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DIREITO PENAL I - CCJ0007 
Título 
Caso Concreto 2 
 
Descrição 
Caso concreto. 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às 
questões formuladas. 
 
 
Fulano de Tal, foi denunciado como incurso nas sanções do art. 306 da Lei n. 9503/97 
(Código de Trânsito Brasileiro), pela prática dos fatos delituosos a seguir descritos: 
 
No 10 de junho de 2016, por volta das 23h44min, na BR 386, KM 248, o denunciado 
conduzia, em via pública, o veículo GM/Astra, Placa XXXX, cor prata, com a capacidade 
psicomotora alterada, em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa 
que determine dependência. Na oportunidade, o Policial recebeu um comunicado de que 
o denunciado estava andando em zigue-zague pela via em questão, momento em que ao 
passar pelo Posto da PRF empreendeu alta velocidade, sendo acompanhado pelos 
policiais cerca de 10 quilômetros até ser abordado. Durante a abordagem, os Policiais 
Federais constataram que o denunciado apresentava visíveis sinais de embriaguez. Assim, 
foi solicitada a realização do teste do etilômetro. Realizado o teste com aparelho de ar 
alveolar pulmonar (etilômetro), constatou-se que o denunciado estava com concentração 
de álcool por litro de sangue de 0,74 miligramas na primeira tiragem e 0,82 miligramas 
na segunda tiragem, conforme consta na folha 15 do expediente. 
 
A defesa aduziu, dentre outras, a tese defensiva no sentido de que não restou 
comprovada qualquer circunstância indicativa da alteração da capacidade psicomotora, 
porquanto o acusado não se envolveu em nenhum acidente e tampouco gerou perigo de 
dano. 
 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os princípios norteadores do 
Direito Penal, identifique, de forma objetiva fundamentada, quais princípios foram 
suscitados pela acusação e pela defesa. 
Lesividade, bagatela ,culpabilidade 
 
Questão objetiva. 
 
“O suicídio é um crime (assassínio) [...]. Aniquilar o sujeito da moralidade na própria 
pessoa é erradicar a existência da moralidade mesma do mundo, o máximo possível, 
ainda que a moralidade seja um fim em si mesma. Consequentemente, dispor de si 
mesmo como um mero meio para algum fim discricionário é rebaixar a humanidade na 
própria pessoa (homo noumenon), à qual o ser humano (homo phaenomenon) foi, 
todavia, confiado para preservação” (KANT, Immanuel, a Metafísica dos Costumes). 
 
A lei penal brasileira tipifica a conduta de terceiro que induz, instiga ou auxilia alguém a 
suicidar-se, conforme prevê o art.122, do Código Penal, todavia, caso o suicida 
sobreviva, não incidirá a ele qualquer sanção penal. Tal medida de política criminal tem 
por fundamento o princípio: 
 
a) Da lesividade. 
 
b) Da legalidade. 
 
c) Da intranscendência. 
 
d) Da Humanidade. 
 
e) Da Alteridade.

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