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Aula1 Espirometria e Peak Flow [Modo de Compatibilidade]

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21/08/2018
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EXAMES COMPLEMENTARES
Profa. Amanda Faria Barrozo Correia
Universidade da Amazônia
Aula1. Espirometria e Peak-Flow
Espirometria
• Prova de função pulmonar mais importante na
clínica pneumológica;
• Padrão ouro na DPOC;
• Determina volumes pulmonares dinâmicos e capacidades,
exceto CPT, CRF e VR;
• Pode ser realizada durante respiração lenta ou durante
manobras expiratórias forçadas.
• Detectar distúrbios obstrutivos, ou
planejamento terapêutico;
• Ex fumantes;
restritivos para guiar
• Pacientes dispneicos sem causa aparente;
• Identificar eficácia de medicação;
• Identificar risco cirúrgico;
• Avaliar prognóstico e indicar TX pulmonar;
• Trabalhadores e exame admissionais.
Indicação
OBSTRUTIVO
RESTRITIVO
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• Pneumotórax;
• Traqueostomizados;
• Problemas bucais;
• Hemiplegia facial;
Contra-indicação
• Pacientes não cooperativos ou que não tenham nível
intelectual adequado.
Espirômetros
Campânula
Eletrônicos de Mesa
Portáteis
1. Posição sentada;
2. Vestimenta apropriada;
3. Utilizar clips nasal;
4. Usar boquilha;
5. Realização 3 manobras
(mínimo).
Prova Espirométrica
• Não fumar;
• Não utilizar
broncodilatador
de 6 – 12h antes
do exame.
Comando (CVF):
1.
2.
3.
Inspiração máxima;
Boquilha entre lábios;
Expiração máxima (6s).
“Enche o peito de ar, agora solta, solta, solta”
Prova Espirométrica
Capacidade Vital (CV)
• Pode ser medida lentamente durante expiração partindo da
CPT ou durante a inspiração, a partir do VR;
• Relembrar os outros volumes e capacidades pulmonares.
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Capacidade Vital Forçada (CVF)
• Obtida através de uma manobra expiratória forçada;
• Solicita-se ao indivíduo que depois de inspirar até CPT expire
tão rápido e intensamente num espirômetro de fluxo ou
volume;
• Os resultados
volume-tempo
espirométricos são expressos em gráficos de
e fluxo-volume.
• VEF1 (volume expiratório forçado): volume de ar exalado em determinado
tempo, durante a realização da CVF;
• VEF1/CVF (Tiffeneau) auxilia nos distúrbios ventilatórios obstrutivos (%);
• TEF (tempo expiratório forçado): É o tempo obtido do início ao fim de
uma manobra expiratória forçada (s) e se altera nos problemas obstrutivos.
Curva Volume - Tempo
Capacidade Vital Forçada (CVF)
• FEF máximo ou PFE
- Fluxo expiratório forçado máximo ou pico de fluxo expiratório;
- Maior fluxo alcançado durante manobra de CVF;
- Contorle ambulatorial de pacientes asmáticos.
• FEF (fluxo expiratório forçado):
- Fluxo instantâneo relacionado as percentagens de
- FEF25%, FEF50% e FEF75%.
volume da curva de CVF;
Curva Fluxo - Volume
• FEF25-75% (fluxo expiratório forçado): fluxo expiratório médio obtido
na porção mediana da curva Volume – Tempo;
Capacidade Vital Forçada (CVF)
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Critérios de aceitação da Curvas:
• Início do teste: abrupto e sem hesitação;
• Duração e término: a expiração forçada deve ser de no mínimo
6s (exceções);
• Número de testes: 3 curvas aceitáveis e 2 reprodutíveis.
Maiores valores conseguidos nas 3 primeiras tentativas (dificil
mais de 8);
Aceitação do teste: VEF1 e CVF devem diferir menos que
0,15.
• Esforço expiratório sub-máximo;
• Retardo na expiração forçada;
• Tempo expiratório muito curto;
• Vazamento de ar pelo bocal;
• Falta de esforço intenso durante a expiração;
• Tosse durante o sopro;
• Respiração durante o sopro;
• Fechamento da glote ou obstrução do bocal pela língua ou
dentes;
• Postura ruim (inclinado pra frente);
Principais causas para o erro
Distúrbio Obstrutivo
Distúrbio Restritivo
CVF Diminuida
CV Diminuida
VEF1 Normal ou diminuido
FEF25-75% Normal ou aumentado
Tiffenau Normal
Distúrbio Misto
CV Diminuido
CVF Diminuido
VEF1 Diminuido
FEF25-75% Diminuido
Tiffenau Menor do que 70%
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• Variação ventilatória induzida por substância BD;
• Análise pré e pós BD;
• Forma inalatória, maior eficiência e aceitação;
• Beta adrenérgicos de ação rápida (salbutamol e fenoterol);
• Brometo de ipatrópio mais de 30’ para BD;
• Prova 1 20’de intervalo Prova 2;
• Prova positiva: incremento no VEF1 de 200ml nos valores
absolutos e 12% nos valores percentuais.
Prova Broncodilatador
Peak-Flow
• Aparelho pequeno,
portátil e econômico
indicado na evidência de
doença obstrutivas;
• Avalia o fluxo de ar ou a
expiratóriotaxa de fluxo
máximo.
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• Indicação:
Acompanhamento evolutivo da
doença e terapêutica;
• Geralmente corresponde 10% a mais que medidas de
VEF1;
• PFE < 30% do previsto (ou do melhor valor do paciente
fora da crise) – identificação do sinal de gravidade;
• Normal: idade, sexo e altura.
Técnica:
1.
2.
3.
4.
Contador zerado;
Posição ortostática com oclusão nasal;
Inspiração máxima (CPT)
Medidor na boca com compressão da
boquilha para evitar que o ar escape;
Expiração rápida: “sopre o mais
rapidamente que conseguir durante 3s”.
Repetir por 3 vezes adotando o maior
valor alcançado.
5.
6.
**** L/min
• Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD)
– www.goldcopd.org
• ATS-ERS Taskforce: Standardization os Spirometry. ERJ
2005;29:319-338.
www.thoracic.org/sections/publications/statements
• Spirometry in Practice – www.brit-thoracic.org.uk
• Natiomal Asthma Council: Spirometry Handbook
www.nationalasthma.org.au

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