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Psicofarmacologia Psicoses (DSM – V) Definidos por anormalidades em 01 ou mais de 05 domínios, a saber: Delírios; Alucinações; Pensamentos ou discurso desorganizado; Comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal (incluindo catatonia); Sintomas negativos. Inclui condições como: Transtorno de Personalidade Esquizotípica; Transtorno Psicótico Breve; Esquizofrenia; Transtorno Psicótico Induzido por Substância/Medicamento; Transtorno Psicótico Devido a Outra Condição Médica; Catatonia. Medicamentos Antipsicóticos Final do século XIX: Identificação do efeito calmante da tintura de anilina; Desenvolvimento da primeira fenotiazina; Prometazina; Ação sobre a Histimina (neurotransmissores); Grupo dos aminoácidos; Regulação de sono e vigília e funções térmicas junto ao hipotálamo. 1952: Clorpromazina: Proteção do corpo contra suas próprias reações compensatórias durante cirurgias de grande porte. Fármacos difundidos a partir do campo da anestesia; Perfil de efeito colateral favorável e eficácia no tratamento de psicose aguda. Conhecimento atual: Maior numero de pesquisas sobre efeitos colaterais e limitações; Compreensão quanto a correlação de dose-resposta; Existência de nova geração de antipsicoticos (SGAs); Medicamentos mais comumente prescritos; Benefícios da segunda geração em relação à primeira quanto ao custo e efeitos colaterais. Antipsicoticos Atípicos Típicos Clozapina Perfenazina Alanzopina Haloperidol Quetiapina Ziprasidona Risperidona Antipsicóticos de Primeira Geração Denominação: Também denominados clássicos, típicos ou convencionais; Decorrentes da observação; Ausência do conhecimento cientifico das bases neurológicas da psicose ou da ação de antipsicoticos efetivos; Base anti-histeminica. Ação: Neurolepsia (associado a todos de tal geração): Forma extrema de – ou ausência de movimentos motores; Indiferença comportamental em animais de laboratório; Motivo pelo qual são denominados. Principais Efeitos Colaterais: Efeitos extrapiramidais (EPS); Síndrome neuroléptica maligna (SNM) – Rara Boca seca, constipação, retenção urinária, ganho de peso; Complicações de pele e olhos; Prolongamento de intervalo GT. Overdose: Doses maiores de 500mg são consideradas letais (Haldoperidol). Antipsicóticos de Segunda Geração: Definições: Propriedades clinicas atípicas que diferem de antipsicoticos convencionais; Perfil clínico de ações antipsicóticos sobre sintomas positivos; Poucos sintomas extraperamidais; Menos hiperprolactinemia; Atípicos em comparação ao que se espera de um agente antipsicótico tradicional. Ação: Antagonistas de serotonina e dopamina. Principais Efeitos Colaterais: Ganho de peso e feitos gastrintestinais; Resistência a insulina; Sedação; Acatisia (inquietação); Taquicardia; Tontura. Overdose: 4 óbitos registrados quando combinados a outros fármacos. Pesquisas: Dados recentes (GRUNDER,2009) sugerem que agentes atípicos nem sempre diferem dos típicos; Possibilidade de “medicamentos atípicos não serem atípicos”; Grupo de agentes heterogêneos, com vantagens e desvantagens potenciais em relação aos fármacos de primeira geração; Possibilidade de discenesia tardia devido ao uso em altas doses (aumento da dosagem sem aumento da eficácia). Vantagens: Funcionamento mais rápido (1 a 2h após a ingestão); Agem tão bem quanto estabilizadores de humor (lítio); Uso secundário nos transtornos de humor, apesar da inexistência de estudos conclusivos quanto a tal ação. Desvantagens: Princípios Gerais de Uso Agentes: Todos os agentes antipsicoticos são bloqueadores do receptor da dopamina pós-sinápticos razoavelmente potentes; Fármacos que bloqueiam apenas – ou receptores dopaminérgicos diferentes do D2 não apresentarem eficácia. Eficácia: Antagonismo dopaminérgico em 60 a 80% dos receptores D2; Níveis inferiores ou elevados trazem problemas. Mais eficientes que o placebo no tratamento da esquizofrenia; Estudos realizados sob os critérios do DSM – III e DSM – IV; Melhora moderada em 75% dos pacientes; Ausência de remissão completa; Poucos se tornam funcionais ou retornam à comunidade; Melhora gradual (ação sobre os sintomas mais lenta do que assimilação da substância); Entre a primeira e a sexta semana de farmacoterapia; Pode levar a prescrição de dosagens muito altas no inicio do tratamento, o que não é adequado; Difícil identificar dosagem correta de manutenção; Possibilidade de recaída e problemas na descontinuação súbita; Maiores benefícios de dosagem baixa, fixa e estável. Tratamento agudo com antipsicoticos. Agentes atípicos: primeira linha no tratamento da maioria dos episódios psicóticos; Típicos mais eficazes no tratamento de esquizofrenia; Médicos tendem a evitar o uso derivado aos efeitos colaterias potencialmente irreversíveis. Tratamento com medicamentos típicos realizados em caso de: Pacientes psicóticos agudos extremamente agitados. Uso de medicamentos atípicos de acordo com o perfil do paciente. Indivíduos com maior predisposição à distancia (esparmos musculares) normalmente homens jovens agitados; Tendência ao parkinsonismo (pacientes geriátricos). Uso de medicamentos típicos na condição aguda e substituição graduativas pela.. Tratamento precoce dos 1ª episódios: Quanto mais precoce o acompanhamento mais favorável o tratamento em longo prazo; Perda de massa cinzenta na esquizofrenia que começa no inicio da psicose. Regiões de maior perda encefálica; Giro cingulado (ligação sistema límbico e córtex); Cortex pré-frontal (funções executivas); Córtex cerebelar (movimento); Progressão ao longo do tempo; Quanto menor a duração dos sintomas psicóticos, menor a resposta aos antipsicóticos e menor o risco de recaída. (Uso da psicoeducação). Uso dos antipisicoticos como agentes neuroprotetores; Melhor prognostico; Ferramenta de identificação e intervenção precoce não plenamente desenvolvida; Formas de impedir o pleno desenvolvimento do transtorno. Omega 3. Treinamento cognitivo.
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