DIREITO CONSTITUCIONAL II - DARVIN

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Direito Constitucional II
Formação da Federação no Brasil
Federação -> Toda união (território ) sendo dividido (estados).
Estado Federado: É caracterizado pelo poder político estar repartido entre diferentes entidades governamentais que coexistem em um mesmo território.
CF/88 - Art. 18 A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição
 Repartição territorial de poderes.
 BRA EUA 
O Brasil que foi criado como estado unitário foi transformado em federação com a constituição de 1891. Assim o todo foi dividido em partes (ESTDOS MEMBROS), ou seja, o poder que era totalmente concentrado foi dividido com os Estados Membros como conseqüência disso o poder no Brasil ficou em sua maior parte com a União, sendo somente uma pequena parte transferida a os Estados Membros, disse que no Brasil a Federação foi criada por CEGREGAÇÃO (DIVISÃO) onde a força atuante foi à força centrifuga.
	Nos Estados Unidos a formação da Federação foi inversa a da brasileira, ou seja, os Estados Membros (COLONIAS) pré-existentes resolvem se unir para formar um único país. Desta forma o poder que estava todo concentrado nas mãos dos Estados Membros foi parcialmente transferido para o PODER CENTRAL, sendo transferida apenas uma parte pequena do poder. Nos Estados Unidos disse que a Federação foi formada por agregação, cujo à força atuante é a centrípeta tendo como característica um poder menos centralizado.
R. F. B. ≠ União.
A Republica Federativa do Brasil é formada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme Art. 18 C.F./88. Apesar de alguns aspectos, como por exemplo, povo, território, a R. F. B. ser idêntica a União, estas não podem ser consideradas a mesma coisa.
A Republica Federativa do Brasil é considerada Pessoa Jurídica de Direito Público Internacional, que tem como chefe o Presidente da Republica que atua como chefe de Estado. (única que detém soberania). A União é considerada Pessoa Jurídica de Direito Público Interno onde o presidente atua como Chefe de Governo.
Soberania ≠ Autonomia.
Os entes da federação são dotados de autonomia que consistem na tríplice capacidade de autogoverno auto organização e auto administração.
Auto Governo: é a possibilidade de que cada ente federativo escolha os seus próprios governantes sem qualquer vinculação com o ente superior.
Auto Organização: cada ente federativo tem o poder de se auto organizar da forma que melhor entender. Desde que não se desrespeite a Constituição Federal.
Auto Administração: cada ente federativo tem patrimônio próprio, receita própria, quando de pessoal próprio, etc.
Município – Lei Orgânica (Constituição).
Distrito Federal – Lei Orgânica. 
 União
 Estados 
Municípios
Tributos:
Impostos: U./ E./ M.
Taxas: U./ E./ M.
Enig. Comp.: União
Contribuição Melhoria: U./ E./ M.
Contribuição Parafísicas: União.
	União
	Estados
	Municípios
	 I. Importação
	I.C.M.S.
	I.P.T.U.
	 I. Exportação
	I.P.V.A.
	I.S.S.Q.N.
	I.Renda
	I.T.C.M.D.
	I.T.B.I.
	I. I.P.I.
	
	
	I.O.F
	
	
	 I.T.R
	
	
	 I.G.F.
	
	
Art.18, 25, 27, 29, II, 30, 31, 32, 45
Estados, competências residuais: são reservadas aos estados as competências que não lhe são vedadas pela Constituição.
Poderes do Estado:
Executivo: exercido pelo governador, tendo o modo de eleição em dois turnos. 
Legislativo: exercido pela assembleia legislativa, que é composta pelos deputados estaduais. O número dos deputados estaduais sofre influência pelo número de deputados federais. (correspondera ao triplo da representação).
O mínimo de deputados que um estado terá é 8 e no máximo 70.
Judiciário
Art 14 ADCT
Art 84 CF, XIV
Território seria a defesa das nossas fronteiras.
Intervenção
A intervenção temporária é do ente que sofre.
A intervenção sempre será do ente superior para o ente imediatamente inferior.
A intervenção sempre será decretada pelo chefe do poder executivo do ente interventor.
A intervenção só é cabível nas hipóteses expressamente previstas na Constituição Federal.
Art. 34, 6 Na hipótese de descumprimento da lei federal cabe ao procurador geral da Republica ajuizar perante o STF à AÇÃO DE EXECUTORIEDADE DE LEI FEDERAL. Se esta ação for julgada procedente o STF requisitara ao presidente que decrete intervenção sendo este obrigado a decretá-lo.
7, Na hipótese de desrespeito ao um principio constitucional sensível cabe ao procurador geral da Republica ajuizar perante a AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA. Que se for julgada procedente o STF requisitara ao presidente da Republica decrete intervenção.
Obs.: Antes de decretar à intervenção federal a presidente da Republica deve ouvir o CONSELHO DA REPUBLICA (ART. 89) E O CONSELHO DE DEFESA NACIONAL (ART. 91).
Após decretar a intervenção o presidente devera submete lá á apreciação do congresso nacional no prazo de 24 horas. Se o congresso não aprovar a intervenção o presidente deve seçala imediatamente sob pena de crime de responsabilidade.