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9 COLÉGIO CECON BARBACENA Curso Técnico em Análises Clínicas Aluna :Cláudia de Fatima da silva Boas Práticas de Laboratório Qualidade Laboratorial BARBACENA 2018 COLÉGIO CECON BARBACENA Curso Técnico em Análises Clínicas Aluna: Cláudia de Fátima da Silva Boas Praticas de Laboratório Qualidade Laboratorial Projeto apresentado ao Curso Técnico em Análises Clínicas do Colégio Técnico de Barbacena, como pré-requisito à aprovação na disciplina de Programa de Desenvolvimento Profissional. Professor(a)/Orientador(a): Jacy BARBACENA 2018 RESUMO Boas práticas laboratoriais (BPL) é um sistema de qualidade relativo ao processo organizacional e às condições sob as quais estudos não-clínicos referente à saúde e o meio ambiente são planejados, realizados, monitorados, registrados, arquivados e relatados. É o conjunto de normas, procedimentos e atitudes de segurança que visam minimizar os acidentes em laboratório .Aplicação das boas práticas laboratoriais de modo à obtenção de resultados exatos e precisos que contribuam de forma efetiva para o diagnóstico e tratamento dos doentes PALAVRAS-CHAVES: EPIS.LABORATORISTA.DEVER.REGRAS.MAPA DE RISCO .RISCO ACIDENTES PREVENÇÃO. SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................04 EPIS---------------------------------------------------------------------------------------------- DEVER LABORATORISTA................................................................. REGRAS LABORATORIAIS MAPA DE RISCO 5.1RISCO 5.2ACIDENTES COMUNS EM LABORATORIOS 7.1 COMO PREVENIR ACIDENTES NO LABORATORIO 8 CONCLUSAO 9REFERENCIA 1 INTRODUÇÃO Normalmente os laboratórios não são locais que apresentam alta periculosidade, desde que algumas precauções sejam devidamente tomadas. Todo individuo que trabalha em um laboratório,ou faz aulas práticas deve evitar algumas atitudes que possam ocasionar acidentes e prováveis danos para si e os demais usuários do ambiente. Geralmente os acidentes são ocasionados por atitudes erradas, descumprimento das instruções ou pressa excessiva na obtenção de resultados. Antes que qualquer trabalho laboratorial possa ser realizado, o profissional deve ser informado sobre os ricos existentes, dos equipamentos que devem ser utilizados e estar ciente das medidas de segurança e procedimentos de emergência caso precise. EPI,s (NR6 Portaria SIT nº194, de 07 de dezembro de 2010) Afim de que a contenção exerça sua função dentro do laboratório é imprescindível o conhecimento acerca do manuseio dos equipamentos de proteção individual (EPI) e disponibilidade dos mesmos para a sua utilização. Esse equipamento de proteção trata-se de barreiras primárias que protegem a integridade física e a saúde do profissional quanto o ambiente em que atua. A legislação trabalhista prevê que é obrigação do trabalhador: usar e conservar os EPI’s e quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado; assim como o empregador poderá responder na área criminal ou cível, além de ser multado pelo Ministério do Trabalho. O funcionário está sujeito a sanções trabalhistas podendo até ser demitido por justa causa. Tais dispositivos individuais para laboratorista são: Protetores faciais - Oferecem uma proteção à face do trabalhador contra risco de impactos (partículas sólidas, quentes ou frias), de substâncias nocivas (poeiras, líquidos e vapores), como também das radiações (raios infravermelho e ultravioleta, etc.). Protetores oculares - Servem para proteger os olhos contra impactos, respingos e aerossóis. É importante que sejam de qualidade comprovada, a fim de proporcionar ao ususuário visão transparente, sem distorções e opacidade. Protetores respiratórios - São utilizados para proteger o aparelho respiratório. Existem vários tipos de respiradores, que devem ser selecionados conforme o risco inerente à atividade a ser desenvolvida. Os respiradores com filtros mecânicos, por exemplo, destinam-se à proteção contra partículas suspensas no ar, os com filtros químicos protegem contra gases e vapores orgânicos. Protetores auditivos - Usados para prevenir a perda auditiva provocada por ruídos. Devem ser utilizados em situações em que os níveis de ruído sejam considerados prejudiciais ou nocivos em longa exposição. Luvas - Previnem a contaminação das mãos do trabalhador ao manipular, por exemplo, material biológico potencialmente patogênico e produtos químicos. Jalecos - São de uso obrigatório para todos que trabalham nos ambientes laboratoriais onde ocorra a manipulação de microrganismos patogênicos, manejo de animais, lavagem de material, esterilização, manipulação de produtos químicos (devem ser impermeáveis) e de mangas compridas, cobrindo os braços, o dorso, as costas e a parte superior das pernas. Calçados de segurança - São destinados à proteção dos pés contra umidade, respingos, derramamentos e impactos de objetos diversos, não sendo permitido o uso de tamancos, sandálias e chinelos em laboratórios Dever do laboratorista Sempre guarde os objetos pessoais. Leve para o laboratório apenas o INDISPENSÁVEL à realização do trabalho. Use sempre o jaleco, com mangas compridas e fechadas. Use os óculos de proteção, sempre que os procedimentos aconselhem a sua utilização.Não trabalhe em laboratórios com lente de contato. Não fume, coma ou beba nas dependências do laboratório. Tome conhecimento da localização do quadro de eletricidade. Não trabalhe com o cabelo solto. Não use relógios, pulseiras, anéis ou qualquer ornamento durante o trabalho no laboratório. Caminhe com atenção. Utilize os aparelhos somente após ter lido e compreendido, as respectivas instruções de manuseamento e segurança. Tome conhecimento das propriedades físicas e da toxicidade dos reagentes antes de iniciar uma experiência Regras laboratoriais Cada bancada do laboratório deve conter apenas um número máximo de alunos, fixado pelo responsável do laboratório, de acordo com as características da sala, o qual deverá ser respeitado. Durante a atividade letiva não será permitido a presença de alunos, professores e técnicos sem estarem devidamente trajados com bata e se calçado fechado. É proibido receber visitas nos laboratórios, pois elas não conhecem as normas de segurança. Evite qualquer contato dos reagentes com a pele. Todos os recipientes que contenham produtos devem estar devidamente rotulados com uma clara identificação e as soluções devem apresentar data de preparação, validade e nome do analista que as preparou. Nunca deixe frascos de reagentes abertos. Nunca aqueça um recipiente fechado. Nunca pipete com a boca, use pipetadores em qualquer circunstancia que utilizar pipetas. Nunca colocar no lixo restos de reações. Sinalizações Riscos Símbolos Mapa de risco Símbolos Mapa de risco Acidentes comuns em laboratórios Por ter vários tipos de ricos (químicos, físicos e biológicos) pode ocasionar acidentes e, portanto, requerem atenção especial como forma de prevenção, desde que seguidas certas práticas, técnicas e normas de segurança. Os acidentes ocorridos no ambiente dos laboratórios têm como algumas de suas possíveis causas, a utilização inadequada ou deficiente dos EPIs e EPCs, o manuseio incorreto de materiais perfuro-cortantes, a quebra de vidrarias, a disposição incorreta de material no laboratório e, principalmente, comportamentos inadequados no interior destes. Como prevenir acidentes em laboratório? Nenhuma pessoa dentro da instituição está livres de acidentes. Deve-se assumir uma postura diferenciada no seu ambiente de trabalho visando prevenção e controle de acidentes, para se conseguir um ambiente seguro de aprendizagem e trabalho, que irar repercutir em melhoras na qualidade de vida. Os acidentes devem ser evitados através de cautelas que recebem o nome de “prevenção de acidentes” e tem o objetivo depor em prática regras e medidas de segurança, de maneira a se evitar a ocorrência de tais imprevistos. Essas cautelas vão desde as maneiras de como se deve atuar diante de riscos inerentes aos agentes biológicos, químicos e físicos. Conclusão O primeiro acidente pode ser o último. Os acidentes não acontecem, são causados. Nenhum trabalho é tão importante e tão urgente, que não possa ser planejado e executado com segurança. A segurança é uma responsabilidade coletiva que requer a cooperação de todos os indivíduos do laboratório. Referência www.fiocruz.br/biosseguranca/bis/lab www.biossegurancaemfoco.com.br INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO, ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA – SERVIÇOS ANALÍTICOS. Manual de Boas Práticas. Portugal, 2005.
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