do sistema imune. Mudança de polaridade para mudança de conformação/estrutura.
3)Ativação do Sistema Complemento
Ativa a via da Lectina através do igA por causa dos carboidratos que tem na lectina. Através do igG e igM ativam a via clássica.
obs: é tudo ao mesmo tempo! Neutraliza, opsoniza, ativa sistema complemento...!
4) ADCC - Citotoxidade Celular Mediada por Anticorpo
Função muito importante. Um dos melhores tratamentos para câncer. Medicamento RX (Rituximabe).
Citotoxidade realizada pela Célula NK. É uma ação célula-célula. Não há patógeno. É entre células.
Para o anticorpo grudar numa célula cancerígena é preciso descobrir se essa célula está mostrando o antígeno cancerígeno. A célula passa a expressar uma proteína que nunca expressava antes (esse marcador cancerígeno).
O anticorpo que se liga nesses antígenos cancerígenos é produzido em laboratório a partir do conhecimento das proteínas/moléculas de alguns cânceres. 
Ao administrar esses anticorpos no paciente, esses anticorpos específicos para antígenos expressados nas células cancerígenas não se ligam nas células saudáveis!
Eles se ligam especificamente na célula que expressa o antígeno para qual o anticorpo foi produzido em laboratório, no caso, o antígeno cancerígeno.
Pode vir o macrófago ou outra célula? Pode. Mas nesse caso em especial vem a célula NK. Ela só vai funcionar se for uma célula própria. Célula-célula.
A NK vai reconhecer a PORÇÃO FC do anticorpo ligado ao antígeno cancerígeno da célula afetada e vai induzir a apoptose. Célula-Célula. Posteriormente alguém fagocita e limpa o tecido.
5) Hipersensibilidade
Ação do Mastócito, Eosinófilo e Basófilo.
Ex:Comer camarão e o sistema reconhecer alguma substância como patogênica. Indução de inflamação, ativação dos linfócitos. Após uns dias há produção de anticorpos para a substância a qual o sistema entendeu como patogênica (no caso o camarão). Esses anticorpos são os anticorpos igE.
O linfócito B, quando ativado contra uma substância, vai produzir anticorpo a vida inteira contra ela. De modo que qualquer contato induza uma reação imediata justamente pelos anticorpos estarem sendo produzidos o tempo todo. Essa é a lógica da hipersensibilidade.
Os anticorpos que se espalharam pelo sistema, os da classe igE, são grudados na superfície de células como o mastócito (contém grânulos). Eles ficam grudados na superfície do mastócito por afinidade da porção FC (anticorpo) e receptor FC (superfície da célula).
O mastócito ganha os anticorpos igE e isso vira um problema. Ele passa então a ter memória porque toda vez que entrar em contato com o antígeno ele vai reagir, degranulando bastante e causando assim, hipersensibilidade. Isso que dá a cronicidade da alergia.
O RECEPTOR FC DO MASTÓCITO, EOSINÓFILO E BASÓFILO POSSUEM SÓ RECONHECEM ANTICORPO DA CLASSE igE
Alergias que aparecem quando a pessoa é nova podem sumir devido a possíveis perdas de clone de memória. Em idade adulta esses clones de memória não somem, então as produções de anticorpos são constantes e não regridem, fazendo com que as reações sejam imediatas a qualquer contato. Lembrar que os anticorpos são produzidos constantemente e se espalham por todo o sistema e por isso a reação ser assim.
Como se estuda o Anticorpo?
Através da ciência chamada Sorologia. É de alto uso na clínica. Para tudo que se quer saber de doença é preciso pedir sorologia. A sorologia é o estudo dos anticorpos e suas reações com os antígenos. Para tal, é preciso retirar o sangue para análise do soro (tubo vermelho) ou plasma (tubo roxo), após centrifugação. É nessa parte que estão todos os anticorpos que a pessoa tem. E nessa parte também tem todos os antígenos também.
IMPORTANTE saber sobre estrutura:
IgA, IgM, IgD, IgG, IgE
Eles diferem entrei si por uma região chamada região invariável. Diferem em TIPOS. 
Ex: Todo igA tem a mesma região invariável. Essa região invariável do igA é diferente da região invariável do igG. E assim se identifica que é igA e não igG.
DOGMA ou CDR - região variável de um anticorpo difere da região variável de outro. Um anticorpo não é igual ao outro na região variável. Isso se chama variabilidade. Quanto mais variável for o anticorpo,mais chances de ligação com moléculas diferentes ele tem, e é melhor pra pessoa.
Ao mesmo tempo que confere variabilidade. Confere especificidade, porque um anticorpo reconhece apenas uma estrutura, uma forma de antígeno.
Essa região variável se resume a aminoácidos (CDR 1,2,3). São mudanças de aminoácidos que fazem com que haja alta variabilidade. É a região da porção variável que sofre variação.
A mudança de conformação dos aminoácidos conforme as interações atrai outras moléculas. Esse é o mecanismo que faz interagir química e fisicamente, explicado por polaridade.
Editoramento: Aprimoramento na produção dos anticorpos. No início de determinada doença os anticorpos produzidos contém a região variável igual entre si. Com o curso da doença essa região é aprimorada de modo que os anticorpos se adaptem ao patógeno (que está se adaptando ao sistema). Os anticorpos vão ficando melhores. Essa pequena variabilidade vai acontecendo para manter adaptação ao patógeno.
IMPORTANTE: dentro das classes de anticorpos existem subtipos. Ele vai querer saber os subtipos de igA (igA1 e igA2).
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTICORPOS: 5 CLASSES
IgG:
A mais abundante do plasma
Aumenta sua concentração no 2º contato com o antígeno
Neutralização de toxinas
Imobilização de bactérias
Sensibilização para NK
Ativação do complemento e opsonização
Tem 4 subclasses, são diferenciadas pelo número e posição das pontes dissulfídicas, testes isotípicos e tamanhos da região flexível
 Ele é monomérico e tem duas cabeças: forma de Y
OBS: É pequeno, e por isso atravessa a barreira placentária e protege o neném. Daí a importância das grávidas se vacinarem, para reforçarem os clones e memória produzirem igG para que ele passe para o feto. 
*Quando falar de igG: associar com doença resolvida ou proteção; ou a pessoa teve contato com a doença e se curou ou já tomou a vacina para doença e criou anticorpos para tal.
ex: anti Hbc positivo pra igG: ou a pessoa teve hepatite B ou tomou a vacina para hepatite B.
*Cuidado: porque ele pode dizer que a doença está em curso ou no final, ou que existe uma doença crônica. Depende do outro marcador! Como o igG pode dizer que a pessoa está doente?
Ex: A pessoa pegou dengue hoje. Daqui a uma semana ela vai produzir igM. Daqui a duas ou três semanas a pessoa vai produzir igG. E vai produzir pra sempre. Se a pessoa contrair dengue daqui a um ano vai produzir novamente igM e igG. E vai dar positivo para os dois. Conferindo uma infecção secundária. É preciso analisar a doença para depois ver o resultado.
IgM:
Tem forma solúvel: pentômero, com 10 sítios de ligação, secretada pelos plasmócitos, slgM.
Tem forma de membrana: monômero, mlgM (Monomérico quando tiver na superfície do linfócito B, enquanto ele for receptor).
Tem 4 domínios em cada monômero (C1, C2, C3, C4)
Tem cadeia J de junção 
É a 1ª imunoglobulina produzida após infecção ou vacinação ou resposta imune humoral. No terceiro ao quinto dia, se for o primeiro contato com a doença (em um segundo contato ele é produzido associado ao igG).
Sua concentração é constante entre o contato primário e secundário com o antígeno
 É a 1ª imunoglobulina a ser produzida pelo recém-nascido.
 Ele é muito grande e não atravessa a barreira placentária (não protege o feto).
 Importante ressaltar que na doença crônica ele é produzido também.
OBS: Quando o linfócito B secreta/produz igM para fora, ele é pentamérico, tendo 5 anticorpos ligados por uma cadeia chamada cadeia ou JUNÇÃO J. São proteínas que ligam os anticorpos. Dessa forma ele tem dez sítios de ligação de antígeno, o que deixa ele mais efetivo na hora de se ligar com algo.
IgA:
Tem forma secretada, slgA
Mais presente em secreções externas (saliva, muco, suor, suco gástrico, lágrimas) 
Abundante na amamentação
No soro é encontrado como monômero
Nas mucosas é encontrado como dímero
Previne invasão de bactérias ou penetração de toxinas nas células epiteliais
Na submucosa do epitélio secretor de leite na glândula mamária há receptor de IgA, que é fagocitado e secretado no lume como slgA.
Tem propriedades reguladoras
OBS:
Propriedade anti-inflamatória: não reage com componentes do complemento, só se formar agregado de IgA. Não se liga ao C3b, não recrutando células inflamatórias. A ligação da IgA aos receptores de Fc de fagócito resulta na inibição das funções fagocíticas. As propriedades da IgA impedem a colonização de patógenos sem induzir inflamação.
Propriedade pró-inflamatória: a ponte molecular formada por duas IgA ligadas ao receptor de Fc de macrófagos aumenta a função fagocítica. Interage com a lactoferrina e com a lactoperoxidase. Resistência a proteólise: ocorre pela interação da IgA dimérica com o componente secretor, tornando o conjugado menos suscetível à digestão proteolítica do intestino com proteinases
Importância da amamentação: colostro. A mãe passa o igA que ela tem para o filho. Ex: O bebê recebe imunização por imunidade passiva (quando os anticorpos já estão prontos e são administrados através do leite no caso); essa forma não induz produção de memória e por isso imuniza por 6 meses.
Nem toda doença desenvolve igA. O hiv desenvolve igA e por isso pode ser acusado por saliva.
IgE:
Importância clínica é alergia. Toda vez que for dosar alergia é através do igE. 
Ele não tem importância clínica além da hipersensibilidade e reações contra helmiltons. 
Ele que gruda nas células granulócitas como mastócito, basófilo e eosinófilo.
Há muito pouco no soro
Responde a parasitos e alergia
Muito nos espaços extravasculares
Sensibilização de mastócitos e basófilos, promovendo reação inflamatória por liberação de 
mediadores químicos que promovem vaso dilatação e permitindo os Ac a chegare m à área 
afetada. Há também fatores quimioatraentes que recrutam fagócitos para o local de 
infecção
Ativação de mastócitos na hipersensibilidade tipo I
Alergia: contato → resposta primária → produz IgE → mastócito tem receptor para IgE → mastócito sensibilizado → 2º contato → resposta secundária → Ag (alérgeno ) cria ponte molecular entre os IgE vizinhos ligados ao receptor de Fc de IgE do mastócito → faz os receptores se aproximarem e reagirem → reagem e geram um sinal até o núcleo do mastócito e sinal para ativação da fosfolipase A2→ ativa genes de citocina e desgranulação → libera principalmente histamina e os outros grânulos (proteases e fatores quimiotáticos)
OBS: A reação contra helmintos se dá pelo fato de eles serem muito grandes para serem fagocitados, dessa forma o sistema imune degranula
IgD:
Não se sabe muito bem a sua função
Exerce um papel na diferenciação dos linfócitos B pela indução dos Ag.
 Não tem importância clínica. Ele é um receptor da membrana da célula B, reconhecendo coisas que circulam perto.
TABELA PARA MELHOR AÇÃO DE CADA ANTICORPO:
	Função / AC
	igA
	igG
	igE
	IgM
	igD
	Neutralização
	☻
	☻
	
	
	
	Opsonização
	
	☻
	
	
	
	ADCC
	
	☻
	
	
	
	Hipersensibilidade
	
	
	☻
	
	
	Ativ.Sist.Comp.
	
	
	
	☻
	
ANTÍGENO:
Antígeno é qualquer substância que pode se ligar no BCR (anticorpo de função receptor da célula B), ou no TCR (receptor de célula T). Ele se liga em um ou em outro, ou em ambos. Isso caracteriza antígeno.
ex: pedaço de papel que se ligará em ambos mas não desperta resposta imune
Imunógeno é a substância que pode se ligar no BCR ou no TCR ou em ambos, mas ativa uma resposta imunológica. É um antígeno que ativa a resposta imunológica.
ex: LPS da bactéria que entrou no sistema (é um PAMP); despertará uma resposta imune
Todo imunógeno é um antígeno. Nem todo antígeno é um imunógeno.
Para gerar um anticorpo é através de um imunógeno. Toda vacina é um imunógeno! Ela ativa uma resposta imune.
Tem que tomar cuidado com a diferença de antígeno e imunógeno. O imunógeno é todo antígeno que vai desencadear tua resposta imunológica. Agora nem todo antígeno desperta resposta imune,o que não desperta é só antígeno. Nem todo antígeno é imunógeno, mas todo imunógeno é antígeno.
Isso é importante porque tem antígenos muito pequenos, a característica para ele ser um imunógeno é que ele tem que ser grande. Então, geralmente, pode-se pôr uma proteína carreadora, ele fica gigante e essas células conseguem reconhecer ele. Quando é muito pequeno chamamos de hapteno. Hapteno + carreador pode se tornar imunogénio.
Ele é muito grande, mas só se vai reconhecer uma regiãozinha chamada epítopo, é nisso que o BCR e o TCR vão se ligar.

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