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Introdução 
Trabalho traz como tema principal os riscos cirúrgicos, abordando os cuidados que tem que ter com o paciente que irá fazer o procedimento, o papel no enfermeiro nessa etapa é de suma importância pois é ele que faz os cuidados pré e pôs operatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRURGIA SEGURA 
 Nas últimas décadas as técnicas de cirurgias foram aperfeiçoadas aumentando as oportunidades de tratamento de patologias complexas, porem esses avanço trouxe de modo expressivo o aumento de ocorrência de erros que podem levar danos ao paciente, incapacidade ou a morte. 
A Organização Mundial da Saúde desenvolveu o uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura, que tem a finalidade de determinar as medidas a serem implantadas para reduzir ocorrências de incidente e a mortalidade em cirurgias resultando no aumento da segurança ao realizar procedimento cirúrgicos, no local correto e no paciente correto. 
O protocolo para Cirurgia Segura deve ser aplicado em todos os locais que ocorre a realização de procedimento: terapêuticos, diagnósticos, incisão ao corpo humano ou em introdução de equipamentos endoscópios dentro ou fora de centro cirúrgico, por qualquer profissional da saúde.
Lista de Verificação: lista formal utilizada para identificar, comparar e verificar um grupo de itens/procedimentos 13.
Demarcação de Lateralidade: demarcação de local ou locais a ser operados. Esta demarcação é particularmente importante em casos de lateralidade (distinção entre direita e esquerda), estruturas múltiplas (p.ex. dedos das mãos e dos pés, costelas) e níveis múltiplos (p.ex. coluna vertebral).
Condutor da Lista de Verificação: profissional de saúde (médico ou profissional da enfermagem), que esteja participando da cirurgia e seja o responsável por conduzir a aplicação da lista de verificação, de acordo com diretrizes da instituição de saúde.
Segurança Anestésica: conjunto de ações realizadas pelo Anestesiologistas, que visa à redução da insegurança anestésica por meio da inspeção formal do equipamento anestésico, da checagem dos medicamentos e do risco anestésico do paciente antes da realização de cada cirurgia. Este procedimento deve seguir as orientações contidas no Manual para Cirurgia Segura da OMS, traduzido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.
Equipe cirúrgica: equipe composta por cirurgiões, Anestesiologistas, profissionais de enfermagem, técnicos e todos os profissionais envolvidos na cirurgia.
VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA.
Divide a cirurgia em três etapas 
Antes da indução anestésica 
Antes da Incisão cirúrgica
Antes do paciente sair da sala de cirurgia. 
Cada etapa corresponde a um momento especifico, a Lista de Verificação deve ficar na responsabilidade de apenas um profissional que irar chegar os intens. Em cada etapa o responsável pela Lista deverá atentar se a equipe completou suas tarefas antes de prosseguir para próxima etapa. Porem se um dos itens não foi comprido a verificação é interrompida e o paciente mantido na sala cirúrgica até a sua solução.
ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA
O responsável pela Lista de Verificação deverá.
Confirmar com o paciente verbalmente sua identificação. 
Confirmar se o locar e o procedimento da cirurgia está correto. 
Confirma o consentimento da anestesia e da cirurgia. 
Confirmar visualmente o sitio cirúrgico e sua demarcação. 
Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e seu funcionamento.
Revisar verbalmente com o Anestesiologistas os riscos de perda de sangue do paciente, dificuldades nas vias aeres, histórico de reação alérgica e se a verificação completa de segurança anestésica foi concluída.
ANTES DA INSIÇÃO CIRURGICA (PAUSA CIRURGICA)
Nessa etapa a equipe fará uma pausa antes da incisão para realizar os seguintes passos: 
Apresentação de cada membro da equipe: nome e função.
Confirmação da cirurgia correta, no paciente e no sitio cirúrgico correto. 
Revisão verba uns com os outros dos elementos críticos do seu plano da cirurgia, usando a Lista de Verificação como guia.
Confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos nos últimos 60 minutos.
Confirmação da acessibilidade dos exames imagem caso necessário. 
ANTES DO PACIENTE SAIR DA SALA DE CIRURGIA. 
A equipe realizara em conjunto a cirurgia realizada. 
Conclusão da contagem de compressas e instrumentais. 
Identificação de qualquer amostra cirúrgica obtida. 
Revisão de funcionamento inadequado de equipamento ou questões que precisam ser solucionadas.
Revisão dos planos de cuidados e as providencias quanto a abordagem pós-operatória e da recuperação pós-anestésica antes da remoção do paciente da sala de cirurgia. 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
Antes da indução anestésica requer a presença da equipe de enfermagem e do Anestesiologistas, para seguir as seguintes etapas; 
Confirmar identidade do paciente, sitio cirúrgico, procedimento e o consentimento do paciente: O responsável pela Lista de Verificação ira confirma verbalmente sua identificação e o tipo de cirurgia planejada, o sitio cirúrgico e a autorização assinada. Quando a confirmação pelo paciente não for possível como caso de crianças ou por incapacidade um tutor ou uma familiar poderá representar. 
Demarcação de sitio cirúrgico: Identificação do sitio cirúrgico é feita por medico e membro da equipe cirúrgica antes de encaminhar o paciente. Sempre que possível realizar a identificação com o paciente acordado que assim confirmara o local da intervenção. O responsável devera confirma se o cirurgião fez a demarcação do local da cirurgia no corpo do paciente em casos em que o procedimento envolva lateralidade, múltiplas estruturas níveis. O símbolo deverá ser padronizado pela instituição e ser visível após preparo da pele e colocação do campo cirúrgico. Deve ser evitar marcas ambíguas “X”, podendo utilizar o sinal de alvo por exemplo 
Verificação a segurança anestésica: O condutor completa a próxima etapa solicitando ao Anestesiologistas que confirme a conclusão da verificação de segurança anestésica.
Verificar o funcionamento do monitor multiparâmetro: Antes da indução anestésica, o condutor confirma que um monitor multiparâmetro tenha sido posicionado no paciente e que esteja funcionando corretamente.
Verificar alergias: perguntar ou confirmar se o paciente possui uma alergia conhecida, mesmo se tenha conhecimento prévio a respeito da alergia. Em caso de alergia, deverá confirmar se o Anestesiologistas tem conhecimento e se a alergia em questão representa um risco para o paciente. Se algum membro da equipe cirúrgica tem conhecimento sobre uma alergia que o Anestesiologistas desconheça, esta informação deverá ser comunicada.
ANTES DA CIRURGIA (PAUSA CIRURGICA)
Pausa cirúrgica é feita pela equipe antes da incisão afim de confirmar que as várias verificações essências para a segurança cirúrgica fora empreendidas e que toda a equipe está ciente. 
Identificação: Cada pessoa na sala se apresenta pelo nome e função. Confirma verbalmente a identidade do paciente, sitio cirúrgico e o procedimento. 
Etapas críticas: cirurgião deve informa a equipe quais são os eventos críticos e os possíveis eventos críticos e a perda de sangue prevista.
Revisão das condições de esterilização: Instrumentador deverá comunicar verbalmente a realização da esterilização dos instrumentos e verificar se as condições dos equipamentos como infraestrutura tenha sido avaliado pelo enfermeiro. 
Profilaxia antimicrobiana: o responsável perguntara em voz alta se os antimicrobianos profiláticos foi administrado nos últimos 60 minutos antes da incisão da pele. Devendo ter a confirmação verbal. 
ANTES DO PACIENTE DEIXAR A SALA DE CIRURGIA
Confirma o nome do procedimento realizado 
O profissional de enfermagem ou o instrumentador deverá concluir verbalmente a contagem de compressas e agulhas. 
Documentar problemas com a equipe.
Rever as medidas para recuperação pós-operatória.
ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E INDICADORESPercentual de pacientes que recebeu antibioticoprofilaxia no momento adequado;
Número de cirurgias em local errado;
Número de cirurgias em paciente errado;
Número de procedimentos errados;
Taxa de mortalidade cirúrgica intra-hospitalar ajustada ao risco; e
Taxa de adesão à Lista de Verificação 
AVALIAÇÃO DO RISCOS CIRÚRGICOS 
 
O propósito da avaliação pré-operatória é analisar o estado clinico do paciente que irá passar pelo procedimento cirúrgico, onde será identificado riscos de complicações ao longo de todo período cirúrgico, durante e após. 
Qualquer medico pode fazer essa avaliação, porem geralmente é feita por clinico geral, cardiologistas ou anestesistas. Assim será possível tomar alguns cuidados particulares para cada paciente antes do procedimento, como solicitações de exames específicos e tratamentos para diminuir os riscos. 
“O primeiríssimo requisito de um hospital é o princípio de que ele não deve causar danos”. (Florence Nightingale) 
 
REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO 
 
 Avaliação é feita antes da cirurgia assim será definido o melhor procedimento a ser feito e avaliar se os benefícios são maiores que os riscos. 
Exame clínico: Coleta de dados do paciente, medicamentos em uso, doença que possui, avaliação física, ausculta pulmonar e cardíaca. A partir da avaliação clínica, é possível obter a primeira forma de classificação do risco, criada pela Sociedade Americana de Anestesiologistas, conhecida como ASA: 
ASA 1: pessoa saudável, sem doenças sistêmicas, infecções ou febre; 
ASA 2: pessoa com doença sistêmica branda, como pressão alta controlada, diabetes controlado, obesidade, idade acima de 80 anos; 
ASA 3: pessoa com doença sistêmica grave, mas não incapacitante, como insuficiência cardíaca compensada, infarto há mais de 6 meses, angina do peito, arritmia, cirrose, diabetes ou hipertensão descompensadas; 
ASA 4: pessoa com doença sistêmica incapacitante que está ameaçando a vida, como insuficiência cardíaca grave, infarto há menos de 6 meses, insuficiência dos pulmões, fígado e rins; 
ASA 5: pessoa moribunda, sem expectativa de sobreviver por mais de 24 horas, como após um acidente; 
ASA 6: pessoa com morte cerebral detectada, que passará por cirurgia para doação de órgãos. 
Quanto maior o número de classificação ASA, maior o risco de mortalidade e complicações pela cirurgia, devendo-se avaliar com muita atenção que tipo de cirurgia pode valer a pena e ser benéfica para a pessoa. 
 
AVALIAÇÃO DO TIPO CIRÚRGICO. 
 
 Entender o tipo de cirurgia que será realizado também é de extrema importância, pois quanto mais complexa e demorada a cirurgia maiores são os riscos que o paciente vira a sofrer. Assim os riscos cirúrgicos podem ser classificados de acordo com as complicações cardíacas. 
 
	RISCO BAIXO 
	RISCO INTEMEDIARIO 
	RISCO ALTO 
	Procedimento endoscópio: Endoscopia e 
Colonoscopia 
 
Cirurgias 
Superficiais: mama, pele olhos 
	Cirurgia de abdômen, tórax ou próstata. 
Cabeça e pescoço. 
 
Ortopédica: fraturas 
 
Correção de aneurisma da aorta abdominal remoção de trombos da carótida. 
	Cirurgias de grandes e de 
Emergência 
 
Cirurgias de grandes vasos sanguíneos: Aorta ou carótida. 
 
AVALIAÇÃO DE RISCO CARDÍACO 
 
Existem alguns algoritmos que medem de forma mais prática o risco complicações e de morte em uma cirurgia não-cardíaca, ao investigar a situação clínica da pessoa e alguns exames. 
Alguns exemplos de algoritmos utilizados são o índice de Risco Cardíaco de 
Goldman, índice de Risco Cardíaco Revisado de Lee e o Algorítimo da American College of Cardiology (ACP). Para calcular o risco, eles consideram alguns dados da pessoa, como: 
Idade, que tem maior risco acima dos 70 anos; 
História de infarto do miocárdio; 
História de dor no peito ou angina; 
Presença de arritmia ou estreitamento de vasos; 
Baixa oxigenação do sangue; 
Presença de diabetes; 
Presença de insuficiência do coração; 
Presença de edema de pulmão; Tipo de cirurgia. 
A parti desses dados obtidos será possível determinar o risco cirúrgico. Se for classificado como risco baixo a cirurgia poderá prosseguir caso for entre médio e alto medico fara algumas orientações ou será pedidos mais exames para ajudar avaliar o risco do paciente. 
 
REALIZAÇÃO DE EXAMES NECESSÁRIOS. 
 
Os exames pré-operatórios são realizados afim de encontrar alterações que pode colocar o paciente em complicações cirúrgicas. Não é solicitado os mesmos exames para todos os pacientes, por exemplo se um paciente encontra sem sintomas e irá fazer uma cirurgia de baixo risco alguns exames não serão solicitados. 
 	Porem os exames mais comuns solicitados e recomendados são: 
Hemogramas: Pacientes que vão passar por cirurgias risco intermediário ou de alto risco e que tem histórico de anemia ou com suspeitas atual ou com doenças que podem causar alterações nas células sanguíneas. 
Teste de coagulação: paciente que faz uso de anticoagulante, insuficiência do fígado, histórico de doenças que causam hemorragias. Cirurgias de riscos intermediário e alto. 
Dosagem de creatinina: portadores de doenças renais, diabetes, pressão alta, doença no fígado, insuficiência cardíaca. 
Radiografia do tórax: pacientes com doenças como enfisema, cárdicas, idade maior de 60 anos, riscos cardíacos elevados e pacientes que irão passar por procedimento cirúrgico no tórax ou abdômen. 
Eletrocardiograma: suspeitas de doenças cardiovasculares, histórico de dores no peito e diabéticos. 
 
REALIZAÇÃO DE AJUSTES PRÉ-OPERATÓRIOS 
Após a realização dos testes e exames, o médico poderá agendar a cirurgia, se tudo estiver bem ou poderá fazer orientações para que seja diminuído ao máximo o risco de complicações na cirurgia. 
Dessa forma, ele pode recomendar fazer outros exames mais específicos, ajustar a dose ou introduzir algum medicamento, avaliar a necessidade de correção da função do coração, através de uma cirurgia cardíaca, orientar alguma atividade física, perda de peso ou parar de fumar, dentre outras. 
 
RISCO OCUPACIONAIS 
 
Os profissionais enfermeiros que atuam em centro cirúrgico enfrentam inúmeros problemas no ambiente de trabalho, e encontram-se susceptíveis ao estresse, uma vez que permanecem no setor convivendo com profissionais de diversas especialidades, acompanhando cirurgias desde a mais simples até a mais complexa, e durante sua jornada de trabalho vários fatores acontecem, desde um equipamento que não funciona material faltando para realização de cirurgias, problemas com clientes que não internam, desgastando as relações. 
A pressão sofrida durante a jornada de trabalho e acompanhado com o aumento de serviço e responsabilidades cada vez maiores são grandes problemas enfrentados pelo enfermeiro, atualmente, originando fadiga física e mental, causando o estresse que é um problema negativo, comprometendo suas atividades e seu relacionamento com a. Alguns riscos como: Biológicos, ergonômicos, mecânicos, físicos e emocional (síndrome de Burnout). 
 
RISCO BIOLÓGICO 
 
É a exposição do indivíduo a um agente biológico como: microrganismo geneticamente modificado ou não, culturas de células e parasitas. O contato acontece em locais de trabalho por meio de perfurações com agulhas, objetos cortantes, respingo em mucosa oral, nasal e ocular, ou pelo contato direto do profissional com a pele lesionada. Porem em acidentes ocupacionais com matérias orgânicas o sangue é o principal meio de transmissão de HIV, HBV E HCV, portanto outras matérias como sêmen e secreção vaginal também ocorre a transmissão do HIV mas pouco ligada aos acidente. 
No ambiente cirúrgico o risco biológico é constante, durante o procedimento cirúrgico e no manuseio de objetos com grande quantidade de material orgânico, também após o procedimento na retirada do instrumento e a limpeza de SO, fazendo necessário medidas preventivas. O enfermeiro que atua no centro cirúrgico está exposto a fatores de risco biológicos como: contato com fluidos, secreções, vírus, bactérias e fungos, manuseiode agulhas, laminas de bisturi ou contato com matérias sujo e contaminados. 
 
RISCO ERGONÔMICOS 
 
A ocorrência dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), mais conhecidos no Brasil como lesões por esforços repetitivos (LER), vêm crescendo nas últimas décadas. Os principais distúrbios observados nos trabalhadores de enfermagem estão relacionados à coluna vertebral, sendo mais atingidas as regiões cervical e lombar. 
Os profissionais de enfermagem estão sujeitos a lesões na coluna vertebral pelo fato de terem que movimentar e transporta pacientes regularmente, o que ocorre um evento acumulativo que predispõe a algias vertebrais. 
 
RISCOS EMOCIONAIS (SÍNDROME DE BURNOUT). 
 
No centro cirúrgico o enfermeiro tem uma participação direta com o paciente e seus familiares o que acarreta uma ligação emocional mais profunda com o paciente, mas também tem o estresse de organizar equipe, e muitas vezes ocorre falta de profissional para compor essa equipe o que gera uma sobrecarga ao enfermeiro. 
“Do ponto de vista da organização do trabalho, no centro cirúrgico, com a indefinição do papel profissional; a sobrecarga de trabalho frequentemente justificada por falta de pessoal; a falta de autonomia e autoridade na tomada de decisões, entre outras, geram um estado de estresse crônico, identificando-se como uma das profissões de maior incidência de Burnout. A deterioração na qualidade de serviços de instituições de saúde e os altos índices de absenteísmo dos profissionais dessa área são algumas das consequências desse quadro, todas fortemente relacionadas com a alta taxa de incidência que caracteriza a 
Síndrome. (MOREIRA et al, 2009).” 
O centro cirúrgico vai exigir do enfermeiro responsabilidade e habilidade técnicas, além da estabilidade emocional, conhecimento cientifico e em relações humanas para que assim esteja habito a encaras conflitos que serão frequentes. 
 
RISCO FISICO 
 
São fatores que geram prejuízo a saúde do profissional principalmente integridade física, vibrações, radiação ionizantes, instrumentos cortantes e pontiagudos, frio, calor. Todo enfermeiro está sujeito a esse risco o que exige mais atenção e precaução ao exerce sua função. 
 
RISCO MECANICO OU ACIDENTE. 
 
 	São variáveis os risco nessa categoria, pois está presente no arranjo físico inadequado do ambiente, como piso incorreto, maquinas sem proteção, fio desencapado, matérias posto em lugares errados, piso molhado, instalação elétrica mal feita o que pode ocasionar uma explosão, choque ou incêndio, dentre várias situações que pode geral acidente. 
PREVENÇÃO DE RISCO CUPACIONAL 
 
Uso adequado dos EPI’s, sinalização visual, aviso de equipamentos em manutenção ou quebrados, e o uso do mapa de riscos, que é a representação gráfica dos riscos que podem ser encontrados no setor o objetivo é cientizar o profissional para que assim diminua as ocorrência de acidente no trabalho. 
CONCLUSÃO 
 
Para se ter uma cirurgia segura exige do profissional enfermagem uma abordagem bastante complexa, pois enfermeiro está com paciente desde o pré operatório até o pós. No pré operatório o enfermeiro ira avaliar o paciente tanto o emocional como o físico, fazendo a coletas de dados, ajudar paciente psicologicamente caso esse esteja inseguro com o procedimento fazer coletas de exames, serão esses exames coletado que dirão se o paciente está habito a cirurgia, para que ocorra o menor risco possível. 
Enfermeiro também deve estar atento aos riscos ocupacional, sempre atento se os integrante de sua equipe está bem equipados com aventais, luvas, toucas, óculos e sempre atento para que não ocorra contato direto com materiais orgânicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
https://www.tuasaude.com/risco-cirurgico/ 
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfxXoAK/riscos-biologicosergonomicos-emocionais-no-centro-cirurgico 
http://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/protocolo_cirurgia_segura.pdf
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/227/1/Juliane%20Salvaro%20Pavan.pdf 
 
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