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Resumo_Modulo_I_Anatomia

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2012 
José Gaspar - MedUerj2016 
Versão 1.0 
25/02/2012 
Anatomia I – resumo p1 
 
Índice 
Planos e Eixos 
 -- Principais planos e eixos 
 
Sistema Ósseo 
 -- Função e divisão do esqueleto 
 -- Classificação dos ossos 
 -- Coluna Vertebral 
 -- Curvaturas 
 -- Características das vértebras 
 -- Gradil Costal 
 -- Costelas 
 
Sistema Articular 
 -- Articulações Fibrosas 
 -- Articulações Cartilaginosas 
 -- Articulações Sinoviais 
 -- Características gerais 
 -- Classificação Funcional 
 -- Classificação Morfológica 
 -- Articulações mais notáveis 
 -- Resumo de articulações 
 
Campos Pleuropulmonares 
 -- Pleuras 
 -- Pulmões 
 -- Traquéia e Brônquios 
 -- Segmentaçao Broncopulmonar 
 
Sistema Muscular 
 -- Músculos do Tórax 
 -- Relacionados ao membro superior 
 -- Relacionados à respiração 
 -- Diafragma 
 -- Pilares 
 -- Aberturas 
 -- Hérnias 
 -- Vasos e Nervos 
 -- Músculos do dorso 
 -- Relacionados ao membro superior 
 -- Relacionados à respiração 
 
Mediastino 
 - Superior 
 - Inferior 
 -- Anterior 
 -- Médio 
 -- Posterior 
 
Pericárdio 
 -- Seios do pericárdio 
 -- Suprimento arterial 
 -- Drenagem venosa 
 -- Suprimento nervoso 
 
Coração 
 -- Limites do Coração 
 -- Esqueleto fibroso do coração 
 -- As quatro câmaras do coração 
 -- -- Átrio Direito 
 -- -- Átrio Esquerdo 
 -- -- Ventrículo Direito 
 -- -- Ventrículo Esquerdo 
 -- Suprimento arterial do coração 
 -- Drenagem venosa do coração 
 -- Drenagem linfática do coração 
 -- Suprimento Nervoso do coração 
 -- Complexo Estimulante do coração 
 -- Áreas de Ausculta cardíaca 
 
Sistema Arterial 
 -- Suprimento Arterial da parede torácica 
 -- Drenagem Venosa da parede torácica 
 -- Circulação Fetal 
 -- Os ramos da Aorta 
 -- -- Torácica Ascendente 
 -- -- Arco da Aorta 
 -- -- Torácica Descendente 
 -- -- Abdominal 
 -- Os ramos das AA. Subclávias 
 
Sistemas Venosos 
 -- da Veia Cava Superior 
 -- da Veia Cava Inferior 
 -- da Veia Ázigos 
 -- da Veia Porta Hepática 
 -- Anastomoses dos Sistemas Venosos 
O Sistema Linfático 
 -- Ducto Torácico e Ducto Linfático Direito 
 -- O Timo e o Baço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para 
 Minha madrinha Larissa Miranda MedUerj 2015 
 e meu afilhado Leandro Guedes MedUerj 2017 
 Por José Gaspar MedUerj 2016 
 
Planos e Eixos 
Planos de delimitação e Eixos 
 
 
Planos 
Lateral direito 
Lateral Esquerdo 
Anterior 
Posterior 
Superior 
Inferior 
 
Definição de Plano: “É 
um subconjunto do 
espaço R3 de tal modo 
que quaisquer dois pontos 
desse conjunto, podem 
ser ligados por um 
segmento de reta 
inteiramente contido no 
conjunto”. 
 
 
 
Eixos 
Linhas 
imaginárias 
que unem 
dois planos 
de 
delimitação. 
 
Planos de Secção 
 Sagital Frontal Transversal 
 
 
Planos de construção do corpo humano 
Antimeria - Simetria bilateral do corpo. Não é real. 
Metameria - consiste na organização do corpo em uma série de segmentos, iguais ou 
semelhantes, os metâmeros, que se repetem ao longo de seu comprimento. 
Paquimeria –Divisão axial do corpo em dois tubos (visceral ou anterior)(posterior ou neural ) . 
Estratigrafia – Divisão do corpo em camadas que se superpõem. 
Biotipos 
 
 
Ângulo de Charpy- ângulo formado pelas duas últimas costelas 
, aproximadamente 90º . 
 
Longilíneo- indivíduo de alta estatura, ângulo de Charpy< 90º. 
 
Normolíneo- indivíduo de estatura normal , ângulo de Charpy= 
90º. 
 
Brevelíneo – indivíduo de baixa estatura, ângulo de Charpy 
>90º. 
 
Alguns termos em anatomia 
Variação - Alteração na forma sem prejudicar a função. Ex : Duas artérias braquiais. 
Anomalia - Alteração na forma prejudicando a função. Ex : Hidrocefalia. 
Monstruosidade – Alteração incompatível com a vida. Ex : Ciclopia e Anencefalia. 
Mediano- que se situa na linha mediana. Ex.: a laringe, a traqueia, o ramo ascendente da aorta, o 
esôfago, etc.; 
Intermédio- (verticalmente) está entre o medial e o lateral. Ex.: o músculo intermédio está entre um 
músculo medial e outro lateral; 
Médio- (horizontalmente) está entre o superior e o inferior. Ex.: as falanges, tanto da mão quanto do 
pé, estão dispostas uma superiormente (falange proximal), outra inferiormente (falange distal) e uma 
entre ambas (falange média). 
 
 
Pequeno dicionário de termos anatômicos 
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO 
Descrevem as relações das partes do nosso corpo em posição anatômica. 
 
• Anterior ou ventral: voltado ou mais próximo da fronte; 
• Posterior ou dorsal: voltado ou mais próximo do dorso; 
• Superior ou cranial: voltado ou mais próximo da cabeça; 
• Inferior ou podálico: voltado ou mais próximo do pé; 
• Medial: mais próximo do plano mediano; 
• Lateral: mais próximo do plano mediano; 
• Intermédio: entre uma estrutura lateral e outra medial; 
• Proximal: mais próximo do tronco ou do ponto de origem do membro; 
• Distal: mais distante do tronco ou do ponto de origem do membro; 
• Médio: entre uma estrutura proximal e outra distal; 
• Superficial: mais próximo da superfície; 
• Profundo: mais distante da superfície; 
• Interno: no interior de um órgão ou de uma cavidade; 
• Externo: externamente a um órgão ou a uma cavidade; 
• Ipsilateral: do mesmo lado; 
• Contralateral: do lado oposto. 
TERMINOLOGIA USADA NA OSTEOLOGIA 
• Linha – margem óssea suave; 
• Crista – margem óssea proeminente; 
• Tubérculo – pequena saliência arredondada; 
• Tuberosidade – média saliência arredondada; 
• Trocanter – grande saliência arredondada; 
• Maléolo – saliência óssea semelhante à cabeça de um martelo; 
• Espinha – projeção óssea afilada; 
• Processo – projeção óssea; 
• Ramo – processo alongado; 
• Faceta – superfície articular lisa e tendendo a plana; 
• Fissura – abertura óssea em forma de fenda; 
• Forame – abertura óssea arredondada; 
• Fossa – pequena depressão óssea; 
• Cavidade – grande depressão óssea; 
• Sulco – depressão óssea estreita e alongada; 
• Meato – canal ósseo; 
• Côndilo – proeminência elíptica que se articula com outro osso; 
• Epicôndilo – pequena proeminência óssea situada acima do côndilo; 
• Cabeça – extremidade arredondada de um osso longo, geralmente separada do corpo do osso através de uma 
região estreitada denominada colo. 
 
TERMOS DE MOVIMENTO 
• Flexão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, reduz o ângulo entre duas partes do corpo; 
• Extensão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, retorno da flexão ouaumenta o ângulo 
entre duas partes do corpo; 
• Abdução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, afasta parte do corpo do plano mediano ou 
aumenta o ângulo entre duas partes do corpo. 
• Adução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, aproxima parte do corpo do plano mediano ou 
diminui o ângulo entre duas partes do corpo. 
• Rotação: girar em torno do próprio eixo, ou seja, realizado ao redor do eixo longitudinal, podendo ser lateral 
ou medial; 
• Supinação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando lateralmente ao redor de seu próprio eixo; 
o dorso da mão fica voltado posteriormente e a palma anteriormente (posição anatômica); 
• Pronação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando medialmente ao redor de seu próprio eixo; 
o dorso da mão fica voltado anteriormente e a palma posteriormente; 
• Eversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, afastando a planta do pé do plano mediano; 
• Inversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, aproximando a planta do pé do plano mediano; 
• Oposição ou oponência: dirigir a polpa do polegar (primeiro dedo) em direção à polpa do dedo mínimo (quinto 
dedo); 
• Reposição: é o retorno do polegar à posição anatômica;. 
• Elevação: levantar uma parte do corpo; 
• Depressão (abaixamento): abaixar uma parte do corpo; 
• Protrusão: movimento realizado para frente; 
• Retrusão: movimento realizado para trás; 
• Circundação: movimento circular combinado (flexão-abdução-extensão-adução) que descreve um cone cujo 
ápice é o centro da articulação. 
Sistema Ósseo 
Os ossos são órgãos vivos que se danificam quando lesados, sangram quando fraturados, remodelam-
se em relação às forças exercidas sobre eles e mudam com a idade. 
Como outros órgãos, os ossos têm vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Podem se tornar 
infectados. 
Ossos não usados, como em um membro paralisado, atrofiam. 
 
 
É o conjunto de ossos e cartilagens que 
constituem a estrutura do corpo humano. 
 
Divisão do Esqueleto: 
Esqueleto Axial - Composta pelos ossos 
do crânio, coluna e gradil costal. 
Esqueleto Apendicular - Composta pelos 
membros superiores e inferiores. 
A união do esqueleto axial com o 
apendicular se faz por meio dos cíngulos 
escapular (clavícula e escápula) e pélvico 
(ossos do quadril). 
Os cíngulos são considerados parte do 
esqueleto axial. 
 
Funções do Esqueleto 
 Proteçao 
 Sustentação 
 Locomoção 
 Reservatório de íons- (Homeostase mineral) 
 Hematopoiese- (Produção de células sanguíneas) 
 
 
Locais de hematopoiese no 
adulto 
 
Epífises 
Calota Craniana 
Corpos Vertebrais 
Esterno 
Crista Ilíaca 
 
 
Locais de punção no adulto 
 
Esterno 
Crista Ilíaca 
 
 
Classificação dos ossos quanto a forma 
 
 
Ossos longos 
São tubulares. (altura >espessura) 
Ex : úmero, fêmur, tíbia, fíbula,rádio, falanges, 
metatarsos, metacarpos, ulna. 
As extremidades são chamadas de epífises e o corpo 
diáfise. 
 
Metáfise – placa do crescimento. Região que desaparece 
quando o indivíduo completa o crescimento. 
 
Divisão - Osso compacto, osso esponjoso( onde ficam as 
células que fazem hematopoiese) e a cavidade medular 
Link aqui Medula ossea rubra(ativa) ou flava 
(inativa). 
 
 
Ossos planos 
 
Normalmente têm funções protetoras. São ossos de 
espessura fina. 
Ex : ossos da calota craniana, escápula, quadril 
 
 
 
Ossos curtos 
 
Têm a forma cuboide ,isto é, as três dimensões 
equivalentes. São encontrados apenas no tornozelo 
(tarso) e no pulso (carpo). 
 
 
 
Ossos pneumáticos 
 
Ossos que possuem cavidades (seios).Equilibram a 
pressão do crânio. 
Etimoide , esfenoide, frontal e maxilar. (temporal é 
controverso) 
 
Sinusite é inflamação da mucosa dos ossos pneumáticos. 
 
 
Ossos irregulares 
 
Possuem formas que não se enquadram em nenhuma 
classificação. 
Ex : vértebra. 
 
 
Ossos sesamóides 
 
São ossos envolvidos por um tendão. 
Ex : patela. 
 
Ossos extra-numerários 
Podem ser classificados como variação ou anomalia (monstruosidade não). 
Exemplo : osso intersutural, costela cervical. 
Configuração interna dos ossos 
 
 
Todos os ossos tem uma fina lâmina superficial de 
osso compacto em torno de uma massa central de 
osso esponjoso, exceto onde o último é substituído 
por uma cavidade medular. 
 
A medula óssea preenche as cavidades de alguns 
ossos. 
É constituída de um rede, em forma de treliça, de 
tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e 
preenchida por células medulares. 
Apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. 
A medula amarela ou flava é encontrada em 
cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua 
grande maioria de células adiposas e umas poucas 
células sangüíneas primitivas. 
A medula vermelha ou rubra é um tecido 
hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e 
leucócitos. 
 
O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo 
denso que reveste a superfície externa da diáfise. 
Protege o osso e serve como ponto de fixação para os 
músculos e contém vasos sanguíneos que nutrem o 
osso subjacente. 
 
Trauma a um osso 
Para a fratura cicatrizar adequadamente, as extremidades quebradas precisam ser aproximadas de sua 
posição original. Isto é chamado de redução de uma fratura. Os fibroblastos (células do tec. 
conjuntivo) adjacentes se proliferam e secretam colágeno que forma um colar de calo para manter os 
ossos juntos. O osso se remodela e o calo se calcifica ao redor da fratura. 
Punção do esterno 
O exame de medula óssea fornece valiosas informações sobre doenças hematológicas. O esterno é 
comumente usado para coleta de medula óssea devido à sua facilidade de acesso. Uma agulha grossa 
é inserida através do fino osso do esterno, até o osso esponjoso, e uma amostra de medula vermelha é 
aspirada com uma seringa para exame em laboratório. 
Coluna Vertebral 
A coluna vertebral é o conjunto de ossos articulados (vértebras) que formam o eixo de sustentação do 
corpo com funções de sustentação, proteção, locomoção, postura, hematopoética e de reserva de íons. 
Regiões 
 
 
Formada pelas vértebras ( 33 ossos irregulares), 
é dividida em 5 regiões. 
 
Cervical – sustenta o crânio e possui 7 vértebras 
 
Torácica- base para o gradil costal e possui 12 
vértebras. 
 
Lombar – com 5 vértebras 
 
Sacral – com 5 vértebras fusionadas. 
 
Cóccix – com 4 vértebras fusionadas. 
 
Curvaturas da coluna vertebral 
 
A- Feto e recém-nascido 
possuem apenas uma 
curvatura com concavidade 
anterior e convexidade 
posterior ( posição fetal) 
 
B – Quando possui a capacidade 
de sustentar a cabeça (3 ou 4 meses) 
, faz a curvatura cervical com 
convexidade anterior e concavidade 
posterior. 
 
C- Ao conseguir ficar de pé 
apresenta inversão na curvatura 
lombar (convexidade anterior e 
concavidade posterior) 
 
 
 
Curvatura primária é aquela que 
mantém a orientação da curvatura do 
recém nascido. É a curvatura definitivas 
das regiões: torácica, sacral e coccígea. 
 
 
Curvatura secundária é aquela que 
inverte a orientação da curvatura da 
coluna do recém nascido. É a curvatura 
definitiva da região cervical e lombar. 
 
 
Curvaturas patológicas da coluna vertebral. 
 
 
 
São exarcebações das curvaturas normais. 
A Cifose é a exarcebação das primárias como a torácica (corcunda) . 
A Lordose é a exarcebação das secundárias, geralmente a lombar. 
A Escoliose é a exarcebação da curvatura lateral, geralmentepor mal hábito postural ficando um 
ombro mais alto que o outro. 
Cifo-escoliose é a associação das duas patologias. 
 
 
 
Hérnia de disco 
 
O disco intervertebral é composto por um 
núcleo, que chamamos de núcleo pulposo e por 
um disco de fibrocartilagem que o circunda, 
chamado de anel fibroso. 
Tanto o núcleo quanto o anel podem escorregar 
para fora de seus limites normais. Esta protusão 
caracteriza a hérnia de disco. 
 
 
Características gerais das vértebras 
 
Corpo vertebral na parte anterior 
Arco vertebral formado por 2 pedículos e 2 
lâminas. 
Forame vertebral. 
Processos – 4 articulares , 2 transversos, 1 
espinhoso. 
Incisuras superior e inferior. 
O conjunto de todos os forames forma o canal 
vertebral por onde passa a medula espinhal. 
A incisura superior juntamente com a incisura 
inferior da vértebra suprajacente formam o forame 
intervertebral por onde passam os nervos 
espinhais. 
Características das vértebras por região. 
 
 
Vértebra cervical típica 
 
Possuem um corpo pequeno em forma de feijão 
exceto a primeira e a segunda vértebra. 
Em geral apresentam processo espinhoso bífido 
e horizontalizado. 
Processos transversos possuem forames 
transversários (passagem de artérias e veias 
vertebrais). 
 
 
 
 
 
Vértebras cervicais atípicas 
Atlas – C1 – Não possui corpo. Só tem o arco. Possui fóvea articular superior (para o occipital) e 
inferior (para o Axis). 
Axis - C2 – Possui corpo com proeminência chamada “dente do axis” ou processo odontoide. Seu 
processo espinhoso é curto e bífido. 
Proeminente – C7 – Possui processo espinhoso não bifurcado, horizontalizado, palpável e grande. 
 
 
Vértebra Torácica 
 
Articulam-se com as costelas e têm processo 
espinhoso longo e horizontalizado. 
O corpo vertebral é quase triangular, em forma 
de coração. 
Possui seis fóveas costais, três de cada lado 
(superiores, inferiores e transversais). 
A cabeça da costela se articula com a junção 
da fóvea costal superior de uma vértebra com 
a fóvea costal inferior da vértebra 
suprajacente. 
O colo se liga à fóvea transversal que se 
localiza no processo transverso. 
 
 
Vértebra Lombar 
 
Possuem corpo vertebral grande e riniforme 
(em forma de rim). 
 
Possui dois processos para ligação com 
músculos: 
Processo mamilar – grande, entre o 
espinhoso e o transverso. 
 
Processo acessório – pequeno, entre o 
mamilar e o transverso. 
 
 
As 5 cristas sacrais são formadas pelo fusionamento das 
vértebras : 
 
 Mediana – fusionamento dos processos espinhosos. 
Intermédia – fusionamento dos processos mamilares. 
Lateral – fusionamento dos processos transversos. 
 
Ver link Articulações Sacro-ilíacas 
Vértebras Sacrais 
O sacro tem por função transmitir o peso 
que a coluna suporta para a pelve e as 
pernas. 
São 5 vértebras fusionadas sendo a face 
anterior côncava e lisa e a face posterior 
convexa e irregular apresentando 5 
cristas. 
A base, formada pela face superior de 
S1, articula-se com os processos 
articulares inferiores de L5 e possui o 
promontório sacral, importante ponto 
de referência obstétrico, que apresenta 
ao seu lado as asas laterais do sacro. 
O ápice é a extremidade delgada inferior 
que se articula com o cóccix. 
Há 4 ou 5 pares de forames sacrais 
(ventrais e dorsais) por onde passam os 
nervos da pelve. 
O canal sacral, por onde passa a calda 
equina, é a continuação do canal 
vertebral até o hiato sacral (onde não há 
processo espinhoso na última ou nas duas 
últimas vértebras). 
 
As vértebras coccígeas , 4 fusionadas,têm pouca importância funcional sendo resquícios de uma 
calda. 
Resumo de vértebras típicas 
 Cervicais Torácicas Lombares 
Corpo Vertebral Retangular Cordiforme Riniforme 
Forame Vertebral Largo e triangular Estreito e circular Intermediário e triangular 
Processo Espinhoso Horizontalizados, curtos 
e bífidos 
Verticalizados e 
longos 
Curto , forte e espesso 
(em forma de 
machadinha) 
Processo Transverso Com forame 
transversário 
Longos , fortes e com 
fóvea costal 
Longos e delgados e com 
processos acessório . 
 
Gradil Costal 
 
 
Os ossos do tórax formam uma verdadeira caixa, 
chamada de gradil costal, que protege as vísceras 
torácicas e algumas abdominais. 
 
Além das funções gerais dos ossos, esta estrutura é 
especializada para a função respiratória. 
 
A abertura superior do tórax permite que as 
diversas estruturas do pescoço ganhem a cavidade 
torácica e a abertura inferior é fechada pelo 
diafragma. 
 
O tórax é constituído: 
- posteriormente pelas 12 vértebras torácicas 
- anteriormente pelo osso esterno 
- lateralmente por 12 pares de costelas e cartilagens 
costais associadas. 
 
 
Esterno 
 
 
É um osso chato, plano e ímpar. 
 
É um importante osso hematopoiético. 
 
Articula-se com as clavículas e com as 
cartilagens das 7 primeiras costelas. 
 
Constituído por 3 partes: manúbrio, corpo e 
processo xifóide. 
 
 
 
Manúbrio 
Tem um formato de trapézio. Possui: 
- Uma face anterior, que também pode ser chamada de face externa ou face peitoral. Essa face é 
bastante lisa e levemente convexa 
- Uma face posterior, que também pode ser chamada de face interna ou pleural. Ela é côncava e lisa. 
- Uma borda superior onde encontramos a Incisura Jugular e as Incisuras Claviculares (articulação 
esterno-clavicular- sinovial selar) 
- Duas bordas laterais, onde cada borda possui uma incisura para a articulação da 1º 
costela(sincondrose costo-esternal) e outra incisura para a metade da articulação da 2º costela 
(sinovial plana). 
- Uma borda inferior, que se articula com o corpo do esterno. Essa articulação é chamada de sínfise 
manúbrioesternal e forma um ângulo, o Ângulo esternal ou Ângulo de Louis. 
Seguir o link Articulações da parede torácica. 
Corpo do Esterno 
É a maior parte do osso esterno, tem formato alongado e possuí varias incisuras laterais para as 
articulações com as costelas. Possui: 
- Uma face anterior ou que é levemente convexa. 
- Uma face posterior, que também pode ser chamada de face interna ou pleural, côncava e lisa. 
- Uma borda superior que se articula com o manúbrio, é a sínfise manúbrioesternal. 
- Uma borda inferior que se articula com o processo xifóide, é a sincondrose xifo-esternal. 
- Duas bordas laterais que possuem as incisuras costais para articular o esterno às cartilagens costais 
(2ª à 7ª) .Articulações sinoviais planas. 
Processo Xifóide 
É a menor das 3 porções do esterno, alem de ser bastante delgado. 
Articula-se com o processo xifóide, é a sincondrose xifo-esternal. 
Costelas 
As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semi-arcos, ligando as 
vértebras torácicas ao esterno. 
 
 Classificação: 
 7 Pares Verdadeiras: Articulam-se com o esterno através das cartilagens costais. 
 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: Suas cartilagens se aderem às cartilagens das costelas 
suprajacentes. 
2 Pares Falsas Flutuantes: São livres 
 
 
1ª Costela e 2ª costelas 
 
Face Superior 
 Sulco Ventral - passagem da veia 
subclávia 
 Tubérculo Escaleno - Inserção do 
músculo escaleno anterior 
 Sulco Dorsal - passagem da artéria 
subclávia 
 Tubérculo do Músculo Escaleno 
Médio 
 Tuberosidade do músculo Serrátil 
Anterior 
2ª a 12ª Costelas 
Extremidade Posterior 
 Cabeça da Costela - Parte da 
costela que articula-se com a coluna 
vertebral (vértebras torácicas) 
 Fóvea da Cabeça da Costela 
 Coloda Costela - Porção achatada 
que se estende lateralmente à cabeça 
 Tubérculo da Costela - Eminência 
na face posterior da junção do colo 
com o corpo 
 Fóvea do Tubérculo da Costela 
Ângulo Costal 
 
Extremidade anterior 
 
A extremidade anterior ou esternal é achatada, e apresenta uma porosa depressão, oval côncava, na 
qual a cartilagem costal é recebida. 
Corpo (Diáfise) 
Face Externa 
Face Interna 
Borda Superior 
Borda Inferior 
 Sulco Costal onde passa o plexo intercostal. 
 
Articulações das costelas 
Com a coluna vertebral há duas articulações sinoviais planas com as fóveas costais. 
Com as cartilagens costais articulações costocondrais. 
 
 
Sistema Articular 
Articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. 
1. Classificação funcional – de acordo com o grau de mobilidade. 
 
 Sinartroses – Imóveis, comuns no esqueleto axial. Ex: Suturas no crânio 
 Anfiartroses – Pouco móveis, comuns no esqueleto axial. Ex. Entre os corpos 
vertebrais. 
 Diartroses – Bastante móveis, comuns no esqueleto apendicular. Ex. Ombro. 
2. Classificação estrutural – de acordo com o tecido ou cavidade. 
 
 Fibrosas – junções por fibras 
 Cartilaginosas – junções por cartilagens 
 Sinoviais – junções por cápsulas e ligamentos. 
 
Articulações Fibrosas 
Nestas articulações, o elemento que se interpõe às peças que se articulam é o tecido conjuntivo 
fibroso. Funcionalmente, permitem pouco ou nenhum movimento (sinartrose ou anfiartrose) e o grau 
de mobilidade depende do comprimento das fibras interpostas. 
Existem três tipos de articulações fibrosas: 
 Sutura= Suturas dos ossos do crânio, onde existe uma fina camada de tecido conjuntivo fibroso 
denso; as margens são irregulares conferindo adesão adicional e evitando fraturas. Como é imóvel, é 
classificada funcionalmente como sinartrose (imóvel). 
 Sindesmose = Quando o espaço entre os ossos que se articulam e a quantidade de tecido conjuntivo 
denso são maiores, e permitem um algum movimento, sendo classificada funcionalmente como uma 
anfiartrose (pouco móvel). Dois únicos exemplos: Art. Tibio-fibular (porção distal), Art. Radio-ulnar 
(porção média). 
 
 Gonfose= É uma art. fibrosa, na qual um pino de forma cônica ajusta-se a um encaixe. O único 
exemplo são as art. das raízes dos dentes com encaixes dos processos alveolares das maxilas e da 
mandíbula. É classificada funcionalmente como uma sinartrose (imóvel). 
Obs: Alguns autores acrescentam Esquindilese como sendo uma articulação fibrosa em que uma 
lâmina fina de osso se insere na cavidade ou fissura de outro. Ex : art. entre o Etmoide e o Vomer .( no 
crânio) 
2- Articulações Cartilaginosas 
 
Nas articulações cartilaginosas o tecido que se interpõe é a cartilagem. 
Quando a cartilagem é hialina, temos as sincondroses. Quando a cartilagem é fibrosa, temos as 
sínfises. Em ambas a mobilidade é reduzida. 
 Funcionalmente, permitem pouco ou nenhum movimento (sinartrose ou anfiartrose), assim como as 
art. fibrosas. 
Podem sofrer sinostose que é a fusão de dois ou mais ossos. Ex: As Articulações Xifo-esternal 
(sincondrose) e Manúbrio-esternal (sínfise) se fundem em pessoas idosas. 
Há dois tipos: 
Sincondrose (primárias)- são unidas por cartilagem hialina, que permitem uma leve flexão (segundo o 
Moore) no início da vida. Um exemplo é a lâmina epifisal que une a epífise à diáfise de um osso longo 
em crescimento no sentido do crescimento. Funcionalmente, é considerada uma sinartrose apesar de 
ser levemente móvel. Quando o crescimento cessa, esta cartilagem hialina é substituída por osso 
quando as epífises se fundem com as diáfises. 
Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o 
passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). 
Exemplos: 
As sincondroses são raras e o exemplo mais típico é a sincondrose esfeno-occipital que pode ser 
visualizada na base do crânio. 
As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais (costocondrais), são 
sincondroses permanentes. 
A articulação xifo-esternal; 
2-Sínfise (secundárias)- são articulações fortes, ligeiramente móveis e unidas por fibrocartilagens. 
Funcionalmente são anfiartroses, ou seja, levemente móveis. 
 
Exemplos: 
A sínfise púbica. 
As articulações que se fazem entre os corpos das vértebras podem ser consideradas como sínfise, uma 
vez que se interpõe entre eles um disco de fibrocartilagem - o disco intervertebral. 
A articulação Manúbrio-esternal. 
 
3- Articulações Sinoviais 
 
 
São articulações de maior mobilidade, 
envolvidas por uma cápsula que se estende 
sobre uma cavidade articular que contém um 
líquido lubrificante (sinovial). 
 
Geralmente apresentam movimento livres e 
são classificadas funcionalmente como 
diartroses. 
 
Algumas articulações sinoviais possuem um 
disco articular de fibrocartilagem. 
 
 
Características das Articulações Sinoviais 
Possuem sempre algumas das características abaixo: 
Superfícies ósseas articulares = são os pontos de contatos entre as extremidades que se articulam. 
Cartilagem articular = é a cartilagem hialina que reveste as superfícies ósseas articulares, tornando-
as lisas, polidas e esbranquiçadas. Em caso de lesão ela não se regenera causando a artrose. 
Cápsula articular = a cápsula articular é uma membrana conjuntiva que envolve a articulação 
sinovial como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a 
membrana sinovial (interna). A primeira é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos, 
por ligamentos, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas articulações sinoviais, todavia, 
existem ligamentos independentes da cápsula articular e em algumas, como na do joelho, aparecem 
também ligamentos intra-articulares. 
Membrana sinovial = é um tecido conjuntivo vascularizado que forra a superfície interna da cápsula 
articular, mas não reveste a cartilagem articular. É responsável pela produção do líquido sinovial que 
lubrifica a articulação e nutre a cartilagem articular. 
Ligamentos = São feixes fibrosos que reforçam em alguns pontos a porção fibrosa ou externa da 
cápsula articular. Os ligamentos e a cápsula articular têm por finalidade manter a união entre os 
ossos, mas, além disto, impedem os movimentos indesejados e limitam a amplitude dos 
movimentos normais. 
Lábio articular = fibrocartilagem que se dispõe no contorno de uma cavidade, como se fosse a 
moldura de um quadro, permitindo um melhor ajuste ósseo. Só encontramos lábio articular nas 
articulações escapulo-umeral (do ombro) e na coxofemoral (do quadril). 
Menisco = é uma estrutura fibrocartilaginosa, com formato semilunar que age como estabilizador 
absorvendo choques. Também facilita a lubrificação da articulação e a nutrição da cartilagem 
articular devido ao fato dele permitir melhor distribuição do líquido sinovial. É encontrado apenas no 
joelho e quando lesado não se regenera. 
Disco = é uma estrutura fibrocartilaginosa, de forma circular, muito semelhante ao menisco, que serve 
para melhor adaptação das estruturas que se articulam, mas também funciona como amortecedor 
destinado a receber violentas pressões. Encontramos exemplo na art. esterno-clavicular e na art. 
têmporo-mandibular. 
Classificação funcional das Articulações Sinoviais 
O movimento nas articulações depende, essencialmente, da forma das superfícies que entram em 
contato e dos meios de união que podem limitá-lo. Na dependência destes fatores, as articulações 
sinoviais podem realizar movimentos em torno de nenhum, um, dois ou três eixos.Sendo assim, as articulações sinoviais podem ser classificadas funcionalmente quanto ao tipo de 
movimento: 
Não axiais – Quando apresenta apenas um pequeno movimento de deslizamento. 
Ex: Plana. 
Uniaxiais- Quando uma articulação realiza apenas movimentos em torno de um eixo (um só grau de 
liberdade). 
Ex: Trocoide, Gínglimo. 
Biaxiais- Quando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (dois graus de 
liberdade). 
Ex: Condilar, Selar. 
Triaxiais- Quando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (três graus de 
liberdade). 
Ex: Esferoides. (Atenção: Segundo o Moore as sinoviais esferoides são multiaxiais) 
As articulações que só permitem deslizamento são as não axiais; as que permitem flexão e extensão, 
como a do cotovelo, são mono-axiais; aquelas que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como 
a radio-cárpica (articulação do punho), são biaxiais; finalmente, as que além de flexão, extensão, 
abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas tri-axiais, cujos exemplos típicos são as 
articulações do ombro e do quadril. 
Obs.: O movimento de circundação é o resultado do movimento combinatório que inclui a adução, 
extensão, abdução, flexão e rotação. Neste tipo de movimento, a extremidade distal do segmento 
descreve um círculo e o corpo do segmento, um cone, cujo vértice é representado pela articulação que 
se movimenta. 
 
Classificação morfológica das Articulações Sinoviais 
 
 
 
Tipos morfológicos de articulações sinoviais: 
0- Planas, onde as faces articulares dos ossos são planas ou levemente curvas. É uma articulação uniaxial, 
permite movimentos curtos de deslizamento entre os ossos. (Moore) 
Exemplos: 
Articulação Acromioclavicular. Articulação entre a patela e o fêmur. 
 
1- Esferoides, onde face articular esférica encaixa-se em uma depressão semelhante de outro osso. É uma 
articulação multiaxial (Moore!) que se move em vários eixos, faz movimentos de flexão / extensão, 
adução / abdução, rotação interna / rotação externa, circundação, rotação medial e lateral. (Moore) 
Exemplos: 
As articulações escapulo-umeral (do ombro) e na coxofemoral (do quadril). 
2- Condilar, onde a depressão oval convexa de um osso encaixa-se na depressão oval côncava de outro osso. É 
uma articulação biaxial, possibilitando movimento ao redor de dois eixos em ângulo reto (flexão-
extensão, abdução-adução mas não a rotação). (Estranhamente, o Moore inclui circundação também o que 
teria que incluir obrigatoriamente a rotação) 
Exemplos: 
As articulações do joelho e a Temporomandibular (Segundo o prof. Afonso. Segundo o Moore é gínglimo 
modificada). 
As articulações radiocarpais, do punho e as metacarpofalângicas, do segundo ao quinto dedos. 
3- Selar, a face articular de um osso tem o formato de sela e a do outro se encaixa nesta sela. Superfície côncava 
em uma direção e convexa em outra, com encaixe recíproco. É uma articulação biaxial, realiza 
movimentos de flexão / extensão e adução / abdução. (Moore) 
Exemplos: 
Articulação carpo-metacarpo do polegar, entre o polegar (metacarpo) e o trapézio (osso do carpo), permite 
movimentos de um lado para outro e para cima e para baixo. 
Esterno-clavicular (entre o manúbrio e a clavícula). 
4- Gínglimo, onde a face convexa e cilíndrica de um osso encaixa-se na face côncava e cilíndrica de outro. É 
uma articulação mono-axial (ou uniaxial), tipo dobradiça, permite apenas os movimentos de flexão / 
extensão 
Exemplos: 
As art. dos joelhos, cotovelos (úmero-ulnar), tornozelos e entre as falanges são exemplos. 
5- Trocoideas, onde a art. se faz entre uma superfície pontiaguda ou arredondada de um osso com um anel 
formado parcialmente por outro osso e parcialmente por um ligamento; permite a rotação em torno de seu 
próprio eixo longitudinal. É uma articulação mono-axial (ou uniaxial). 
Exemplos: 
Articulação atlanto-axial, entre o atlas e o axis, permitindo virar a cabeça de um lado para o outro. 
Articulação rádio-ulnar, permitindo virar as palmas das mãos para frente e para trás. 
Algumas articulações notáveis 
Articulações da parede torácica 
 
 
Articulações costocondrais 
 
 
São articulações de cartilagem hialina. 
(cartilaginosa primária), portanto, são 
cartilaginosas do tipo sincondroses. 
 
Articulações da mão 
 
 
Interfalângicas – Sinoviais Gínglimo 
 
Metacarpofalângicas – Sinoviais Condilares 
 
Carpometacarpais e Intercarpais – Sinoviais 
Planas com exceção da Carpometacarpal do 
polegar que é uma Sinovial Selar. 
 
Radiocarpal – Sinovial Condilar 
 
 (Moore) 
 
 
 
Articulações entre os arcos vertebrais 
 
 
Também chamada de articulação 
zigapofisária. 
 
Zigo= união de dois. 
 
Apófise = projeção óssea 
 
(Zigo+Apófise) Projeção óssea com a 
função de articular. 
 
Apófises Articulares: São articulações sinoviais planas entre os processos articulares superiores e 
inferior de vértebras adjacentes. 
Articulações dos corpos vertebrais 
 
 
 
Articulações Cartilaginosas do tipo Sínfise (secundárias) 
Apresentam discos intervertebrais e ligamentos. 
 
Os discos intervertebrais são formados por anel fibroso e um 
núcleo pulposo. Não existem discos intervertebrais entre C1 
e C2 e o mais inferior está entre L5 e S1. (Obs : alguns autores 
informam a existência de um disco intervertebral entre o sacro e o cóccix ) 
 
Os ligamentos mais importantes são o ligamento 
longitudinal anterior (uma forte faixa fibrosa larga que 
conecta as faces anterolaterais dos corpos vertebrais) e o 
ligamento longitudinal posterior (uma faixa mais estreita 
que corre dentro do canal vertebral ao longo da face posterior 
dos corpos vertebrais). 
 
As Articulações Lombossacrais são as articulações entre a 5ª vértebra lombar e o osso sacro. Como as 
demais vertebras, seus corpos são unidos por sínfise, incluindo um disco intervertebral. 
 
 
 Articulações atlantoaxiais (C1-C2) 
 
 
São três articulações sinoviais entre o 
atlas e o axis: 
 Duas laterais 
 Uma mediana 
 
 
Articulações laterais: entre as faces articulares inferiores das massas laterais de C1 e as faces 
articulares dos processos articulares superiores de C2. Sinoviais Planas (deslizantes). 
 
Articulação mediana: entre o dente de C2 e o arco anterior de C1. Sinovial do tipo trocoide (em 
pivô). Durante o movimento de rotação da cabeça de um lado para o outro, o crânio e C1 rodam como 
uma unidade sobre C2. 
 
Articulações atlantocciptais (C0-C1) 
 
 
 
 
São articulações entre as massas laterais do 
atlas e os côndilos occipitais. 
São articulações sinoviais do tipo condilar. 
 
Essa articulação é reforçada pelos ligamentos: 
Transverso do atlas (mantém o dente de C2 
– o axis- contra o arco anterior de C1 – o 
atlas), e os alares (fixam o crânio à vértebra 
C1, controlam os movimentos de rotação e 
inclinação lateral da cabeça). 
 
 Articulações sacro ilíacas 
 
 
 
São fortes articulações sinoviais. (Moore) 
A articulação sacro ilíaca é do tipo sinovial 
plana (só deslizamentos) em sua porção 
anterior e ligamentar em sua porção 
posterior. 
 
É responsável pela transmissão de forças do 
tronco para os membros inferiores e, através 
dos tecidos moles que a envolvem, permite a 
estabilidade do anel pélvico. 
 
Junto com a sínfise púbica, formam o anel 
pélvico. 
 
 Articulações costovertebrais 
Uma costela articula-se com a coluna vertebral de duas maneiras: ambas sinoviais planas. 
 
 
Articulação da cabeça da costela. Entre 
a cabeça da costela e a fóvea costal 
superiordo corpo de sua vértebra 
correspondente com a fóvea costal 
inferior do corpo da vértebra superior a 
ela. Também participa o disco 
intervertebral. 
Articulações costotransversárias. Entre 
o tubérculo da costela com o processo 
transverso da vértebra correspondente. 
 
 
Articulação Temporomandibular 
 
 
 
É uma articulação sinovial do tipo gínglimo 
modificada (Moore), Condilar (prof. Afonso) 
 
As faces articulares envolvidas são o côndilo da 
mandíbula, tubérculo articular do temporal, e a fossa 
da mandíbula. 
Um disco articular divide a articulação em dois 
compartimentos separados: os movimentos de 
protrusão e retrusão ocorrem no compartimento 
superior e os de dobradiça ocorrem no compartimento 
inferior. 
O ligamento lateral reforça a articulação 
lateralmente. 
 
 
Articulações Tibiofibulares 
 
 
 
A Tíbia e a Fíbula estão conectadas por duas 
articulações: (Moore) 
 
A proximal é do tipo Sinovial Plana. Sua 
cápsula é reforçada pelos ligamentos Anterior 
e Posterior. 
 
A distal é do tipo Sindesmose. 
“Além disso, uma membrana interóssea une os 
corpos dos dois ossos”. (Moore) 
 
Atenção: O Moore não considera a membrana interóssea 
como sendo uma terceira articulação do tipo sindesmose 
 
Articulação Talocrural 
 
 
 
É uma articulação sinovial do tipo gínglimo. 
(Moore) 
Entre as extremidades distais da fíbula e da tíbia 
e a parte superior do talus. 
A cápsula fibrosa é fina, porém é sustentada de 
cada lado por fortes ligamentos colaterais. 
(Moore) 
 
 
 
 
Articulação do Joelho 
 
 
 
O joelho é primariamente uma articulação sinovial do 
tipo gínglimo a qual permite flexão e extensão. 
(Moore) . 
É uma articulação composta de três articulações: 
 
Duas articulações sinoviais condilares entre os 
côndilos do fêmur e os da tíbia (femorotibiais). 
 
Uma articulação sinovial plana entre a patela e o 
fêmur (patelofemoral) 
 
Obs.: Pode ocorrer rotação da perna em volta do seu 
eixo longitudinal de maneira interna ou externa. A 
rotação interna leva a ponta do pé para dentro. A 
rotação externa leva a ponta do pé para fora. 
 
Ligamentos extra capsulares da articulação do joelho 
 
Ligamento patelar - é constituído pelas fibras do tendão do músculo quadríceps. Tem inserção na 
patela e tuberosidade anterior da tíbia; 
 
Ligamento colateral tibial - apresenta a forma de uma lâmina fibrosa, mais larga superiormente que 
inferiormente. Este ligamento é mais importante que o LCL, no que diz respeito à estabilidade do 
joelho. Está inserido no menisco medial; 
 
Ligamento colateral Fibular - é muito mais estreito que o LCM. Estende-se para baixo, a partir do 
epicôndilo lateral do fêmur até à cabeça da fíbula; 
 
Ligamento poplíteo oblíquo - é uma extensão do tendão do músculo sem membranoso. Reforça a 
articulação do joelho, posteriormente. 
 
Ligamento poplíteo arqueado - é um reforço ligamentoso da fáscia do semimembranoso, que se 
posiciona em "arco", estendendo-se do côndilo lateral do fêmur até a tíbia. Também executa a função 
de reforçar a cápsula fibrosa, na parte posterior do joelho. 
 
Ligamentos intracapsulares da articulação do joelho 
 
Ligamento cruzado anterior - tem origem na parte anterior da área intercondilar da tíbia, daí se 
dirige para cima, para trás e lateralmente, inserindo-se na face medial do côndilo lateral do fêmur. Tem 
como função impedir o deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia e a hiperflexão do joelho; 
 
Ligamento cruzado posterior - é o mais resistente dos dois ligamentos cruzados, tem sua origem na 
parte posterior da área intercondilar da tíbia, daí se dirige para face lateral do côndilo medial do fêmur. 
Tem como função impedir o deslocamento anterior do fêmur sobre a tíbia ou a "luxação" posterior da 
tíbia; 
 
Os meniscos - são fibrocartilagens que repousam sobre as superfícies articulares da tíbia. Cada joelho 
possui um par de meniscos, um para cada superfície articular da tíbia (medial e lateral). 
 
 
 
 
Articulação radio-ulnar 
 
 
No conjunto, é uma articulação sinovial do 
tipo trocoide, pois realiza o movimento de 
rotação (pronação / supinação) no seu eixo 
vertical. É formada por duas articulações: 
(Moore) 
 
a) Articulação rádio-ulnar proximal- 
sinovial trocoide 
 
b) Articulação rádio-ulnar distal- 
sinovial trocoide 
 
Atenção: O Moore não menciona a membrana 
interóssea como sendo uma terceira articulação do 
tipo sindesmose 
 
c) Articulação rádio-ulnar média- 
Sindesmose.( Para outros autores) 
 
 
 
a) Articulação rádio-ulnar proximal = ocorre entre a circunferência da cabeça do rádio e a incisura 
radial da ulna, sendo reforçada pelo ligamento anular. É do tipo sinovial trocoide reforçada pelo 
ligamento Anular. (Moore) 
Ligamento Anular - É um forte feixe de fibras que envolvem a cabeça do rádio, mantendo-a em 
contato com a incisura radial da ulna. 
b) Articulação rádio-ulnar distal = ocorre entre a incisura ulnar do rádio e a cabeça da ulna. A 
articulação é uma sinovial trocoide. Possui um disco articular e os ligamentos Anterior e Posterior. 
(Moore) 
 
c) Articulação rádio-ulnar média = As margens interósseas do rádio e da ulna são unidas pela 
membrana interóssea. Por isso essa articulação medial é também considerada fibrosa do tipo 
sindesmose. (Outros autores) 
Articulações do pé 
 
 
 
Talonavicular sinovial esferoide. 
 
Metatarsofalângicas sinoviais condilares. 
 
Interfalângicas sinoviais do tipo 
gínglimo. 
 
As demais são sinoviais planas. 
 
(Moore) 
 
 
 
Resumo de articulações 
 Articulações do crânio 
 
Fibrosas Sutura coronal (tipo Sutura Serrátil) 
Sutura sagital (tipo Sutura Serrátil) 
Sutura lambdóidea (tipo Sutura Serrátil) 
Sutura escamosa (tipo Sutura escamosa) 
Sutura internasal (tipo Sutura plana) 
Sutura intermaxilar (tipo Sutura plana) 
Entre dentes e os Proc. alveolares (Tipo gonfose) 
Cartilaginosas Esfenoccipital (Tipo Sincondrose) 
Sinoviais Temporomandibular (ATM) - (Sinovial Gínglimo modificada) (Moore), Condilar (segundo 
Prof. Afonso) 
 
 Articulações da coluna vertebral 
 
Fibrosas 
Cartilaginosas Entre os corpos vertebrais – (Tipo Sínfise- com disco intervertebral) 
Lombossacral – (entre os corpos vertebrais) Sínfise- com disco intervertebral) 
Sacrococcígea– (Tipo Sínfise- com disco intervertebral) 
Sinoviais Atlanto-axiais (C1-C2) – As duas laterais são Sinoviais Planas 
Atlanto-axial (C1-C2) – A medial é Sinovial Trocoide 
Entre os proc. articulares dos arcos vertebrais – (Sinovial Plana-zigapofisária) 
Lombossacral (entre os processos art. superiores do sacro e L5) – (Sinovial Plana-
zigapofisária) 
Atlanto-occipital – (Sinovial Condilar) 
Sacro-ilíaca – (Sinovial plana) 
 
 Articulações do membro superior 
 
Fibrosas Rádio-ulnar medial– (Tipo Sindesmose) (o Moore não considera) 
Cartilaginosas 
Sinoviais Acromioclavicular - (Sinovial plana) 
Escapulo-umeral – (ombro) (Sinovial esferoide) 
Umeroulnar (cotovelo) (Sinovial gínglimo) 
Rádio-ulnar proximal e distal (Sinovial trocoide) 
Radiocarpal (Sinovial condilar) 
Carpometacarpal do polegar (Sinovial selar) 
Metacarpofalângicas (Sinoviais condilares) 
Interfalângicas da mão (Sinoviais gínglimo) 
 
 Articulações do membro inferior 
 
Fibrosas Fíbulo-tibial distal– (Tipo Sindesmose) 
Cartilaginosas Sínfise púbica 
Sinoviais Fíbulo-tibial proximal– (Sinovial plana) 
Sacroilíaca (Sinovial plana) 
Coxofemoral (quadril) (Sinovial esferoide) 
Joelho (Sinovial gínglimo) (Moore) 
Talocrural (Tornozelo) (Sinovial gínglimo)Talocalcânea (Sinovial plana) 
Metatarsofalângicas (Sinoviais Condilares) 
Interfalângicas do pé (Sinoviais gínglimo) 
 
 Articulações da parede torácica 
 
Fibrosas 
Cartilaginosas Manúbrio-esternal – Sínfise 
Costo-esternal – Sincondrose 
Xifo-esternal – Sincondrose 
Costo-condral - Sincondrose 
Sinoviais Esterno-clavicular – Sinovial Selar 
Costo-esternal – Sinovial plana 
Intercondrais - Sinovial plana 
Sistema Muscular 
Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são 
voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e 
escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico. 
Uma categoria especial de músculos é a dos músculos cuticulares que tem pelo menos um de seus 
pontos de fixação na pele. Ex: músculos da mímica. 
Músculo Estriado Cardíaco: É um músculo estriado, porém involuntário. Ex : miocárdio. 
Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade 
abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo. 
 
Tórax 
O tórax se localiza na região superior do tronco, é definido anteriormente pelo osso esterno, 
lateralmente pelas costelas e posteriormente pela coluna vertebral. 
A parede torácica é formada pela caixa torácica e pela sua cobertura composta de pele, fáscia e 
músculos. 
Suas funções mais importantes são proteger o conteúdo da cavidade torácica e participar 
mecanicamente da respiração em conjunto com o diafragma e os músculos da parede abdominal. 
Músculos relacionados ao membro superior Músculos relacionados à respiração 
Peitoral Maior Diafragma 
Peitoral Menor Intercostais Externos, Internos e Íntimos 
Serrátil Anterior Transversos do tórax 
Subclávio Elevadores das costelas 
 Subcostais 
 
 
M. Peitoral Maior 
O= Face anterior da metade medial da clavícula; face 
anterior do esterno, cartilagens costais superiores e 
aponeurose do oblíquo externo 
 
I= Lábio lateral do sulco intertubercular do úmero 
 
Ação= Aduz e gira medialmente o úmero; puxa a escápula 
p/frente a anteriormente 
 
M. Peitoral Menor 
 
O= 3ª ,4ª e 5ª costelas 
 
I= margem medial e face superior do processo coracóide 
da escápula 
 
Ação= Estabiliza a escápula 
 
M. Serrátil Anterior 
 
O= Faces externas das partes laterais da 1ª a 8ª costelas 
 
I= Face anterior da margem medial da escápula 
 
Ação= Protrai (faz ir pra frente) a escápula e a mantem 
contra a parede torácica, gira a escápula 
 
Músculo Subclávio 
 
O =Junção da 1ª costela com sua cartilagem costal 
 
I=Face inferior do terço médio da clavícula 
 
Ação = Ancora e abaixa a clavícula 
 
Músculos do tórax relacionados à respiração 
 
 
Músculos Intercostais Íntimos 
 
São os menos distintos dos mm. intercostais e são mais 
evidentes na parede torácica lateral. 
As fibras têm a mesma orientação que os intercostais 
internos; 
São fixados às superfícies internas das costelas 
adjacentes ao longo da margem medial do sulco da 
costela. 
 
Músculos Intercostais Internos 
 
Inserção Superior: Borda inferior da 
costela suprajacente (superior) 
 
Inserção Inferior: Borda superior da 
costela infrajacente (inferior) 
 
Inervação: Nervos intercostais 
correspondentes 
 
Ação: A porção intercondral eleva as 
costelas (ação inspiratória) e o restante 
deprime (ação expiratória) 
Músculos Intercostais Externos 
 
Inserção Superior: Borda inferior da 
costela suprajacente (superior) 
 
Inserção Inferior: Borda superior da 
costela infrajacente (inferior) 
 
Inervação: Nervos intercostais 
correspondentes 
 
Ação: Elevação das costelas (ação 
inspiratória) 
 
Os músculos intercostais são 3 mm. planos encontrados em cada um dos espaços intercostais passando 
entre as costelas adjacentes. Cada músculo desse grupo é nomeado de acordo com sua posição: 
  Os intercostais externos são os mais superficiais; 
  Mm. intercostais íntimos são a parte mais profunda dos Mm. intercostais internos. 
Os músculos intercostais internos e externos se cruzam em "X". As fibras dos intercostais externos se 
dirigem de superior para inferior e de posterior para anterior (de cima para baixo e de dentro para 
fora). Já as fibras dos intercostais internos se dirigem de superior para inferior e de anterior para 
posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos Subcostais 
 
Inserção Superior: Face interna da costela 
suprajacente 
 
Inserção Inferior: Face interna da 2ª ou 3ª 
costela infrajacente 
 
Inervação: Nervos intercostais correspondentes 
 
Ação: Estabilização intercostal 
 
 
Músculos Elevadores das Costelas 
 
Inserção Superior: Processo transverso da 7ª 
vértebra cervical à 11ª torácica 
 
Inserção Inferior: Face externa da 1ª à 12ª 
costela 
 
Inervação: Nervos intercostais 
correspondentes 
 
Ação: Elevação das costelas (ação 
inspiratória) e estabilização intercostal 
 
Os músculos levantadores das costelas só existem na região torácica. Têm origem nos processos 
transversos e prendem-se nas faces externas das costelas subjacentes. São doze de cada lado. 
Originam-se dos processos transversos das vértebras C7 a T11 e se inserem nas faces externas das 
costelas um nível abaixo da sua origem (elevadores curtos) ou dois níveis abaixo da sua origem 
(elevadores longos). 
 
 
 
 
 
Músculos Transversos do Tórax 
 
Inserção Superior: Terço inferior da face 
posterior do esterno, apêndice xifoide e 
cartilagens costais adjacentes 
 
Inserção Inferior: Face interna da 3ª à 6ª 
cartilagem costais 
 
Inervação: Nervos intercostais 
correspondentes 
 
Ação: Estabilização da parte anteroinferior 
do tórax. 
 
 
Lesões na coluna vertebral 
A inervação do diafragma (feita pelos dois nervos frênicos) origina-se do plexo cervical (C1,C2,C3,C4 
- medula espinhal ), enquanto que os músculos intercostais e a maior parte dos músculos inspiratórios 
acessórios são inervados a partir de segmentos torácicos e lombares. 
 
O diafragma pode, assim, permanecer ativo mesmo quando os outros músculos estejam paralisados por 
secção transversa da medula espinhal a níveis torácicos superiores ou cervicais inferiores. 
 
Como o diafragma é inervado pelo frênico, lesões decorrentes de traumatismo na coluna cervical que 
comprometam C3 e C4 podem causar insuficiência respiratória aguda por paralisia diafragmática. 
 
 
Inervação do tórax 
 
 
Os nervos intercostais são distribuídos para 
as paredes do tórax e do abdomen. 
 
Existem 12 pares de ramos ventrais dos 
nervos torácicos, quase todos os 12 estão 
situados entre as costelas . 
O último ramo ventral dos nervos torácicos 
T12 recebe o nome de nervo subcostal e 
corre abaixo da 12ª costela. 
 
Os nervos intercostais correm pela face 
interna, junto a borda inferior da costela 
correspondente, ocupando o sulco costal, 
paralelamente e abaixo da veia e artéria 
intercostais. 
 
As fibras sensitivas dispersam-se pela região 
lateral e anterior do tórax, denominando-se 
respectivamente ramo cutâneo lateral e ramo 
cutâneo anterior. 
 
 
Respiração 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos inspiratórios: 
Os principais são Diafragma e os músculos Intercostais externos. A função deles é produzir o 
aumento da caixa torácica. A contração do diafragma promove o descenso da parte inferior da caixa 
torácica, o que a expande no sentido vertical. Os intercostais externos elevam as costelas. 
Osacessórios são os Mm. Peitoral maior e menor, a parte inferior do M. Serrátil Anterior , o M. 
Serrátil Pósterosuperior e os cervicais (esternocleidomastoideo e os Mm. Escalenos escalenos) que 
tracionam para cima a parte anterior da caixa torácica, alterando o ângulo das costelas e alongando a 
espessura anteroposterior da caixa torácica. 
A porção intercondral dos intercostais internos também participa da inspiração. 
 
A inspiração é um fenômeno ativo de expansão da caixa torácica, decorrente fundamentalmente da 
contração dos músculos inspiratórios. 
Músculos expiratórios: 
Os principais são os Intercostais Internos (porção interóssea). A função deles é tracionar as costelas 
para baixo produzindo a diminuição da caixa torácica. 
Os acessórios são os Mm. Abdominais que puxam a caixa torácica para baixo reduzindo a espessura 
e forçam o deslocamento para cima do conteúdo abdominal, o que empurra também o diafragma para 
cima diminuindo o tamanho da cavidade torácica. 
O M. Serrátil Pósteroinferior também participa da expiração deprimindo as costelas inferiores. 
 Normalmente a expiração é passiva e ocorre pelo relaxamento principalmente do diafragma. 
 
Músculos do dorso 
 
 
• Grupo Superficial (extrínsecos) 
• Grupo Intermediário (extrínsecos) 
• Grupo Profundo (Intrínsecos) 
• Músculos da Nuca (intrínsecos) 
 
 
Estratigrafia do dorso 
 
• Pele 
• Tela subcutânea - fáscia superficial 
• Fáscia profunda 
• Músculos extrínsecos do dorso 
• Fáscia toracolombar 
• Músculos intrínsecos do dorso 
• Coluna vertebral e caixa torácica 
 
 M. Trapézio 
Extrínsecos M. Grande Dorsal 
Superficiais M. Levantador da escápula 
 M. Romboide Maior Relacionados ao Membro Superior 
 M. Romboide Menor 
Extrínsecos M. Serrátil póstero superior 
Intermediários M. Serrátil póstero inferior Relacionados com a respiração 
 
 
 Camada Superficial M. Esplênios M. Esplênio do pescoço 
 M. Esplênio da cabeça 
 
 M. Longuíssimo 
Intrínsecos Camada Intermédia M. Eretor da espinha M. Iliocostal 
profundos ( pilares ) M. Espinal 
 Mm Rotadores 
 Camada Profunda M.Transverso Espinal M. Semi-espinal 
 M. Multífido 
 
 M. Oblíquo Superior da cabeça 
Intrínsecos M. Oblíquo Inferior da cabeça Trígono occipital 
da nuca M. Reto Posterior Maior da cabeça 
 M. Reto Posterior Menor da cabeça 
 
 
 
 
 
Músculos Dorsais Extrínsecos Superficiais 
(Relacionados ao membro superior) 
 
Músculo Trapézio 
 
O- Linha nucal superior, ligamento nucal, 
protuberância occipital externa, 
 Parte descendente – Eleva a escápula 
 
 Parte transversa - Retrai a escápula 
 
 Parte ascendente – Deprime a escápula 
 
 
Músculo Latíssimo do dorso 
 
 Origem – Processos espinhosos das últimas 
vértebras torácicas e todas as lombares, crista 
do sacro, crista ilíaca e face externa das quatro 
últimas costelas. 
 Inserção – Sulco intertubercular do úmero. 
 
 Funcão – Estende , aduz e roda 
medialmente o braço 
 
 
Músculo Romboide Menor 
 
 Funcão – Fixa a escápula à parede torácica 
 
 
Músculo Romboide Maior 
 
 Funcão – Fixa a escápula à parede torácica 
 
 
Músculo Levantador da escápula 
 
 Funcão – Eleva a escápula. 
 
Músculos Dorsais Extrínsecos Intermediários 
(Relacionados à respiração) 
 
 
Músculo Serrátil Póstero Superior 
 
 Funcão – Eleva as costelas superiores 
 
 
Músculo Serrátil Póstero Inferior 
 
 Funcão – Deprime as costelas inferiores 
 
Músculos Dorsais Intrínsecos 
 
Músculos do dorso propriamente ditos, estão divididos em três camadas. 
 
 
Músculos intrínsecos superficiais 
 
 Músculo Esplênio da cabeça 
 
 Músculo Esplênio do pescoço 
 
Função: 
Isoladamente: fletem e rodam a cabeça para o mesmo 
lado. 
Em conjunto: estendem a cabeça e o pescoço. 
 
 
Músculos intrínsecos intermédios 
 (Grupo Eretores da Espinha) 
M. Iliocostal 
M. Longuíssimo 
M. Espinal 
Função dos três: Unilateral: Flete lateralmente a cabeça ou 
a coluna. 
 Bilateral: estendem a cabeça e parte ou toda a coluna. 
 
Músculos intrínsecos profundos 
 (Grupo Transverso Espinal) 
Mm Rotadores – Funcão – estabilizam as vértebras. 
M. Multífido- Funcão – estabilizam as vértebras. 
M. Semi-espinal Funcão – gira as vértebras 
contralateralmente. 
 
Trígono da ausculta 
 
 
É a região entre: 
 
 margem superior do grande dorsal 
 margem lateral do trapézio inferior 
 margem medial da escápula. 
 
Ela representa uma região onde há poucos 
músculos que cobrem a parede posterior da 
caixa torácica e, portanto, é um bom lugar para 
ouvir sons no peito. 
 
Trígono Suboccipital 
 
 
Músculos da Nuca : 
 
 Oblíquo superior da cabeça 
 Oblíquo Inferior da cabeça 
 Reto Posterior maior da cabeça 
 Reto Posterior Menor da cabeça 
 
Rotação homolateral da cabeça. 
 
Os três primeiros formam o trígono 
occipital por onde passa a artéria 
vertebral. 
 
 
Trígonos Lombares 
 
 
Trígono Lombar Inferior  Também conhecido por “trígono de Petit”, é formado por: inferiormente 
pela Crista ilíaca, medialmente pelo M. Grande dorsal e lateralmente pelo M. Oblíquo Externo. É mais 
superficial que o superior. 
Esse trígono tem grande importância clínica, pois ocorrem hérnias nesse lugar principalmente em 
recém nascidos. Estas hérnias são chamadas de "hérnias de petit" ou lombares, com tratamento 
cirúrgico. 
 
Trígono lombar superior  Também conhecido por “trígono de Grynfeltt”, é um quadrilátero 
formado por: lateralmente pelo M. Oblíquo Interno, superiormente pela última costela e medialmente 
pelo eretor da espinha (sacro-espinhal). 
As hérnias que ocorrem nesse local são chamadas de hérnias de Grynfeltt. 
 
 
Dica em inglês para decorar os limites dos trígonos lombares 
 
 
 
 
 
Alguns músculos importantes 
 
Campos Pleuro-pulmonares 
A cavidade torácica se divide em: 
Cavidades pulmonares (duas) 
Mediastino 
Pleuras 
O pulmão é revestido por um saco pleural seroso composto de 2 camadas: 
 
 
Pleura Visceral 
 
Pleura Parietal 
 
A cavidade pleural corresponde a um espaço 
virtual entre as duas pleuras, parietal e visceral , 
e contém um líquido que lubrifica as superfícies 
pleurais e permite seu deslizamento suave 
durante a respiração. 
 
 
Pleura Visceral – reveste a superfície pulmonar 
 Cobre intimamenteo pulmão e está aderida a todas as suas estruturas. 
Pleura Parietal - reveste as cavidades pulmonares 
 Reveste as cavidades pulmonares e se divide em quatro partes: 
  Costal - Cobre as superfícies internas da parede torácica. 
  Mediastinal – Cobre as superfícies laterais do mediastino 
 
  Diafragmática – Cobre a superfície do diafragma exceto nos locais em que ele se fixa 
(suas 
 origens) e nos locais onde o diafragma está fundido ao pericárdio (lig. Pericardiofrênico). 
  Cúpula pleural – Cobre o ápice do pulmão e se estende da abertura superior do tórax 
até a raiz do pescoço. 
A fáscia endotorácica é uma membrana de tecido conjuntivo fibroso situado entre a parede torácica e 
a pleura parietal. 
A fáscia frênico-pleural corresponde a uma camada fina e elástica da fáscia endotorácica que une o 
diafragma à pleura. 
A membrana supra pleural é uma porção da fáscia endotorácica que se fixa à borda interna da 
primeira costela e ao processo transverso da vértebra C7. 
Os pulmões não se estendem até os limites da cavidade pleural e, nestes pontos, formam-se os recessos 
pleurais, que são locais onde a pleura parietal está mais afastada da pleura visceral. 
Quando a pleura costal se encontra com a pleura diafragmática forma o recesso costodiafragmático 
(costofrênico). Quando a pleura Mediastinal se encontra com a pleura costal tanto anterior quanto 
posteriormente ao mediastino, forma o recesso costomediastinal, anteriormente e o recesso retro-
esofágico, posteriormente. 
 
 
Inervação da pleura 
A pleura visceral é inervada pelo plexo autonômico simpático e não possui receptores de sensação 
dolorosa. A pleura parietal, por sua vez, é rica em terminações nervosas, sensitivas, dos nervos frênico, 
intercostais e ramos do plexo braquial 
Irrigação sanguínea e drenagem venosa da pleura 
 
O folheto parietal é irrigado pelas artérias da parede torácica: AA. Intercostais, A. Torácica interna, 
AA. Pericardiofrênicas, AA. Frênicas Superiores e AA. Musculofrênicas. 
O retorno venoso, feito pelas VV. Ázigos, Hemiázigos e VV. Torácicas Internas. 
O folheto visceral tem irrigação proveniente das artérias pulmonares e de ramos das artérias 
brônquicas e retorno venoso feito pelas veias pulmonares e pelas veias brônquicas. 
 
Pneumotórax, Hidrotórax e Hemotórax 
Pneumotórax é a entrada de ar na cavidade pleural que resulta em colapso do pulmão. Pode ser 
resultado de um ferimento penetrante na pleura parietal ou do rompimento de um pulmão provocado 
por uma bala, por exemplo , ou ainda devido a fraturas nas costelas. 
Hidrotórax é o acúmulo de quantidade significativa de líquido na cavidade pleural . Pode resultar da 
efusão pleural (escape de líquidos para a cavidade pleural). 
Hemotórax é o acúmulo de sangue na cavidade intercostal e decorre de ferimentos no tórax. 
Geralmente resulta de lesão nos vasos intercostais maiores. 
 
 
Toracocentese 
Algumas vezes é necessário inserir uma agulha hipodérmica através de um espaço intercostal até o 
interior da cavidade pleural para obter uma amostra de líquido ou para remover sangue ou pus. Para 
evitar danos ao nervo e vasos intercostais, a agulha é inserida superior à costela. A agulha atravessa os 
músculos intercostais e a pleura parietal. 
 
Aspiração de corpos estranhos 
Corpos estranhos têm maior probabilidade de se alojarem no brônquio direito ou em um de seus ramos 
porque ele é mais largo, mas curto e corre mais verticalmente do que o brônquio esquerdo. 
Consultórios dentários apresentam risco potencial. 
 
Broncoscopia 
Ao se examinar os brônquios com um broncoscópio, observa-se a carina entre os orifícios dos 
brônquios principais normalmente situada no plano sagital. Alterações morfológicas na carina são 
sinais diagnósticos importantes. Por exemplo, em caso de Carcinoma Broncogênico, os linfonodos 
traqueobrônquicos, situados no ângulo entre os brônquios principais, aumentam de tamanho 
deslocando a carina de sua posição fisiológica. 
 
 
Pulmões 
São os órgãos vitais da respiração . Sua função principal é oxigenar o sangue venoso colocando-o em 
contato com o ar inspirado em seus capilares. Os pulmões fixam-se ao coração e à traqueia através das 
Raízes Pulmonares que são os vasos e brônquios que entram e saem através do Hilo Pulmonar. 
Cada pulmão, em formato piramidal, possui um ápice e três faces: costal, mediastinal e diafragmática. 
Possui também três margens : anterior, inferior e posterior. 
A margem anterior do pulmão esquerdo possui uma incisura cardíaca profunda. 
O manguito pleural envolve a raiz do pulmão e é onde as lâminas visceral e parietal da pleura se 
encontram 
e se continuam. 
O ligamento pulmonar pende inferiormente do manguito pleural que se localiza em torno da raiz do 
pulmão. 
Dica: Imagine alguém com um jaleco bem largo. Ao levantar o braço: A raiz do pulmão pode ser 
comparada ao antebraço. A manga do jaleco seria o manguito pleural. A parte solta da manga que 
pende para baixo seria o ligamento pulmonar . Mãos e dedos seriam como os vasos e brônquios. 
 
 
Pulmão Direito Pulmão Esquerdo 
 
2 fissuras 
3 lobos 
Mais pesado 
Comprimento menor 
Largura Maior 
Brônquio 
Verticalizado (curto 
e largo) 
Hilo: Brônquio, 
Artéria e Veia 
 
1 fissura 
2 lobos 
Menos pesado 
Comprimento maior 
Largura Menor 
Brônquio 
horizontalizado 
(longo e fino) 
Hilo :Artéria, 
Brônquio e Veia 
 
Dica: Bavária Ambev 
 
Cânceres do Ápice do Pulmão. 
A proximidade de alguns nervos com o ápice do pulmão pode resultar em complicações em caso de 
câncer nesta região. 
Se o Nervo Frênico for afetado poderá ocorrer paralisia do diafragma. 
Se envolver o Nervo Laríngeo Recorrente, pode resultar em rouquidão devido à paralisia de uma 
prega (corda) vocal porque este nervo supre quase todos os músculos da laringe. 
 
Atelectasia. 
Atelectasia é o colapso de um segmento, lobo ou todo o pulmão, alterando a relação 
ventilação/perfusão, provocando um shunt pulmonar (os alvéolos do pulmão são perfundidos 
normalmente com sangue mas a ventilação falha). 
 
 
Traqueia e Brônquios 
A traquéia se divide em dois brônquios primários, um direito e outro esquerdo, que se dirigem até os 
pulmões. O brônquio direito é mais amplo porque o pulmão direito é mais volumoso do que o 
esquerdo. 
 O brônquio primário direito se divide em três brônquios secundários, correspondentes cada um a 
cada lobo do pulmão direito. Dos três brônquios secundários nascem 10 segmentários ou (brônquios 
terciários): 
3 para o lóbulo superior. 
2 para o lóbulo médio. 
5 para o lóbulo inferior. 
É possível distinguir 10 segmentos bronco-pulmonares. 
 O brônquio primário esquerdo se divide em dois brônquios secundários, correspondentes cada um 
a cada lóbulo do pulmão esquerdo. Os brônquios secundários se dividem em 8 brônquios terciários: 
4 para o lóbulo superior. 
4 para o inferior. 
Portanto, o pulmão esquerdo compreende 8 segmentos. 
À medida que se dividem, os brônquios vão fazendo-se progressivamente de menor calibre até passar a 
dimensões microscópicas e então tomam o nome de bronquíolos. As divisões repetidas dos 
bronquíolos dão lugar aos bronquíolos terminais ou respiratórios, que se abrem no conduto alveolar, do 
qual derivam os sacos aéreos. A parede de cada conduto alveolar e saco aéreo está formada por várias 
unidades chamadas alvéolos. 
Cada brônquio lobar (sec.) divide-se em brônquios segmentares (terc.) que servem a um segmento 
bronco pulmonar de mesmo nome. 
 
Segmentação brônquicaBrônquio Primário Brônquio lobar(sec.) Brônquio Segmentar(terc.)Bronquíolo 
TerminalBronquíolo respiratórioDucto alveolarSacos alveolaresalvéolos. 
Segmentação pulmonar 
Pulmão Lobos Segmentos 
As fissuras horizontal e oblíqua dividem os pulmões em lobos. O direito tem três lobos e o esquerdo 
dois. 
Os lobos se dividem em segmentos: 
 
Segmentos pulmonares possuem uma separação própria, são unidades anatomicamente independentes 
com suprimentos e drenagens independentes, sendo possível a ressecção cirúrgica. São separados por 
septos de tecido conjuntivo. 
São supridos por um brônquio terciário e um ramo terciário da artéria pulmonar. 
São nomeados de acordo com os brônquios segmentares que os suprem. 
São drenados pelas veias pulmonares intersegmentares que se situam nos septos e drenam segmentos 
adjacentes. 
 
 
Acúmulo de secreções 
Quando o paciente fica acamado por muito tempo ocorre acúmulo de secreções no segmento superior 
do lobo inferior. 
 
Direito Esquerdo 
 Lobo Superior 
 Apical 
 Posterior 
 Anterior 
 Lobo Médio 
 Medial 
 Lateral 
 
 Lobo Inferior 
 Superior 
 Basilar Medial 
 Basilar Posterior 
 Basilar Lateral 
 Basilar Anterior 
 
 Lobo Superior 
 Apical Apicoposterior 
 Posterior 
 Anterior 
 
 Superior Lingular 
 Inferior 
 Lobo Inferior 
 Superior 
 Basilar Anterior basilar anteromedial 
 Basilar Medial 
 Basilar Posterior 
 Basilar Lateral 
 
 
 
 
Vascularização Funcional do pulmão 
O tronco pulmonar origina, ao nível do ângulo esternal, as AA. Pulmonares direita e esquerda que 
penetram pelo Hilo acompanhando os brônquios emitindo ramos : AA lobares  AA Segmentares 
etc. 
Em relação às veias : capilares pulmonares veias cada vez maioresveias pulmonares. (2 direitas e 
2 esquerdas) 
Obs1 - As veias não acompanham o trajeto das artérias. 
Obs2 - As artérias pulmonares conduzem sangue pobre em oxigênio. 
Obs3 – As veias pulmonares conduzem sangue rico em oxigênio. 
Vascularização Nutricional do pulmão 
Suprimento arterial 
 1 - As AA. Bronquiais fornecem sangue para: Pleura Visceral, Raiz e Tecido de sustentação do 
pulmão. 
As duas AA. Bronquiais Esquerdas se originam na A. Aorta Descendente. Entretanto , a única A. 
Bronquial Direita pode se originar de uma artéria intercostal posterior superior ou de ramos da Aorta. 
2- As artérias da parede torácica nutrem a Pleura Parietal. 
 
Drenagem Venosa 
As veias bronquiais drenam o sangue levado pelas artérias bronquiais. 
A V. Bronquial Direita é tributária da V. Ázigos. 
A V. Bronquial Esquerda é tributária da V. Hemiázigos Acessória ou V. Intercostal Superior Esquerda. 
Drenagem Linfática 
A drenagem linfática ocorre do seguinte modo : O Plexo Linfático Superficial drena o parênquima 
pulmonar e pleura viceral . O Plexo Linfático Profundo drena a raiz do pulmão. 
Plexo Linfático Superficial Linfonodos HilaresLinfonodos Carinais Troncos Linfáticos 
Mediastinicos (direito -> Ducto Linfático Direito) (esquerdo-> Ducto Torácico) 
Plexo Linfático Profundo  Linfonodos Pulmonares Linfonodos Hilares....o resto é igual. 
 
Embolia Pulmonar. 
Caracteriza-se pela obstrução de uma artéria pulmonar por um coágulo sanguíneo que pode , por 
exemplo, ter vindo de uma veia da perna. Um coágulo que se forma em uma parte do corpo e viaja pela 
corrente sanguínea até outra parte é chamado de êmbolo. O êmbolo pode obstruir uma artéria que 
supre um segmento bronco pulmonar causando um infarto pulmonar neste local. 
 
 
 
 
 
O Mediastino 
 
A cavidade torácica se divide em duas cavidades pulmonares 
e o mediastino 
 
 
 Superior 
Mediastino Anterior 
 Inferior Médio 
 Posterior 
 
Limites 
O mediastino é o compartimento central das três cavidades 
em que está dividida a cavidade torácica. É o espaço entre os 
campos pleuropulmonares (limites laterais), esterno (limite 
anterior), vértebras torácicas (limite posterior) e se estende 
no sentido craniocaudal da abertura torácica superior (limite 
superior) ao diafragma (limite inferior). 
 
 
 
Divisões 
1- Superior, entre a abertura superior do tórax e o plano delimitado pelo ângulo do esterno 
(anteriormente) e a transição das vértebras T4 e T5 (posteriormente). 
O mediastino superior contém o esôfago e a traqueia posteriormente e anteriormente o timo e 
entre eles os grandes vasos relacionados ao coração e ao pericárdio (arco aórtico com seus 
ramos, veia cava superior e seus afluentes, parte final da veia ázigos, linfonodos etc.) 
Em condições patológicas a glândula tireoide (que se situa acima do mediastino) pode vir a 
fazer parte do mediastino superior (bócio). 
O Timo é uma glândula responsável pela produção e seleção de linfócitos T, com grande 
atividade no início da vida ocupa o mediastino superior e o anterior . No indivíduo adulto o 
timo involui, ocupa apenas o mediastino superior e se torna apenas gordura. 
Os dois nervos frênicos têm sua origem no plexo cervical e também atravessam o mediastino 
superior e o médio em direção ao diafragma. 
2- Inferior, entre o plano demonstrado acima e o diafragma. Divide-se em três regiões, 
denominadas Anterior, Média e Posterior. 
O mediastino médio contém o pericárdio , o coração e a porção inicial dos vasos da 
base. 
O mediastino anterior está localizado na frente do pericárdio e atrás do esterno, 
sendo seu principal componente o timo e gordura. 
O mediastino posterior está situado atrás do pericárdio. Contém entre outras 
estruturas o esôfago, a aorta descendente, o duto torácico, veias do sistemas ázigos, 
nervos dos gânglios simpáticos torácicos, nervo vago que é um ramo do parassimpático. 
Temos várias cadeias de linfonodos com destaque para os Traqueais, 
Traqueobrônquicos e Esofagianos. 
 
 
 
Dilatação do Mediastino 
É frequentemente observada após trauma , resultante de uma colisão da cabeça, por exemplo, que 
produz hemorragia no mediastino advinda da lesão de grandes vasos como a aorta ou veia cava 
superior. 
Um linfoma maligno também resulta em dilatação do mediastino devido ao aumento maciço dos 
linfonodos mediastinais. 
Hipertrofia do coração (que ocorre com a insuficiência cardíaca congestiva) 
 
Mediastinites 
São inflamações na região do mediastino. São infecções muito graves e às vezes letais. 
 
Timomas 
São tumores benignos ou malignos que em alguns casos estão associados à miastenia gravis que é 
uma doença da placa motora causando problemas sérios de motricidade. 
Mediastinoscopia 
É o procedimento cirúrgico que explora o mediastino superior. É utilizada como método diagnóstico 
de patologias tumorais e no estadiamento do carcinoma de pulmão. É feita uma incisão na incisura 
jugular do esterno (fúrcula esternal). 
 
 Divisão do 
Mediastino 
 Conteúdo Principal  Lesões / Patologias 
Superior Arco da Aorta e seus principais ramos, Veias 
Braquiocefálicas e VCS, Esôfago, Traqueia, 
Ducto Torácico e Troncos Linfáticos.Nervos 
Vagos e Frênicos.Na criança o Timo. 
Compressão da traqueia pelo 
Timo, Aneurismas ou 
Coarctação do Arco da Aorta, 
A. Subclávia Retroesofágica. 
Anterior Pequenos vazos, Tecidos Conjuntivos e 
Adiposos.Na criança o Timo. 
Timomas 
Médio Coração,porção inicial dos vasos da base 
(Aorta ascendente, Tronco Pulmonar, Veias

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