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Levantamento de necessidades em uma organização

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Faculdade de Ciências de Educação e Saúde- FACES
Curso de Psicologia
Relatório de Levantamento de Necessidades e Plano de Ação
 
Brasília
 Junho de 2015
Faculdade de Ciências de Educação e Saúde- FACES
Curso de Psicologia
Relatório de Levantamento de Necessidades e Plano de Ação
Relatório de levantamento de necessidades e plano de ação apresentado à faculdade de Psicologia do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB para aprovação semestral.
Brasília
 Junho de 2015
Apresentação
As constantes transformações sociais, culturais e econômicas no mundo e no Brasil têm provocado profundas modificações no cenário organizacional de grandes e pequenas empresas. Com certeza, dentre todas as mudanças a maior é a globalização, que trouxe diferentes expectativas e necessidades para as mais diversas instituições, que vem apresentando impactos relacionais, estruturais e administrativos.
Diante desta perspectiva moderna, o presente trabalho propõe analisar estratégias organizacionais e questões sociais em uma instituição antiga e de crucial importância para o governo brasileiro, delineando a busca em conhecer o funcionamento de um setor especifico sua estrutura organizacional, e a relação interna (interna ao setor), averiguando problemas e possibilidades de melhoras e ajustamentos eficaz, nos permitindo observar e analisar em busca de possíveis oportunidades de melhoria em seus serviços laborais. Destacando e explicando os aspectos principais que produzem o sucesso da equipe. 
A dinâmica de investigação deste estudo foi realizada em um órgão governamental situada em Brasília - DF. Nos anos 80 sofreu inúmeras mudanças, ocorrendo uma separação de funções com outras duas organizações. Ainda no ano de 1981, foi inaugurado o edifício-sede, o que redefiniu toda sua estrutura organizacional e relacional intensamente.
O Comportamento Organizacional tem sido componente de valor na administração de empresas e instituições, assim, para realizar as investigações nós dispomos de diferentes instrumentos, como à observação da dinâmica laboral dos funcionários, a análise do organograma da instituição, entrevista com supervisor e funcionários, com o objetivo de buscar e identificar um fenômeno que pudesse nos conduzir às questões organizacionais e sociais em articulação com as atividades propostas.
A análise dos dados levantados sob a perspectiva de nossos referenciais teóricos nos elucidou sobre a instituição, revelando-a com uma cultura organizacional forte e tradicional e o setor escolhido com uma liderança carismática. 
A trajetória de nossas observações nos levou à conclusão que o setor investigado se encontra bem estruturado sem necessidades de mudanças substanciais. Devendo nos atentar aos processos desenvolvidos que produzem o sucesso de produtividade e funcionamento de equipe bem planejada. 
Contexto
Este estudo investigativo foi realizado em um setor de jornalismo, com a função de comunicação interna (COMUM/DIJOR/COJIN), em um banco localizado no setor bancário sul e exerce uma atividade-meio. O presente setor tem como função principal produzir e divulgar notícias sobre fatos e acontecimentos internos da instituição, direcionada para público interno (Funcionários). O setor de comunicação interna é composto por uma equipe consistente contando atualmente com seis integrantes, sendo um coordenador supervisor, servidor da casa; 04 jornalistas, entres esses dois ingressados por concurso e dois são terceirizados; e um fotógrafo, que também é terceirizado.	Todas as funções têm como finalidade a produção de material jornalístico. O supervisor tem como objetivo a supervisão administrativa do setor, e também produz e edita os materiais jornalísticos; os jornalistas são os principais responsáveis pelos artigos, notícias e reportagens, com o objetivo de registrar os principais acontecimentos e eventos da instituição, divulgar de forma impessoal decisões e ideias dos diretores e produzir a integração de todos os setores da instituição; e, por fim, o fotógrafo tem como função a produção de material visual para a complementação das matérias jornalísticas, gerando maior credibilidade e/ou realce.
O setor tem uma dinâmica de equipe muito eficaz, desenvolvendo harmonia e diálogo aberto entre funcionário – funcionário e funcionário – líder, além disso, foca nas metas diárias a serem atendidas e cada funcionário tem sua responsabilidade particular a ser cumprida. 
O banco em sua totalidade possui uma cultura organizacional muito forte, composta de valores tradicionais e normas dentro da organização. Existem questões burocráticas e leis que diferem contrato e plano de carreira entre servidores e terceirizados. Entretanto, o setor de comunicação tenta trabalhar ao máximo como equipe onde todos são semelhantes, buscam o mesmo objetivo e dá autonomia para o terceirizado lidar com o servidor de igual para igual.
Para coleta de dados foi feita entrevistas individuais com cada componente da equipe para poder comparar as respostas e averiguar o grau de fidedignidade das respostas como um todo, assim poder delinear o perfil de funcionário, chefe e equipe como um todo. 
Procedimentos
A escolha do departamento de comunicação interna do banco foi de fato a segunda opção do grupo, que inicialmente tinha escolhido uma empresa de se shop, mas devido às dificuldades de acessibilidade em razão do pouco acesso ao dono da empresa, bem como, das restrições com relação a empresa e funcionários, impossibilitou o trabalho do grupo nesse campo inicial.
A escolha do departamento de comunicação se deu pela sua localização estratégica no Plano Piloto (mais especificamente no setor bancário sul), facilidade de acesso, além de grande interesse do grupo em conhecer o funcionamento de um departamento de comunicação e jornalismo dentro de uma instituição bancária de grande importância para o nosso país.
O primeiro contato ocorreu através de uma integrante do grupo que é estagiária em um outro departamento desse mesmo banco.
Foram realizadas 04 visitas e a devolutiva, nelas foram realizadas entrevistas com 05 dos seis integrantes do setor (o fotógrafo não foi entrevistado por nunca ter sido encontrado com disponibilidade de tempo para entrevista no setor). O coordenador foi entrevistado mais de uma vez e os outros apenas uma vez e observação.
Na primeira visita foi realizado a entrevista com o coordenador do setor de comunicação interna com o objetivo de explicar o trabalho de Campo de Atuação e Investigação e fazer questionamentos acerca do setor que ele coordena, como por exemplo, qual a função que ele exerce, a importância do setor para o banco, como ele se vê na posição que ocupa, quais os problemas que existem no setor em que ele coordena entre outros questionamentos.
Na segunda visita foram realizadas 03 entrevistas e observação não participante. Sendo as duas primeiras entrevistas com duas contratadas terceirizadas e a última com uma servidora. Nessa visita, foram feitas essas entrevistas para saber a rotina de trabalho dos funcionários da divisão, sobre suas funções e relações com a chefia, foram questionadas também com relação a relacionamento desse setor com outros setores e dificuldades encontradas no trabalho.
Na terceira visita, foi realizada uma entrevista com o coordenador do setor de comunicação interna com o objetivo de averiguar como ele se percebe como chefe e perguntar sobre a dinâmica de trabalho.
Na quarta visita, o setor de comunicação interna se mudou do primeiro subsolo para o segundo subsolo e agora estão localizados na Assessoria de Comunicação. Foi realizada uma entrevista com o coordenador do setor de comunicação interna onde ele explica sobre as diferenças entre “área fim” e “área meio” e ressalta que por esse setor ter maioria de seus funcionários terceirizados é um setor de área meio e não de área fim.
 
Análise De Campo
O primeiro contato com a organização escolhida ocorreu a partir do diálogocom o gestor, em que foi possível a apreciação do operacional da entidade. Durantes as quatro visitas realizadas, notou-se o funcionamento do trabalho realizado, como estar organizado, conduzido e quais os objetivos e metas, com base nas entrevistas executadas com a gestão e seus colaboradores, nas quais percebeu-se o bom relacionamento e coesão entre a equipe.
Primeiramente, objetivamos, com o responsável, a apreciação do setor e a busca por informações como a rotina de trabalho e quantidade de funcionários. Com o uso de entrevistas e observações com todo averiguou-se acerca do funcionamento organizacional.
Para a execução das entrevistas utilizamos da entrevista semiestruturada que possibilita discorrer o máximo de cada assunto proposto. As entrevistas começaram com duas jornalistas terceirizadas e uma jornalista servidora, colaboradoras do setor. A partir de tais entrevistas, pretendeu-se delinear as características e peculiaridades do relacionamento entre os funcionários do setor, entre o setor e seus componentes com os funcionários do restante da instituição a organização do trabalho, os sentimentos em relação ao setor e ao gestor, tempo de trabalho, situações de desconforto e impressões sobre o ambiente no geral.
Dessa forma, já se mostrou evidente que a visão de liderança por parte dos liderados é aquela em que o líder além de possuir o cargo de chefia consegue influenciar e guiar sua equipe em busca de resultados, características constatadas com a frequente menção dos entrevistados de que a coesão da equipe é essencial para que haja a transmissão de valores positivos.
Com a evolução das entrevistas, dialogamos com o gestor, para melhor entendimento de como ele empenha e entende sua liderança perante o setor. Foi perceptível notar a maneira como consegue desenvolver o papel de líder de forma dinâmica e otimista. Observando o ambiente do setor e sua fala, fica claro uma liderança carismática na forma como integra o grupo, motiva e mantém um relacionamento sempre afável. Descreveu como seu entendimento como um integrante do grupo, e não só como líder e gestor, desenvolvendo os mesmos trabalhos que empenhados pela equipe, procurando sempre dividir as tarefas de forma igualitária. Articulou com evidente otimismo sobre seu ver das mudanças positivas que ocorreram no setor desde que assumiu a função.
Ao trabalhar seu modelo de liderança focando em resultados, foram demonstradas as metas traçadas em curto, médio e longo prazo para o departamento e suas expectativas dentro da instituição. Essa perspectiva só foi possível, de acordo com os entrevistados, com a nova gestão na qual é dado ênfase a satisfação profissional dos colaboradores.
Com o termino das entrevistas e das observações, buscamos dar uma maior atenção às metas do setor, sobre a valorização do trabalhador terceirizado dentro do departamento, os obstáculos a serem superados e como são solucionadas as divergências entre os funcionários. Constatou-se que há autonomia de ideias, temas e pautas entre os componentes da equipe.
Com as entrevistas concretizadas observou-se que a organização do trabalho e a coesão do grupo têm substancial importância para o desenvolvimento do setor em busca dos objetivos e metas traçados. As políticas realizadas pela atual gestão têm se mostrado eficazes, refletindo em reconhecimento pelas peças da instituição e conquista de espaços, sem absenteísmo e rotatividade desnecessária, com ganho de credibilidade e recursos financeiros.
Para o gestor, sua equipe possui um bom relacionamento interpessoal e isso se reflete no trabalho da equipe. As atividades são organizadas por ele de forma igualitária em que há a distribuição da mesma quantidade de pautas para cada um dos funcionários, de forma que ninguém seja sobrecarregado.
Seguindo a premissa de Robbins (2011) a qual diz que um bom líder tem que ter a capacidade de influenciar a coletividade para alcançar os objetivos do estabelecimento; é irrefutável a maneira como o gestor consegue desenvolver o papel de líder, conforme pode-se notar com sua participação dentro do setor. Existe a preocupação com a satisfação profissional dos funcionários, por diversas vezes ele cita a importância das pessoas que trabalham com ele, estarem bem, pois só assim, com um clima convergente e saudável pode contar com uma equipe confiante, motivada e coesa.
Levando em consideração que o clima se dá através do conjunto de percepções das pessoas do setor, e que pode ser afetado por vários fatores, considerou-se através das falas dos funcionários que a forma de organização do trabalho, assim como o bom relacionamento com o gestor tem sido de grande importância para o alcance dos objetivos do setor e do banco (Siqueira, 2008).
Segundo Moller (1994, citado por Simon & Coltre, 2012), qualidades pessoais tem grande impacto na qualidade no trabalho. De acordo com a fala desses funcionários percebeu-se que o grau de comprometimento apresentado pelos componentes da equipe está ligado a um compromisso da dimensão afetiva na relação entre os funcionários e também com o gestor.
Os diversos resultados proporcionados pelo comprometimento com o trabalho conferem ao setor o bom desenvolvimento apresentado de acordo com a análise do grupo (Fischer e cols., 2009 citado por Simon & Coltre, 2012) é notado a partir das observações e das falas dos componentes dessa equipe que o dever e a postura em relação ao trabalho cooperam para uma série de atitudes e comportamentos desejáveis nesse setor. Assim como consequência tem-se elevado grau de assiduidade e pontualidade, baixas taxas de rotatividade, atitudes positivas e bom desempenho individual. Consegue-se qualificar o comprometimento organizacional em no mínimo três fatores: 1º disposição a exercer um esforço considerável em benefício da organização; 2º aceitação e crença nos valores e metas da organização;3º forte desejo de se manter membro da organização” (Mowday et al, 1982, citado por Simon & Coltre, 2012).
Com base nesses três fatores entendeu-se que esse setor baseia sua organização em forte adesão dos objetivos da organização oferecendo grande disposição de trabalho em benefício da organização.
Por cultura organizacional entende-se “sistema de valores compartilhados pelos membros de uma organização, o que a diferencia das outras” (Robbins, 2011), dessa forma, a cultura organizacional, ou seja, os valores tradicionais e normas dentro da organização escolhida foram estruturados de acordo com a história do Banco. Fundado durante a ditadura militar que, segundo o gestor, denota em sua cultura de rigidez e hierarquização ainda presentes dentre a organização, contudo, segundo a equipe o gestor consegue administrar bem e amenizar as situações conflitantes.
Robbins (2011) diz que valores da cultura dominante que são compartilhados por grande parte dos membros da organização, podem aumentar ou diminuir o comprometimento organizacional. No Banco, em especial nesse setor, entendemos que o comprometimento organizacional por parte desses funcionários não é afetado pela cultura dominante, graças ao papel do gestor na condução e organização do setor dando autonomia aos seus liderados e exercendo uma liderança mais próxima a eles (Simon & Coltre, 2012).
De acordo com a análise feita pelo grupo, chegamos aos seguintes fatores, responsáveis pelo bom desenvolvimento do setor:
Clareza nas tarefas a serem executadas e metas a serem atingidas:
	Tanto o gestor quanto a sua equipe tem clareza do futuro que desejam para o setor. O gestor fala durante suas duas entrevistas sobre as três etapas que o setor deve passar para atingir o patamar ideal que são: 1. Reconhecimento; 2. Conquista de espaço; 3. Consolidar a forma de trabalhar tendo autonomia para decidir o que vai ser publicado. Com isso, objetiva-se que a área de comunicação possa ser encarada de forma estratégica onde a instituição já entende a função da comunicação como uma via de mão dupla.
Relações horizontais entre a equipe e a chefia:
O chefe em questão exerce um papel de liderança, mas faz o mesmotrabalho que os demais e submete o próprio trabalho a supervisão da equipe, ou seja, até sua própria função de editor é compartilhada com os membros da equipe sem fazer distinção entre terceirizados e funcionários. Além disso, segundo os membros da equipe existe uma boa relação com o gestor, todos têm a possibilidade de questionar algo que não gostou e negociar. Tais fatores estão fortemente ligados à satisfação profissional no trabalho (QVT), inclusive, segundo Ferreira (2013) as referidas práticas de gestão proporcionam um “ambiente de trabalho saudável”, ou seja, possibilita liberdade de expressão de ideias ou opiniões e instaura um espirito de trabalho em equipe. Nesse caso o gestor mantém seu papel de facilitador ao lidar com as pessoas, em busca de atender as necessidades de seus colaboradores e atingir os objetivos da organização.
Percepção de estabilidade:
A licitação pode ocorrer anualmente e a nova chefia deixa claro que manter a equipe é uma prioridade, independentemente do resultado da licitação haverá um esforço para a preservação da equipe.
Flexibilidade na forma de trabalhar e nos horários de expediente:
O gestor tem o papel de editor e também estabelece as metas a serem alcançadas, no entanto a forma como cada membro da equipe irá trabalhar, assim como, o horário em que as pautas serão cumpridas, ficam parcialmente a critério da equipe, o que também está relacionado com satisfação profissional quando a gestão adota uma prática administrativa baseada no planejamento participativo e foca na autonomia, no trabalho isonômico, no suporte organizacional e no produto do trabalho, assim como, flexibiliza o uso do tempo na execução das tarefas, entretanto, em visitas mais recentes, a flexibilidade de horário foi questionada, pois o setor em questão mudou de ambiente e agora compartilha o espaço físico com outra equipe que começou a indagar certos “privilégios’’(Flexibilidade de horário) o que acabou gerando desconforto. Dessa forma, é possível perceber a necessidade de uma possível formalização das peculiaridades da equipe, no tocante ao horário de trabalho.
Sobre seu posicionamento referente à discriminação e a desvalorização dos trabalhadores terceirizados o gestor reafirmou o relacionamento igualitário que tenta manter no setor, não reforça na medida do possível, bem como, coíbe qualquer atitude preconceituosa que tome conhecimento o que é coerente com o discurso de toda sua equipe. 
Com as crescentes transformações no modo de gerir, percebe-se a necessidade de estuda-las e compreende-las para a análise de benefícios que impactam o meio corporativo. Desta maneira, a constante busca pela maior eficiência e eficácia da administração traz à tona o grau de satisfação dos colaboradores da organização.
Em vista disso, a análise de campo se justifica na avaliação das novas diretrizes da atual gestão, no que tange ao seu impacto na rotina de trabalho da sua equipe, com ênfase em suas particularidades, como por exemplo, Clareza nas tarefas a serem executadas e metas a serem atingidas, Relações horizontais entre a equipe e a Percepção de estabilidade.
Com base nesta análise de campo é possível concluir que desde a nova gestão, o setor passou por várias transformações, e construiu uma forma própria de trabalhar, que hoje se reflete no excelente desempenho da equipe.
Relatório de devolução
O grupo foi muito bem recebido pelo gestor do setor de comunicação interno (COMUM/DIJOR/COJIN) no dia da devolutiva, o mesmo designou um espaço reservado para que conversássemos. Foi explicado a ele que esta seria a última visita. 
Explicamos que depois de finalizada a análise do Campo, levantamos alguns fatores que consideramos importantes durante a gestão dele. E que esses aspectos são responsáveis pelo bom desenvolvimento do trabalho e coesão da equipe.
Clareza nas tarefas a serem executadas e metas a serem atingidas, 
Relações horizontais entre a equipe e a chefia,
Percepção de estabilidade,
Flexibilidade na forma de trabalhar e nos horários de expediente.
Pontuamos a necessidade da manutenção desses valores positivos para que a equipe continue se desenvolvendo bem no trabalho, coesa e para que todas as metas propostas pelo setor continuem sendo trabalhadas para que se alcance o objetivo comum entre a equipe de comunicação interna e a instituição da qual fazem parte, o Banco.
O gestor relatou ter gostado muito da análise de campo, assim como todo o procedimento de entrevista e coleta de dados, segundo o mesmo, esse foi um processo que o fez pensar muito e perceber coisas que antes não percebia. Ainda sobre a análise de campo ele disse ter se surpreendido, pois, sempre procurou fazer o melhor para sua equipe, mas nunca tinha ficado claro para ele a magnitude do impacto de tais atitudes. Agradeceu a nossa presença e desejou sorte.
Considerações Finais
Durante a produção deste trabalho ficou evidente como o tempo é curto para a produção de uma avaliação tão laboriosa e complexa. Por se tratar das matérias de Campos de atuação e investigação: Psicologia Social e Campos de atuação e investigação: Psicologia Organizacional II, que foram precedidas por matérias que focaram exclusivamente na teoria ou que a prática não ilustrou bem a atuação do psicólogo. Com a execução deste trabalho podemos não só ir a campo, mas como colocar em prática nossa inserção como psicólogos.
Mesmo fazendo uma produção acadêmica, já nos deparamos com desafios constantemente encontrados pelos psicólogos como a falta de recepção de instituições, por não acreditarem no trabalho exercido pela área ou a falta de anseio em mudar, devido a interiorização dos valores já estabelecidos e da corroboração dos procedimentos e da lógica de funcionamento, julgando-os como ideais ou insubstituíveis.
Porém um olhar especialista, pode trazer profundas mudanças e melhoras no funcionamento, produção e relacionamentos humanos, abarcando o relacionamento dos integrantes da instituição e com o público externo. O psicólogo pode-se utilizar de conhecimentos sobre gestão de pessoas e recurso humanos, acumulando conhecimentos sobre diagnóstico organizacional, recrutamento, seleção de pessoal e treinamento; e entendimentos sobre o comportamento social, acrescentando mais conhecimentos a conteúdos como os de sistemas motivacionais; grupos e liderança; estereótipos e preconceitos; alienação; identidade; valores éticos; e etc.
Optamos por uma instituição onde um de nossos integrantes tinha acesso mais fácil e constante e que nos aceitou abertamente, todos nos aceitaram com extrema simpatia, mesmo que a princípio tivessem dúvida sobre o que estávamos fazendo, tornando a fase de levantamento de necessidades mais rica. Tivemos a possibilidade de interagir com todos integrantes do setor, ouvi-las e levar seus dizeres em consideração a fim de produzir diversas hipóteses que, por meio da orientação dos professores e de nossas discussões internas, auxiliaram o reconhecimento de questões relevantes e posteriormente a visão de que o setor, apesar de pequenos detalhes a serem resolvidos, estava funcionando de forma coesa, com uma liderança carismática, que busca um melhor rendimento dos funcionários, prezando pela sua satisfação profissional e dando apoio sempre quando necessário. Não podendo trazer melhoras ao setor, produzimos e entregamos uma análise de campo apontando aonde e como a liderança do gestor é importante, servindo como feedback e incentivo ao gestor.
Referências
Ferreira, M. C.; Antloga, C.; Paschoal, T; Ferreira, R.F. (2013). Qualidade de Vida no Trabalho. Capitulo 1. 
Robbins, S. P. (2011). Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 
Simon, J., & Coltre, S. M (2012). O comprometimento Organizacional Afetivo, Instrumental e Normativo: Estudo de caso de uma empresa familiar. Retirado de: http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/viewFile/1338/793
Siqueira, M. M. M. (2008) Medidas do Comportamento Organizacional. Porto Alegre. ArtMed. Cap. 2, Clima Organizacional escrito por Martins,M, C, F, 2008
Avaliações Individuais do Trabalho
Bruno Ribeiro Borges RA 21217682
	De início me senti muito empolgado quando recebi essa oportunidade, pude desenvolver bem meu trabalho, me sentia bem na instituição, bem aceito, chegando ao ponto de assumir o sentimento que os gestores e funcionários têm pela instituição.
	Acredito que minha atuação está dentro do que é esperado para os indivíduos que fazem esse trabalho, me tornei bem minucioso nas análises, procurando todo e qualquer defeito que poderia atrapalhar no funcionamento da instituição.
	Com o trabalho fui capaz de melhorar minha capacidade de observação, de relacionar teoria e prática e principalmente de assumir outros campos de trabalho como possibilidades para a minha vida.
	Minha relação com meu grupo foi a melhor possível desde o início, agimos de forma entrosada em 100% do tempo, fui capaz de aceitar as colocações de forma recíproca.
	Essa experiência foi de grande valia para mim, fez com que eu melhorasse minha relação com outros campos de atuação os quais eu deixava de lado, também fez com que eu melhorasse meu reconhecimento do outro.
Fabiana Yukie Onoyama Pereira RA 20907600
	Inicialmente iríamos fazer o trabalho em um outro local, (em um sex shop) mas não foi possível devido à falta de abertura que o dono do negócio não permitiu que fizéssemos entrevistas com os funcionários, não se sentiu à vontade em nos deixar fazer observações físicas nos locais porque qualquer coisa poderíamos perguntar a ele e por meio de e-mail sendo, portanto assim impossível de que realizássemos observações e entrevistas nesse primeiro local.
 	Para o segundo local que foi o Banco e onde finalmente deu certo, as coisas foram menos emocionantes principalmente porque já fiz a disciplina de organizacional há alguns anos e ter que fazer social novamente e não encontrar fenômenos sociais (problemas), foi muito frustrante.
 	Desafios para a atuação é o que não falta, o psicólogo nas áreas de social e organizacional por exemplo, encontra resistência porque o modelo clínico ainda é muito predominante.
	O trabalho foi importante para conhecer as possibilidades de trabalho de um psicólogo em um setor do banco.( no caso do banco, tem mais possibilidades de um trabalho de um psicólogo organizacional do que de um psicólogo social), esse trabalho foi especialmente interessante porque durante o curso tivemos grande literatura acerca do trabalho do psicólogo nos mais diversos campos de atuação e poucas disciplinas com essa oportunidade de verdadeiramente ir a campo pesquisar as possibilidades de trabalho real. Ainda que no nosso campo não tenha tido problemas suficientes para construir um plano de ação. 
	É sempre complexo trabalhar com grupos grandes, porém a relação com os integrantes do grupo foi boa, todos fizeram as visitas ao setor de comunicação interna do Banco e todos contribuíram para o fazer do relatório, foi desgastante essa última parte pela disponibilidade de tempo dos integrantes do grupo porem gratificante. 
	O psicólogo tem vários campos de atuação além da clínica. E fora da clínica, é imprescindível o trabalho em conjunto, o trabalho interdisciplinar com outras áreas pois é impossível para o psicólogo ter algum espaço fora da clínica se ele não tiver uma postura cuidadosa e humilde ou seja chegar em um outro ambiente com a postura de um especialista detentor de todo um conhecimento, acho que fora da clínica o psicólogo ele tem que trabalhar como membro de uma equipe e não desqualificar o trabalho de outros profissionais que já estão no campo como por exemplo desqualificar o trabalho de um assistente social ou de um administrador , eu acredito que é através da confiança e do vínculo que o psicólogo conseguirá quebrar algumas das barreiras existentes nos mais diversos espaços de trabalho.
Heider Iris Biangulo RA 21065445
	Esse é um trabalho que me deixou muito inseguro do início ao fim. Em muitos momentos me senti incompetente e desqualificado para expor minhas opiniões e participar das decisões do grupo, mas essa foi a primeira vez que me senti realmente comprometido no bom desenvolvimento do trabalho, acredito que estive presente durante todo o desenvolvimento do trabalho. 
	Percebi que minha timidez ainda é um problema, tenho muita dificuldade de chegar a ambientes estranhos e me colocar de forma satisfatória, aprendi a me posicionar melhor e a participar mais e principalmente, aceitar que a teoria tem seus limites e que a realidade é demasiadamente complexa para que eu tente encaixá-la na teoria que é na realidade uma ferramenta.
	Minha relação com o grupo foi muito boa, tivemos muito momentos divertidos, assim como dificuldades, mas do meu ponto de vista não foram problemas de comunicação ou organização. Todos os integrantes possuem uma rotina muito diferente, estão em semestres distintos e isso influência na forma de produzir e no tempo que podem se dedicar, contudo, quando foi preciso todos foram presentes e contribuíram exaustivamente para a conclusão do presente estudo.
	As principais reflexões éticas e profissionais que pude extrair dessa experiência para além do sigilo profissional e do manejo das informações se refere a ser parcimonioso ao tirar conclusões e não chegar a campo procurando problemas, às vezes estamos tão focados nos problemas que somos incapazes de perceber o que vem dando certo.
Lucas Raulino de Souza Rippel RA 20915761
Nosso trabalho de início sofreu com diversas complicações, o que acabou atrasando um pouco o início das atividades. A maior parte do grupo é formada por alunos que não fazem parte da turma de fato, matriculados na matéria vindos de outras turmas de outros semestres, o que dificultou a interação, pois a maioria ainda não se conhecia. Além disso, a maioria do grupo está matriculada apenas na matéria de CAI-social, dessa forma, nem sempre o grupo podia estar todo reunido.
Passado esse primeiro contato do grupo, tivemos dificuldade em encontrar uma instituição. Fomos a algumas lojas que não nos receberam e a que aceitou participar do trabalho, não nos deu o apoio e a disponibilidade necessários para o desenvolvimento. Por fim, achamos a organização que nos deu abertura e conseguimos iniciar as visitas.
Dois pontos principais podem ser destacados do trabalho desenvolvido. Primeiro, a organização estudada nos surpreendeu de forma positiva com a forma com que as atividades são desempenhadas. O grupo se mostrou coeso, motivado e satisfeito com o trabalho. Todos os funcionários se mostraram abertos a contribuir com o trabalho e as entrevistas. A liderança se mostrou muito eficaz naquele contexto e isso vem trazendo muitas melhorias no trabalho do grupo. O gestor é muito sensato, motivador, igualitário e tem ajudado o grupo a melhorar cada vez mais as relações no ambiente de trabalho. E isso ajudou o setor a crescer e melhorar muito nos últimos anos. Dito isso, entra o segundo ponto. O objetivo do trabalho era de preparar um projeto de intervenção para ajudar a sanar quaisquer que fossem os problemas observados nas visitas. Porém, como a organização nos mostrou estar caminhando muito bem, tivemos que reestruturar o trabalho e, então, foi feita uma relação com o que vimos e o que estudamos, tendo a oportunidade de ver de fato alguns conceitos vistos em sala.
Pessoalmente, acredito que o trabalho trouxe uma relação importante entre teoria e prática e ao final da disciplina tenho segurança para afirmar que obtive um aprendizado considerável. No decorrer do semestre o grupo se mostrou cada vez mais coeso e, apesar dos problemas e estresse que um trabalho em grupo sempre traz, as atividades puderam ser desenvolvidas sem grandes problemas. 
Michelle Soares de Oliveira RA 21032987
Sentimos uma grande dificuldade em encontrar uma instituição e gostaria de sugerir que dessem não apenas uma lista com instituições já feitas nos semestres anteriores, mas possibilidades de escolha, é de maneira complicado encontrar alguma instituição, em especialcom tempo reduzido, onde possamos fazer relação entre Psicologia Organizacional e Social. 
O trabalho, complexo, não apenas pela dedicação em investigar fenômenos ou não na organização/instituição, mas pelo tempo que demandamos durante as atividades. O outro grande desafio foi unir o meu grupo para as entrevistas, rotinas diferentes, pouco tempo disponível, complicado para ambos participar das discussões e orientações das duas disciplinas. Ainda tem o fato de que a maioria dos componentes do meu grupo fazem apenas social. 
Bom, entendo que foi uma experiência proveitosa apesar de tudo, e poderia até contribuir para aperfeiçoamentos teórico-práticos caso fosse para as organizacionais, mas ficou a desejar no que diz respeito às sociais.
Confesso que trabalhar em grupo se torna um tanto estressantes por termos rotinas diferentes, mas creio que apesar dos contratempos no final deu tudo certo.
A realização do trabalho foi muito trabalhosa. As orientações com os professores ficaram um pouco confusas, e em algumas delas me senti desmotivada e perdida. 
No nosso caso, não foi possível traçar um plano de ação, o que nos fez caminhar de forma completamente diferente dos outros grupos. Não sei se pelo fato de nunca ter acontecido algo assim, mas ficamos sem saber o que escrever, o que fazer. Fizemos uma análise articulando os textos dados em sala de aula conforme descrição nas orientações do trabalho, e usamos também outros artigos. 
Gostaria de propor também que as orientações entre os dois professores possam ser mais alinhadas para que os alunos não se prejudiquem. Em relação ao meu grupo de trabalho, apesar do tempo corrido e de alguns contratempos, seguiu bem, discutimos sempre as percepções de cada integrante durante as entrevistas, contei, apesar de algumas complicações com ajuda de quase todos durante a confecção da análise escrita e sempre durante as visitas a instituição escolhida. 
Espero que essa avaliação tenha um peso reflexivo para os professores e para mim. Foi possível pensar o papel dos modelos de atuação em social e organizacional mesmo diante das diferenças, percebo que conseguimos por fim utilizar as ferramentas que tínhamos da melhor forma e o tempo que nos foi disponibilizado para o desenvolvimento do trabalho. 
Wanderson Benedito do Monte RA 21240150
	Inicialmente senti pouco de desânimo ao saber que teríamos que procurar uma instituição, pois já tive experiências ruins em trabalhos com essa mesma perspectiva em semestre anteriores. A primeira instituição foi uma Sex Shop, mas por falta de acessibilidade por conta do dono não foi possível prosseguir, já tínhamos começado até pensar em aspectos sociais e organizacionais para desenvolver o trabalho. Logo após encontramos acessibilidade para desenvolver o trabalho no setor de comunicação interna do banco e foi muito confortável, pois fomos bem recebidos. Por ter a proposta de unir duas disciplinas inicialmente fiquei preocupado, porque o grupo é bem variado entre quem já fez, quem não fez apenas uma e quem faz as duas, contudo conseguimos produzir.
	Por não haver um defeito muito impactante no funcionamento do setor para podermos explorar, o desafio foi aplicar um olhar profissional utilizando de embasamento teórico dentro das duas disciplinas que explicasse em termos práticos a relação da equipe e o sucesso alcançado. Maior desafio e também aprendizado, foi ter que adquirir olhar crítico em um contexto de instituição que para mim era uma área desconhecida, pois é o primeiro trabalho que força a buscar entender a relação interna e externa a uma equipe que pode influência outros setores e pessoas.
	Foi complicado conciliar horários de todos, orientações, até o último momento houve dedicação e tensão ao trabalho uns mais outros menos, algo normal entre grupo grande com diferentes pessoas, pensamentos, mas todos colaboraram para a produção efetiva. Contudo foi sociável e teve harmonia, pois houve respeito com todos os integrantes desta maneira conseguimos desenvolver o trabalho de uma forma mais equilibrada possível.
		Procurei ser ético, respeitando e honrando os valores propostos, no trabalho, nas visitas a instituição e aos integrantes do grupo. Aprimorando habilidade de lidar com o outro dentro de suas características, opiniões, pensamento e ações, procurando sempre lidar de forma equilibrada aceitando as dificuldades e diferenças sem ultrapassar o limite próprio e o do outro para não haver tensão negativa. A experiência pratica fez com que conhecesse um pouco mais sobre as duas disciplinas, principalmente organizacional porque no currículo é algo digamos pouco discutido em com comparações com outras teorias.
Yuri Pina RA 21218597
Me matriculei na matéria de Campos de atuação e investigação: Psicologia Social sem qualquer conhecimento sobre esta, a não ser pelo suposto extenso trabalho em conjunto com a matéria Campos de atuação e investigação: Psicologia Organizacional II, mesmo com avisos de que seria melhor fazer as duas em conjunto, decidir por me manter matriculado em uma. 
Por motivos pessoais acabei faltando no dia em que o professor discursou sobre a proposta deste trabalho, e acabei não participando da divisão dos grupos, tendo de entrar em um grupo que não conhecia ninguém, sentindo certo desconforto.
Não foi fácil encontrar um local que disponibilize seu tempo e espaço para que nós, graduandos realizem seus trabalhos acadêmicos. Chegamos até a começar o trabalho com uma instituição, porém esta se mostrou indisponível, nos obrigando a correr para um banco onde uma das integrantes do grupo estagia.
Houve, para todo o grupo, a dificuldade de fazer unir as duas disciplinas propostas, já que apenas metade do grupo faz ambas matérias; o tempo para a realização deste trabalho; e ainda a relação de pessoas com características diferentes trabalhando para um mesmo fim.
Trabalhar em grupo foi algo bem estressante. Cada integrante acabou dando níveis de prioridade diferentes para p trabalho, tornando mais difícil para alguns. Como entrei depois no grupo, acabei recebendo uma parte menor, mas com o tempo, foi ficando claro que alguns integrantes apenas queriam fazer sua respectiva parte, independente da qualidade, e ignorar o andamento do trabalho, ficando para alguns tentar prezar pela qualidade da produção.
Levando em conta que tive que melhorar a produção de outros integrantes e como auxiliei ao máximo os outros participantes mais ativos, considero minha atuação essencial para a execução deste trabalho, mesmo não conseguindo contribuir com a parte teórica de organizacional, por não fazer tal matéria. Embora o grupo tenha tido vários momentos desgastantes, por fim o trabalho fluiu. Mesmo diante das diferentes de cada integrante do grupo, percebo que conseguimos por fim superá-las para o desenvolvimento do trabalho.
Apesar de todas as dificuldades, consegui observar e praticar de fato os conhecimentos adquiridos durante nossa vida acadêmica em um contexto real. Proporcionando assim notar algumas áreas de melhor domínio e outras que necessito aprimorar. Mesmo que não fosse um problema de verdadeiro impacto no setor, as entrevistas levantaram a discussão sobre discriminação e preconceito, principalmente entre funcionários do próprio ambiente profissional, o que acrescentou ainda mais a experiência acadêmica.
	
Anexos
Anexo B
Faculdade de Ciências de Educação e Saúde- FACES
Curso de Psicologia
Disciplina: CAI Social / CAI Organizacional II
Professor: Leonardo Mello/Fabiana Queiroga
Estudantes: Bruno Borges, Fabiana Yukie, Heider Biangulo, Lucas Rippel, Michelle Oliveira, Wanderson Benedito e Yuri Pina.
Trabalho de Campos de Atuação e investigação
Relatório de visita Nº 01
Dia da visita: 27/03/2015 Horário: 14hs
Grupo: Bruno Borges, Fabiana Yukie, Heider Biangulo, Lucas Rippel, Michelle Oliveira, Wanderson Benedito e Yuri Pina.
Instituição escolhida: Banco Central do Brasil, COMUM/DIJOR/COJIN
Disciplinas: CAI Organizacional/CAI Social
Professores: Fabiana Queirogae Leonardo Mello
Sobre os funcionários, quantidade e funcionamento, cargos, divisão de trabalho:
 	 Foi realizada uma visita ao departamento de comunicação do Banco Central no dia 27 de março do presente ano para coleta de dados, algumas informações sobre o setor. Tivemos uma conversa inicial com o Coordenador da divisão, Gustavo de Souza Igreja, COMUM/DIJOR/COJIN, foi realizada uma entrevista livre.
Segundo ele o setor é uma unidade básica do Banco Central, uma divisão de Jornalismo, e dentro desta divisão há 4 coordenações. A COJIN, é uma das coordenações que cuida da comunicação interna do Banco Central, ou seja, seu público alvo são os servidores, com foco no universo interno do Banco. São 6 pessoas na divisão, um coordenador, 2 analistas servidores (ele e mais uma jornalista), 3 jornalistas contratadas, terceirizadas e 1 fotografo. Ele como coordenador edita os textos que são produzidos pelos outros componentes do grupo. A função da divisão especificamente falando é criar matérias, pautas. Os textos são produzidos diariamente ou semanalmente, cerca de 5 matérias por pessoa e aleatoriamente, caso haja um evento.
Anexo C
Faculdade de Ciências de Educação e Saúde- FACES
Curso de Psicologia
Disciplina: CAI Social/CAI Organizacional II
Professor: Leonardo Mello/Fabiana Queiroga
Estudantes: Bruno Borges, Fabiana Yukie, Heider Biangulo, Lucas Rippel, Michelle Oliveira, Wanderson Benedito e Yuri Pina.
Trabalho de Campos de Atuação e investigação
Relatório de visita Nº2
Dia da visita: 08 de abril de 2015
Horário: 10:20 as 11:40
 	 Foi realizada uma visita ao departamento de comunicação do Banco Central no dia 08 de abril do presente ano para coleta de dados. Foram feitas entrevistas para observar a rotina de trabalho dos funcionários da divisão, sobre suas funções, relação com a chefia, dentre outras coisas. 
 	 Foram entrevistadas três pessoas sendo elas Flavia Medeiros, funcionária terceirizada, Jamila também contratada a mais antiga do setor e Adriana servidora há 6 meses, servindo como substituta do Coordenador Gustavo de Souza Igreja.
 	A primeira relatou que o setor é responsável pelo jornalismo interno do banco, que faz análise de economia, atualiza o site da comunicação interna, fala dos processos internos do banco. Em relação ao chefe, ela relatou que Gustavo não é um chefe autoritário muito pelo contrário, ele dá abertura para o diálogo e ideias. O chefe divide o trabalho delas de acordo com o número de pautas a serem escritas, porém uma coisa interessante que ela relatou foi que, o trabalho é dividido conforme a quantidade de trabalho que cada um faz, para não sobrecarregar ninguém, quem estiver com menos trabalho pega a pauta. Após escrever a pauta existe a validação da mesma pelos setores. Relatou também que o trabalho é ótimo e não há nenhum problema.
 	A segunda entrevistada relatou que faz o mesmo serviço que a primeira, é contratada pelo banco há dois anos e meio, é responsável por atualizar a página de notícia do Banco. Relatou que dentro do departamento não há muitos problemas, mas que há problemas com outros setores em dois níveis, primeiro a diferença entre contratados e servidores (esse problema não ocorre no departamento de comunicação porque é um departamento constituído de 90 por cento contratados) o problema consistem em que os servidores acham que os contratados serem menos qualificados (mas ela considera o trabalho dos contratados essencial para que todo mundo não fique sobrecarregado) e relatou também que não vê diferença no trabalho do contratado para o do servidor. O outro problema é em relação às notícias publicadas, elas têm que passar antes de serem publicadas pela avaliação do departamento que foi noticiado geralmente por quem deu a entrevista para que não haja ruídos na comunicação e não tenha problemas diplomáticos entre os departamentos. Com ela esse último problema não ocorre, porque ela é antiga no departamento.
 	A terceira é servidora entrevistada, vale salientar que só existem dois servidores nesse departamento, ela e o chefe. Na ausência do chefe é ela quem chefia o departamento, ela relatou que no dia da visita o chefe havia acabado de ter notícias sobre a morte de alguém na família e que ainda assim foi trabalhar, ela relata que teve um pouco de resistência no início porque o banco é uma instituição conservadora, esse é o segundo setor em que trabalha sendo que está no banco desde junho de 2014 e pediu transferência para esse departamento desde novembro de 2014, ela relata que vê uma pequena diferença entre servidor e contratado, destacando principalmente a questão da estabilidade e que acha que o contratado por ser só contratado tem que correr atrás de outras coisas haja vista que não é como o servidor que pode ficar por anos no banco.
 
Anexo D
Faculdade de Ciências de Educação e Saúde- FACES
Curso de Psicologia
Disciplina: CAI Social
Professor: Leonardo Mello
Estudantes: Bruno Borges, Fabiana Yukie, Heider Biangulo, Lucas Rippel, Michelle Oliveira, Wanderson Benedito e Yuri Pina.
Trabalho de Campos de Atuação e investigação
Relatório de visita Nº3
Dia da visita: 8 abril 2015
Horário: 10:30 as 11:40
	Foi realizada uma visita ao departamento de comunicação do Banco Central no dia 08/06/2015 para coleta de dados. Foi entrevistado o chefe do departamento de comunicação, ficamos bem atentos a relação de como ele se vê como chefe e a dinâmica de trabalho.
 Ele não se vê como chefe e sim assessor, dá abertura para o diálogo e ideias, preza resultado, se preocupa em montar um ambiente bom e tenta não ser autoritário. Foca muito no conceito de equipe onde todos têm a sua tarefa a cumprir e a entrosamento entre os funcionários. Comento que dentro do departamento não há muitos problemas, mas que há problemas com outros setores em dois níveis primeiro a diferença entre contratados e servidores, pois a olhar de desqualificação pelos servidores. O outro problema é em relação às notícias publicadas, elas têm que passar antes de serem publicadas pela avaliação do departamento que foi noticiado geralmente por quem deu a entrevista para que não haja ruídos na comunicação e não tenha problemas diplomáticos entre os departamentos, pode ser levada até o diretor para aprovação e essa parte burocrática isso torna o trabalho cansativo ou mesmo estressante, pois trabalha com prazos de publicações diárias. 
Anexo E
Faculdade de Ciências de Educação e Saúde- FACES
Curso de Psicologia
Disciplina: CAI Social
Professor: Leonardo Mello
Estudantes: Bruno Borges, Fabiana Yukie, Heider Biangulo, Lucas Rippel, Michelle Oliveira, Wanderson Benedito e Yuri Pina.
Trabalho de Campos de Atuação e investigação
Relatório de visita Nº4
Dia da visita: 29 de maio de 2015
Horário: 10:41as 11:25
 	Foi realizado uma visita ao departamento de comunicação do Banco Central no dia 29 de maio do presente ano para coleta de entrevistas.
	 Foram entrevistadas 02 pessoas sendo elas Gustavo (coordenador) e Larissa (contratada terceirizada).
 	Gustavo relatou sobre a questão dos terceirizados e dos servidores, que uma questão é que os terceirizados não podem realizar atividades fins somente os servidores podem realizar atividades fins porque os terceirizados são temporários, ou seja, tem uma rotatividade maior (ex: em um escritório de advocacia o advogado exerce atividade fim o estagiário carimba os papeis faz outras coisas que não a atividade fim). Gustavo relatou novamente sobre as 03 metas que ele tem no setor de comunicação interna (1-conquista de espaço; 2- as pessoas veem a necessidade de procurar o setor para “mostrar o serviço”; 3- As pessoas já entendem a função da comunicação. “A comunicação é uma via de mão dupla. Falar o que é preciso e o que as pessoas tenham necessidade ou queiram saber e não apenas o falar o que quer”). Por último Gustavo relatou sobre que o setor é composto por pessoas jovens e que isso causa conflitos de geração com pessoas de outrossetores que muitas vezes não querem dar entrevista para pessoas jovens perguntando inclusive se “você é estagiário? Já é formado? Prefiro falar com seu chefe”.
 	A Larissa relatou que o setor é responsável pela comunicação interno do banco. É como se ela fosse repórter de questões do Banco para pessoas do banco. Em relação ao chefe, ela relatou que ele (Gustavo) não é um chefe autoritário ele dá abertura para o diálogo e que ela pode por exemplo escolher uma matéria por afinidade com o tema. No quesito de conflitos ela relatou que o único problema é a questão do horário que os outros setores acham ruim o setor dela ter a flexibilização de horário porque o chefe dela entende que se ela já fez o trabalho não tem porque ela ficar lá “ociosa”, mas que estão tendo assembleias para definir essa questão.

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