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Análise tipologica dos arts. 146, 147, 148, 149 e 149-A do código penal

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UNIVERSIDADE PAULISTA
ISABELLE CRISTINE ALMEIDA DE ALCÂNTARA
LETHICIA PALMIERI
MARIANA GONÇALVES
MIRELLA LITZA MESTRE
ANÁLISE TIPOLÓGICA DOS ARTIGOS 146, 147, 148 E 149 DO CODIGO PENAL
SÃO PAULO - SP
2018
SUMÁRIO
1 DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL	03
2 ART 146	03
2.1 JURISPRUDÊNCIA	06
2.2 ACÓRDÃO	07
3 ART 147	09
3.1 JURISPRUDÊNCIA	10
4 SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO	11
5 ART 148	11
5.1 JURISPRUDÊNCIA	13
5.2 ACÓRDÃO	15
6 REDUÇÃO A CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO	17
7 ART 149	17
7.1 JURISPRUDÊNCIA	19
7.2 DECISÃO	20
8 TRÁFICO DE PESSOAS	21
9 ART 149-A	21
9.1 JURISPRUDÊNCIA 	24
9.2 DECISÃO	26
 REFERÊNCIAS	27
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL
Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Aumento de pena
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas.
§ 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência.
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo:
Iº- - A intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida;
II - A coação exercida para impedir suicídio
Bem Jurídico Tutelado: Liberdade Pessoal (Física ou Psíquica).
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa com capacidade de autodeterminação.
Sujeito passivo: Qualquer pessoa.
Tipo objetivo: Constranger.
Tipo subjetivo: Dolo, a vontade livre de constranger alguém através da violência ou grave ameaça, a não fazer o que a lei permite ou a fazer o que a lei não permite. 
Espécies e formas de violência (doutrinária): 1ª) Própria ou física: emprego de força bruta; 2ª) Imprópria: emprego de qualquer outro meio, como hipnotismo, narcotização, sonífero, embriaguez pelo álcool etc.; 3ª) Moral: emprego de grave ameaça; 4ª) Direta ou imediata: contra a vítima, ex.: amordaçá-la, choques elétricos, fazê-la inalar gás, amarrá-la; 5ª) Indireta ou mediata: sobre coisa ou pessoa vinculada ao sujeito passivo, Ex: violência contra o filho do coagido, a fim de que este se sinta constrangido e realize o comportamento almejado pelo coator, ou retirar as muletas de um aleijado ou o guia de um cego. 
Consumação: No momento que a vítima faz ou deixa de fazer algo.
Vítima constrangida a praticar uma infração penal – em casos de coação ou violência irresistível para pratica de infração penal, a vítima não responde pelo crime praticado, podendo o autor do constrangimento responder pelo crime praticado em concurso material com o crime de constrangimento ilegal.
 Vítima submetida à tortura a fim de praticar crime – A Lei n. 9.455/97 que define os crimes de tortura prevê na alínea “b”, do inc. I do art.  1°, a tortura crime, com a seguinte redação:
Art. 1°. Constitui crime de tortura: I – Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: [...]; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; [..]
Capez e Rogério Greco se manifestam no sentido de que nestes casos, apesar de se tratar de delito específico, o torturador responderia pela tortura em concurso material com o crime praticado pelo coagido.
  § 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas (mínimo 4), ou há emprego de armas: (a) próprias: instrumentos destinados a ataque ou defesa (de fogo, punhais, bombas, facões etc.); b) impróprias: não são fabricadas com finalidade de ataque ou defesa, mas têm poder ofensivo (machados, facas de cozinha, tesouras, navalhas etc.). 
O aumento de pena ocorre quando há 4 pessoas ou mais, pois, a vítima fica mais vulnerável as violências e ameaças. O emprego de arma, seja de fogo, branca ou qualquer outro tipo de armamento, também deixa a vítima mais vulnerável, em ambas as situações a vítima tem diminuído o seu poder de defesa, o que o deixa em desvantagem comparado ao(s) autor(es) da infração penal.
§2º - Além das penas cominadas ao autor do constrangimento ilegal, aplicam-se as correspondentes à violência. 
Ao sujeito praticante do constrangimento ilegal que fere a vítima, é aplicado a pena pelos dois crimes em concurso material, pois ambos os bens jurídicos são atingidos, tanto o físico quanto a liberdade0020	pessoal, portanto o autor da pratica ilícita responderá pelo constrangimento ilegal e lesão corporal leve, grave ou gravíssima.
§3° - Esses dois casos são excludentes da tipicidade, pois ambas as modalidades são atípicas aos crimes previstos no Código Penal, por se tratar de situações que incorre riscos a vida de terceiros, podendo ser encaixados na modalidade de estado de necessidade (de terceiro – vítima que necessita de cirurgia para sobrevivência, e suicida que está fora de seu estado psicológico normal). 
•  Intervenção médica ou cirúrgica (I): Mesmo sem o consentimento da vítima ou de seu representante legal, não há tipicidade do constrangimento, desde que, a intervenção ou a cirurgia seja, determinada por iminente perigo de vida. Trata-se de hipótese de estado de necessidade de terceiro, capitulado pelo Código Penal como excludente da tipicidade.
•  Impedimento de suicídio (II): Embora não constitua ilícito penal, o suicídio não deixa de ser conduta antijurídica. Assim, impedir, mediante violência ou grave ameaça, que uma pessoa pratique ato antijurídico não pode constituir constrangimento ilegal. Trata-se de estado de necessidade de terceiro elevado à categoria de causa excludente da tipicidade.
• Classificação doutrinária: crime comum (não exige qualidade especial do sujeito ativo); doloso, material(pois somente se consuma quando a vítima não faz o que a lei permite ou faz aquilo que ela não manda); de forma livre, podendo ser praticada comissiva (ação) ou omissivamente (status de garantidor); instantâneo(resultado instantâneo que não se prolonga no tempo); subsidiário (só caracteriza o delito quando não for elementar de outro crime); monossubjetivo (pode ser praticado por um só agente); plurissubsistente (via de regra, vários atos integram a conduta); e de dano (consuma-se apenas com a efetiva lesão a um bem jurídico tutelado) 
JURISPRUDÊNCIA
Superior Tribunal de Justiça STJ - RECURSO ESPECIAL: RESP 1622510 MS 2015/0325507-2
Processo
RESP 1622510 MS 2015/0325507-2
Órgão Julgador
T5 - QUINTA TURMA
Publicação
DJe 09/06/2017
Julgamento
1 de junho de 2017
Relator
Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA
EMENDA
PENAL. RECURSO ESPECIAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. CONSTRANGIMENTO ILEGAL (ART. 146 DO CP). CÁRCERE PRIVADO (ART. 148 DO CP). PRIVAÇÃO DA LIBERDADE. VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA E FÍSICA.
1. A conduta típica do crime do art. 148 do CP consiste na restrição (parcial ou total) da liberdade de locomoção de alguém. Os meios para isso são o sequestro (retira a vítima de sua esfera de segurança para restringir sua liberdade) e o cárcere privado (colocação em confinamento). O elemento comum é a restrição à liberdade da vítima, bastando para a configuração do crime em questão que a vítima não tenha a faculdade de dirigir sua liberdade, sendo desnecessária a privação total de sua liberdade, ou seja, que fique totalmente impossibilitada de se retirar do local em que foi confinada.
2. No presente caso, ficou comprovado que a vítima, apesar de possuir a chave do portão de sua residência, estava impedida de sair de casa em razão da violência física e psicológica exercida pelo seu marido, ora réu, uma vez que, conforme constatado pelos depoimentos presentes no acórdão recorrido, tinha um temor absoluto e insuperável do que poderia acontecer se desobedecesse às ordens do acusado.
3. O dolo do réu encontra-se configurado na vontade de privara vítima de sua liberdade de se locomover, empregando violência psicológica e física para impedi-la de sair de sua residência, anulando sua a capacidade de autodeterminação, mesmo está tendo a chave do local. Assim, o constrangimento, exercido mediante violência e ameaças, tinha como objetivo privar sua liberdade de locomoção e de autodeterminação, o que configura o delito previsto no art. 148 do CP.
4. Recurso especial provido para reconhecer a prática do delito previsto no art. 148 do Código Penal e determinar o retorno dos autos ao Tribunal a quo para que proceda à necessária dosimetria da pena.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, conhecer do recurso e lhe dar provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Ribeiro Dantas, Joel Ilan Paciornik, Felix Fischer e Jorge Mussi votaram com o Sr. Ministro Relator.
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.
Bem Jurídico Tutelado: Liberdade Pessoal (Física ou Psíquica).
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa com capacidade de autodeterminação.
Sujeito passivo: Qualquer pessoa.
Tipo objetivo: Ameaçar, através de palavras, escrito, gesto ou ato simbólico.
Tipo subjetivo: Dolo é a vontade livre do autor de ameaçar alguém injustamente. 
Parágrafo único – A ação penal só poderá ter início após a representação, pois se trata de uma Ação Penal Pública Condicionada.
Obs: A doutrina costuma classificar a ameaça em algumas espécies:
a) Ameaça direta – aquela que incide sobre a pessoa ou patrimônio da vítima;
b) Ameaça indireta – aquela que incide sobre pessoas próximas à vítima devido a laços familiares, amorosos, de amizade etc.
c) Ameaça explícita – feita diretamente, de maneira clara, sem sutilezas. Por exemplo, dizer a alguém que vai agredi-lo ou matá-lo.
d) Ameaça implícita – aquela feita sutilmente, indiretamente, de forma velada. Por exemplo, dizer a alguém que ela ficaria muito feia com os dois olhos inchados ou dizer a outra pessoa que naquela região costuma-se resolver as questões na faca.
e) Ameaça condicional – quando a ameaça do mal está condicionada a alguma ação ou omissão da vítima. Por exemplo: se você repetir o que disse lhe dou um tiro.
Questão controversa na doutrina é aquela que versa sobre a necessidade de que o mal prenunciado na ameaça seja futuro. Alguns autores entendem que o crime somente se configura quando o mal ameaçado é futuro. Se o mal for presente ou iminente (“ameaça em ato”), descaracterizado estaria o crime de ameaça. Neste sentido: Celso Delmanto, Rogério Greco e Guilherme de Souza Nucci. No entanto, há quem entenda que o mal pode ser futuro ou mesmo presente ou iminente, já que o tipo penal não faz nenhuma distinção ou restrição. Neste sentido: Ney Moura Teles, Damásio E. De Jesus, Flávio Augusto Monteiro de Barros, Luiz Regis Prado, Manzini, Piromallo, Nelson Hungria, Agnes Cretella, dentre outros.
JURISPRUDÊNCIA
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul TJ-RS - Apelação Crime: ACR 70073419954 RS
Processo
ACR 70073419954 RS
Órgão Julgador
Segunda Câmara Criminal
Publicação
Diário da Justiça do dia 13/07/2018
Julgamento
14 de Junho de 2018
Relator
José Antônio Cidade Pitrez
EMENDA
APELAÇÃO CRIMINAL. DELITO DE AMEAÇA (ART. 147, CAPUT, DO CP. INCONFORMISMO DEFENSIVO.
Materialidade e autoria comprovadas. O relato da vítima mostra-se coerente e coeso, apresentando a mesma versão, tanto em sede policial, quanto em juízo. Embora o acusado negue a prática do delito de ameaça, a palavra da vítima e os demais elementos dos autos são idôneos para sustentar um edito condenatório. Cabe referir que inexiste nos autos qualquer demonstração de que a vítima tivesse algum interesse em prejudicar ao réu, imputando-lhe falsamente a prática de um delito. Pelo que consta do presente feito, após a ameaça praticada pelo réu, que além de ameaçar, teria arremessado uma bicicleta contra a vítima e avançado em direção a ela com uma faca, a vítima, policial militar, teria desferido um tiro para o chão, ao que o réu teria fugido. Após, a vítima teria solicitado apoio via 190, sendo que os policiais militares Giovane e Marcelo teriam prendido o réu, que estava com uma faca, sendo que ele teria investido contra a guarnição. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Crime Nº 70073419954, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Antônio Cidade Pitrez, Julgado em 14/06/2018).
SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO 
Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado:
Pena - reclusão, de (1) um a (3) três anos.
§ 1º - A pena é de reclusão, de (2) dois a (5) cinco anos:
I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005).
II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital;
III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias.
IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005).
V – se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005).
§ 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
Bem jurídico: liberdade de ir e vir.
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Sujeito passivo: qualquer pessoa.
Tipo objetivo: privar, restringir a liberdade da vitima.
Formas objetivas:
Detenção- que se da com o deslocamento da vitima até o lugar que irá ficar.
Retenção – é a privação de liberdade da vitima no lugar onde ela já se encontrava.
Tipo subjetivo: trata-se de um crime doloso, que consiste na vontade livre de privar a liberdade de alguém para obter vantagens para si. 
Consumação: O crime é permanente e material. Por corolário, a consumação se prolonga no tempo, ou seja, reclama a privação da liberdade de alguém por tempo juridicamente relevante, a ser aferido com razoabilidade no caso concreto. É possível a prisão em flagrante a qualquer momento, enquanto subsistir a eliminação da liberdade da vítima.
Tentativa: é teoricamente possível ‘’ o crime de sequestro é material e não formal. 
Figuras qualificadas
-Circunstâncias do § 1º
A pena será de 2 a 5 anos de reclusão, se ocorrer umas das seguintes situações:
-Se o crime for contra ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 anos (I).
-Se ocorrer mediante internação, hipótese mais grave por se caracterizar mediante fraude (II).
-Se durar mais do que 15 dias, o que significa uma maior lesão à liberdade da vítima (III).
Se a vítima tiver menos de 18 anos, o que é considerado pelo legislador como indicador de maior fragilidade da vítima (IV).
Se o crime for cometido com fins libidinosos. Não é necessário que o ato libidinoso se realize, bastando a finalidade do autor. 
Grave sofrimento
Se houver “grave sofrimento físico ou moral”, decorrente de maus-tratos ou da natureza da privação da liberdade, a pena será de 2 a 8 anos. É a hipótese em que o sofrimento é extraordinário, além do sofrimento inerente à privação de liberdade, ou seja, é preciso que se demonstre que o sofrimento foi além daquele que, ordinariamente, resulta do crime.
Maus-tratos ocorrem com o uso de violência, privação de alimentos ou de cuidados.
“O crime de cárcere privado, com grave sofrimento (físico e moral) para a vítima, está plenamente configurado pela circunstância de ter o agente prendido a amásia com corrente, algemas e cadeado, infligindo lhe sofrimento”.
JURISPRUDENCIA 
Processo: AgRg no AREsp 916662 SP 2016/0136295-9
Órgão julgador: T5- QUINTA TURMA
Publicação: DJe 15/08/2018
Julgamento: 2 de agosto de 2018
Relator: Ministro FELIX FISCHEREmenta:
 PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEQUESTRO E DISPARO DE ARMA DE FOGO. PLEITO ABSOLUTÓRIO. SÚMULA 7/STJ. INDEVIDA EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. FIXAÇÃO DE REGIME MAIS BRANDO. PRESENÇA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. REGIME SEMIABERTO ADEQUADO AO CASO. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA EM RELAÇÃO AO DELITO DO ART. 148 DO CP.
I - O Tribunal de origem, apreciando detalhadamente a prova produzida nos autos, concluiu pela caracterização do delito previsto no artigo 148 do Código Penal. Ora, está assentado nesta Corte que as premissas fáticas firmadas nas instâncias ordinárias não podem ser modificadas no âmbito do apelo extremo, nos termos da Súmula n. 7/STJ, segundo a qual "a pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial". Na hipótese, entender de modo contrário ao estabelecido pelo Tribunal a quo, como pretende o recorrente, demandaria o revolvimento, no presente recurso, do material fático-probatório dos autos, inviável nesta instância.
II - A tese de que houve a indevida exasperação da pena-base em razão do emprego de arma não foi objeto de análise pelo Tribunal de origem. Tampouco, foi ressaltado esse ponto nos embargos. Nesse sentido, confira-se o teor do enunciado 282 da Súmula do STF: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada". Ademais, os enunciados 211 da Súmula do STJ e 356 da Súmula do STF.
III - Quanto ao regime inicial de cumprimento da pena, verifica-se que o Tribunal de origem aplicou o regime semiaberto em razão da presença de circunstâncias judiciais desfavoráveis muito embora a pena tenha sido fixada abaixo do quantum de 4 anos, o que, ao meu ver, está de acordo com o disposto no artigo 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal.
IV - Por fim, no que pertine à prescrição, a sentença condenatória sem recurso por parte do Ministério Público , foi publicada em 23/5/2013, mister se faz o reconhecimento da extinção da punibilidade pela prescrição, nos termos do art. 107, IV, do Código Penal, porquanto ultrapassou o prazo de 4 (quatro) anos, haja vista ausência de qualquer marco interruptivo. Agravo regimental parcialmente provido para reconhecer a extinção da punibilidade dos réus em relação ao delito previsto no artigo 148 do Código Penal.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, dar parcial provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator Os Srs. Ministros Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornik votaram com o Sr. Ministro Relator.
REDUÇÃO A CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO
Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: (Redação dada pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)
Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. (Redação dada pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)
I – cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho; (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)
II – mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)
§ 2o A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido: (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)
I – contra criança ou adolescente; (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)
II – por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003). 
Bem jurídico: liberdade de ir e vir
Sujeito ativo: qualquer pessoa
Sujeito passivo: qualquer pessoa, independente de raça, sexo ou idade. O consentimento do ofendido é irrelevante.
Tipo Objetivo: privar, restringir a liberdade da vítima.
Tipo Subjetivo: É o dolo, consistente na vontade de submeter outem ao seu poder de forma a suprimir lhe a liberdade de fato, afim de que o sujeito ativo imponha obstáculos ou dificuldades, com o fim de mantê-lo sob seus domínios, 
 Consumação: Trate-se de crime material. Consuma-se quando o sujeito logra reduzir a vítima à condição análoga à de escravo. Trata-se, também, de crime permanente sendo possível o flagrante enquanto perdurar a submissão. 
Tentativa: É admissível se o agente não consegue o resultado de submissão à sua vontade, apesar da prática de atos de execução (violência, ameaça, etc). Na hipótese das figuras equiparadas, a tentativa será possível quando o agente tentar, mas não conseguir, cercear a locomoção ou se apoderar de documentos ou objetos capazes de impedir a saída, ou quando não conseguir manter a vigilância no local. 
Formas
Simples: é a forma dolosa prevista no caput e nas formas equiparadas dos incisos I e II do § 1º do artigo em comento (pena: reclusão, de 2 a 8 anos, e multa, além da pena correspondente à violência). 
Culposo: não há previsão da forma culposa do delito em estudo. 
Causa de aumento: de acordo com o § 2ª do art 149, a pena será aumentada de metade se o crime for cometido: a) contra criança ou adolescente; b) por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. 
JURISPRUDÊNCIA 
EMENTA
PENAL. PROCESSUAL PENAL. DELITO DE REDUÇÃO A CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO. CP, ART. 149, CAPUT. OMISSÃO DE INFORMAÇÕES NA CTPS. CP, ART. 297, § 4º. DESCARACTERIZAÇÃO.
1. Apelações interpostas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelos acusados Terêncio Argemiro de França e Antônio Marcos Luiz de Carvalho da sentença pela qual o Juízo condenou os últimos e absolveu Marilene Camargo das imputações da prática dos crimes de redução a condição análoga à de escravo (CP, Art. 149) e de omissão de informações em Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). CP, Art. 297, § 4º.
2. Crime de redução a condição análoga à de escravo. CP, Art. 149. Denúncia na qual o MPF imputou aos acusados a submissão dos trabalhadores a condições degradantes de trabalho. CP, Art. 149, caput. Não caracterização, no caso. "[A] submissão do trabalhador a condições precárias de acomodações [...] é censurável, mas não configura o crime do art. 149 do Código Penal." (TRF 1ª Região, ACR 2321-05.2004.4.01.4300/TO.) "O simples descumprimento de normas de proteção ao trabalho não é conducente a se concluir pela configuração do trabalho escravo". (STF, RE 466508.) 3. Crime de omissão de registro de contrato de trabalho. CP, Art. 297, § 4º. Esta Corte tem decidido que "[a] omissão consistente em deixar de registrar contrato de trabalho em Carteira de Trabalho e Previdência Social é mera irregularidade administrativa, que enseja a aplicação de multa, mas não se adéqua ao tipo penal previsto no art. 297, § 4º, do Código Penal, que exige o propósito direto de fraudar a Previdência Social, o que não restou comprovado nos autos." (TRF 1ª Região, ACR 0005433-06.2009.4.01.4300/TO; ACR 0001271-98.2009.4.01.3901/PA; RSE 0003965-18.2015.4.01.3905/PA.) 4. Apelação dos acusados provida. Apelação do MPF que se julga prejudicada.
DECISÃO
A Turma, por maioria, deu provimento ao Recurso de Apelação dos acusados e julgou prejudicado o recurso interposto pelo MPF.
TRÁFICO DE PESSOAS
ART 149 -A  Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de:
I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo;
II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo;
III - submetê-la a qualquer tipo de servidão;
IV - adoção ilegal;ou
V - exploração sexual.
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa
§ 1o A pena é aumentada de um terço até a metade se:
I - o crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las;
II - o crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência;
III - o agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de hospitalidade, de dependência econômica, de autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou função; ou
IV - a vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional
§ 2o A pena é reduzida de um a dois terços se o agente for primário e não integrar organização criminosa.
Bem Jurídico Tutelado: Liberdade Pessoal
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa.
Sujeito passivo: Qualquer pessoa, bem como a coletividade.
Tipo objetivo: Grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso.
Formas objetivas:
Grave ameaça: é a promessa da prática de um mal a alguém, de acordo com a vontade do agente, consistente na ação ou omissão, capaz de perturbar a liberdade psíquica e a tranquilidade da vítima.
Violência: é o emprego de força física capaz de dificultar, paralisar ou impossibilitar a real ou suposta capacidade de resistência da vítima, resultando em vias de fato ou lesão corporal.
Coação: significa obrigar, constranger ou forçar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa.
Fraude: é um modo de execução utilizado pelo agente para induzir ou manter a vítima em erro para que esta atue diante de uma falsa representação da realidade.
Abuso: significa o uso incorreto, ilegítimo, excessivo ou imoderado de poderes utilizado pelo agente para praticar as condutas típicas do delito em estudo.
Tipo subjetivo: Trata-se de um crime doloso, que consiste na vontade livre de agenciar, aliciar-se, recrutar, transportar, comprar, alojar ou acolher pessoa.
Consumação: O tráfico de pessoas é crime formal cuja consumação não depende do resultado naturalístico, consistente na efetiva remoção de órgãos da vítima ou qualquer outro resultado decorrente das finalidades previstas no tipo penal.
Tentativa: A tentativa é possível por se tratar de crime que costuma se realizar por meio de vários atos, permitindo o fracionamento do iter criminis.
Formas qualificadoras
- Causas de aumento de pena, vide § 1º:
a.  O crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las (Inciso I) - Para esta causa de aumento, o funcionário público pode agir tanto no desempenho da função pública ou praticar a conduta como desculpa, ou seja, como se esta fosse necessária no desempenho da função;
b. O crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência (Inciso II) – A incidência desta causa de aumento está relacionada às qualidades da vítima: criança é a pessoa menor de doze anos, adolescente é a pessoa entre doze e dezoito anos de idade, pessoa idosa é aquela com igual ou superior a 60 anos ou pessoa com deficiência é aquela que tem alguma deficiência física ou mental.
c. O agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de hospitalidade, de dependência econômica, de autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou função (Inciso III) – Para esta causa de aumento, exige-se o elemento normativo, ou seja, que o agente se prevaleça de relações de parentesco sendo ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, de coabitação que habitam a mesma residência, de hospitalidade sendo qualidade de hospitaleiro, de dependência econômica - qualidade de provedor de necessidades econômicas, de autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou função - qualidade do o funcionário que possui, em relação a outros, maior autoridade na estrutura administrativa pública (civil ou militar).
d. A vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional (Inciso IV) - Território nacional compreende o espaço delimitado por fronteiras geográficas. Sob o aspecto jurídico, abrange todo o espaço em que o Estado exerce a sua soberania. São componentes do território: (1) solo ocupado pela corporação política; (2) rios, lagos, mares interiores, golfos, baias e portos; (3) faixa de mar territorial exterior ao longo da costa de 12 milhas náuticas, nos termos do art. 1º, da Lei 8.617/1993.
- Causas de diminuição de pena, vide § 2º:
a. Agente primário - entendemos que é aquele que não é reincidente. Tecnicamente, a prática de dois ou mais crimes ou até uma série de crimes não caracteriza, por si só, a reincidência; 
b. Agente não integrante de organização criminosa – a Lei do Crime Organizado diz: "Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional" (Lei 12.850/2013, art. 1º, § 1º).
JURISPRUDÊNCIA
tribunal regional federal
Processo
APR 00003447120144013606 0000344-71.2014.4.01.3606
Orgão Julgador
TERCEIRA TURMA
Publicação
02/02/2018 e-DJF1
Julgamento
23 de Janeiro de 2018
Relator
DESEMBARGADOR FEDERAL MÁRIO CÉSAR RIBEIRO
EMENTA
PENAL. PROCESSUAL PENAL. DELITO DE REDUÇÃO A CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE ESCRAVO. CP, ART. 149, CAPUT. OMISSÃO DE INFORMAÇÕES NA CTPS. CP, ART. 297, § 4º. DESCARACTERIZAÇÃO.
1. Apelações interpostas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelos acusados Terêncio Argemiro de França e Antônio Marcos Luiz de Carvalho da sentença pela qual o Juízo condenou os últimos e absolveu Marilene Camargo das imputações da prática dos crimes de redução a condição análoga à de escravo (CP, Art. 149) e de omissão de informações em Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). CP, Art. 297, § 4º.
2. Crime de redução a condição análoga à de escravo. CP, Art. 149. Denúncia na qual o MPF imputou aos acusados a submissão dos trabalhadores a condições degradantes de trabalho. CP, Art. 149, caput. Não caracterização, no caso. "[A] submissão do trabalhador a condições precárias de acomodações [...] é censurável, mas não configura o crime do art. 149 do Código Penal." (TRF 1ª Região, ACR 2321-05.2004.4.01.4300/TO.) "O simples descumprimento de normas de proteção ao trabalho não é conducente a se concluir pela configuração do trabalho escravo". (STF, RE 466508.) 3. Crime de omissão de registro de contrato de trabalho. CP, Art. 297, § 4º. Esta Corte tem decidido que "[a] omissão consistente em deixar de registrar contratode trabalho em Carteira de Trabalho e Previdência Social é mera irregularidade administrativa, que enseja a aplicação de multa, mas não se adéqua ao tipo penal previsto no art. 297, § 4º, do Código Penal, que exige o propósito direto de fraudar a Previdência Social, o que não restou comprovado nos autos." (TRF 1ª Região, ACR 0005433-06.2009.4.01.4300/TO; ACR 0001271-98.2009.4.01.3901/PA; RSE 0003965-18.2015.4.01.3905/PA.) 4. Apelação dos acusados provida. Apelação do MPF que se julga prejudicada.
Decisão
A Turma, por maioria, deu provimento ao Recurso de Apelação dos acusados e julgou prejudicado o recurso interposto pelo MPF.
Referências 
https://eduardocabette.jusbrasil.com.br/artigos/140825080/do-tipo-objetivo-no-crime-de-ameaca
https://tj-rs.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/600470272/apelacao-crime-acr-70073419954-rs
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, parte especial. 8 ed. v. 2, São Paulo: Saraiva, 2008, p. 311-312.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especial, v. 2, RJ: Impetus, 2006. p. 555.

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