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Modulo I Empreendedorismo

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Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC 
Curso de: ________________________________________ 
Disciplina de Empreendedorismo 
Professor: João B. da Silva, Msc 
 
 
Módulo I: Empreendedorismo: Conceito, Histórico, Características 
 
Objetivo: o módulo tem como objetivo falar do surgimento do empreendedorismo no mundo 
e no Brasil, sua importância para a economia e sociedade, e apresentar o conceito de 
empreendedorismo, e quais as características necessárias ao empreendedor. 
 
Tema 01: Conceito 
 
Iniciaremos nosso estudo, apresentando a definição de empreendedor e, para este 
entendimento vamos trabalhar com Dornelas (2005). 
 
O mundo tem passado por transformações em curto espaços de tempo, principalmente 
no século XX, onde foram criadas a maioria das invenções que revolucionaram o modo de 
vida das pessoas. Essas invenções são resultados de inovação, algo inédito, conseqüência da 
maneira como alguém viu de forma diferente como utilizar coisas existentes. 
 
 Estas pessoas são diferentes, pois são motivadas, gostam do que fazem, querem ser 
diferentes e querem deixar algo para a sociedade. 
 
 A estas pessoas, nós chamamos de empreendedores. 
 
 Podemos acrescentar as idéias de Dornelas, que ser empreendedor, significa: 
 
 Transformar idéias em negócios; 
 Conhecer e compreender as necessidades dos clientes, criando e adaptando produtos e 
serviços para satisfazê-los; 
 Estar preocupado com sua empresa, buscando sempre a qualidade do seu produto ou 
serviço, reduzindo custos e melhorando o atendimento ao cliente; 
 
Nesse momento, vamos apresentar a origem da palavra empreendedor, que segundo 
Dornelas (2005, p. 29), é de origem francesa e quer dizer, “aquele que assume riscos e 
começa algo novo”. 
 
Para um melhor entendimento e facilidade de nosso estudo, vamos apresentar alguns 
conceitos de empreendedor: 
 
 Primeiro, se faz necessário nesse momento, apresentar a diferença entre 
empreendedorismo e empreendedor. 
 
 Empreendedorismo: é o estudo de tudo que se refere ao empreendedor. 
 
 Empreendedor: 
 
“Empreendedor é aquele que busca novos negócios e oportunidades, criando novos produtos, 
novos métodos de produção, novos mercados ao mesmo tempo em que se preocupa em 
melhorar antigos métodos menos eficientes e mais caros de produção.” (PALETTA, 2001, p. 
13). 
 
“Empreendedor é aquele que empreende, ativo, arrojado, que se propõe a fazer, que põe em 
prática, aquele que realiza, são iniciadores de novas ações.” (PALETTA, 2001, p. 13). 
 
“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos 
produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos 
recursos e materiais.” (DORNELLAS, 2005, p. 39). 
 
“Qualquer tentativa de criação de um novo negócio ou novo empreendimento, como por 
exemplo, uma atividade autônoma, uma nova empresa ou a expansão de um empreendimento 
existente por um indivíduo, grupos de indivíduos ou por empresas já estabelecidas.” 
(GRECCO, 2008, p. 134). 
 
Diga: para melhor compreender o conceito de empreendedor, você pode acessar o site do 
SEBRAE: 
 
 
 
 
 
 
Desafio: elabore com suas palavras um conceito para empreendedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.sebrae-sc.com.br. 
 
 Você provavelmente tem pessoas no seu grupo de amizade, parentes que foram 
empreendedores e hoje são empresários. 
 
Desafio: relacione abaixo o nome de alguns empreendedores que você conhece e seus 
negócios. 
 
Nome do empreendedor Atividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empreendedores por oportunidade e necessidade 
 
Estes empresários citados acima, quando do inicio de suas carreiras empreendedoras, 
iniciaram seus negócios por que motivo: 
 
 Tiveram uma idéia e a viram como uma oportunidade? ou 
 Estavam desempregados e foram forçados a iniciarem seu próprio negócio. 
 
 Aprendemos, então que podemos ser empreendedores por necessidade, somos 
forçados a apostar em um negócio, ou tivemos uma idéia e a vimos como uma oportunidade. 
 
Desafio: dos empresários que você citou acima, quais foram empreendedores por necessidade 
e quais foram por oportunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Complementado a característica de empreendedor, por oportunidade e por 
necessidade, Smith (1967 apud CHIAVENATO 2005) classifica o empreendedor em: 
 Empreendedor Artesão; e 
 Empreendedor Oportunista. 
 
Empreendedor Artesão é a pessoa que inicia seu negócio, tem habilidades técnicas e 
poucos conhecimentos em gestão de negócio. Seu conhecimento de gestão se resume a: 
 
- visão de curto prazo, pouco planejamento; 
- dirige o negócio como dirige sua família (paternalismo); 
- relutam em delegar autoridade (centralizador). 
 
 São exemplos de empreendedores artesãos, mecânicos de automóveis, cabeleireiras. 
 
Desafio: relacione pessoas que você conhece que tiveram como característica o 
empreendedorismo artesão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Empreendedor Oportunista é a pessoa que tem estudos, teve oportunidade de estudar, 
procura sempre se atualizar. Estes empreendedores se caracterizam: 
 
- são profissionais na condução de seu negócio, não são paternalistas; 
- delegam autoridade (descentralizador); 
- planejam o crescimento da empresa, vendas, marketing. 
 
Desafio: relacione pessoas que você conhece que tiveram como característica o 
empreendedorismo por oportunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Na literatura, você poderá encontrar várias definições diferentes, derivadas do conceito 
principal de empreendedor, que para efeito de conhecimento, relacionamos algumas: 
 
 Empreendedor nato: é a pessoa visionária, otimista, esta à frente do seu tempo. 
Consegue ver o que a maioria das pessoas não consegue. 
 
 O Empreendedor que aprende: é a pessoa que, de uma hora para outra, se encontrou 
com uma oportunidade de negócio e tomou a decisão de mudar o que fazia na vida 
para se dedicar ao negócio próprio. 
 
 O empreendedor de novos negócios: é a pessoa que gosta de criar novos negócios, 
gosta de desafios. Seu objetivo é criar novos negócios. 
 
 O empreendedor Corporativo: é o colaborador, funcionário que procurar 
desenvolver o empreendedorismo dentro de sua organização. É a necessidade que as 
organizações têm de se inovar, renovar e criar novos negócios. 
 
No Módulo II estaremos estudando e entendendo melhor a figura do 
empreendedor corporativo. 
 
 Empreendedor social: é a pessoa que se dedica a causas sociais, humanitárias, 
trabalhando em prol dos necessitados. Diferencia-se dos demais empreendedores por 
não adquirir patrimônio financeiro para si, mas compartilha com os necessitados. 
 
 O Empreendedor por necessidade: é a pessoa que por necessidade cria seu próprio 
negócio. Sem emprego e sem perspectiva vê-se forçada a iniciar um negócio próprio. 
 
 O empreendedor herdeiro: é a pessoa que herdou o negócio da família e tem como 
compromisso levar adiante o empreendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diferenças entre o empreendedor e o administrador 
 
 Para a grande maioria, segundo Dornelas (2005, p. 30), a diferença entre o 
empreendedor e o administrador, não é clara, tornando-se importante conceituar o 
administrador, onde este “propõe que o trabalho do administrador ou a arte de administrarconcentre-se nos atos de planejar, organizar, dirigir e controlar” 
Administrador, “é aquele que é responsável pelo bom funcionamento de uma empresa, atento 
as responsabilidades administrativas.” (Dicionário Aurélio). 
 
Nota: você poderá se aprofundar no assunto, lendo o livro Empreendedorismo: transformando 
idéias em negócios de José Carlos de Assis Dornelas, lendo o capítulo 2 Processo 
Empreendedor. Página 30. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 02: Histórico 
 
 Com o entendimento do que é ser empreendedor, vamos entender de que forma o 
mundo mostrou preocupação com a figura do empreendedor/empreendedorismo. 
 
Para um melhor entendimento da origem do empreendedorismo, vamos compreender 
um pouco da evolução da sociedade. Primeiro, a Sociedade Industrial, segundo a Sociedade 
da Informação e, terceiro, a Sociedade do Conhecimento. 
 
Sociedade Industrial 
 
A Sociedade Industrial tinha como característica principal produzir e distribuir. 
Significa que era suficiente produzir algo e colocar a disposição do mercado. Nessa época as 
pessoas precisavam dos produtos. Esse período teve inicio nos anos 1700/1800, com término 
nos anos 1980/1990. 
 
Sociedade da Informação 
 
A Sociedade da Informação se destacou pelo uso das novas tecnologias, onde o 
processo de produção passa a ter um grande aliado, a informação. A sociedade já não é tão 
consumista a moda antiga, esta passou a ser mais exigente, informando a indústria de suas 
necessidades: um produto com preço, prazo e qualidade que o cliente esta disposto a adquirir. 
 
Nesse momento as coisas começam a mudar, as tecnologias começam a substituir de 
forma avassaladora as pessoas por processos informatizados, robotizados, mecanizados. As 
organizações são forçadas a demitir. Nessa mesma época a globalização tem inicio. As 
organizações precisam ser mais ágeis e flexíveis, para poderem ser tornar mais competitivas. 
Esse período teve inicio nos 1980/1990, com término no ano de 2000. 
 
Esse processo de mudança, impulsionado pelas novas tecnologias, causando demissão, 
forçou as pessoas a buscarem alternativas de sobrevivência. Nesse momento o mundo em sua 
totalidade, incluindo o Brasil, através de seus governos, começam a incentivar as pessoas a 
criarem seus empreendimentos. O empreendedor passa a ser o centro das atenções, este é 
incentivado a criar novos negócios, a gerar empregos, riqueza e renda. 
 
 Esta fase caracteriza-se também pela terceirização das atividades meio da empresa. As 
empresas com a terceirização forçaram muitos ex-funcionários a abertura de seus 
empreendimentos, prestando seus serviços a empresa de origem e a outras empresas. 
 
 Para Dolabela (2000), empreender é responder ao desemprego, onde em uma 
economia, até então, movida pelas grandes organizações, cumpriu sua missão. Esgotou-se. O 
momento agora é dos pequenos negócios. A sociedade se vê forçada agora a formar 
empregadores, pessoas com uma nova atitude diante do trabalho e com uma nova visão do 
mundo. 
 
 
 
 
 
 
Desafio: qual a importância do empreendedor para a economia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sociedade do Conhecimento 
 
O ponto forte dessa sociedade é o questionamento constante, - o que preciso 
acrescentar ao meu produto ou serviço que possa agradar o cliente. Conheço o meu cliente, 
tenho todas as informações sobre o mesmo. O que fazer para agradá-lo. Essa sociedade teve 
inicio no ano 2000. 
 
Para Dornelas (2005), os empreendedores passaram a ser os propulsores da economia, 
visto que as grandes corporações estão diminuindo de tamanho, gerando desemprego. 
 
Cabe aos empreendedores a geração de novos empregos, com isso geram renda e, 
conseqüentemente riqueza. 
 
Desafio: com base na evolução da Sociedade, descritas acima, qual será o modelo da próxima 
Sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: pense nas (novas) tecnologias, será que o homem continuará a ter emprego, ou as novas 
tecnologias continuarão a substituir a mão-de-obra humana. Nesse caso, como vamos viver / 
sobrevir. Teremos renda? 
 
Vamos estudar a evolução do empreendedorismo no mundo, destacando alguns países, 
sua preocupação com a geração de empregos. 
A revolução do empreendedorismo - histórico 
 
Dornelas (2005, p. 24), fala que o empreendedorismo esta sendo o centro das políticas 
públicas na maioria dos países. Vamos conhecer o histórico do empreendedorismo no mundo 
e no Brasil. 
 
Empreendedorismo no mundo 
 
 Reino Unido: no final de 1998, publicou um relatório a respeito do seu futuro competitivo, 
o qual enfatizava a necessidade de se desenvolver uma série de iniciativas para intensificar o 
empreendedorismo na região. 
 
 Alemanha: tem implementado um número crescente de programas que destinam recursos 
financeiros e apoio para a criação de novas empresas. Para se ter uma idéia, na década de 
1990, aproximadamente 200 centros de inovação forma estabelecidos, provendo espaço e 
outros recursos para empresas start-up (iniciantes). 
 
Obs.: o empreendedor pode ser diferenciado por ser de start-up ou corporativo. O 
empreendedor de start-up é aquele que inicia, começa um negócio. O empreendedor 
corporativo ou intra-empreendedor é aquele que é funcionário de uma organização e tem 
atitudes e comportamentos responsáveis pelo bom andamento de sua empresa. 
 
 Estaremos trabalhando melhor a diferença entre os dois conceitos, ao abordarmos o 
Módulo 02: Empreendedorismo Corporativo. 
 
 Em a 1995 o decênio (período de dez anos) do empreendedorismo foi lançado na 
Finlândia. Coordenado pelo Ministério de Comércio e Indústria, o objetivo era dar suporte às 
iniciativas de criação de empresas, com ações em três grandes áreas: criar uma sociedade 
empreendedora, promover o empreendedorismo como fonte de geração de emprego e 
incentivar a criação de novas empresas. 
 
 Em Israel como resposta ao desafio de assimilar um número crescente de imigrantes, uma 
gama de iniciativas tem sido implementada por meio do Programa de Incubadoras 
Tecnológicas, com o qual mais de quinhentos negócios já se estabeleceram nas 26 
incubadoras de projeto. Houve ainda uma avalanche de investimento de capital de risco nas 
empresas israelenses, sendo que mais de cem empresas criadas em Israel encontram-se com 
suas ações na Nasdaq (Bolsa de ações de empresas de tecnologia nos Estados Unidos). 
 
 Na França, há iniciativas para promover o ensino do empreendedorismo nas 
universidades, particularmente para engajar os estudantes. Incubadoras com sede nas 
universidades estão sendo criadas. 
 
Dica: você poderá conhecer mais sobre Incubadoras, acessando os sites do SENAI e 
Geranegócio. 
 
 
 
 
 
 
http://www.sc.senai.br/site/montagem.html?pag=secoes/tecnologia/
incubadoras.html 
 
www.gera.negocio.com.br 
 
 Em 1998 um grupo de pesquisadores criou o projeto GEM – Global Entrepreneurship 
Monitor, uma iniciativa conjunta do Bobson College, nos Estados Unidos, e da London 
Business School, na Inglaterra, com o objetivo de medir a atividade empreendedora dos países 
e se observar seu relacionamento com o crescimento econômico. 
Dica: você poderá conhecer melhor o trabalho do GEM, acessando os sites: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empreendedorismo no Brasil 
 
O empreendedorismo no Brasil teve inicio nos anos 1990, com a criação do Sebrae 
(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex( Sociedade Brasileira 
para Exportação de Software). 
Antes disso, não se falava em empreendedorismo e criação de pequenas empresas. O 
ambiente político e econômico não eram propícios e o empreendedor não encontra 
informações para auxiliá-lo. (DORNELAS, 2005). 
 
O Sebrae é uma entidade de apoio ao pequeno empresário, oferecendo suporte para 
que o futuro empreendedor possa iniciar sua empresa e apoio no pós abertura do negócio. 
 
Dica: você poderá obter mais informações sobre o Sebrae, acessando o site: 
 
 
 
 
 
 O Softex foi criado com o objetivo de levar as empresas de software do país para o 
mercado externo. Foram criados programas em todo o país, junto a incubadoras de empresas e 
a universidades nos cursos de ciências da computação, despertando na sociedade brasileira o 
interesse pelo tema empreendedorismo. O tema Plano de Negócio passa a fazer parte do 
cotidiano. (DORNELAS, 2005). 
 
 Dornelas (2005, p. 27), nos fala que a partir desse momento, o Brasil começa a fazer 
parte do mundo do empreendedorismo, comparando-se aos Estados Unidos, onde ações foram 
e são desenvolvidas para apoio ao empreendedor. 
 
 A seguir, Dornelas (2005, p. 26) nos fala das ações desenvolvidas para apoio ao 
empreendedorismo no Brasil: 
 
 Os programas Softex e Genesis (Geração de Novas Empresas de Software, Informação e 
Serviço), criadas na década de 1990, apoiando até pouco tempo atividades de 
www.gemconsortium.org/ 
 
http://ibqp.org.br/empreendedorismo/home/ 
 
http://www.sebrae-sc.com.br/segmento/default.asp?produto=4932 
 
www.sebrae-sc.com.br 
 
empreendedorismo em Software, estimulando o ensino da disciplina em universidades e a 
geração de novas empresas de software no Brasil (start-up). 
 
 
 
 
 
 
Dica: você poderá obter mais informações sobre a Softex acessando o site: 
 
 
 
 
 
 O programa Brasil Empreendedor, do Governo Federal, de 1999 até 2002, dirigido à 
capacitação de mais de seis (6) milhões de empreendedores em todo o país, com recursos 
financeiros a esses empreendedores, num total de R$ 8 bilhões. 
 
 Ações voltadas à capacitação do empreendedor, como os programas EMPRETEC e Jovem 
Empreendedor do Sebrae. São programas campeões em procura pelos empreendedores. 
 
Dica: você poderá obter mais informações sobre o EMPRETEC no site: 
 
 
 
 
 
 
 
 Nas universidades, diversos cursos e programas sendo criados para a disciplina do 
empreendedorismo, destacando-se o programa em Santa Catarina, o programa Engenheiro 
Empreendedor com o objetivo de capacitar alunos de graduação em todo o país. O programa 
ensino universitário de Empreendedorismo, da Confederação Nacional das Industrias (CNI) e 
Instituto Euvaldo Lodi (IEL), de difusão do empreendedorismo nas escolas de ensino superior 
no país, com presença em mais de duzentas instituições brasileiras, participando mais de 
1.000 professores em 22 estados do país. Existem ainda programas específicos sendo criados 
por escolas de administração de empresas e de tecnologia para formação de empreendedores. 
 
Dica: você poderá obter mais informações sobre o IEL e CNI acessando os sites: 
 
 
 
 
 
 
 
 Houve ainda um evento pontual que depois se dissipou, mas que também contribuiu para a 
disseminação do empreendedorismo. Trata-se da explosão do movimento de criação de 
empresas pontocom no país nos anos 1999 e 2000, motivando o surgimento de várias 
entidades como o Instituto E-cobra, de apoio aos empreendedores, com cursos, palestras e até 
 Empresas iniciantes - novas 
 www.softex.br 
http://www.sebrae-sc.com.br/Treinamento/treino.asp?indice=5 
 
www.sebrae-sc.com.br 
 
http://www.iel.org.br/portal/ 
 
www.cni.org.br 
prêmios aos melhores planos de negócios de empresas de start-up de Internet, desenvolvidos 
por jovens empreendedores. 
 
 E o enorme crescimento de incubadoras de empresas no Brasil. Dados da Associação 
Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas 
(Anprotec) mostram que, em 2004, havia 280 incubadoras de empresas no país, totalizando 
mais de 1.700 incubadas, que geram mais de 28 mil postos de trabalho. 
 
Dica: você poderá obter mais informações sobre a Anprotec no site: 
 
 
 
 
 
 Como podemos observar o governo brasileiro ao longo desses anos, vem promovendo 
ações de incentivo e apoio ao empreendedorismo no Brasil, dessa forma, promovendo a 
geração de novos negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um estudo elaborado pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) – em 2008, com 
63 países participantes, mostra o que o Brasil é o terceiro país em número estimado de 
pessoas desenvolvendo alguma atividade empreendedora, atrás apenas de Índia e Estados 
Unidos. 
 
Um dos destaques da pesquisa GEM 2008, por exemplo, é a melhoria observada 
entre empreendedorismo por oportunidade e por necessidade. Em 2008, foram registrados 
dois empreendedores por oportunidade para cada empreendedor por necessidade. 
 
Outro destaque da pesquisa GEM 2008 é o aumento da atividade empreendedora 
entre os mais novos. Pela primeira vez, jovens de 18 a 24 anos tiveram a mais alta taxa de 
empreendedorismo entre as faixas etárias analisadas. 
 
O Brasil ocupou a 13ª posição no ranking mundial de empreendedorismo realizado 
pelo Global Entrepreneurship Monitor em 2008. A Taxa de Empreendedores em Estágio 
Inicial (TEA) brasileira foi de 12,02 o que significa que de cada 100 brasileiros 12 realizavam 
alguma atividade empreendedora até o momento da pesquisa. Essa taxa está relativamente 
próxima da média histórica brasileira, que é de 12,72. 
 
 
 
 
 
http://www.anprotec.org.br/ 
Em 1998 um grupo de pesquisadores em parceria com o Babson College, nos 
Estados Unidos, e da London Bsiness School, na Inglaterra criaram o Global 
Entrepreneurship Monitor (GEM), com o objetivo de se medir a atividade 
empreendedora dos países e se observar seu relacionamento com o crescimento 
econômico. 
 
Tabela 01: Países do G-20 Participantes da Pesquisa 
Países *TEA 2008 (%) 
Posição (43 
Países) 
Estimativa de 
Empreendedores 
Argentina 16,54 7 4.006.000 
México 13,09 11 8.412.000 
Brasil 12,02 13 14.644.000 
Índia 11,49 15 76.045.000 
Estados Unidos 10,76 16 20.546.000 
Coréia 9,99 18 3.286.000 
Grécia 9,86 19 673.000 
África do Sul 7,76 23 2.006.000 
Turquia 5,96 33 2.705.000 
Reino Unido 5,91 34 2.274.000 
França 5,64 35 2.221.000 
Japão 5,43 36 4.267.000 
Itália 4,62 38 1.703.000 
Alemanha 3,77 41 1.950.000 
Rússia 3,49 42 3.298.000 
Países G-20 8,42 ... 148.036.000 
Países GEN (63 países) 10,48 ... 186.202.00 
Fonte: GEN 2008 (www.sebrae.com.br) 
 
*TEA – Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial 
 
 
Tabela 02: Estimativa da População Empreendedora 
Países 
TEA 2008 
(%) 
Posição 
(43 países) 
Estimativa de 
Empreendedores 
Maiores Estimativas 
Índia 11,5 15 76.045.000 
Estados Unidos 10,8 16 20.546.000 
Brasil 12,0 13 14.644.000 
México 13,1 11 8.412.000 
Colômbia 24,5 3 6.571.000 
Total do Grupo 14,4 ... 126.218.000 
 
Menores Estimativas 
Irlanda 7,6 24 166.000 
Dinamarca 4,0 39 138.000 
Letônia 6,5 30 96.000 
Eslovênia 6,4 32 86.000 
Islândia 10,1 17 18.000 
Total do Grupo 6,9 ... 504.000 
Fonte: GEN 2008 (www.sebrae.com.br) 
 
 
 
 
Nota: você poderá obter mais informações sobre o relatório elaborado pelo GEN, acessando 
os sites: 
 
 
 
 
 
 
 
Do passado ao presente 
 
 Aprendemos que o empreendedor / empreendedorismo,como nos conhecemos hoje, 
teve sua origem a partir dos anos 1990, quando a sociedade e a economia despertaram pera 
sua importância na criação de novos empregos, geração de renda e riqueza. 
 
Mas, podemos perguntar - O mundo desde os primórdios da humanidade, teve 
pessoas empreendedoras, que crivam, inovavam, ousavam? 
 
Dica: ser empreendedor. 
 
 
 
 
 
 Sim. O mundo sempre teve empreendedores, não são conhecidos pela terminologia 
que usamos hoje, mas conhecidos como aventureiros. Vamos, segundo Hisristh (1986, apud 
DORNELAS, 2005) destacar alguns aventureiros da época, hoje conhecidos como 
empreendedores: 
 
 Marco Pólo, que tentou estabelecer uma rota comercial para o Oriente. Como 
empreendedor, assinou um contrato com um homem que possuía dinheiro (hoje conhecido 
como capitalista) para vender as mercadorias deste. Enquanto o capitalista era alguém que 
assumia riscos de forma passiva, o aventureiro empreendedor assumia papel ativo, correndo 
os riscos físicos e emocionais. 
 
 Na Idade Média, o termo empreendedor foi utilizado para definir aquele que gerenciava 
grandes projetos de produção. Esse individuo não assumia grandes riscos, e apenas gerenciava 
os projetos, utilizando os recursos disponíveis, geralmente proveniente do governo do país. 
 
 No século XVII, os primeiros indícios de reação entre assumir riscos e empreendedorismo 
ocorreram nessa época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o 
governo para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Como geralmente os preços eram 
pré-fixados, qualquer lucro ou prejuízo era exclusivo do empreendedor. 
 
 
 
 
 
 
 
Criar, inovar, arriscar, ousar, correr risco, persistente 
www.gembrasil.org.br 
 
http://www.sebrae-sc.com.br/ 
Para Hisristh (1986, apud Dornelas, 2005, p. 30), foi Richard Cantillon: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No século XVIII, o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, 
provavelmente devido ao inicio da industrialização que ocorria no mundo. Um exemplo foi o 
caso das pesquisas referentes a eletricidade e química, de Thomas Edison, que só foram 
possíveis com o auxilio de investidores que financiaram os experimentos. 
 
 No final do século XIX e inicio do século XX, os empreendedores foram freqüentemente 
confundidos com os gerentes e administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo 
analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a 
empresa, pagam os empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na 
organização, mas sempre a serviço do capitalista. 
 
Nota: sobre diferenças entre Empreendedor e Administrador, rever conteúdo do Tema 01: 
Conceito, item que trata as diferenças entre o Empreendedor e o Administrador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Importante escritor e economista do século XVII, é considerado por 
muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido 
um dos primeiros a diferenciar o empreendedor – aquele que assumia 
riscos -, do capitalista – aquele que fornecia o capital. 
Tema 03: Características do empreendedor 
 
Para as pessoas muitos são os motivos que as fazem pensar em ser empreendedoras. 
Paletta (2001) nos fala que quando pensamos em ser empreendedores, nós queremos: 
 
 Ser independentes; 
 Ser patrão; 
 Ganhar dinheiro; 
 Dedicar mais tempo a família; 
 Sair da rotina, da mesmice, realizar outras coisas; 
 Provar/ testar sua capacidade; 
 Desenvolver algo novo para si mesmo e para s sociedade. 
 
Chiavenato (2005), destaca três características básicas necessárias ao empreendedor: 
 
 Necessidade de Realização; 
 Disposição para Assumir Riscos; 
 Autoconfiança. 
 
 Os empreendedores são pessoas que possuem elevada necessidade de realização 
em relação às pessoas da população geral. Quanto a Disposição para Assumir Riscos, essas 
pessoas gostam de situações arriscadas até o ponto em que podem exercer determinado 
controle pessoal sobre o resultado. A Autoconfiança é a demonstração que essas pessoas 
possuem ao enfrentar os desafios que existem ao seu redor e tem domínio sobre os problemas 
que enfrentam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 01: As três características básicas do empreendedor 
Fonte: Chiavenato (2005, p. 7) 
 
Para Degen (2009, p 14) e Paletta (2001, p. 16), ser empreendedor tem um custo que 
muitos não estão preparados e dispostos a pagar: 
 
 A maioria trabalha de 12 a 15 horas diárias no seu negócio, ao invés das 8 horas como 
empregado; 
 
 Raramente tiram férias, e quando isso acontece são poucos dias; 
 
 Seu sonho de independência torna-se relativo à medida que ele depende de fornecedores, 
 
Necessidade 
de Realização 
Disposição 
para Assumir 
Riscos 
 
Autoconfiança 
bancos, clientes, funcionários, governo etc; 
 
 Seu patrimônio pessoal fica comprometido com as operações da empresa; 
 
 Sua vontade de ganhar dinheiro esbarra em uma palavra: competência. A intenção apenas 
não é suficiente. É necessária capacidade para gerir seu negócio com efetividade. 
 
Desafio: você provavelmente esta refletindo sobre sua idéia de ser empreendedor. Escreva nas 
linhas abaixo quais os motivos que o levam a ser empreendedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O momento seguinte de nosso estudo é conhecer as características/perfil necessárias ao 
empreendedor. 
 
 Para Paletta (2001, p. 18) e o Sebrae (http://empretec.sebrae.com.br/), as 
características e perfil necessários para sermos empreendedor são: 
 
 Disposição para assumir riscos (calculados): o empreendedor tem que assumir riscos, 
conviver com eles e sobreviver a eles, ele tem que enfrentar os desafios, arriscar seu 
patrimônio e outras coisas em busca da realização de suas idéias. 
 
- Avalia alternativas e calcula riscos; 
- Age para reduzir riscos e controlar resultados; 
- Coloca-se em situações que implicam desafios e riscos moderados. 
 
Dica: Riscos 
 
 
 
 
 
 Liderança: usar sua capacidade para conseguir a cooperação voluntária de pessoas em 
direção a um objetivo. Ajudar seus subordinados na solução de problemas e organização de 
suas tarefas. Capacidade de expor e ouvir idéias e manter a motivação de seus empregados 
fazendo com que as pessoas trabalhem satisfeitas. 
 
 Persistência: definir e manter o direcionamento da empresa rumo ao sucesso, apesar das 
dificuldades encontradas. É a busca contínua do ideal, superando os obstáculos do caminho. 
 
- age diante de obstáculos; 
Riscos de ordem financeira, psicológicas e familiares 
- assume responsabilidade pessoal pelo atingimento dos objetivos. 
 
 Flexibilidade: capacidade de mudar tudo se for necessário. É o famoso “jogo de cintura”, 
alterando com rapidez produtos / serviços, métodos e processos de trabalho ou o que for 
necessário. Se o cliente necessitar, o empreendedor é capaz de alterar com rapidez produtos, 
serviços, métodos de trabalho, processos ou o que for necessário para adaptar sua empresa ao 
ambiente onde atua. 
 
 Organização: a maioria dos empreendedores tem pouca experiência administrativa, 
esquecendo-se dos fundamentos básicos de controle necessários para uma boa administração. 
Para qualquer negócio a organização é um fator de sucesso. Desta forma o empreendedor 
deve ser capaz de compreender que os resultados a serem alcançados devem ser obtidos por 
meio da aplicação lógica e racional de recursos, sabendo aonde se quer chegar e como chegar, 
definindo claramente quemfaz o que, garantindo e execução do planejamento e corrigindo os 
desvios quando necessário. 
 
Dica: administrar – função do administrador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Conhecimento da área: o bom empreendedor é aquele que não tenta fazer tudo sozinho, 
ele procura orientação e assistência junto a outros especialistas, associações ou sindicatos. Vê 
a organização como um processo de satisfação das necessidades dos clientes, em permanente 
interação com o meio em que atua. Tem bom entrosamento com fornecedores e tem uma 
política de boa vizinhança com a comunidade. 
 
Dica: desafio do empreendedor 
 
 
 
 
 
Criatividade: conceber idéias e soluções novas sem temer o fracasso. Todos nós somos 
criativos, talvez os mais criativos sejam aqueles que exercitam mais a criatividade que os 
outros, mas todos nós somos ou fomos criativos um dia, basta voltarmos a exercitar noss 
mente com idéias. Uma boa forma dês fazer isso é conhecer a técnica do brainstorming ou as 
técnicas de associação de idéias, ambas permitem um salutar exercício para a mente na 
criação de idéias. 
 
 
 
 
 
 
“é aquele que é responsável pelo bom funcionamento de uma 
empresa, atento as responsabilidades administrativas.” (Dicionário 
Aurélio). 
 
 Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar 
 
 
Conhecer as necessidades dos clientes e procurar atendê-las 
Dica: brainstorming 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dica: criatividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atualização (busca de informações): capacidade de aprender mais e mais sobre as coisas 
relacionadas a organização, seus clientes e fornecedores, parceiros, concorrentes e 
funcionários. Saber que existirão sempre coisas a aprender sobre o seu negócio. Estar atendo 
ao que esta acontecendo no mercado, as novas tendências, aos novos caminhos que podem 
surgir a partir de informações que o empreendedor tenha antes dos outros. Investiga 
pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço. 
 
Obs.: esta característica refere-se ao empreendedor corporativo, o funcionário de uma 
organização. Estaremos tratando desse assunto no Módulo II. 
 
 Espírito empreendedor: busca oportunidades observando negócios, pesquisando 
constantemente novos caminhos. A inovação faz parte da criação. Inovar, buscar coisas 
novas, novas formas de fazer, novos jeitos, tudo isso deve fazer parte do empreendedor. 
 
 Instinto empresarial: habilidades de identificar oportunidades e aproveitá-las. Ter faro 
para encontrar uma chance onde outros não enxergam. Poderíamos chamar de “sexto sentido 
empresarial”, mas não é isso. Instinto empresarial é a capacidade de visualizar o ambiente e 
raciocinar sobre novas formas de fazer velhas coisas. 
 
 Necessidade de realizar: ser empreendedor significa ter, acima de tudo, a necessidade de 
realizar coisas novas, por em prática idéias próprias, características de personalidade e de 
comportamento que nem sempre é fácil de se realizar como empregado. 
 
 Auto-avaliação: avaliar constantemente os pontos fracos e fortes, determinando onde 
aprimorar e conseguir a capacidade necessária para o sucesso do negócio. Todos nós temos 
limitações internas que nem sempre estamos dispostos a assumir. Reconhecer que seus pontos 
sejam trabalhados contribui muito para evitar o fracasso do empreendimento. 
 
É uma técnica freqüentemente usada com um pequeno grupo de 
funcionários (6 a 12 participantes) para gera um grande número de 
alternativas em um curto período de tempo. (MONTANA, 2005, p. 
306). 
Talvez um dos maiores mitos a respeito de novas idéias é que elas devam 
ser únicas. O fato de uma idéia ser ou não ser única não importa. O que 
importa é como as pessoas utilizam uma idéia, inédita ou não, de forma a 
transformá-la em um produto ou serviço que as faça prosperar. 
(DORNELAS, 2003). 
 
 Comprometimento: o empreendedor faz um sacrifício pessoal para completar uma tarefa, 
colabora com os empregados ou se coloca no lugar deles, se necessário, para terminar um 
trabalho e se esmera em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa 
vontade a longo prazo, acima do lucro a curto prazo 
 
 Busca de oportunidade e iniciativa: empreendedor faz as coisas antes de solicitado, 
agindo para expandir seu negócio e aproveitando oportunidades fora do comum para começar 
um negócio. 
 
 Qualidade e Eficiência: o empreendedor procurar encontrar maneiras de fazer as coisas 
melhor, mais rápido e mais barato, agindo de maneira a fazer as coisas que satisfazem ou 
excedem os padrões de excelência, desenvolvendo ou utilizando procedimentos para 
assegurar que o trabalho seja terminado a tempo. 
 
 Objetivos: estabelece objetivos e metas que são desafiantes e têm significado pessoal, 
define objetivos de longo prazo, claros e específicos e estabelece metas de curto prazo 
mensuráveis. 
 
 Planejamento: planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos 
definidos, constantemente revisa planos levando em conta os resultados obtidos e mudanças 
circunstanciais e mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões. 
 
 Persuasão e rede de contatos: utiliza-se de estratégias deliberadas para influenciar e 
persuadir os outros, utiliza-se de pessoas-chave como agentes para atingir seus próprios 
objetivos e age para desenvolver e manter relações comerciais. 
 
 Independência e autoconfiança: busca autonomia em relação a normas e controle de 
outros, mantém seu ponto de vista mesmo diante da oposição ou de resultados inicialmente 
desanimadores e expressa confiança na sua própria capacidade de completar uma tarefa difícil 
ou de enfrentar desafios. 
 
Desafio: dentre as características necessárias ao empreendedor, quais você considera possuir. 
Relacione. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nesse momento, você já entendeu e sabe definir o que é ser empreendedor, quais a 
características necessárias. A pergunta que você deve fazer: posso aprender a ser 
empreendedor? 
 
 Você deve responder a seguinte pergunta: 
 
a) Quero ser empreendedor? 
 
 A resposta será a chave para o sucesso. Querendo ser empreendedor, você deverá 
começar a ser preparar, a se qualificar e a treinar. Relacione as características na tabela abaixo 
suas características empreendedoras. 
 
Desafio: relacione na tabela abaixo, no lado esquerdo as características empreendedoras que 
você considera possuir, no lado direito as características empreendedoras que você considera 
não possuir. 
 
Características 
Que você possui Que você não possui 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comece fortalecendo as características que você já possui e, depois inicie um trabalho 
para aprender as características que você ainda não possui. Exercite. Exercite muito. Converse 
com pessoas que você considera serem empreendedoras. 
 
Uma dica: PROBLEMAS devem ser a fonte de inspiração ao futuro empreendedor. 
 
 No módulo 03 estaremos trabalhando a identificação de oportunidades de negócio. 
 
Dica: sugestões 
 
a) leia o texto Quatro-A, página 57, do livro Empreendedores Brasileiros: vivendo e 
aprendendo com grandes nomes de Francisco Brito. Editora Campus, 2003. O texto Quatro A, 
fala da trajetória de Alexandre Accioly, onde você poderá identificar de forma clara as 
características necessárias ao empreendedor. 
 
b) assista ao filme Piratas do Vale do Silício. Você encontra o filme em vídeo locadoras. O 
filme mostra a trajetória de Bill Gates, fundador da Microsoft, proprietária do Windows, 
Word,Excel e Power Point e Steve Jobs fundador da Apple, fabricante de computadores. 
Você irá identificar no filme as características do empreendedor. 
 
A leitura do texto e o filme deixam claros as características necessárias ao empreendedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São 
Paulo: Saraiva, 2005. 
 
DEGEN, Ronaldo Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2009. 
 
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio 
de Janeiro: Campus, 2005. 
 
MONTANA, Patrick J. CHARMOV, Bruce H. Administração. 2ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 
2005. 
 
PALETTA, Marco Antônio. Vamos abrir uma pequena empresa. Campinas, SP: Editora 
Alínea, 2001. 
 
SEBRAE. Perfil Empreendedor. http://empretec.sebrae.com.br/. Acessado em 20/11/2009. 
 
GEN / GRECO, Simara M. de S. Silveira et al. Empreendedorismo no Brasil: 2008. Curitiba: 
IBQP, 2009. 
 
SEBRAE. Estatísticas sobre MEP’s. www.sebrae.com.br. Acessado em 21/11/2009. 
 
http://www.administradores.com.br/artigos/tipos_de_empreendedorismo_semelhancas_e_dife
rencas/10993

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