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u1s3 Legislação Social e Trabalhista

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Unidade 1
Seção 3
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Legislação Social e
Trabalhista
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Webaula 1
Relação de emprego
A todo momento as pessoas estão construindo relações
jurídicas, que são relações humanas consideradas relevantes
para o Direito. Agora conheceremos os requisitos de uma
relação de emprego que se trata, na verdade, da principal
relação humana tutelada e protegida pelo Direito do Trabalho.
iStock 20182
Relação jurídica
Em uma relação jurídica pressupõe a existência
de, pelo menos, duas pessoas e de uma norma
jurídica que regerá essa relação social. Toda
relação jurídica demanda também a presença de
um objeto, ou seja, de um dever/obrigação que
uma parte terá em relação a outra.
Lembrando que a relação de trabalho é
uma relação jurídica, cujo objeto é a
pactuação da prestação de um labor.
Quando um indivíduo (parte na relação)
realiza uma atividade com dispêndio de
energia, estaremos diante de uma relação
de trabalho.
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Temos o costume de denominar todos os trabalhadores e
tomadores de serviços, respectivamente, de “empregado e
empregador”.  Porém, essas figuras, sob o ponto de vista
jurídico, estão presentes apenas em uma relação típica de
emprego e, para caracterizá-los, faz-se necessário o
preenchimento de requisitos legais. Isso significa que apenas
alguns trabalhadores podem ser enquadrados como
empregados, e apenas alguns tomadores de serviços podem
ser considerados empregadores, no sentido jurídico do termo.
iStock 20184
Delgado (2016) aponta que são cinco os elementos fático-jurídicos componentes da relação de
emprego (requisitos que precisam estar presentes):
a) Prestação de trabalho por pessoa
física a um tomador qualquer
b) Prestação efetuada com
pessoalidade pelo trabalhador
c) Trabalho efetuado sem
eventualidade
d) Trabalho efetuado sob
subordinação
e) Prestação de trabalho efetuada
com onerosidade
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O que o autor citado chama de “elementos fático-
jurídicos” são os requisitos presentes em uma
relação jurídica de trabalho, necessários para o
reconhecimento da figura do empregado.
Na verdade, os elementos supracitados condizem
com os arts. 2º e 3º da CLT (Consolidação das Leis
do Trabalho) – Lei nº5425/43, os quais definem a
figura do “empregador” e do “empregado”,
respectivamente:
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa,
individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a
prestação pessoal de serviço.
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa
física que prestar serviços de natureza não eventual
a empregador, sob a dependência deste e
mediante salário (BRASIL, 1943).
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Esses dois artigos transcritos da CLT apresentam
todos os elementos, requisitos ou critérios
caracterizados da relação de emprego. A
prestação de trabalho por uma pessoa física a
outrem pode se caracterizar de diversas maneiras.
Todavia, só teremos relação de emprego se
essa prestação ocorrer com subordinação,
pessoalidade, habitualidade e onerosidade.
Quando presentes esses elementos,
estaremos diante de uma típica relação de
emprego.
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O conceito de empregado
O serviço deve ser prestado sempre por
pessoa física, não podendo, obviamente, o
empregado ser pessoa jurídica. Apenas o
empregador é que poderá ser pessoa física
ou pessoa jurídica. Outro requisito
importante é a pessoalidade, ou seja, o
trabalhador deve pessoalmente executar o
serviço, que não poderá ser substituído por
outro.
Por sua vez, a não eventualidade, que
aparece na definição de empregado no art.
3º, da CLT, diz respeito ao fato de que a
prestação de serviço deve ser habitual, de
forma contínua e permanente. Sendo assim,
para se caracterizar uma relação de emprego
e o trabalhador ser considerado
“empregado”, no sentido jurídico do termo, o
labor não pode ser prestado eventualmente.
8
A onerosidade é outro requisito
importante da prestação de serviço
empregatícia. Se o trabalho é gratuito, não
há relação de emprego, eis que esta impõe
a necessidade do recebimento da
remuneração pelos serviços executados.
O trabalho voluntário pode ser realizado em
entidades sem fins lucrativos, se o objetivo é o de
apenas contribuir socialmente com ânimo
benevolente e sem contraprestação.
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Subordinação
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10
O último requisito da relação de emprego é,
sem dúvida alguma, a subordinação. Vamos
começar entendendo o que significa essa
palavra? Subordinação deriva de sub (baixo)
e ordinare (ordenar), traduzindo a noção
etimológica de estado de dependência ou
obediência em relação a uma hierarquia de
posição.
Ela traz a ideia de submetimento, sujeição ao
poder de outros. Essa subordinação, no
entanto, não é econômica, social ou técnica.
A subordinação à qual se refere a lei é a
jurídica. Isso quer dizer que o empregado
está subordinado juridicamente ao
empregador, devendo acatar as suas ordens
e determinações. Desse modo, o
empregador pode aplicar advertências, a
suspensão disciplinar e a dispensa por justa
causa, em caso de falta ou descumprimento
das ordens emitidas.
Tendo em vista que as relações de trabalho e de emprego, a cada dia que passa, tornam-se mais
complexas, é importante entender como elas se estabelecem. Ao final desta webaula, pesquise
mais sobre o assunto e aprofunde seus conhecimentos para entender melhor os conceitos
apresentados.
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