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Regimes de Tributação e Planejamento

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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO: APURAÇÃO E CONTABILIZAÇÃO.
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Autores: 
Andressa da Silva, 
Priscila Tonhin, 
Vitória Peixoto.
Tutor Externo: Maria Madalena Michels
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB0270) – Seminário Interdisciplinar V
19/04/2017
RESUMO: 
Este trabalho tem por objetivo demonstrar as formas de apuração e contabilização dos Regimes Tributários e suas características. Compreendendo a devida importância o enquadramento correto nas características financeiras e tributárias da empresa. Demonstrando a utilização correta destas informações para fins da boa estruturação tributária. Tendo sua importância demonstrada através de modelos de utilização dos Regimes de Tributação demonstrando como há fatores específicos e fundamentais para a escolha do regime a ser escolhido, pois entendemos que com cada realidade financeira a um modelo de tributação que se encaixe nas necessidades da mesma. O estudo visa ainda, de maneira clara e ampla explicar as diversas formas de tributação, nos regimes (Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado e o Simples Nacional). 
Palavras-chave: Tributação, Planejamento,Informações. 
1 INTRODUÇÃO 
Através deste estudo, estabelecer a compreensão das normas de acordo com as definições do meio tributário e jurídico. Estabelecendo de forma clara, as informações básicas de cobrança de cada tributo. Este conhecimento é de veras importância não somente para que possamos tributar de forma consciente, como também obtendo conhecimento das formas de aplicação de taxas e impostos e com estas informações podemos planejar de forma correta o melhor Regime de tributação cabível a saúde financeira da empresa. Tributando de forma consciente e não gerando multas. Sendo de muita importância do devido conhecimento sobre todos os Regimes de Tributação, explicaremos cada um com suas especificações. 
2 PLANEJAMENTO TRIBUTARIO:
 Na visão de Martins (2002, p.33) o planejamento tributário consiste em: analisar o conjunto de atividades presentes ou dos projetos de atividades econômico-financeiras do contribuinte (pessoa física ou jurídica), em relação ao seu conjunto de compromissos fiscais, com o intuito de organizar suas finanças, seus bens, negócio, rendas e demais atividades com cunho tributários, almejando a redução do ônus fiscal.O planejamento tributário é essencial nos dias atuas em que cada vez mais a competitividade empresarial se torno tão acirrada, as empresas devem planejar seu futuro para se manterem ativas no mercado visando desonerar ao Maximo os custos empresariais , Na era digital onde todas as obrigações e impostos são controlados eletronicamente de forma simultânea, os SPEDs demonstram claramente esta afirmação, trazem ao contribuintes importância do planejamento e controle tributário, uma vez que a nossa é extremamente minuciosa e sofre inúmeras alterações diariamente.
Dentro do planejamento tributário existem os pressupostos tributários, os quais seriam de acordo com o site www.fblaw.com.br: 
Legalidade: que os atos e negócios jurídicos realizados estejam em consonância com as disposições da Legislação vigente; Formalidade: que os atos e negócios jurídicos planejados estejam suportados por documentação idônea; Conformidade: que todas as questões fáticas inerentes ao planejamento tributário confirmem a realização do ato ou do negócio realizado; Que haja comprovada necessidade, utilidade e pertinência econômica do ato ou do negócio realizado; e Que haja coerência entre os procedimentos adotados e os documentos que os suportam.
	O Regime de Tributação é o modo pelo qual as empresas devem apurar as suas obrigações fiscais. Explana-se que cada empresa, depende principalmente de seu faturamento empresarial (sendo este considerado um divisor na ramificação tributaria) para tributar, hoje o Brasil trabalha com quatro Regimes de Tributação, sendo eles : Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado, e o mais recente criado para empresas de pequeno/médio porte onde há menos faixas de faturamento menores, o Simples Nacional. Através das características econômicas da empresa, saberemos assim qual o de Regime de Tributação mais adequado para apuração de seus impostos e suas obrigações acessórias.
2.1 LUCRO REAL
A apuração por meio do Lucro Real, leva ao devido entendimento que por ser um pouco mais complexa sua apuração se torne mais cara a sua utilização pelo empreendedor. Por isso a necessidade do embasamento na área tributaria para que possamos não nos deixar levar por este detalhe. Devemos analisar todos os fatores antes de realizar a aplicação desta forma de apuração. Entendemos que existe também aqueles que tem como obrigação tributar sobre esta forma de tributação, estas obrigações estão condicionadas principalmente aos valores de faturamento da Pessoa Jurídica em questão. Características que a tornam obrigatória sua utilização:
quando sua receita anual for superior a R$ 78.000.000.000,00 
quando o mesmo realizar atividades caracterizadas como bancárias 
quando o mesmo realizar atividades na área imobiliária 
quando obter rendimento no exterior 
quando o mesmo possui algum beneficio fiscal
quando o pagamento de IRPJ e CSLL com embasamento em estimativa
Higuchi, (2008, p. 25), diz que “o lucro real mensal ou trimestral não traz uma só vantagem, mas traz muitas desvantagens, como a da limitação na compensação dos prejuízos fiscais e a possibilidade de cometer mais infrações fiscais”. No lucro real trimestral, o lucro do trimestre anterior não pode ser compensado com o prejuízo fiscal de trimestres seguintes, ainda que dentro do mesmo ano-calendário. O prejuízo fiscal de um trimestre só poderá reduzir até o limite de 30% do lucro real dos trimestres seguintes. O art. 35 da Lei nº 8.981/95, com nova redação dada pela Lei nº 9.065/95, dispõe que a pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em cada mês, desde que demonstre, através de balanços ou balancetes mensais, que o valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com base no lucro real do período em curso. Essa faculdade aplica-se, em qualquer mês, para as pessoas jurídicas que vão apresentar a declaração de rendimentos com base no lucro real anual. O balanço ou balancete de suspensão ou redução do imposto terá que compreender sempre o período entre 1º de janeiro e a data de apuração do lucro. O balanço ou balancete de suspensão ou redução de pagamento do imposto terá que ser transcrito no livro Diário até a data fixada para pagamento do imposto do respectivo mês (art. 12, § 5º, da IN nº 93/97). As pessoas jurídicas que optarem pelo lucro real trimestral, terão que efetuar o fechamento do balanço trimestral, apurando o imposto de renda e a contribuição social, que poderão ser pagos em quota única no mês seguinte ao trimestre, sem qualquer acréscimo, ou em três quotas mensais acrescidos pela taxa SELIC até o mês anterior ao do pagamento e de 1% nesse mês. Sobre o lucro tributável incidirá o imposto de renda com alíquota de 15% e a contribuição social terá alíquota de 9%. Sobre a parcela do lucro real trimestral que ultrapassar R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) ou lucro real mensal que ultrapassar R$ 20.000,00 (vinte mil reais) será devido um adicional de 10% de imposto de renda.
2.2 LUCRO PRESUMIDO
 
 
 Toda empresa que não estiver obrigada a tributação pelo lucro real, poderá optar pelo Lucro presumido. A seleção por este regime será efetivada pela Secretaria da Receita Federal através do pagamento da primeira quota ou da quota única do imposto, apurado no primeiro trimestre do ano-calendário, lembramos que esta opção é irretratável, ou seja não existe REDARF para o mesmo, uma vez solicitado o mesmo somente poderá ser modificado no próximo ano calendário.
 Advertimos que a tributação será efetuada de forma trimestral que abrangeráos seguintes periodos: 1º trimestre - os meses de janeiro, fevereiro e março; 2º trimestre - os meses de abril, maio e junho; 3º trimestre - os meses de julho, agosto e setembro; 4º trimestre - os meses de outubro, novembro e dezembro. Sendo que se a pessoa jurídica iniciar as suas atividades em qualquer dos meses dessa subdivisão, deverá apurar o imposto relativo ao trimestre e questão, mesmo que este abranja apenas um mês.
 
2.2.1APURAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO
Conforme expõe Rodrigues et al (2008, p. 292) “lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social das pessoas jurídicas que não estiveram obrigadas no ano-calendário, à apuração do lucro real.” 
O Lucro Presumido é apurado, sobre a receita bruta da empresa que deve ser verificada em cada trimestre, sendo que devemos abater da receita bruta às vendas canceladas; aos descontos incondicionais concedidos, o IPI Incidente sobre vendas, e o ICMS devido por substituição tributaria. E serão acrescidos as receitas provenientes dos ganhos de capital, dos rendimentos da aplicações financeiras, das variações monetárias ativas,e de todos demais rendimentos obtidos pela pessoa jurídica. Após as adições será definido o Lucro Presumido conforme o percentual de presunção que será definido por sua atividade empresarial conforme a tabela abaixo: 
 
 ATIVIDADES BASE DO IR - % 	 BASE DA CSL - % 
VENDA OU REVENDA DE BENS E PRODUTOS 	8% 	 	 	12% 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 	 	 	 	32% 	 	 	32% 
ADMINISTRAÇÃO, LOCAÇÃO OU CESSÃO DE BENS E DIREITOS DE QUALQUER NATUREZA 
(INCLUSIVE IMÓVEIS) 	 	 	 	32% 	 	 	32% 
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 	 	 	16% 	 	 	12% 
TRANSPORTE DE CARGAS 	 	 	 	8% 	 	 	12% 
SERVIÇOS HOSPITALARES 	 	 	 	8% 	 	 	12% 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, FATURAMENTO DE ATÉ R$ 120 MIL ANO, EXCETO 
REGULAMENTADAS 	 	 	 	16% 	 	 	32% 
REVENDA, PARA O CONSUMO, DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DO PETRÓLEO, ÁLCOOL 
ETÍLICO CARBURANTE E GÁS NATURAL 	1,6% 	 	 	12% 
OUTRAS RECEITAS, NÃO DEFINIDAS NO ESTATUTO OU CONTRATO SOCIAL 
 	 	 	 	 	 	 	100% 	 	 	100% 
 
 Caso a empresa possua mais de uma atividade em seu contrato social, será aplicado sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual de presunção do lucro, encontrando assim a base de cálculo, devemos aplica-se a alíquota de 15% para o IRPJ e 9% para a CSLL. A parcela do Lucro Presumido que ultrapassar ao valor de R$ 20.000,00 pelo número de meses do respectivo período de apuração,será acrescida do do adicional do imposto de renda com a alíquota de 10%, que será recolhida integralmente sem qualquer dedução. A base de cálculo do adicional é o valor que exceder R$ 60.000,00 no trimestre. Do imposto devido poderemos deduzir o imposto de renda pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a base de cálculo do imposto devido e o imposto de renda pago indevidamente em períodos anteriores. Desde o ano-calendário de 1998, está proibida a dedução de qualquer incentivo fiscal no imposto devido com base no Lucro Presumido, conforme o Art. 10 da Lei Federal nº 9.532/1997.
 O prazo para a quitação do imposto de renda e do adicional, do lucro presumido, é o último dia útil do mês subsequente ao encerramento do trimestre. Sendo que o imposto devido poderá ser parcelado em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis com vencimento no último dia útil dos três meses subsequentes ao do encerramento do período de apuração correspondente.sendo que nenhuma quota poderá ter valor menor que R$ 1.000,00.As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Selic, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês do pagamento. Para minimizar o impacto financeiro podemos antecipam o imposto mensalmente, no decorrer do trimestre. Isso é admissível desde que a empresa atente para o preenchimento do DARF que no período de apuração deve ser informado o último dia do trimestre em questão e que na data de vencimento será informado o último dia útil do mês subseqüente ao de encerramento do trimestre de apuração. 
 
2.2.1 ESCRITURAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO
 
 
 A empresa que tributar no lucro presumido,deverá conservar a escrita contábil, nos termos da legislação comercial ou Livro Caixa, no qual deverá ser escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária, o livro Registro de Inventário, no qual serão registrados os estoques existentes no término do ano-calendário abrangidos pela tributação pelo lucro presumido; em boa guarda toda a documentação relativa aos atos negociais praticados, os papéis e documentos que serviram para escrituração fiscal e comercial, bem como os livros de escrituração obrigatória, estabelecidos por legislação específica de tributos dos quais a pessoa jurídica seja contribuinte.
 
2.3 LUCRO ARBITRADO 
 Conforme esclarece Young (2009), o lucro arbitrado é a forma de tributação menos adotada, visto que s o mesmo ocorre sobre o faturamento trimestral, onde são aplicados percentuais majorados para determinação da base de cálculo.
 O lucro arbitrado é a base de cálculo, cuja aplicação constitui em força da autoridade tributária, que poderá adotá-la nas condições estipuladas na lei como punição pra empresas, caso assim o fisco entenda. 
 O regime de tributação pelo arbitramento poderá ser escolha da empresa, de forma voluntária ou involuntária quando imposta pelo fisco em oficio.
 Neves e Viceconti (2002, p.20) demonstram os casos em que se aplica o arbitramento de ofício. Sendo os seguintes: a) a pessoa jurídica, obrigada à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal; b) a escrituração mantida pelo contribuinte contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para determinar o lucro real ou, ainda, revelar evidentes indícios de fraude; c) a pessoa jurídica deixar de apresentar à autoridade tributária, quando solicitado, os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal ou o livro caixa com toda movimentação financeira; d) o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido, estando obrigada à tributação com base no lucro real; e) a pessoa jurídica não mantiver em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, livro razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar por conta ou sub-conta, os lançamentos efetuados no livro diário; f) o comissário ou representante de pessoa jurídica estrangeira não apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente residente ou domiciliado no exterior; 
 Higuchi e Higuchi (2009) relembram que o art. 16 da Lei nº 8.981/95, diz que o lucro arbitrado das pessoas jurídicas será apontado mediante a aplicação, sobre a receita bruta, quando reconhecida, dos percentuais fixados no art. 15, da mesma lei, acrescidos de 20%. Assim sendo, segue abaixo os percentuais fixados no art. 15 do mesmo dispositivo legal mencionado antes, com a citada majoração:
9,6% - venda de mercadorias e produtos;
 1,92% - revenda, para consumo, de combustíveis derivados de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural;
 19,2% - prestação de serviços de transportes, exceto o de carga que é de 9,6%; 
38,4% - prestação dos demais serviços.
 Caso não seja notória a receita bruta, Higuchi e Higuchi (2009, p.109), Frisam que “será determinado através de procedimento de ofício, mediante a utilização de uma das alternativas de cálculo enumeradas. São oito alternativas que podem ser o lucro real do último período em que a empresa manteve a escrituração, soma dos ativos, entre outro [...]”Sendo assim, o lucro arbitrado é uma forma de tributação simplificada, na qual a base de cálculo será encontrada mediante a aplicação de percentuais sobre a receita bruta. 
2.4 SIMPLES NACIONAL
 É conhecido como um regime simplificado de apuração, por se tratar de uma única guia para arrecadação de tributos.Aplicável ás Microempresas(ME) e Empresas de Pequeno Porte(EPP), previsto em Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006.
Para optar por esse regime a empresa deve ter auferir em cada ano-calendário receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 para Microempresa (ME) e para Empresa de Pequeno Porte (EPP) superior a R$ 360.000,00.
	O simples nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições devidos por microempresas
ME ou empresas de pequeno porte – EPP:
 I – Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); 
II – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
III – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
IV – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
V – Contribuição para o PIS/Pasep; 
VI – Contribuição para a Seguridade Social - INSS;
VII – Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS);
VIII – Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS).
A constituição democrática de 1988 consagra como um dos princípios da ordem econômica nacional o tratamento favorecido as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte, neste contexto criou-se o Simples Nacional, regime especial de tributação também conhecido como Super-Simples abrangendo a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), e teve sua origem na lei complementar nº 123/2006, publicado no Diário Oficial da União em 15 de Dezembro de 2006, vindo a vigorar a partir de 01 de Julho de 2007, trazendo como proposta simplificar o processo burocrático, unificando os pagamentos dos seguintes tributos e contribuições: (RECEITA FEDERAL, 2013).
3 FORMA DE CONTABILIZAÇÃO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, James. Elisão tributária e sua regulação. São Paulo: Dialética, 2002
.
RODRIGUES, Aldenir Ortz et al. IRPJ/ CSLL 2007: Manual do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: ano-calendário 2007: lucro real, lucro presumido, lucro a. São Paulo: IOB Thomson, 2007.
YOUNG, Lúcia Helena Briski. Lucro Presumido. 8ª Ed. Curitiba: Juruá, 2009.
HIGUCHI, Hirumi; HIGUCHI, Fábio Hiroshi; HIGUCHI, Celso Hiroyuki. Imposto de Renda das empresas interpretação e pratica. 34ª Ed.São Paulo; IR Publicações, 2009. IUDÍCIBUS,

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