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FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA - FACEG
ENGENHARIA CIVIL
Alunos:
Antônio Pereira da Costa Júnior
Lucas Camargo Silva
Luís Eduardo da Silva
Ovídio Fágner de Almeida
Rondinelle Walitte
Sara Beatriz Reis Silva
Tiago Fernandes Oliveira
Goianésia - GO 
2015
“TINTAS e ARGAMASSAS”
Filipe Garcia
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TINTAS 
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Introdução
	É muito difícil estabelecer uma data para o surgimento da tinta. O homem não estava procurando criar ou inventar algo que embelezasse ou protegesse sua casa quando a tinta surgiu, mesmo porque, naquela época, ele ainda morava em cavernas.
Foi graças à incessante necessidade do homem expressar os seus pensamentos, emoções e a cultura de seu povo que ela foi descoberta.
De início, as tintas tiveram um papel puramente estético. Somente mais tarde, quando introduzidas em países do norte da América e da Europa, onde as condições climáticas eram mais severas, o aspecto "proteção" ganharia maior importância.
Cena de caça Pré-Histórica
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Pré-História: Função Decorativa
	
Os povos pré-históricos fabricavam tintas moendo materiais coloridos como plantas e argila em pó, e adicionando água. A técnica empregada era simples, pois as cores eram preparadas com os próprios dedos e algumas vezes prensadas entre pedras. Usavam-na para a decoração de suas cavernas e tumbas, e sobre seus corpos.
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Egito – Abundância de Cores 
As paredes antigas de Dendera no Egito que estiveram expostas aos elementos durante milhares de anos, ainda possuem cores brilhantes e vivas tal quando foram pintadas há 2 000 anos atrás. Os Egípcios misturavam os pigmentos com uma substância pastosa e aplicavam-nas separadas umas das outras sem qualquer mistura. Eles usavam seis cores: Branco, Preto, Vermelho, Amarelo, Azul e Verde. Primeiramente cobriam a área com Branco, depois desenhavam o esboço a negro. Eles usavam Tetróxido de Chumbo para a cor vermelha, geralmente com um tom bastante escuro. Os egípcios também aprenderam a fabricar brochas brutas, com as quais aplicavam a tinta.
Pintura Egípcia a Óleo
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China – Inventando a Tinta de Escrever
As primeiras tintas de escrever foram provavelmente inventadas pelos antigos egípcios e chineses. As datas exatas dessa invenção são desconhecidas. Manuscritos de cerca de 2.000 a. C. comprovam que os chineses já conheciam e utilizavam nanquim.
Palavra chinesa Ai - amor dos meios
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Os romanos aprenderam a técnica de fabricar tinta com os egípcios. Exemplares de tintas e pinturas romanas podem ser vistos nas ruínas de Pompéia. Por volta do século V a. C., os romanos utilizaram pela primeira vez na história o alvaiade como pigmento. Após a queda do Império Romano, a arte de fabricar tintas perdeu-se, sendo retomada pelos ingleses somente no final da Idade Média. 
Roma – Ascenção e Queda
	
	
Mosaico Romano do Leste Algarvio
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Na Idade Média, o aspecto "proteção" começa a ganhar importância. Os ingleses usavam as tintas, principalmente, em igrejas e, depois, em prédios públicos e residências de pessoas importantes. Durante os século XV e XVI, artistas italianos fabricavam pigmentos e veículos para tintas. Nessa época, a produção de tinta era particularizada e altamente sigilosa. Cada artista ou artesão desenvolvia seu próprio processo de fabricação de tinta. Tratadas como se fossem um "segredo de Estado", as fórmulas de tintas eram enterradas com seu inventor. 
Idade Média - Redescoberta
Catedral do Sangue Derramado ou Igreja da Ressurreição - Idade Média, Arte Bizantina
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No ápice da Revolução Industrial, final do século XVIII e início do XIX, os fabricantes de tintas começaram a usar equipamentos mecânicos. Os primeiros fabricantes, entretanto, apenas preparavam os materiais para tinta, fornecendo-os para os pintores, que compunham suas próprias misturas. Em 1867, os fabricantes introduziram as primeiras tintas preparadas no mercado. O desenvolvimento de novos equipamentos de moer e misturas tintas no final do século XIX também facilitou a produção em larga escala.
Revolução Industrial – Expansão e Produção em Larga Escala
A fundição de ferro em blocos, de Herman Heyenbrock (1890).
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Durante Primeira e Segunda Guerras Mundiais, período considerado pelos historiadores bastante fértil para ciência, químicos desenvolveram novos pigmentos e resinas sintéticas. Esses pigmentos e veículos substituíram ingredientes das tintas, como óleo de linhaça, necessário para fins militares. Pesquisas desenvolvidas por químicos e engenheiros tornaram-se atividade importante na fabricação de tinta.
No final da década de 50, químicos criaram tintas especiais para pintura de exteriores, novos tipos de esmaltes para acabamento de automóveis e tintas à prova de gotejamento para superfícies externas e internas. Nos anos 60, a pesquisa continuada com resinas sintéticas conferiu às tintas maior resistência contra substâncias químicas e gases. Foi nessa época, que as tintas fluorescentes se popularizaram. Devido à descoberta de envenenamento, por chumbo, de muitas crianças após terem comido lascas de tinta seca, na década de 1970 os governos de alguns países impuseram restrições ao conteúdo de chumbo nas tintas de uso doméstico, limitando-o a cerca de 0,5%. 
Século XX: a Tecnologia a Serviço das Tintas
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Para produzir tintas, alguns ingredientes são fundamentais. Com o objetivo de atender aos requisitos técnicos, esses ingredientes são rigorosamente selecionados de maneira qualitativa e quantitativa. São eles:
Pigmentos
Veículo Fixo
Solventes
Aditivos
Composição das Tintas
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Pigmentos:
Os pigmentos são partículas sólidas insolúveis usadas nos recobrimentos superficiais para proteção anticorrosiva, definição da coloração, impermeabilidade e melhoria das características físicas da película.
Sua função não é apenas deixar a superfície colorida. As partículas sólidas na tinta refletem muitos dos raios de luz destrutivos, ajudando a duração da tinta. O dióxido de titânio (TiO2) é o pigmento branco mais utilizado na fabricação de tintas de cor branca e tons claros. Antes dele, para a mesma finalidade, já foram usados o alvaiade, o óxido de zinco e o litopônio. 
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Os pigmentos frequentemente são confundidos com os corantes. Entretanto, os corantes são substancias geralmente solúveis em água, e são utilizados para conferir cor a um determinado produto ou superfície. Fixam-se na superfície que vão colorir através de mecanismos de adsorção, ou ligações iônicas e covalentes, enquanto os pigmentos são dispersos no meio, (tinta) formando uma dispersão relativamente estável.
Podem conferir as seguintes características: opacidade, poder corante, finura e propriedade de suspensão, estabilidade à luz, estabilidade ao calor, propriedades anticorrosivas, poder de absorção de óleo.
Exemplo de Pigmentos
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Veículo Fixo:
Este é o componente responsável pela aglomeração (ligação) das partículas de pigmentos e também pela formação da película de tinta. De maneira direta, influencia nas propriedades físico-químicas das tintas, isto é, a resistência da tinta depende do tipo de aglomerante (resina) usado na fabricação.
O tipo de resina empregado na composição da tinta é tão relevante que o nome da mesma é em função de tal. Assim, tinta alquídica é composta pela resina alquídica, a tinta acrílica pela resina acrílica, etc. Alguns exemplos de veículos fixos são: óleos vegetais, resinas alquídicas, resinas acrílicas 
Exemplo de Resina Acrílica
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Solventes
Usados na solubilização da resina, no controle de viscosidade e auxilia na fabricação das tintas e na aplicação delas. Os solventes são classificados em verdadeiros – aqueles que são miscíveis, em qualquer proporção, com uma determinada resina; em solventes auxiliares – aqueles que não solubilizam a resina, mas auxiliam o solvente verdadeiro na solubilização do veiculo; e em falsos solventes – possuem baixo poder de solvência.
Uma forma importantede solventes são os diluentes. Esses são compostos elaborados com diferentes tipos de solventes. Um tipo de diluente é especifico para cada tipo de tinta, portanto deve ser fornecido pelos mesmos fabricantes da tinta. A finalidade deles é contribuir para a formação de uma melhor película da tinta, aumentando a resistência ao intemperismo e fornecendo uma base para o pigmento verdadeiro. Eles não adulteram a composição inicial, pelo contrário, contribuem para um aumento da qualidade do produto final e garantem uma melhor uniformização.
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Aditivos
Os aditivos são um grupo de componentes empregados em baixas concentrações (<5%). Sem a presença de aditivos, algumas características nas tintas e nas películas não existiriam. Alguns aditivos mais comuns são:
Secantes – Reduzem o tempo de secagem das tintas;
Anti-sedimentares – Impedem a formação de sedimentos no fundo do recipiente que contem a tinta;
Antinata – Quando a película da tinta é formada por oxidação, forma-se, geralmente, uma pele (observada quando se abre a lata de tinta). Assim, esses aditivos são utilizados como antioxidantes;
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Antifungos – Inibem a ação deteriorante de bactérias e/ou fungos na tinta dentro da embalagem ou na película aplicada.
Antinata – Quando a película da tinta é formada por oxidação, forma-se, geralmente, uma pele (observada quando se abre a lata de tinta). Assim, esses aditivos são utilizados como antioxidantes;
Plastificantes – Atribuem flexibilidade às películas;
Nivelantes – Nivelam as tintas nas suas aplicações;
Aditivo Químico Antiespumante
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Antiespumantes – Evitam a formação de espuma;
Antifungos – Inibem a ação deteriorante de bactérias e/ou fungos na tinta dentro da embalagem ou na película aplicada. 
Plastificantes – Atribuem flexibilidade às películas;
Nivelantes – Nivelam as tintas nas suas aplicações;
Antiespumantes – Evitam a formação de espuma;
Concreto com Aditivo Plastificante
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Foi no século XX que as indústrias colocaram a disposição uma série inovações tecnológicas que, pouco a pouco, automatizariam o processo de fabricação. Ainda neste século, as ciências — química, física e biológica — tiveram um espantoso progresso, o que contribuiu bastante para que a tinta chegasse ao patamar de excelência qualitativa em que se atualmente se encontra. 
No processo de fabricação das tintas, são feitas apenas operações unitárias, como pesagem, misturação, moagem, dispersão e diluição. As conversões químicas ocorrem na fabricação dos constituintes e na secagem da película.
O processo inicia-se pesando, reunindo e misturando os pigmentos e veículos fixos. Após a mistura, em uma amassadeira com laminas em sigma, o material é transportado para outra sessão da fábrica, onde ocorre a moagem e posterior mistura 
Fabricação
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As ilustrações abaixo demonstram, resumidamente, o processo de fabricação de tintas:
Pesagem
A primeira etapa na fabricação de tinta é a pesagem dos materiais líquidos para o veículo da tinta. Tubulações irão transportar os materiais do tanque de estocagem.
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Mistura 	O fabricante coloca uma pequena quantidade de veículo em um grande misturador mecânico. Depois adiciona gradualmente o pigmento pulverizado. As pás do misturador irão girar lentamente e transformarão os dois ingredientes em pasta de pigmento e de veículo.
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Diluição e Secagem
Após a trituração, um operário derrama a pasta moída em um tanque, onde é misturada mecanicamente com mais veículo, solventes e secantes. Solventes como nafta ou água afinam a pasta. Sais de chumbo, cobalto e manganês levam a tinta a secar rapidamente. Nessa fase, a tinta é misturada até que esteja quase pronta para ser usada.
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Trituração
Um operário deposita a pasta em um moinho ou triturador para dispersar as partículas de pigmento e distribuí-las uniformemente pelo veículo. Existem dois tipos de moinhos: de rolos e de bolas ou seixos. Moinhos de bola ou de seixo são grandes cilindros revestidos de aço que contêm bolas de seixo ou de aço. Quando os cilindros giram, as bolas se movimentam e se chocam umas contra as outras, triturando a tinta. Um moinho de rolos tem cilindros de aço que rodam uns sobre os outros para triturar e misturar os pigmentos. A ilustração mostra um moinho de rolos.c
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Teste de Cor e Qualidade
Em seguida, o tingidor envia uma amostra da nova tinta para o laboratório de controle de qualidade da fábrica, que irá testar a cor e qualidade. No Brasil, os padrões de cor e qualidade são estabelecidos pelas fábricas de tintas e pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas.
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Tintagem
Agora, um operário, chamado de tingidor, adiciona uma pequena quantidade de pigmento à tinta para conferir-lhe a cor exata e o brilho desejado.
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Filtragem
Depois de ter sido aprovada, a tinta é finalmente filtrada através de um saco de feltro, ou de outro tipo de filtro, para remover partículas sólidas de poeira ou sujeira.
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Embalagem
Esta é a última etapa do processo. A tinta é despejada em um tanque (máquina de alimentação) que irá encher as latas com a quantidade exata. Esteiras rolantes transportam as latas, que serão embarcadas em caminhões e trens para o transporte final.
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Uma boa pintura é sempre uma solução prática para renovar o visual das paredes da casa. Mas, com as diversas variedades de tintas encontradas no mercado, como saber qual é a escolha certa para cada superfície?
Tipos de Tinta e Suas Aplicações
Diferentes Tipos de Tintas.
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Látex PVA: 
À base de água, é geralmente utilizada em pintura de paredes internas, principalmente para tetos e áreas secas que dispensam manutenção constante. É encontrada apenas em acabamento fosco, pois sua resina não permite a variação de brilho. Oferece pouca resistência à ação do sol e tem baixa "lavabilidade", ou seja, não resiste à lavagem e, por isso, deve ser limpo apenas com pano úmido. Seca rapidamente e o odor típico de pintura é mínimo.
Paredes revestidas com Tinta Látex PVA
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Tinta Acrílica: 
Com propriedades similares ao látex, é uma tinta de secagem rápida e solúvel em água. Sua diferença está na composição: as resinas acrílicas, que concedem ao produto características impermeáveis, fazem com que ele seja muito utilizado em pinturas externas. Essa impermeabilidade também torna a tinta acrílica interessante para uso em áreas molhadas da casa, como cozinha e lavabo, já que podem ser lavadas sem preocupação. As tintas acrílicas podem ser encontradas em três tipos de acabamento: o fosco é menos resistente à limpeza, mas ressalta menos as imperfeições da parede; o semibrilho tem um pouco de brilho, destaca mais as imperfeições da superfície e resiste mais à limpeza do que a tinta fosca; já o acetinado confere à parede um toque mais fino, sofisticado, com um brilho suave, que resiste bem à limpeza. Assim como a tinta semibrilho, ela destaca as imperfeições da superfície. Dentre os diferentes subconjuntos de tinta acrílica destacam-se:
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Emborrachadas: 
Indicadas para pintura de paredes externas, possuem uma película flexível que acompanha a dilatação e a retração da argamassa sob mudança de temperatura, protegendo a parede contra a umidade e contra a ação da chuva e do sol. São as mais indicadas para fachadas e muros.
Quadra de futsal com acabamento em Tinta Acrílica Emborrachada.
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Laváveis: 
Têm acabamento acetinado e oferecem grande resistência à limpeza, sendo ideal para ambientes com intenso tráfego de pessoas ou locais onde há crianças. Podem ser usadas tanto em ambientes internos como externos.
Pintura feita com Tinta Acrílica Lavável e Acetinada
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Inodoras: 
São produtos que, em sua maioria, perdem o odor em até três horas após sua aplicação. Estão disponíveis em acabamento fosco e acetinado e podem ser utilizados na pintura de ambientes internos e externos. 
Acabamento feito com Tinta Acrílica Inodora
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Tinta Esmalte: 
É especialmenteboa para a utilização em superfícies de ferro ou madeira. Possui acabamento brilhante e acetinado, embora exista a versão fosca. Seu acabamento dá sensação de uma película formada sobre a superfície e, por isso mesmo, não é muito adequada para o uso direto na parede, porque, dependendo da aplicação, podem surgir bolhas ou descascamento. O custo dessa tinta é mais alto do que o das demais, por conta de seu uso mais específico. Importante salientar que muitos esmaltes são feitos a partir de solventes e, por isso, apresentam cheiro forte e secagem demorada. No entanto, vários fabricantes estão produzindo esmaltes à base de água, o que resulta em produtos de baixo odor e secagem rápida. 
Ponte Histórica de Igaraçu do Tiete – São Paulo
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Tintas epóxi e poliuretano: 
Produto resistente que não se deixa atacar facilmente por produtos químicos, como os de limpeza. Ideal para aplicação em locais em contato direto com a água, como piscinas e caixas d'água. É, ainda, uma ótimo solução para ambientes como banheiros, boxes e cozinhas.
Piscina de Concreto com acabamento em Tinta Epóxi.
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Tintas Isolante Térmica: 
Indicada principalmente para atenuar o calor, a tinta isolante térmica é um revestimento à base de água flexível e resistente que incorpora em sua formulação polímeros acrílicos combinados com microesferas de cerâmica, e, com isso, reflete a maior parte da irradiação solar. Outra utilização da tinta é para a impermeabilização de lajes, telhados, caixas d'água, paredes, galpões, depósitos. Magnética: é uma tinta semibrilho, geralmente cinza, densa e rugosa, com carga magnética, permitindo a aderência de ímãs. Deve ser aplicada sob a tinta desejada para que a área da parede fique imantada.
Tinta Acrílica Isolante sendo aplicada no telhado de uma edificação.
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Tintas Acrílica Texturizada: 
Se você está procurando um acabamento rústico ou se deseja uma cobertura eficaz para superfícies com defeitos, a tinta texturizada fará esse trabalho. Algumas variedades vêm misturadas com partículas semelhantes à areia e são utilizadas como artifício decorativo. À cal: muito barata e de fácil aplicação, ela não é lavável e é usada em muros e paredes externas. A qualidade do acabamento não é das melhores.
Parede com acabamento em Tinta Acrílica Texturizada.
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Tintas Acrílica a Óleo: 
Possui um ligante do tipo oleoso (óleos vegetais, minerais, essência de terebentina, entre outros) que possibilita um acabamento muito bonito (fosco ou brilhante). É utilizada em pinturas que exigem um cuidado maior, como móveis, janelas e portas. O óleo confere impermeabilidade à penetração de água, sendo, portanto, um protetor eficiente para materiais como madeiras e ferro.
Pintura realizada com Tinta a Óleo.
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Controle de Qualidade das Tintas
O desempenho final dos produtos é assegurado através de testes laboratoriais. Para isso são realizados testes em laboratórios. A empresa conta com diversos equipamentos para testes de seus produtos:
Estabilidade
Massa específica
Não voláteis (por massa)
Opacidade (poder de cobertura)
Tempo de secagem
Vida útil da mistura de tintas (Pot Life)
Viscosidade (Brookfield; copo Ford; Stormer)
Teste de Cor (Espectrofotômetro)
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Látex Acrílica
Tinta Acrílica rende muito, e cobre mais.
Branco 18L Suvinil
 
Preço R$ 199,90
Orçamento Tintas
Látex PVA
Tinta Látex Pva Gelo 18 Litros Suvinil
 
Preço R$ 234,90
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Tinta Lavável / Inodora / Antimanchas:
Tinta Super Lavável, Anti Manchas.
Branco 18L Coral
 
Preço R$ 298,90
Emborrachadas 
Tinta Coral Sol & Chuva Emborrachada, Fosco, Branco, Balde 18 Litros
 
Preço R$ 228,80
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Tinta Esmalte :
Esmalte Sintético Zero Brilhante Platina 3,6L
 
Preço R$ 87,90
Tintas epóxi : 
Tinta Epóxi Brilhante Esmalte Epóxi Branca 2,70 L Suvinil
 
Preço R$ 179,90
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Tinta Térmica: 
Tinta Acrílica Brilhante Premium Metalatex Eco Telha Térmica Pérola 18 L Sherwin Williams
 
Preço R$ 211,90
Tintas Acrílica Texturizada : 
Base ZW Textura Texturarte Liso 24kg Sherwin Williams
 
Preço R$ 93,90
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Tintas Acrílica a Óleo :
Tinta Óleo Suvinil Amarelo Ouro 0,9l
 
Preço R$ 24,90
 
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A pintura faz parte do nosso dia a dia, quer seja através das pinturas nas paredes das nossas casas, com cores e texturas variadas, provocando e despertando sensações, como na função de proteger contra ações externas, facilitar a limpeza e possibilitar maior durabilidade do material revestido. Como também nas pinturas de móveis de madeira, luminárias, aparelhos eletrodomésticos, meios de transporte e tantos outros materiais da nossa rotina.
Considerado como um dos custos mais relevantes nos projetos de engenharia, a pintura tem o seu custo justificado pelo ganho obtido na função de proteção do material revestido aumentando a sua durabilidade, facilidade de manutenção e valor estético.
Para tanto, a indústria de produção de tintas tem investido na melhoria dos seus processos, economia de matérias primas, recursos naturais e defesa do meio ambiente, através da reutilização de água, redução de materiais tóxicos e diversas outras ações que produzam um produto de menor custo, menor impacto sobre o meio ambiente e a saúde.
Conclusão
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Referências
Diferentes tipos de tinta e suas aplicações - Leroy Merlin Brasil. Disponível em: http://www.leroymerlin.com.br/dicas/conheca-os-diferentes-tipos-de-tintas-e-suas-aplicações. Acesso em: 10 de setembro de 2015.
Componentes básicos das tintas – Tintas Imobiliárias Abrafati. Disponível em: http://www.tintadequalidade.com.br/dicas/4-do-que-sao-compostas-as-tintas-em-geral. Acesso em: 10 de setembro de 2015.
Tintas & Vernizes - Volume 1 - Ciência & Tecnologia - 2ª Edição - Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas)
CETESB: Tintas e Vernizes. Produção Limpa. Disponível em http://www.cetesb.sp.gov.br/tecnologia/producao_limpa/documentos/tintas.pdfAcesso em 10 de setembro de 2015
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ARGAMASSAS 
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Introdução
Histórico Acredita-se que a argamassa surgiu na pérsia antiga, onde usava-se alvenaria de tijolos secos ao sol, com assentamento de argamassas de cal. Seu desenvolvimento como sistema construtivo ocorreu em Roma. Durante o império romano os homens tiveram a ideia de misturar um material aglomerante, a pozolana (cinzas vulcânicas), com materiais inertes, dando origem às primeiras argamassas.
Construção Persa 
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No Brasil
	
A argamassa passou a ser utilizada no primeiro século de nossa colonização, para assentamento de alvenaria de pedra. A cal que constituía tal argamassa era obtida através da queima de conchas e mariscos. O óleo de baleia era também muito utilizado como aglomerante, no preparo de argamassas para assentamento.
Rua de Ouro Preto – Minas Gerais
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As argamassas são materiais de construção que tem na sua constituição aglomerantes, agregados minerais e água. Quando recém misturadas, possuem boa plasticidade; enquanto que, quando endurecidas, possuem rigidez, resistência e aderência 
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Conceito
Cimento
Areia 
Água 
Cal 
Areia 
Água 
Cimento
Areia 
Cal 
Água 
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Diferença entre Concreto e Argamassa
 Como a argamassa possui componentes comuns ao concreto, ocorre a tendência de confundir suas tecnologias.
 Diferenças entre argamassa e concreto:
O concreto é um elemento estrutural por si só enquanto
que a argamassa liga unidades estruturais;
A resistência à compressão é vital para o concreto e
secundária para a argamassa.
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Aglomerantes 
Os aglomerantes são materiais com propriedades ligantes, em geral pulverulentos (que se apresentaem estado de pó fino) e que misturados com a água formam uma pasta que endurece por processos devido às reações químicas ou por simples secagem. São utilizados, também, para ligar agregados, formando um corpo sólido e coeso. Esses materiais são classificados, basicamente, de duas formas. Quanto ao seu processo de endurecimento ou quanto à sua composição.
Ex: Gesso , cal aérea, e cal hidráulica, cimento natural e cimento Portland.
Cal
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Agregados 
Agregados de Construção Civil são materiais com forma e volume aleatórios detentores de dimensões e propriedades adequadas para a elaboração de concreto e argamassa na construção civil. Têm um custo relativamente reduzido, sendo este um dos motivos para a sua utilização. Os agregados com emprego constante na construção civil são a areia e a brita.
Brita, tipo de agregado graúdo.
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Adições minerais
As adições são matérias-primas que, misturadas ao clínquer na fase de moagem, permitem a fabricação dos diversos tipos de cimento Portland, argamassas hoje disponíveis no mercado. Essas outras matérias-primas são:
EX: Gipsita; Escórias de alto-forno, materiais pozolânicos; 
Escoria de alto - forno
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Água 
A água utilizada para o amassamento dos aglomerantes deve corresponder a certas qualidades químicas, não pode conter impurezas e ainda estar dentro dos parâmetros recomendados pelas normas técnicas a fim de que garantam a homogeneidade da mistura.
A NB-1, prescreve que a água destinada ao amassamento do concreto deverá ser isenta de teores prejudiciais de substancias estranhas. Presume-se satisfatórias as águas potáveis e as que tenham um PH entre 5,80 e 8,0 e respeitem os seguintes limites máximo: Matéria orgânica, Resíduo sólido., Sulfatos Cloretos, açúcar.
Argamassa para pastilhas de vidro
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Composição da Argamassa
Agregados
Fração Grossa
Fração Fina 
Aglomerantes 
Cal Hidratada
Gesso
Cimento
Adições Minerais
Escória
Pozolana
Aditivos
Incorporar
Impermeabilizar
Ret. Água
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Fabricação 
 As matérias-primas da argamassa (cimento, areia e aditivos especiais) são transportadas dos silos para um misturador de alto desempenho. A dosagem é feita automaticamente
 O equipamento mistura as matérias-primas, formando uma argamassa perfeitamente homogênea e de alta qualidade.
Ensacadeiras controladas por computador colocam a argamassa em sacos de 20 kg ou 50 kg. Em seguida, os sacos seguem para uma paletizadora automática.
Dos galpões de estoque, os sacos de argamassa são expedidos para todos os clientes e Centros de Distribuição.
Para o sistema a granel Matrix, a argamassa é fabricada e estocada em silos. O transporte é feito em caminhões apropriados. Ao chegar à obra, os produtos são descarregados em silos móveis.
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Tipos e Classificação
Quadro 1 – Classificação das argamassas segundo as suas funções na construção
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Quadro 2 – Classificação das argamassas segundo as suas funções na construção
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Argamassa de assentamento
As argamassas para assentamento são usadas para unir blocos ou tijolos das alvenarias. Dependendo do tipo de bloco ou tijolo, podem ser utilizadas diversas técnicas de assentamento com argamassa. Normalmente ela é colocada com colher de pedreiro, mas podem ser utilizadas também bisnagas.
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Argamassas para revestimento
Usualmente são aplicadas três camadas de argamassa em uma parede a ser revestida:
Chapisco: primeira camada fina e rugosa de argamassa aplicada sobre os blocos das paredes e nos tetos. Sem o chapisco, que é a base do revestimento, as outras camadas podem descolar e até cair.
Emboço: sobre o chapisco é aplicada uma camada de massa grossa ou emboço, para regularizar a superfície.
Reboco: é a massa fina que dá o acabamento final. Em alguns casos não é usado o reboco, por motivo de economia. Geralmente tem em seu traço areias mais finas, pois servem para dar o acabamento ao revestimento.
Em alguns casos, como em muros, o chapisco pode ser o único revestimento.
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Aplicação argamassa para revestimento 
Argamassa de chapisco
Argamassa de reboco
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Argamassa para assentamento de revestimentos 
Revestimentos como azulejos, ladrilhos e cerâmicas são aplicados sobre o emboço. Para esta aplicação, também são utilizadas argamassas. No piso, utiliza-se uma camada de contrapiso e pode-se dar o acabamento por sobre esta camada. Este acabamento é conhecido como cimentado. O contrapiso é uma camada de argamassa de regularização e de nivelamento
Argamassas colantes
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 Atualmente está sendo cada vez mais comum o uso de argamassas industrializadas, ou seja, a mistura dos componentes secos é realizada na industrial. A AC-I é recomendada para o revestimento interno com exceção de saunas, churrasqueiras e estufas. A AC-II é recomendada para pisos e paredes externos com tensões comuns de cisalhamento. A AC-III é recomendada para pisos e paredes externos com elevadas tensões de cisalhamento e piso sobre piso. A AC-IIIE é recomendada para ambientes externos, muito ventilados e com insolação intensa
Argamassas Industriais 
AC2 em superfícies que não receberão tinta
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Argamassas poliméricas
Ao contrário das argamassas convencionais, que são comercializadas em pó, a argamassa polimérica é comercializada em estado pastoso e pronto para a utilização, sem nem mesmo necessitar a adição de água. Por se tratar de um produto elastomérico, a argamassa polimérica também apresenta elevada flexibilidade, o que pode proporcionar vantagens estruturais ao sistema construtivo.
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Vantagens 
Revestimentos de argamassa bem executados revelam vantagens já consagradas por dezenas de milhares de obras executadas por todo o país para todos os tipos de edifícios. São elas:
Proteger alvenaria e estrutura contra a ação do intemperismo
Aumentar a durabilidade
Reduzir custos de manutenção
Isolamento térmico (~30%)
Isolamento acústico (~50%)
Estanqueidade á água (~70 a 100%)
Segurança ao fogo
Resistência ao desgaste e abalos superficiais
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Aplicação: Argamassa Projetada X Argamassa Manual
 
 
Argamassa Projetada
Argamassa Manual
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Controle de Qualidade Argamassa
Retenção de água (mm) 
Variação dimensional (mm/m) 
Resistência à compressão (MPa) 
Resistência à tração na flexão (MPa) 
Absorção de Água por capilaridade aos 300 min (g/cm²) 
Permeabilidade aos 240 min (cm³) 
Viscosidade (Brookfield; copo Ford; Stormer)
Teste de Cor (Espectrofotômetro)
Tempo de secagem
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Orçamento Argamassas
Argamassa de assentamento/
Argamassa de fixação: 
Massa Pronta - Multimassa Uso Geral 20kg
 
Preço R$ 8,90
Argamassa de chapisco: 
Chapisco Pronto Rolado 20kg Quartzolit
 
Preço R$ 53,90
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Argamassa de reboco: 
Argamassa Massa Pronta Cinza Votomassa 50kg
 
Preço R$ 13,79
Argamassa de contrapiso: 
Argamassa Contrapiso Cinza 50Kg Votoran
 
Preço R$ 13,99
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Argamassa de assentamento :
Argamassa Cimentcola Interno Tipo Acl 20kg Quartzolit
 
Preço R$ 8,99
Argamassa de rejuntamento : 
Rejunte Quartzolit Flexivel Branco 5kg Weber Color
 
Preço R$ 21,51
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Argamassa de reparo :
Reparo Estrutural Concreto Moldável Pronto 25kg Quartzolit
 
Preço R$ 49,90
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A argamassa é indispensável para qualquer construção. A mistura de água, cimento e areia é capaz de unir materiais, impermeabilizar e nivelar superfície. Utilizada na construção civil por proporcionar a durabilidade da alvenaria, assim como o conforto acústico.
Conclusão
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Referências
Isaias C. Materiais de construção Civil - Volume 1
Fiorito, Antonio J. S. I. Manual de Argamassas e Revestimentos - Volume 2, PINI. 2009
Recena, Fernando Antônio Piazza Conhecendo argamassa. Ed – EDIPUCRS
 De Hanai, João Bento Construções de Argamassa Armada. Ed - PINI
Sabbatine,Fernando Henrique , Maciel Baía, Luciana Leone Argamassa Projeto e Execução – Volume 4
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