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1 CONTROLE DE QUALIDADE Fonte: CHIARINI, A – From TQC to Six Sigma, Springer, 2012. 2 CONTROLE DE QUALIDADE Na “Teoria do Saber Profundo” Deming fundamentou sua teoria da melhoria dos processos em quatro partes: • Duas Ciências sustentadas em bases positivas (fazem afirmações): A. Sistema – Visão sistêmica; B. Variabilidade - entender a variabilidade; • Duas ciências sustentadas em bases negativas (fazem questões): C. Teoria do Conhecimento (Aprender a aprender); D. Psicologia. CONTROLE DE QUALIDADE Sistema Toyota de Produção (STP) (Modelo dos 4 P’s – Problem solving, Peoples&Partners, Process and Philosophy) Solução de 3 CONTROLE DE QUALIDADE Sistema Toyota de Produção (STP) Lean Manufacturing (Produção Enxuta) • Criado pelos engenheiros Taiichi Ohno e Shigeo Shingo (Toyota) consiste na eliminação de etapas desnecessárias em todos os processos de uma empresa (atividades que não adicionam valor ao produto/cliente). • Bases do STP: Muda, Mura e Muri. • Muda: Desperdícios – Redução de; • Mura: Falta de ritmo, desbalanceamento; • Muri: Sobrecarga – Reduzir. CONTROLE DE QUALIDADE Sistema Toyota de Produção (STP) Lean Manufacturing (Produção Enxuta) • Sete tipos de desperdícios (perdas): 1. Superprodução; 2. Estoque; 3. Transporte; 4. Espera; 5. Perdas no Processamento em si; 6. Produção de itens defeituosos; 7. Movimentação (desnecessária). 4 CONTROLE DE QUALIDADE O princípio de Pareto Em 1887 o Engenheiro Vilfredo Pareto elaborou um estudo sobre a distribuição da riqueza da população. O estudo mostrou que a distribuição não se dava de forma uniforme, havendo GRANDE CONCENTRAÇÃO da riqueza (80%) nas mãos de uma pequena parcela da população (20%). CONTROLE DE QUALIDADE Fonte: Wikipédia, 16/06/2013 5 CONTROLE DE QUALIDADE O engenheiro Joseph Juran adaptou o princípio de Pareto a área do Controle de Qualidade. Se forem identificados, por exemplo, 50 problemas relacionados à qualidade, a solução de apenas cinco ou seis destes poderá representar uma redução de 80 a 90% das perdas que a empresa tem devido à ocorrência de todos os problemas existentes. CONTROLE DE QUALIDADE O “Principio de Pareto” estabelece que os problemas de uma empresa: - produtos defeituosos, - reclamações de clientes, - paradas de máquinas, - perdas de produção, - gastos com reparos de produtos, - acidentes de trabalho, atrasos na entrega, etc. Que se traduzem sob a forma de perdas, podem ser classificados em duas categorias: os “poucos vitais” e os “muitos triviais”. 6 CONTROLE DE QUALIDADE Os poucos vitais representam um pequeno número de problemas, mas que no entanto resultam em grandes perdas para a empresa. Já os muitos triviais são uma extensa lista de problemas, mas que apesar de seu grande número, convertem-se em perdas pouco significativas. CONTROLE DE QUALIDADE Número de Defeitos 29 18 16 10 33 31% 58% 75% 91% 100% 0 20 40 60 80 100 Defeitos O co rr ên ci as 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A cu m ul ad o Quantidades 33 29 18 16 10 % Acumulado 31% 58% 75% 91% 100% A B C D E O Gráfico de Pareto – é um gráfico de barras verticais que dispõe a informação de forma a tornar evidente a priorização de problemas/defeitos. 7 CONTROLE DE QUALIDADE CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO DE PARETO 1 . Elabore uma planilha de dados para o gráfico de Pareto, com as colunas: - 1) Categorias; - 2) Quantidades (Totais Individuais); - 3) Totais Acumulados; - 4) Percentagens do Total Geral; - 5) Percentagens Acumuladas. 2. Preencha a planilha, listando as categorias em ordem decrescente de quantidade CONTROLE DE QUALIDADE Planilha de Dados para a Construção de um Gráfico de Pareto Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Percentagem Percentagem Total do Total Acumulada Categoria Quantidade Acumulado Geral (%) (%) 1. A Q1 Q1 Q1/Q x 100 =P1 P1 2. B Q2 Q1+Q2 Q2/Q x 100 =P2 P +P2 3. C Q3 Q1+Q2+Q3 Q3/Q x 100 =P3 P1+P2+P3 Outros Totais Q __ 100% __ T = Número Total de Itens Inspecionados. 8 CONTROLE DE QUALIDADE 3. Construa o Gráfico de Pareto - Identifique cada intervalo do eixo horizontal escrevendo os nomes das categorias, na mesma ordem em que eles aparecem na planilha de dados. 4. Construa um gráfico de barras utilizando a escala do eixo vertical do lado esquerdo. 5. Construa a curva de Pareto marcando os valores acumulados (Total Acumulado ou Percentagem Acumulada), acima e no lado direito (ou no centro) do intervalo de cada categoria, e ligue os pontos por segmentos de reta. 6. Registre outras informações que devam constar no gráfico: - Título. - Período de coleta dos dados. - Número total de itens inspecionados. - Objetivo do estudo realizado. CONTROLE DE QUALIDADE Exemplo Uma indústria fabricante de lentes desejava melhorar seus índices de qualidade com o objetivo de resolver o seguinte problema: aumento do número de lentes defeituosas produzidas pela empresa a partir de fevereiro de 2015. A empresa classificou uma amostra de lentes fabricadas durante uma semana de produção de acordo com os tipos de defeitos detectados, tendo obtido os resultados apresentados na Tabela 1. 9 CONTROLE DE QUALIDADE Tabela: Defeitos Encontrados em uma Amostra de Lentes Fabricadas Durante uma Semana de Produção, após a adoção das Medidas Corretivas Tipo de Defeito Quantidade de Defeito Arranhão Trinca 41 Revestimento Inadequado 55 Muito Fina ou Muito Grossa Não Acabada 5 Outros 3 Total Número Total de Lentes Inspecionadas: 1.200 127 12 11 CONTROLE DE QUALIDADE Tabela 2: Planilha de Dados para a Construção do Gráfico de Pareto Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Percentagem Percentagem Tipo de Quantidade Total do Total Acumulada Defeito de Defeitos Acumulado Geral (%) (%) Revest. Inadeq. 55 55 43,3 43,3 Trinca 41 96 32,3 75,6 Arranhão 12 108 9,4 85,0 Fina ou Grossa 11 119 8,7 93,7 Não - Acabada 5 124 3,9 97,6 Outros 3 127 2,4 100,0 Total 127 - 100,0 - 10 CONTROLE DE QUALIDADE Defeitos 55 41 12 11 5 3 76% 85% 94% 100% 98% 43% 0 20 40 60 80 100 120 Tipo de Defeito N º d e D e fe it o s 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% % A c u m u la d o Número de defeitos55 41 12 11 5 3 % Acumulado 43% 76% 85% 94% 98% 100% Revest imento Trinca Arranhão Fina ou Grossa Não Acabado Outros CONTROLE DE QUALIDADE Gráficos de Pareto para Efeitos O gráfico de Pareto para efeitos dispõe a informação de modo que torna possível a identificação do principal problema enfrentado por uma empresa. Pode ser utilizado para descobrir problemas relacionados a: Qualidade, Custo, Entrega, Moral e Segurança. 11 CONTROLE DE QUALIDADE Qualidade: Percentual de produtos defeituosos, número de reclamações de clientes, número de devoluções de produtos. Custo: Perdas de produção, gastos com reparos de produtos dentro do prazo de garantia, custos de manutenção de equipamentos. Entrega: Índices de atrasos de entrega, índices de entrega em quantidade e local errados, falta de matéria-prima em estoque. Segurança: Número de acidentes de trabalho, índices de gravidade de acidentes, número de acidentes sofridos por usuários do produto. CONTROLE DE QUALIDADE Gráfico de Pareto para Causas O gráfico de Pareto para causas dispõe a informação de modo que se torna possível a identificação das principais causas de um problema. Estas causas fazem parte dos fatores que compõem um processo (“6 M’s”). 12 CONTROLE DE QUALIDADE Máquina: Desgaste, manutenção, tipo de ferramenta utilizada. Método: Procedimento de operação, transporte. Matéria Prima: Fornecedor, lote, tipo, armazenamento, transporte. Medida: Calibração e precisão de instrumentos de medição, método de medição. Meio Ambiente: Temperatura, umidade, iluminação, poeira. Mão de Obra (Pessoas): Idade, treinamento, saúde, experiência. CONTROLE DE QUALIDADE Gráfico de Pareto para as Causas de Perdas de Produção ( em Toneladas/Mês) Gráfico de Pareto para Causas 3100 2720 1470 970 890 450 100%95% 86% 76% 61%32% 0 2000 4000 6000 8000 Causas O co rr ên ci as 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A cu m ul ad o Ocorrências 3100 2720 1470 970 890 450 % Acumulado 32% 61% 76% 86% 95% 100% A B C D E F 13 CONTROLE DE QUALIDADE O custo é um importante indicador a ser considerado durante a construção de um gráfico de Pareto para a identificação dos poucos problemas vitais. CONTROLE DE QUALIDADE Número de Defeitos 29 18 16 10 33 31% 58% 75% 91% 100% 0 20 40 60 80 100 Defeitos O co rr ên ci as 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A cu m ul ad o Quantidades 33 29 18 16 10 % Acumulado 31% 58% 75% 91% 100% A B C D E 14 CONTROLE DE QUALIDADE Custo dos Defeitos 35000 12000 10000 7000 4000 100% 94% 84% 69% 51% 0 20000 40000 60000 Defeitos C us to 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A cu m ul ad o Custo 35000 12000 10000 7000 4000 % Acumulado 51% 69% 84% 94% 100% C D A B E CONTROLE DE QUALIDADE A utilização de gráficos de Pareto para comparações "antes" e "depois" permite a avaliação do impacto das mudanças efetuadas no processo. Número dos Defeitos 90 80 64 50 62 100% 82% 68% 49% 26% 0 50 100 150 200 250 300 A B C D Outros Defeitos O c o rr ê n c ia s 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A c u m u la d o Número de Defeitos 25 22 21 23 50 35% 53% 69% 84% 100% 0 20 40 60 80 100 120 140 B C D A Outros Defeitos O c o rr ê n c ia s 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A c u m u la d o 15 CONTROLE DE QUALIDADE O desdobramento de gráficos de Pareto divide um grande problema inicial em problemas menores e mais específicos e permite a priorização dos projetos de melhoria. CONTROLE DE QUALIDADE Defeitos na Pintura 28 11 4 2 62% 87% 96% 100% 0 15 30 45 A rr an hã o B ol ha M an ch a O ut ro s Q u a n ti d a d e 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A cu m u la d o Defeitos em Automóveis 80 45 20 11 5 50% 78% 90% 97% 100% 0 20 40 60 80 100 120 140 160 C ar ro ce ria A ce ss ór io s M ot or S is t. E le t. Tr an sm is sã o Q u a n ti d a d e 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A cu m u la d o Defeitos na Carroceria de Automóveis 45 20 10 5 56% 81% 94% 100% 0 10 20 30 40 50 60 70 80 P in tu ra P ár a- br is a E st of am en to O ut ro s Q u a n ti d a d e 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A cu m u la d o Defeitos no Ar Condicionado 14 6 3 2 56% 80% 92% 100% 0 5 10 15 20 25 n F un c. Q ue nt e F rio O ut ro s Q u a n ti d a d e 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A cu m u la d o 16 CONTROLE DE QUALIDADE Tipos de Acidentes de Trabalho 35 25 13 5 45% 77% 94% 100% 0 10 20 30 40 50 60 70 M ã o s P e rn a s O lh o s O u tr o s Q u a n ti d a d e 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A c u m u la d o Causas para Acidentes com as Mãos 23 9 3 66% 91% 100% 0 5 10 15 20 25 30 35 C o rt e p o r A S o ld a C o rt e p o r B Q u a n ti d a d e 0% 20% 40% 60% 80% 100% % A c u m u la d o CONTROLE DE QUALIDADE Cuidados a Serem Observados Durante a Construção e o Uso de Gráficos de Pareto 1. É muito importante construir um gráfico de Pareto para causas 2. Utilizar o bom senso é fundamental. Nem sempre as categorias mais frequentes ou de maior custo são as mais importantes - é lógico que um acidente de trabalho fatal requer maior cuidado do que 200 cortes na mão. 3. Se um problema for de solução simples, mesmo pertencendo à categoria dos muitos triviais, ele deve ser eliminado de imediato 17 CONTROLE DE QUALIDADE Uma indústria automobilística verificou que, nos últimos meses, ocorreu um aumento do número de reclamações sobre a ocorrência de defeitos no suporte da lanterna traseira de um modelo de automóvel por ela fabricado. A empresa desejava eliminar a situação indesejável para melhorar resultados. Na etapa de identificação do problema, os técnicos da indústria classificaram o número total de peças defeituosas encontradas em uma amostra de peças produzidas durante uma semana de trabalho segundo os tipos de defeitos que foram detectados. Os dados obtidos são apresentados na Tabela a seguir. Note que nesta tabela a segunda coluna representa a frequência de ocorrência de cada tipo de defeito e a terceira coluna representa o prejuízo resultante da ocorrência de um defeito do tipo correspondente (prejuízo unitário). Gráfico de Pareto - Exercício 1 CONTROLE DE QUALIDADE (a) Construa um Gráfico de Pareto onde o eixo vertical represente a quantidade de defeitos. (b) Construa um Gráfico de Pareto onde o eixo vertical represente o prejuízo total associado a cada tipo dedefeito. (c) Identifique os tipos de defeitos que os técnicos da empresa deveriam "atacar" em primeiro lugar, com o objetivo de melhorar os resultados que vinham sendo obtidos pela indústria. Justifique sua resposta. 18 CONTROLE DE QUALIDADE Defeitos Encontrados em uma Amostra de Suportes da Lanterna Traseira de um Modelo de Automóvel Durante uma Semana de Produção de uma Indústria. Tipo de Defeito Quantidade P rejuízo de Defeitos Unitário (R$) Moldagem solta 16 25,00 Solda quebrada 03 10,00 Centro da moldagem deslocado 05 15,00 Lateral da moldagem deslocada 24 10,00 Moldagem arranhada 01 10,00 Moldagem dentada 49 7,50 Plástico arranhado 07 5,25 Limpeza incompleta 84 3,00 Orifício deslocado 01 10,00 Pino deslocado 05 3,50 Total 195 CONTROLE DE QUALIDADE O principio de Pareto revisitado Fonte: The Credit Suisse Global Wealth Report, 20/09/2012, José Eustaquio Diniz Alves. 19 Controle de Qualidade 20 É O DIAGRAMA QUE MOSTRA A RELAÇÃO ENTRE O EFEITO (CARACTERÍSTICA DA QUALIDADE ) E AS CAUSAS (FATORES QUE O GERAM). 21 Efeito ou Característica da Qualidade Método Mão de Obra Máquina Meio Ambiente Material Medida Objeto + Defeito Metodologia de Solução de Problemas – MSP (PDCA) Relato do Problema Análise Ação Resultado Eficaz Por que? Meio Ambiente Máquina Método Matéria Prima Mão de Obra Medida O que em provoca o defeito? 50% da Solução Execução = Padrão R E F L E X Ã O 5 W + 2 H O b lo q u e io f o i e fe ti v o ? { 6 Ms } 1 2 3 4 5 6 7 8 E x ec u ta r o p la n o p / b lo q u ea r as c au sa s f u n d am en ta is 7 Ferramentas do CQ 22 Tipo de Diagrama Chave Ponto forte Ponto fraco Listagem de causas Tempestade de idéias Nenhuma causa importante é relevada Difícil relacionar causas secundárias ao resultado Análise de Dispersão Porque a dispersão ocorre? Organiza e relaciona fatores de dispersão Releva pequenas causas Análise do processo Fluxograma do processo Fácil elaboração e entendimento Causas aparecem mais de uma vez. 1. Identificar o problema a ser resolvido ou característica da Qualidade ser analisada 2. Reunir a equipe envolvida com o problema 3. Explicar o problema de modo a ser entendido por todos (Fatos e dados) 4. Desenhar o diagrama de Causa e Efeito no quadro de maneira visível a todos, escrevendo o efeito (problema) no retângulo da direita. 5. Listar as causas influentes, potenciais “ usando o mínimo de palavras possível, usando enunciados negativos” (falta, errado, inadequado, etc..) - Use o Brainstorming. Desenvolva as sub-ramificações ( causas secundárias, terciárias,...) de alguns ramos. 23 6. Limpar o diagrama – Enxugue as causas repetitivas em outras, em uma única causa, visto que as mesmas podem dar o mesmo sentido, porém, escritas de maneira diferente. 7. Estabelecer uma pontuação para as causas influentes 8. Relacionar as causas prováveis, registrando para cada causa influente, qual é a conclusão lógica ( causa provável ou pouco provável) e o motivo da conclusão, indicados pelo grupo anteriormente envolvido nesse processo. 9. Estruture coleta de dados para testar cada causa provável (hipótese), e com os resultados dos testes busque julgar se a hipótese foi ou não confirmada, com base em parâmetros. Após o resultado dos testes das hipóteses, eleja a candidata à causa fundamental. 10. Com o método dos “Porques”, busque estruturar perguntas de maneira que a resposta se torne em uma nova pergunta. Se a última resposta não possibilitar em uma nova pergunta, a mesma será eleita a causa fundamental. 24 REGRAS GERAIS PARA CONDUÇÃO DE UM BRAINSTORMING 1. ESCOLHA UM LIDER PARA CONDUZIR AS ATIVIDADES DO GRUPO 2. TODOS OS MEMBROS DO GRUPO DEVEM DAR SUA OPINIÃO SOBRE AS POSSÍVEIS CAUSAS PARA O PROBLEMA ANALISADO. 3. NENHUMA IDÉIA DEVE SER CRITICADA. 4. AS IDÉIAS DEVEM SER ESCRITAS NUM QUADRO. 5. A TENDÊNCIA DE CULPAR PESSOAS DEVE SER EVITADA. 6. UTILIZAÇÃO DE CARONA. 7. QUANTIDADE É QUALIDADE. Efeito ou Característica da Qualidade Causa Primária Causa secundária Causa terciária ESPINHA DORSAL 25 FATORES ( CAUSAS ) DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO CARACTER ´ ÍSTICA ESPINHA GRANDE ESPINHA DORSAL ESPINHA PEQUENA ESPINHA MÉDIA CARACTERÍSTICA CARACTER ´ ÍSTICA CARACTERÍSTICA MATÉRIA PRIMA MEDIDA MEIO AMBIENTE MÃO - DE - OBRA MÁQUINA MÉTODO FATORES ( CAUSAS ) CARACTERÍSTICA ( EFEITO ) DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 26 Efeito ou Característica da Qualidade Causa Primária Causa Primária Causa Primária Causa Primária Efeito ou Característica da Qualidade Causa Primária Causa Primária Causa Primária Causa Primária 6 5 2 8 10 27 VARIAÇÃO DIMENSIONAL MÁQUINA MÃO DE OBRA PEÇAS E MATERIAIS MÉTODO MONTAGEM ÂNGULO POSIÇÃO TRABALHO VELOCIDADE PROCEDIMENTO SEQUÊNCIA GRÁU DE APERTO FIXAÇÃO ABRASÃO DISPOSITIVOS E FERRAMENTAS DEFORMAÇÃO OPERAÇÃO DESBALANCEAMENTO ESTABILIDADE PEÇA ITEM MÉTODO INSPEÇÃO HABILIDADE TREINAMENTO EXPERIÊNCIA ATENÇÃO CONCENTRAÇÃO ESPÍRITO SAÚD E ENFERMIDADE ATENÇÃO FORMA PERFIL DIÂMETRO DIMENSÃO QUALID. MATERIAL ARMAZENAGEM COMPONENTE TÍTULO: PRODUTO: EQUIPE: DATA: 28 1. A construção deve ser realizada por um grupo de pessoas envolvidas com o processo considerado. 2. Defina o efeito do processo da forma mais clara possível. 3. Construa um diagrama de causa e efeito para cada efeito de interesse. 4. Em muitas situações, os fatores máquinas, pessoas, insumos, métodos, medidas, e condições ambientais são candidatos naturais a constituirem as causas primárias do diagrama de causa e efeito Gráfico de Pareto de produtos defeituosos 0 50 100 150 fora de dimensão porosidade riscos trincas distorção outros tipo de defeito q u a n ti d a d e d e i te n s d e fe it u o so s 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% % A cu m u la d a 29 0 20 40 60 80 po si çã o de m on ta ge m ve lo ci da de co m po ne nt es ab ra sã o pe rfi l in de te rm in ad os ou tr os 0% 20% 40% 60% 80% 100% Gráfico de Pareto de Causas de defeitos •ferramenta de educação para os participantes; • guia para discussão de problemas; • orienta a coleta de dados; • melhora o entendimento da tecnologia; • base para trabalho em equipe. DEVE CONDUZIR A: PROGRAMAS DE MELHORIA DA QUALIDADE 30 MÉTODO DOS 5 PORQUÊS ; (PORQUE OCORREA DISPERSÃO?) (1) porque ocorrem produtos defeituosos? - devido a desajuste da máquina (2) porque ocorre desajuste da máquina? - devido a dispersão nos materiais (3) porque ocorre dispersão dos materiais? - devido a dispersão no mancal do eixo G (4) porque ocorre dispersão no mancal do eixo G? - devido a dispersão no tamanho do mancal do eixo G (5)porque ocorre dispersão no tamanho do mancal do eixo G? - devido a dispersão no ponto 2,6 mm 31 EXERCÍCIOS 1 - Construa um diagrama de causa e efeito para os seguintes problemas: a) Elevado consumo de combustível de um automóvel. b) Queima de um motor elétrico utilizado em um processo industrial. c) Elevado consumo de água em um edifício residencial 2 – Para as Universidades, a qualidade do ensino ministrado aos alunos é um indicador muito importante. Construa um diagrama de causa e efeito que represente o relacionamento existente entre os fatores que afetam a qualidade do ensino. ˝ O fracasso é a semente do sucesso˝. ˝Uma empresa não é melhor que seus empregados/colaboradores˝ . ˝ Empresas existem numa sociedade com a finalidade de satisfazer as pessoas dessa sociedade˝.
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