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Fraturas Maxilares: Classificação e princípios de tratamento Epidemiologia das fraturas de face Fatores geográficos, socioeconômicos e culturais Politicas públicas e ações de controle Mudança no padrão epidemiológico Etiologia Acidentes com transportes terrestres Acidentes automobilísticos Acidentes motociclisticos Atropelamentos Violência interpessoal Agressões físicas PAB PAF Quedas Acidentes domésticos e de trabalho Praticas de esportes Acidentes de trânsito Os acidentes de trânsito são considerados, atualmente, um dos maiores problemas de saúde pública mundial, correspondendo à décima causa de morte e responsável pelo óbito de mais de um milhão de pessoas por ano. HENG et al., 2006. No Brasil, este também é um grande problema de saúde pública, sendo a segunda maior causa de mortalidade entre adultos jovens. UGUETTO et al., 2010. Fatores Condicionantes Abordagem do pacientes vitimas de trauma Aplicação das manobras preconizadas pelo ATLS Avaliação do estado geral Contenção de hemorragias Exame físico Exame de imagem Estabelecimento do tratamento Exame clínico da face Palpação bimanual Couro cabeludo Região frontal Borda supra orbital Região zigomática e temporal Margem infra orbital Região nasal Maxila Mandíbula Exame clínico da face Achados do exame clínico Dor Edema Hifema Hematoma Parestesia/paralisisa Equimose Rinolicorréia Crepitação parestesia/paralisia Maloclusões Distúrbios visuais ( diplopia e distopia) assimetrias Diagnóstico por imagem Tomografia computadorizada - TC Em pacientes vítimas de fraturas faciais, esse exame oferece melhor visualização da linha de fratura, orientação e deslocamento dos fragmentos bem como lesões de tecidos moles. waters TC- Coronal Reconstrução em 3D Lesões de Tecidos Moles Lesões de Tecidos Moles Laceração em lábio inferior. Fonte:ELLIS, E.; HUPP, J. R.; TUCKER, M. R. Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea. 5a Ed. Editora Elsevier, 2009. Classificação das Fraturas Fraturas do terço superior Fraturas do terço médio Fraturas do terço inferior FRATURAS MAXILARES Pilares do viscerocrânio CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS Le Fort I Fratura horizontal ou transversal Le Fort II Fratura piramidal Le Fort III Disjunção craniofacial Fonte: AO Foundation Le Fort I (Fratura de Guérin) O traço de fratura passa pela parede lateral do seio maxilar, parede lateral nasal e pelo terço inferior do septo e se separam nas placas pterigoideas. (MILORO et al., 2011) Sinais e sintomas Maloclusão, Epistaxe Mobilidade de toda a arcada (Maxila flutuante), Equimose vestibular Fraturas Maxilares Sistema de placas-FIR Acesso em fundo de vestíbulo Le Fort II ( fratura piramidal) Extensão: sutura fronto-nasal, osso lacrimal, rebordo infra-orbitário, sutura zigomático-maxilar, pterigomaxilar, ossos palatinos. Sinais e sintomas: Mobilidade do bloco da maxila cavidade nasal. Epistaxe Rinolicorréia Alterações visuais (MILORO et al., 2011) Le Fort III( Disjunção Crâniofacial) Extensão: ossos nasais, os zigomas, a maxila, os ossos palatinos e as placas pterigóides (processo pterigóide), separando a face da base do crânio, o septo se separa ao nível da placa cribiforme do etmoide. (MILORO et al., 2011) ACESSO CORONAL Complicações associadas as fraturas maxilares Parestesia do nervo infra-orbitário. Enoftalmo (intrusão do globo ocular) Infecção Estruturas faciais expostas Septo desviado Obstrução nasal Diplopia Má oclusão Epifora (alteração da drenagem normal das lagrimas) Sinusite Reação de corpo estranho Fratura de lannelongue Fratura mediana da maxila. (Prado et al., 2013) Fratura de richet Caracteriza-se por uma associação entre uma fratura transversa baixa unilateral e uma fratura mediana da maxila. (Prado et al., 2013) Fratura de huet Caracteriza-se por ser um tipo de fratura lateral em profundidade que apresenta duas linhas de fraturas verticais, unidas por uma horizontal. As linhas verticais se unem dentro da cavidade orbitaria, no assoalho da orbita. (prado et al., 2013) Fratura de bessareau Apresenta duas linhas de fraturas verticais, unidas por uma linha de fratura horizontal As linhas verticais partem dos caninos, tem direção superior e contornam a abertura piriforme, indo ate a raiz do nariz na sutura nasofrontal. (Prado et al., 2013) Fratura de Walther Caracteriza-se por uma associação entre uma fratura horizontal transversa completa e uma fratura mediana da maxila. (Prado et al., 2013)
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