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Fundamentos de QuímicaFundamentos de Química EstruturaEstrutura EletrônicaEletrônica dos dos EletrônicaEletrônica dos dos ÁtomosÁtomos Referência: T. L. Brown, H. E. LeMay, Jr., B. E. Bursten; Química, A Ciência Central; 9ª edição; Pearson Prentice Hall; 2007; Cap. 6. o Quando os átomos reagem, são os elétronselétrons queque interageminteragem. o A distribuição dos elétrons em um atómo é chamada estruturaestrutura eletrônicaeletrônica. o A estrutura eletrônica de um átomo aplica-se não apenas ao INTRODUÇÃO o A estrutura eletrônica de um átomo aplica-se não apenas ao número de elétrons que um átomo possui, mas também a suas distribuições ao redor do núcleo e as suas energias. o O conhecimento de estrutura eletrônica é resultado de um dos principais desenvolvimentos da ciência no século XX, a teoriateoria quânticaquântica. o Muito do entendimento atual sobre a estrutura eletrônica dos átomos veio da análise da luzluz emitidaemitida ouou absorvidaabsorvida pelas substâncias. o Para entender o modelo atual de estrutura eletrônica, NATUREZA ONDULATÓRIA DA LUZ devemos primeiro compreender mais sobre a luzluz. o A luz que podemos ver com nossos olhos, luz visível, é um tipo de radiaçãoradiação eletromagnéticaeletromagnética. o Existem vários tipos de radiação eletromagnética além da luz visível, ex. ondas de rádio, radiação infravermelho, raios X. o Apesar de parecer diferentes umas das outras, elas compartilham certas características fundamentais. o Todos os tipos de radiações eletromagnéticas movem-se no vácuo a uma velocidade de 3,00 x 108 m/s, a velocidade da NATUREZA ONDULATÓRIA DA LUZ vácuo a uma velocidade de 3,00 x 10 m/s, a velocidade da luz. o Todas têm características ondulatórias semelhantes às das ondas que se movem na água. o A distância entre picos (ou depressões) em uma onda é chamada comprimentocomprimento dede ondaonda. NATUREZA ONDULATÓRIA DA LUZ o Todas as ondas têm um comprimento de onda característico, λλλλλλλλ, e uma amplitude, AA. o A frequênciafrequência, ν, de uma onda é o número de ciclos (ou comprimentos de onda completos) que passam por um ponto em um segundo. NATUREZA ONDULATÓRIA DA LUZ em um segundo. o A velocidadevelocidade de uma onda, é dada por sua frequência multiplicada pelo seu comprimento de onda. o Para a luz, velocidade = c. onde ν (ni) = frequência, λ (lambda) = comprimento de onda e c é a velocidade da luz. ν λν λν λν λ = c NATUREZA ONDULATÓRIA DA LUZ o A radiação eletromagnética se movimenta através do vácuo com uma velocidade de 3,00 × 108 m/s. o As ondas eletromagnéticas têm características ondulatórias semelhantes às ondas que se movem na água. NATUREZA ONDULATÓRIA DA LUZ semelhantes às ondas que se movem na água. o Por exemplo: a radiação visível tem comprimentos de onda entre 400 nm (violeta) e 750 nm (vermelho). o Os vários tipos de radiação eletromagnética são distribuídos em ordem crescente de comprimento de onda, num mostrador chamado EspectroEspectro EletromagnéticoEletromagnético. NATUREZA ONDULATÓRIA DA LUZ A unidade de comprimento normalmente escolhida Para expressar o comprimento de onda depende do tipo de radiação. NATUREZA ONDULATÓRIA DA LUZ A frequência é expressa em ciclos por segundo, uma unidade também chamada hertzhertzhertzhertzhertzhertzhertzhertz (Hz). As unidades de frequência são geralmente dadas como ‘por segundo’, indicado por s-1 ou /s. 11-- A luz amarela emitida por uma lâmpada de vapor de sódio usada para iluminação pública tem um comprimento de onda de 589 nm. Qual é a frequência dessa radiação? 22-- Um laser usado em cirurgia de olhos, para reparar EXERCÍCIOS 22-- Um laser usado em cirurgia de olhos, para reparar retinas descoladas, produz radiação com comprimento de onda de 640,0 nm. Calcule a frequência dessa radiação. 33-- Um estação de rádio FM transmite radiação eletromagnética a uma frequência de 103,4 MHz (1 MHz = 106 s-1). Calcule o comprimento de onda dessa radiação. o Apesar de o modelo ondulatório da luz explicar muitos aspectos de seu comportamento, existem vários fenômenos que ele não pode explicar. o Três desses são especialmente pertinentes para o entendimento de ENERGIA QUANTIZADA E FÓTONS como a radiação eletromagnética e os átomos interagem. ((11)) a emissãoemissão de luz por objetosobjetos quentesquentes, ((22)) a emissãoemissão dede elétronselétrons a partir de uma superfíciesuperfície metálicametálica onde a luz incide (oo efeitoefeito fotoelétricofotoelétrico) e ((33)) a emissãoemissão dada luzluz a partir de átomosátomos dede gásgás excitados eletronicamente (espectrosespectros dede emissãoemissão). o Quando os sólidos são aquecidos, eles emitem radiação. o A distribuição do comprimento de onda de uma radiação depende da temperatura, um objeto ‘‘vermelhovermelho quentequente’’ é mais frio do que ENERGIA QUANTIZADA E FÓTONS OBJETOS QUENTES E QUANTIZAÇÃO DA ENERGIA um objeto ‘‘brancobranco quentequente’’. o No final do século XIX alguns físicos estudavam esse fenômeno, tentando entender a relação entre a temperatura e a intensidade e os comprimentos de onda da radiação emitida. As leis predominantes da física não podiam explicar essas observações. ENERGIA QUANTIZADA E FÓTONS OBJETOS QUENTES E QUANTIZAÇÃO DA ENERGIA o Em 1900, MaxMax PlanckPlanck propôs que a energia só podia ser liberada (ou absorvida) por átomos apenas em ‘pedaços’ distintos de tamanhos mínimos, chamados quantumquantum. o Quantum (quantidade fixa): menor quantidade de energia que pode ser emitida ou absorvida como radiação eletromagnética. o A relação entre a energia, EE, e a frequência é onde hh é a constante de Planck (6,63 × 10-34 J s). Ε = Ε = Ε = Ε = hνννν ENERGIA QUANTIZADA E FÓTONS o Pela teoria de Planck, a energia é sempre emitida ou absorvida pela matéria em múltiplos inteiros de hν, 2hν, 3hν . o Se a quantidade de energia emitida por um átomo for 3hν, dizemos que foram emitidos três quanta de energia. oo QuantaQuanta é o plural de quantum. o As energias permitidas são quantizadasquantizadas, isto é, seus valores são restritos a determinadas quantidades. o Planck ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1918 por seu trabalho sobre TeoriaTeoria QuânticaQuântica. o Para entender a quantização, considere a subida em uma rampa versus a subida em uma escada: o Para a rampa, há uma alteração constante na altura enquanto na escada há uma alteração gradual e quantizada na altura. ENERGIA QUANTIZADA E FÓTONS o Quando você sobe uma rampa, sua energia potencial aumenta uniformemente, de maneira contínua. o Quando você sobe uma escada, você pode pisar apenas em degraus individuais, não entre eles, de modo que sua energia potencial está restrita a determinados valores e, portanto, é quantizada. o Poucos anos após Planck apresentar a sua teoria, os cientistas começaram a ver sua aplicabilidade para um grande número de observações experimentais. o Em 1905, AlbertAlbert EinsteinEinstein, usou a teoria quântica de ENERGIA QUANTIZADA E FÓTONS O EFEITO FOTOELÉTRICO E FÓTONS o Em 1905, AlbertAlbert EinsteinEinstein, usou a teoria quântica de Planck para explicar o efeitoefeito fotoelétricofotoelétrico. o O efeito fotoelétrico fornece evidências para a natureza de partículapartícula da luz - “quantização”. o Os experimentos tinham mostrado que a luz incidindo em uma superfície metálica limpa leva-a emitir elétrons. o Os experimentos mostraram ainda que, para cada metal existe uma frequência mínima de luz abaixo da qual nenhum elétron é emitido. ENERGIA QUANTIZADA E FÓTONS O EFEITO FOTOELÉTRICO E FÓTONS o Ou seja, os elétons somente serão expelidos se a frequência mínima é alcançada. oAbaixo da frequência mínima, nenhum elétron é expelido. o Acima da frequência mínima, o número de elétrons expelidos depende da intensidade da luz. o Einstein supôs que a energia radiante atingindo a superfície metálica é um fluxo de pacotespacotes minúsculosminúsculos dede energiaenergia. o Cada pacote de energia, chamado fótonfóton, comporta-se como uma partícula minúscula. ENERGIA QUANTIZADA E FÓTONS O EFEITO FOTOELÉTRICO E FÓTONS uma partícula minúscula. o Ampliando a teoria quântica de Planck, Einstein deduziu que cada fóton deveria ter uma energia proporcional à frequência da luz: E = hν. Portanto, aa energiaenergia radianteradiante éé quantizadaquantizada. Energia do fóton = ν= hE fotocélula o A teoria de luz de Einstein explica o efeito fotoelétrico e muitas outras observações, mas, ela apresentou uma situação embaraçosa. A A luzluz é é umauma ondaonda ouou elaela compõecompõe--se de se de partículaspartículas?? ENERGIA QUANTIZADA E FÓTONS O EFEITO FOTOELÉTRICO E FÓTONS A A luzluz é é umauma ondaonda ouou elaela compõecompõe--se de se de partículaspartículas?? o Comporta-se macroscopicamente como uma onda, mas consiste em um conjunto de fótons. o Quando examinamos o fenômeno em nível atômico, observamos suas propriedades de partículas. DualidadeDualidade ondaonda -- partículapartícula 11-- Calcule a energia de um fóton amarelo cujo comprimento de onda é 589 nm. 22-- (a) Um lazer emite luz com frequência de 4,69 x 1014 s-1. Qual a energia da radiação desse lazer? EXERCÍCIOS (b) Se o lazer emite uma explosão ou pulso de energia contendo 5,0 x 1017 fótons de radiação, qual é a energia total desse pulso? (c) Se o lazer emite 1,3 x 10-2 J de energia durante um pulso, quantos fótons são emitidos durante o pulso? o Os trabalhos de PlanckPlanck e EinsteinEinstein abriram caminho para a compreensão de como os elétrons são distribuídos nos átomos. ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR o Em 1913, NielsNiels BohrBohr propôs uma explicação teórica dos espectrosespectros dede linhaslinhas, outro fenômeno que intrigava os cientistas no século XIV. o Uma fonte específica de energia radiante pode emitir um comprimento de onda único, como na luz de um laser. o A radiação composta por um único comprimento de onda é ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR ESPECTROS DE LINHAS o A radiação composta por um único comprimento de onda é chamada de monocromática. o A maioria das radiações comuns, incluindo lâmpadas incandescentes e estrelas, produz radiação contendo muitos comprimentos de onda diferentes. o Quando a radiação de fontes como essas é separada em seus diferentes comprimentos de onda componentes, um espectroespectro é produzido. ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR ESPECTROS DE LINHAS o O espectro produzido constitui-se de uma faixa contínua de cores: o violeta funde-se ao azul; o azul , ao verde, e assim por diante, sem nenhum ponto branco. o Esse arco-íris, contendo luz de todos os comprimentos de onda, é chamado espectroespectro contínuocontínuo. o Nem todas as fontes de radiação produzem um espectro contínuo. o Quando diferentes gases são colocados sob pressão em um ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR ESPECTROS DE LINHAS tubo e uma alta voltagem é aplicada, os gases emitem diferentes cores de luz. o Quando a luz vinda de tais tubos passa através de um prisma, apenas linhaslinhas de poucos comprimentos de onda estão presentes nos espectros resultantes. • As linhas coloridas são separadas por regiões pretas, que correspondem a comprimentos de onda ausentes na luz. • Um espectro contendo apenas radiações de comprimentos de onda específicos é chamado espectroespectro dede linhaslinhas. ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR ESPECTROS DE LINHAS onda específicos é chamado espectroespectro dede linhaslinhas. o Em 1885, JohannJohann BalmerBalmer descobriu que as linhas no espectro de linhas visíveis do hidrogênio se encaixam em uma simples equação. ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR ESPECTROS DE LINHAS o Descobriu-se que linhas adicionais ocorriam nas regiões do ultravioleta e do infravermelho. o Mais tarde, RydbergRydberg generalizou a equação de BalmerBalmer para uma equação mais geral, chamada EEquaçãoquação dede RydbergRydberg, que permitiu calcular os comprimentos de onda de todas as linhas espectrais do hidrogênio: ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR ESPECTROS DE LINHAS de todas as linhas espectrais do hidrogênio: onde RH é a constante de Rydberg (1,096776 × 107 m-1), n1 e n2 são números inteiros (n2 > n1). ( ) −= 2 2 2 1 111 H nn Rλ o Rutherford supôs que os elétrons orbitavam o núcleo da mesma forma que os planetas orbitam em torno do sol. o Para explicar o espectro de linhas do hidrogênio, Bohr ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR O MODELO DE BOHR começou supondo que os elétrons moviam-se em órbitas circulares ao redor do núcleo. o Entretanto, de acordo com a física clássica, uma partícula carregada movendo em uma trajetória circular deve perder energia pela emissão de radiação eletromagnética. o À medida que o elétron perde energia, ele deve mover-se em forma de espiral em direção ao núcleo. oo BohrBohr abordou esse problema quase da mesma forma que ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR O MODELO DE BOHR PlanckPlanck tinha abordado o problema da natureza da radiação emitida por objetos quentes: assumindo que as leis predominantes da física eram inadequadas para descrever todos os aspectos dos átomos. o Adotando a ideia de Planck de que as energias eram quantizadas, Bohr baseou seu modelo em trêstrês postuladospostulados: 11- Somente órbitas de certos raios, correspondendo a certas energias definidas, são permitidas para os elétrons em um ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR O MODELO DE BOHR átomo. 22- Um elétron em certa órbita permitida tem certa energia específica e está em um estado de energia “permitido””. Um elétron em estado de energia permitido não irradiará energia e, portanto, não se moverá em forma de espiral em direção ao núcleo. 33- A energia só é emitida ou absorvida por um elétron quando ele muda de um estado de energia permitido para outro. Essa energia é emitida ou absorvida como fóton, E ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR O MODELO DE BOHR = hν. o Bohr observou o espectro de linhas de determinados elementos e admitiu que os elétrons estavam confinados em estados específicos de energia. Esses foram denominados órbitasórbitas. • As cores de gases excitados surgem devido ao movimentomovimento dosdos elétronselétrons entre os estadosestados dede energiaenergia nono átomoátomo. ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR O MODELO DE BOHR o Já que os estados de energia são quantizados, a luz emitida por átomos excitados deve ser quantizada e aparecer como espectro de linhas. BohrBohr calculou as energiasenergias correspondentes a cada órbitaórbita ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR OS ESTADOS DE ENERGIA DO ÁTOMO DE HIDROGÊNIO oo BohrBohr calculou as energiasenergias correspondentes a cada órbitaórbita permitidapermitida. Essas energias encaixavam-se na seguinte fórmula: onde n é o númeronúmero quânticoquântico principal (por exemplo, n = 1, 2, 3, … e assim por diante). ( ) ×−= − 2 18 1J 1018.2 n E o Cada órbita corresponde a um valor diferente de n e o raio da órbita aumenta à medida que n aumenta. o A primeira órbita no modelo de Bohr tem n = 1, é a mais ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR OS ESTADOS DE ENERGIA DO ÁTOMO DE HIDROGÊNIO o A primeira órbita no modelo de Bohr tem n = 1, é a mais próxima do núcleo e convencionou-seque ela tem energia negativa. o As energias do elétron de um átomo de hidrogênio são negativas para todos os valores de n. o Quanto mais baixa (mais negativa) for a energia , mais estável será o átomo. o A órbita mais distante no modelo de Bohr tem n próximo ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR OS ESTADOS DE ENERGIA DO ÁTOMO DE HIDROGÊNIO o ao infinito e corresponde à energiaenergia zerozero. o O estado de energia mais baixa (n = 1) é chamado de estadoestado fundamentalfundamental dodo átomoátomo. o Quando o elétron está em uma órbita de energia mais alta (menos negativa), n = 2 ou mais alta, diz-se que o átomo está em estadoestado excitadoexcitado. ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR OS ESTADOS DE ENERGIA DO ÁTOMO DE HIDROGÊNIO o Os elétrons no modelo de BohrBohr podem se mover apenas entre órbitas através da absorçãoabsorção e da emissãoemissão dede energiaenergia em quantum (hν). o Podemos mostrar que: ( ) −×−= λ =ν=∆ − 22 18 11J 1018.2hchE ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR OS ESTADOS DE ENERGIA DO ÁTOMO DE HIDROGÊNIO o Quando nnii > > nnff, a energia é emitidaemitida. o Quando nnff > > nnii, a energia é absorvidaabsorvida. ( ) −×−= λ =ν=∆ 22J 1018.2 if nn hE ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR OS ESTADOS DE ENERGIA DO ÁTOMO DE HIDROGÊNIO o O modelo de Bohr oferece uma explicação para o espectroespectro dede linhaslinhas dodo átomoátomo dede hidrogêniohidrogênio, mas não explica adequadamente o espectroespectro dede outrosoutros átomosátomos. ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR LIMITAÇÕES DO MODELO DE BOHR adequadamente o espectroespectro dede outrosoutros átomosátomos. o Além disso, BohrBohr descreve um elétronelétron meramente como uma partículapartícula circulando ao redor do núcleo, mas o elétron exibe também propriedadespropriedades dede ondaonda. o O modelomodelo dede BohrBohr é um passo em direção ao desenvolvimento de um modelo mais abrangente. o A teoria de Bohr apresenta duasduas ideiasideias principaisprincipais que ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO DE BOHR LIMITAÇÕES DO MODELO DE BOHR também são incorporadas por nosso modelo atual: 1- Os elétrons existem apenas em níveis de energia distintos, que são descritos pelos números quânticos. 2- A energia está envolvida na movimentação de um elétron de um nível para outro. o Sabendo-se que a luz tem uma natureza de partícula, parece razoável perguntar se a matéria tem natureza ondulatória. COMPORTAMENTO ONDULATÓRIO DA MATÉRIA oo LouisLouis DeDe BroglieBroglie sugeriu que o elétron, em seu movimento ao redor do núcleo, tinha associado a ele um comprimentocomprimento dede ondaonda particular. Ele propôs que o comprimento de onda característico do elétron ou qualquer outra partícula depende de sua massa, mm, e de sua velocidade, vv. o Utilizando as equações de Einstein e de Planck, DeDe BroglieBroglie mostrou: m v h =λ COMPORTAMENTO ONDULATÓRIO DA MATÉRIA o A grandeza mvmv para qualquer objeto é chamado seu momento e é uma propriedade de partículapartícula, enquanto λλλλλλλλ é uma propriedadepropriedade ondulatóriaondulatória. o De Broglie resumiu os conceitos de ondas e partículas, com efeitos notáveis para objetos pequenos. 11-- Qual é o comprimento de onda de um elétron com velocidade de 5,97 x 106 m/s? Dados: massa do elétron = 9,11 x 10-28 g 1 J = 1 Kg m2 / s2 EXERCÍCIOS 1 J = 1 Kg m2 / s2 22-- Calcule a velocidade de um nêutron cujo comprimento de onda de De Broglie é 500 pm. Dados: massa do nêutron = 1,675 x 10-24 g 1 pm = 10-12 m •• WernerWerner HeisenbergHeisenberg concluiu que a natureza dual da matéria coloca uma limitação fundamental em como podemos determinar precisamente a posição e o momento de qualquer objeto. COMPORTAMENTO ONDULATÓRIO DA MATÉRIA O PRINCÍPIO DA INCERTEZA • O princípio de Heisenberg é chamado de Princípio da Incerteza. • O princípio da incerteza de Heisenberg: na escala de massa de partículas atômicas, não podemos determinar exatamente a posiçãoposição, a direçãodireção do movimento e a velocidadevelocidade simultaneamente. o Para os elétrons: não podemos determinar seu momento e sua posição simultaneamente. o Se ∆∆∆∆∆∆∆∆xx é a incerteza da posição e ∆∆∆∆∆∆∆∆mvmv é a incerteza do momento, então: COMPORTAMENTO ONDULATÓRIO DA MATÉRIA O PRINCÍPIO DA INCERTEZA momento, então: o A hipótese de De Broglie e o princípio da incerteza de Heisenberg estabeleceram a base para uma novanova teoriateoria dede estruturaestrutura atômicaatômica e mais largamente aplicável. pi4 . h mvx ≥∆∆ o Em 1926, SchrödingerSchrödinger propôs uma equação, conhecida atualmente como equaçãoequação dede ondaonda dede SchrödingerSchrödinger, que incorpora tanto o comportamento ondulatório como o de partícula do elétron. MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS partícula do elétron. o Seu trabalho abriu uma nova maneira de lidar com partículas subatômicas conhecidas como mecânicamecânica quânticaquântica oumecânicamecânica ondulatóriaondulatória. oo SchrödingeSchrödinger propôs uma equação que contém os termos onda e partícula. o A resolução da equação leva a uma série de funções matemáticas chamadas funçõesfunções dede ondaonda,, ΨΨΨΨΨΨΨΨ. o A função de onda fornece o contornocontorno dodo orbitalorbital eletrônicoeletrônico. o O quadrado da função de onda, ΨΨΨΨΨΨΨΨ22, fornece a MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS o O quadrado da função de onda, ΨΨΨΨΨΨΨΨ22, fornece a probabilidadeprobabilidade de se encontrar o elétron, isto é, dá a densidade eletrônica para o átomo, ou seja, as regiões onde existe alta probabilidade de encontrar o elétron são regiões de alta densidade eletrônica. o De acordo com o princípio da incerteza, quando determinamos o momento do elétron com grande precisão, o conhecimento simultâneo de sua localização é muito incerto. o No modelo da mecânica quântica, o quadrado da função de MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS o No modelo da mecânica quântica, o quadrado da função de onda, ΨΨΨΨΨΨΨΨ22, em um ponto determinado do espaço representa a probabilidade de o elétron ser encontrado nessa posição. o Por essa razão, ΨΨΨΨΨΨΨΨ22 é chamado densidadedensidade dede probabilidadeprobabilidade. o A representação da probabilidade de encontrar o elétron em várias regiões de um átomo é mostrada na figura a seguir. MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS A densidade de pontos representa a probabilidade de encontrar o elétron. As regiões com densidade alta de pontos correspondem a valores relativamente altos para ψ2. A densidade eletrônica é outra maneira de expressar a probabilidade: as regiões onde existe alta o Se resolvermos a equação de Schrödinger, teremos as funções de onda e as energias para as funções de onda. o Chamamos as funções de onda de orbitaisorbitais. MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS o Cada orbital descreve uma distribuição específica de densidade eletrônica no espaço, como determinado pela probabilidade de densidade. o Cada orbital tem energia e forma características. o O modelo de Bohr introduziu um único número quântico, n, para descrever certa órbita. o O modelo da mecânica quântica usa três números quânticos: MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS quânticos: 11-- NúmeroNúmero quânticoquântico principal,principal, nn.. Pode ter valores positivos e inteiros de 1, 2, 3, e assim por diante. Este é o mesmo n de Bohr. À medida que n aumenta, o orbital torna-se maior e o elétron passa mais tempo mais distante do núcleo. Um aumento em n significa também que o elétron tem energia alta e, por isso,está menos fortemente preso ao núcleo. 2. OO númeronúmero quânticoquântico azimutalazimutal,, ll.. Esse número quântico depende do valor de n. Os valores de l começam de 0 e aumentam até n -1. Esse número quântico define o formatoformato dodo orbitalorbital. Normalmente utilizamos letras para l (s, p, d e f MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS dodo orbitalorbital. Normalmente utilizamos letras para l (s, p, d e f para l = 0, 1, 2, e 3). Geralmente nos referimos aos orbitaisorbitais ss,, pp,, dd ee ff. 3. OO númeronúmero quânticoquântico magnéticomagnético,, mmll.. Esse número quântico depende de l. O número quântico magnético tem valores inteiros entre -l e +l, inclusive zero. Fornecem a orientaçãoorientação dodo orbitalorbital nono espaçoespaço. o O conjunto de orbitais com o mesmo valor de n é chamado nívelnível eletrônicoeletrônico. Ex.: todos os orbitais que têm n=3 são chamados terceiro nível. MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS o O conjunto de orbitais que têm os mesmos valores de n e l é chamado subnívelsubnível. Cada subnível é designado por um número (o valor de n) e uma letra (s, p, d ou f, correspondendo ao valor de l). Ex.: os orbitais que têm n=3 e l=2 são chamados orbitais 3d e estão no subnível 3d. MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS o Os orbitais podem ser classificados em termos de energia para produzir um diagramadiagrama dede AufbauAufbau. o Observe que o seguinte diagrama de Aufbau é para um MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS o Observe que o seguinte diagrama de Aufbau é para um sistema de um só elétron. o À medida que n aumenta, o espaçamento entre os níveis de energia torna-se menor. MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS o Todos os orbitais s são esféricos. o À medida que n aumenta, os orbitais s ficam maiores. o À medida que n aumenta, aumenta o número de nósnós. REPRESENTAÇÃO DE ORBITAIS ORBITAIS S o À medida que n aumenta, aumenta o número de nósnós. o Um nó é uma região no espaço onde a probabilidade de se encontrar um elétron é zero. o Em um nó, Ψ2 = 0 o Para um orbital s, o número de nós é n-1. REPRESENTAÇÃO DE ORBITAIS ORBITAIS S REPRESENTAÇÃO DE ORBITAIS ORBITAIS S Representações de superfícies limite para os orbitais 1s, 2s e 3s. Os raios relativos das esferas correspondem à probabilidade de 90% de se encontrar o elétron dentro de cada esfera. o Existem três orbitais p,: ppxx,, ppyy,, ee ppzz. o Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos xx,, yy ee zz de um sistema cartesiano. o As letras correspondem aos valores permitidos de m , -1, 0, REPRESENTAÇÃO DE ORBITAIS ORBITAIS P o As letras correspondem aos valores permitidos de ml, -1, 0, e +1. o Os orbitais têm a forma de halteres e têm dois lóbulos. o À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores. o Todos os orbitais p têm um nó no núcleo. REPRESENTAÇÃO DE ORBITAIS ORBITAIS P o Existem cinco orbitais dd e sete orbitais ff. o Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos eixos x, y e z. REPRESENTAÇÃO DE ORBITAIS ORBITAIS D E F aos eixos x, y e z. o Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo dos eixos x, y e z. o Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada. o Um orbital d tem dois lóbulos e um anel. REPRESENTAÇÃO DE ORBITAIS ORBITAIS D E F o Quando n é maior ou igual a 4, existem sete orbitais f equivalentes. o As formas dos orbitais f são ainda mais complicadas do que REPRESENTAÇÃO DE ORBITAIS ORBITAIS D E F o As formas dos orbitais f são ainda mais complicadas do que as dos orbitais d. REPRESENTAÇÃO DE ORBITAIS ORBITAIS D E F o Até aqui a mecânica quântica conduziu uma descrição do átomo de hidrogênio. o Entretanto, ele tem apenas um elétron. o Como a descrição da estrutura eletrônica atômica ÁTOMOS POLIELETRÔNICOS o Como a descrição da estrutura eletrônica atômica mudaria quando considerássemos átomos com dois ou mais elétrons (um átomoátomo polieletrônicopolieletrônico)? o Para descrever esses átomos, devemos considerar não apenas a natureza dos orbitais e suas energias, mas também como os elétrons ocupam os orbitais disponíveis. o Apesar de as formas dos orbitais dos átomos polieletrônicos serem as mesmas daquelas para o hidrogênio, a presença de mais de um elétron muda bastante as energias dos orbitais. o No hidrogênio a energia de um orbital depende apenas do ÁTOMOS POLIELETRÔNICOS ORBITAIS E SUAS ENERGIAS o No hidrogênio a energia de um orbital depende apenas do seu número quântico principal, nn; os subníveis 3s, 3p e 3d, têm todos amesma energia. o Em um átomo polieletrônico, entretanto, a repulsãorepulsão elétronelétron--elétronelétron faz com que os diferentes subníveis estejam em diferentes níveis de energia. Para o átomo de hidrogênio Para átomos polieletrônicos o Orbitais de mesma energia são conhecidos como degeneradosdegenerados. o Para n ≥ 2, os orbitais s e p não são mais degenerados porque os elétrons interagem entre si. ÁTOMOS POLIELETRÔNICOS ORBITAIS E SUAS ENERGIAS porque os elétrons interagem entre si. o Portanto, o diagrama de Aufbau apresenta-se ligeiramente diferente para sistemas com muitos elétrons. o Em um átomo polieletrônico, para certo valor de n, a energia de um orbital aumenta com o aumento do valor de l. o O que determina os orbitais nos quais os elétrons se situam? Isto é, como os elétrons de um átomo polieletrônico preenchem os orbitais disponíveis? ÁTOMOS POLIELETRÔNICOS SPIN ELETRÔNICO E O PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI o Em 1925, GeorgeGeorge UhlenbeckUhlenbeck e SamuelSamuel GoudsmitGoudsmit propuseram uma solução para esse dilema. o Eles postularam que os elétrons tinham uma propriedade intrínseca, chamada spinspin eletrônicoeletrônico. o O elétron aparentemente comportava-se como se fosse uma esfera minúscula rodando em torno de seu próprio eixo. o Essa observação levou à atribuição de um novo número ÁTOMOS POLIELETRÔNICOS SPIN ELETRÔNICO E O PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI quântico para o elétron, o númeronúmero quânticoquântico magnéticomagnético dede spinspin, mmss. o Apenas dois valores possíveis são permitidos para ms, + ½ ou - ½, que indicam os dois sentidos opostos nos quais o elétron pode girar. ÁTOMOS POLIELETRÔNICOS SPIN ELETRÔNICO E O PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI o Já que o spin eletrônico é quantizado, definimos ms = número quântico de rotação = ± ½. o Em 1925, WolfgangWolfgang PauliPauli, descobriu o princípio que ÁTOMOS POLIELETRÔNICOS SPIN ELETRÔNICO E O PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI o Em 1925, WolfgangWolfgang PauliPauli, descobriu o princípio que governa a distribuição dos elétrons em átomos polieletrônicos. oo OO princípioprincípio dada exclusãoexclusão dede PauliPauli afirma que dois elétrons não podem ter a mesma série de 4 números quânticos, n, l, ml e ms iguais. o Para um dado orbital, os valores de n, l e m são fixos. Se quizermos colocar mais de um elétron em um orbital e satisfazer o princípio da exclusão de Pauli, a única escolha é assinalar diferentes valores de m para os elétrons. ÁTOMOS POLIELETRÔNICOS SPIN ELETRÔNICO E O PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI é assinalar diferentes valores de ms para os elétrons. o Como existem apenas dois valores de ms, um orbital pode receber o máximo de dois elétrons, e eles devem ter spins opostos. o Essa restrição permite-nos entender a estrutura dos elementos da tabela periódica. o A maneira na qual os elétrons são distribuídos entre os vários orbitais de um átomo é chamada configuraçãoconfiguração eletrônicaeletrônica.o A mais estável configuração eletrônica, ou estado CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS o A mais estável configuração eletrônica, ou estado fundamental, de um átomo é aquela na qual os elétrons estão nos estados mais baixos possíveis de energia. o Se não existissem restrições nos possíveis valores para os números quânticos dos elétrons, todos os elétrons se aglomerariam no orbital 1s porque é mais baixo em energia. o Entretanto, o princípio da exclusão de Pauli nos diz que pode haver no máximo dois elétrons em um único orbital. o Assim, os orbitais são preenchidos em ordem crescente CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS de n, ou seja, em ordem crescente de energia, com no máximo dois elétrons por orbital. o Na configuração de quadrículas, cada orbital é representado por uma quadrícula e cada elétron, por uma meia-seta. o Uma meia-seta apontando para cima representa um elétron com número quântico magnético de spin positivo (ms= +½) e meia-seta apontando para baixo representa um representa um elétron com número quântico magnético de spin negativo (m = -½). CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS negativo (ms= -½). o Os elétrons que possuem spins contrários são emparelhadosemparelhados quando estão em um mesmo orbital. o Um elétron desemparelhadodesemparelhado não está acompanhado por um elétron de spin contrário. Ex.: Li – 3 elétrons – 1s2, 2s1 o A regraregra dede HundHund afirma que para orbitais degenerados, a menor energia será obtida quando o número de elétrons com o mesmo spin for maximizado. Os elétrons ocuparão individualmente os orbitais até a máxima extensão possível, CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS REGRA DE HUND individualmente os orbitais até a máxima extensão possível, com o mesmo número quântico magnético de spin. Os elétrons distribuídos dessa forma têm spins paralelos. o A regra de Hund é baseada em parte no fato de que os elétrons se repelem. Ocupando orbitais diferentes, os elétrons permanecem tão afastados quanto possível um do outro, assim minimizando as repulsõesrepulsões elétronelétron--elétronelétron. 11-- Faça a configuração de quadrículas para o oxigênio, número atômico 8. Quantos elétrons desemparelhados o átomo de oxigênio possui? EXERCÍCIOS 22-- Escreva a configuração eletrônica do fósforo, elemento 15. Quantos elétrons desemparelhados um átomo de fósforo possui? o Na configuração eletrônica condensada de um elemento, a configuração eletrônica do gás nobre de menor número atômico mais próximo é representada por seu símbolo químico entre colchetes. Ex.: Li: [He]2s1 CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS CONDENSADAS químico entre colchetes. Ex.: Li: [He]2s o Referimo-nos aos elétrons representados pelo símbolo de um gás nobre como o cernecerne de gás nobre de um átomo. o Esses níveis mais internos são chamados de elétronselétrons internosinternos. Os elétrons listados depois do cerne de gás nobre são chamados elétrons mais externos, ou elétronselétrons dede valênciavalência. o Depois de Ar, os orbitais d começam a ser preenchidos. o Depois que os orbitais 3d estiverem preenchidos, os orbitais 4p começam a ser preenchidos. CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS METAIS DE TRANSIÇÃO orbitais 4p começam a ser preenchidos. oo MetaisMetais dede transiçãotransição: são os elementos nos quais os elétrons d são os elétrons de valência. o Do Cério em diante, os orbitais 4f começam a ser preenchidos. Ce: [Kr]6s25d14f1 o Os elementos Ce – Lu (lutécio) têm os orbitais 4f CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS LANTANÍDEOS E ACTINÍDEOS o Os elementos Ce – Lu (lutécio) têm os orbitais 4f preenchidos e são chamados lantanídeoslantanídeos ou elementos terras raras. o Os elementos Th (tório) – Lr (laurêncio) têm os orbitais 5f preenchidos e são chamados actinídeosactinídeos. Os actinídeos são radioativos e a maior não é encontrada na natureza. o A tabela periódica pode ser utilizada como um guia para as configurações eletrônicas. o O número do periodo é o valor de n. CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E A TABELA PERIÓDICA o O número do periodo é o valor de n. o Os grupos 1A e 2A têm o orbital s preenchido. o Os grupos 3A - 8A têm o orbital p preenchido. o Os grupos 3B - 2B têm o orbital d preenchido. o Os lantanídeos e os actinídeos têm o orbital f preenchido. CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E A TABELA PERIÓDICA 11-- (a) Escreva a configuração eletrônica completa para o bismuto, elemento 83. (b) Escreva a configuração eletrônica da camada EXERCÍCIOS mais externa para esse elemento. (c) Quantos elétrons desemparelhados o átomo de bismuto possui? o As configurações eletrônicas de determinados elementos parecem violar as regras que acabamos de abordar. Ex.: Cr: [Ar]3d54s1 em vez de [Ar]3d44s2 CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E A TABELA PERIÓDICA CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS ANÔMALAS Ex.: Cr: [Ar]3d 4s em vez de [Ar]3d 4s Cu: [Ar]3d104s1 em vez de [Ar]3d94s2 o Esse comportamento anômalo é basicamente uma consequência da proximidade entre as energias dos orbitais 3d e 4s. o Isso ocorre frequentemente quando existem elétrons suficientes para fazer com que orbitais degenerados tornem- se parcialmenteparcialmente preenchidospreenchidos (como no cromo) ou CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E A TABELA PERIÓDICA CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS ANÔMALAS totalmentetotalmente preenchidospreenchidos (como no cobre). o Existem poucos casos similares entre os metais de transição mais pesados (aqueles com orbitais 4d ou 5d parcialmente preenchidos) e entre os metais do bloco f. o Dados espectroscópicos mostram que as configurações do estado fundamental dos átomos do bloco d são, na sua maioria, da forma 3dn4s2, onde o orbital 4s está CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E A TABELA PERIÓDICA CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS ANÔMALAS totalmente preenchido, apesar dos orbitais 3d serem de menor energia. o Neste caso, é mais provável que os elementos do centro do bloco d, tenham configuração do estado fundamental d5s1 e não d4s2 (Cr). o Próximo à extrema direita do bloco d, é mais provável que a configuração seja d10s1 do que d9s2 (como para o Cu). CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E A TABELA PERIÓDICA CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS ANÔMALAS o Um efeito semelhante ocorre no bloco f, onde os orbitais f estão sendo preenchidos, e um elétron d pode ser deslocado para a subcamada f de forma que uma configuração f7 ou f14 seja atingida, resultando na redução da energia total. o Ex.: o estado fundamental do Gd é [Xe]4f75d16s2 e não [Xe] 4f65d26s2. o Todos os cátions do bloco d têm configurações dn e CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E A TABELA PERIÓDICA CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS ANÔMALAS o Todos os cátions do bloco d têm configurações dn e nenhum elétron no orbital s. o Ex.: a configuração do estado fundamental do Fe é [Ar]3d64s2, enquanto a do íon Fe2+ é [Ar]3d6.
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