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* * As Boas Práticas de Fabricação e Controle * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle INTRODUÇÃO Documentação : A base das Boas Práticas de Fabricação e Controle * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle O Fluxo de Produção Fornecedores de Matérias Primas Fornecedores de Embalagens Depósito de Insumos Produção Produto Mercado Consumidor Insumos aprovados Vendas * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle 1- A entrada de Insumos na Empresa SUPRIMENTOS DESENVOLVIMENTO CQ ALMOXARIFADO FORNECEDORES Especificações Negociação Especificações Especificações Amostras Aprovação Rejeição * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A entrada de Insumos na Empresa Harmonia entre : Suprimentos Desenvolvimento Controle de Qualidade Recebimento de Insumos Transparência Entre departamentos Entre empresa e fornecedores Avaliação de fornecedores * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle O processamento CQ PRODUÇÃO ALMOXARIFADO DESENVOLVIMENTO Aprovado ? POP´s Insumos Especificações Análise Sim Não Orientação para ajustes ou descarte * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A Venda e o Armazenamento no Cliente DESENVOLVIMENTO Cliente Vendas Procedimentos de armazenamento e manuseio Procedimentos de armazenamento e manuseio * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A compra e a Reação do Consumidor CONSUMIDOR CQ DESENVOLVIMENTO SAC Reclamações Elogios Resposta Informações de produtos Reclamações amostras Laudos * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função do Controle de suprimentos Porta de entrada Prediz sobre os custos de uma empresa Controle do custo de não conformidades motivos de determinadas especificações Requisitos de especificações são responsáveis por grandes diferenciais de custo Deve providenciar a compra de materiais de acordo com as especificações * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função do Almoxarifado de Insumos O espaço físico do almoxarifado de insumos deve ser projetado para comportar de forma organizada e com possibilidade de movimentação adequada o volume de insumos utilizados pela empresa Deve dispor de área para segregação de produtos em análise e para produtos reprovados que aguardam devolução Deve ser organizado e dispor de documentação de movimentação dos materiais , apropriada para informações de rastreabilidade * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle O pessoal deste departamento deverá ser adequadamente treinado para : seguir os procedimentos de armazenamento de matérias primas informar ao CQ sempre que um novo material for recebido , mantendo-o na área de quarentena Disponibilizar para produção apenas materiais aprovados Identificar adequadamente os produtos recebidos Sempre proceder ao FIFO A função do Almoxarifado de Insumos * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Desenvolvimento de Produtos O pessoal deste departamento deverá : Realizar os desenvolvimentos de forma organizada , cumprindo todas as etapas necessárias para garantir a qualidade do produto final Manter a documentação de desenvolvimento de produtos em arquivo , organizada , de forma a propiciar consultas sempre que necessário Gerar ou compilar informações necessárias para a elaboração de todos os procedimentos * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Desenvolvimento de Produtos Documentos que devem ser gerados para atender as BPF&C Especificações de Matérias Primas Métodos de análises de Matérias Primas Procedimentos de armazenamento de Matérias Primas Planos de amostragem Planos de inspeção de Matérias Primas Especificações de Embalagens * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Desenvolvimento de Produtos Documentos que devem ser gerados para atender as BPF&C Métodos de análises de Embalagens Procedimentos de armazenamento de Embalagens Planos de amostragem e inspeção de Embalagens Especificações de Produtos Métodos de análises de Produtos * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Desenvolvimento de Produtos Documentos que devem ser gerados para atender as BPF&C Procedimentos de armazenamento e transporte de Produtos Planos de amostragem e inspeção de Produtos Procedimentos Operacionais Padrão para a fabricação de produtos Relatórios de testes de estabilidade acelerada dos produtos * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Desenvolvimento de Produtos Documentos que devem ser gerados para atender as BPF&C Procedimentos para a correção de lotes fora de especificação Procedimentos para descarte de lotes que não possam ser corrigidos Procedimentos para aceitação condicional de produto final Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Relatórios de testes em produção * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Desenvolvimento de Produtos Documentos que devem ser gerados para atender as BPF&C Informações a Marketing e Atendimento ao Consumidor * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Metodologia analítica para matérias primas Indicar nome do insumo, número do método, número de páginas e revisão Objetivo Materiais Equipamentos Reagentes * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Metodologia analítica para matérias primas Procedimento analítico Cálculo Precisão ( com referência à validação Periculosidade Bibliografia Quem emite Quem aprova * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos de Amostragem PROCEDIMENTO PARA A AMOSTRAGEM DE Matérias primas sólidas RECEBIDAS EM SACARIA ESCOPO : Este procedimento visa definir o critério de amostragem para análise e amostras de retenção , de matérias primas sólidas recebidas em sacaria. Materiais : Etiquetas para identificar sacaria Frascos de boca larga e tampa para amostras Etiquetas para amostras Amostrador � * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos de Amostragem PROCEDIMENTO PARA A AMOSTRAGEM DE Matérias primas sólidas RECEBIDAS EM SACARIA Procedimento: Verificar o número de sacos que constam no aviso de recebimento do carregamento Calcular o número de unidades a amostrar , dado pela fórmula : N = n + 1 Onde n = número de sacos recebidos e N = número de sacos a amostrar Verificar visualmente todos os sacos , certificando-se que estão corretamente identificados e não estão avariados. Caso encontre unidades avariadas , separe-as. * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos de Amostragem PROCEDIMENTO PARA A AMOSTRAGEM DE Matérias primas sólidas RECEBIDAS EM SACARIA Escolha aleatoriamente as unidades a amostrar e identifique-as. Com o auxílio do amostrador retire 200 g de cada embalagem e coloque em um frasco para amostras ,etiquetado e devidamente identificado com o número do lote e identificação da amostra.Ex.: lote 005/2000 saco5. Caso se trate da realização de análise de amostras compostas ,utilize o procedimento para composição e quarteamento de amostras. Após a realização das análises , as amostras individuais ou as amostras compostas obtidas de acordo com item 6 deverão ser retidas por xxxx meses. Elaborado por : Revisado por : Garantia da Qualidade : Data : Data : Data : � * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a Liberação de Insumos Deve conter : Material : nome e código Número da especificação O que inspecionar ( propriedades físico químicas Como inspecionar ( método analítico) Ação : liberar , observar , etc. Amostragem : como amostrar Quantidade de amostra * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a correção de lotes fora de especificação Documento separado ou contido no POP de fabricação : O que corrigir Como corrigir Até que limite de desvio da especificação o produto poderá ser corrigido Quais análises deverão ser realizadas após a correção * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para descarte de lotes fora de especificação Deverão ser detalhados quanto a : Como descartar os produtos ( destruir , diluir em outros lotes , etc.) Cuidados com segurança e meio ambiente. * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle APROVAÇÃO Condicional de produto final No:AC001 IDENTIFICAÇÃO: lava loças limpatudo Data : MOTIVO : Produto fora da especificação de viscosidade. Poderá ser utilizado sem prejuízo de sua eficiência , lavando o mesmo número de pratos (ver relatório xpto) Causa: Peso molecular do LAS na faixa mínima da especificação , tornando impossível o ajuste da viscosidade Ação Corretiva: O fornecedor já está ajustando seu processo .Fornecedor foi informado que não mais serão recebidos insumos fora de especificação. Quantidade : Consumo previsto até : Validade : Análise por : Aprovado ou Reprovado Data Suprimentos: Controle de Qualidade: Desenvolvimento: Garantia de Qualidade Decisão final Elaborado por : Data : * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Análises microbiológicas – avaliação de contaminação por bactérias e fungos Deve-se estabelecer um procedimento de coleta de amostras e de análise microbiológica , com freqüência pré-determinada e com ações preventivas e corretivas recomendadas. Pontos de controle Depósitos de água Reatores Tanques de armazenamento Linhas de envase Produto acabado * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Análises microbiológicas – avaliação de contaminação por bactérias e fungos Procedimento de coleta de amostras para análises microbiológicas prevendo : Pontos de coleta Freqüência Como amostrar Cuidados para evitar contaminação de amostras * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Análises microbiológicas – avaliação de contaminação por bactérias e fungos Deve existir especificação de quantidade máxima de microorganismos permitidos em cada um dos pontos de amostragem e Procedimentos para a limpeza e desinfecção dos equipamentos , caso contaminados , como também Procedimentos para ajustes ou descarte de lotes contaminados * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Desinfecção por contato com hipoclorito de sódio- Prepara-se solução de hipoclorito de sódio com 200 ppm de cloro ativo. O equipamento deve ser mantido cheio com esta solução por um período de duas horas com teor residual de cloro ativo superior a 100 ppm ; ou então por um período de 4 horas com um residual de cloro ativo superior a 25 ppm. Após este período , proceder ao enxágüe , com água tratada * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Desinfecção por contato com hipoclorito de sódio Vantagens : Eficiência – o cloro ativo nesta concentração é eficaz contra a maioria dos microorganismos * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Desinfecção por contato com hipoclorito de sódio- Desvantagens : Corrosão – O cloro ativo é corrosivo podendo causar sérios danos aos equipamentos se utilizado com muita freqüência Quantidade de líquidos a descartar- este procedimento gera grande quantidade de líquido para descarte.Lembrar que para o descarte em rede de efluentes deve-de ajustar o teor máximo de cloro ativo a 25 ppm , para evitar danos as bactérias que causam a biodegradaão dos produtos * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Desinfecção por nebulização com hipoclorito de sódio- Para evitar um grande consumo de solução e grande descarte de água , recomenda-se a utilização de máquinas de alta pressão para pulverizar uma solução de 200 ppm de cloro ativo nas paredes dos equipamentos a desinfetar. Após deixar o resíduo em contato por 30 minutos e enxaguar com água tratada * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Desinfecção por nebulização com hipoclorito de sódio- Vantagens : Eficiência – o cloro ativo nesta concentração é eficaz contra a maioria dos microorganismos * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Desinfecção por nebulização com hipoclorito de sódio- Desvantagens : Corrosão – O cloro ativo é corrosivo podendo causar sérios danos aos equipamentos se utilizado com muita freqüência Não aplicável a superfícies de difícil acesso como tubulações , válvulas , filtros e bombas * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Desinfecção por ácido peracético - O ácido peracético é comercializado como uma mistura equilibrada de ácido peracético , ácido acético e peróxido de hidrogênio, possuindo efetividade contra um largo espectro de microorganismos. É um agente algicida , bactericida , virucida , fungicida e esporicida. Seus Produtos de decomposição são água , oxigênio e ácido acético. A operação de desinfecção por ácido peracético pode ser realizada também por contato ou por pulverização. * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle Procedimentos para a limpeza e desinfecção de equipamentos e linhas de envase de produtos Desinfecção por ácido peracético A operação requer as seguintes fases: Pré-enxague – drenagem de todo o produto e enxágüe com água Lavagem ácida – nebulização com solução a 1,5 % de ácido clorídrico. Efetuar a nebulização nas paredes dos recipientes a serem tratados e deixar o resíduo em contato por 15 minutos.Em locais de difícil acesso e em tubulações deixar a solução em contato por 15 minutos . Se for necessário deve-se efetuar a limpeza por mecânica ( caso existam crostas ou resíduos). Efetuar a seguir o enxágue com água. Neutralizar a água do enxágüe antes do descarte. * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade O Laboratório de CQ Estar adequadamente instalado Dispor de equipamento necessários à execução de todas as análises previstas nas especificações Ter pessoal adequadamente treinado no exercício de suas funções * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade O Laboratório de CQ Ter organizados e à disposição para consulta procedimentos operacionais para todas as atividades executadas por seu pessoal * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade Exemplos de procedimentos necessários : Métodos de análise ( químicos , físicos e microbiológicos ) – toda e qualquer análise realizada deve ter um procedimento de análise escrito e disponível Procedimentos para o preparo de soluções Procedimentos para amostragem e inspeção Procedimentos para a aprovação de lotes * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade Exemplos de procedimentos necessários : Procedimentos para a reprovação de lotes Preenchimento de fichas de análise de produtos Procedimentos para a correção de lotes de produtos Procedimentos para a calibração de equipamentos Procedimentos para a validação de métodos analíticos * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade Validação de métodos analíticos Exatidão – Quão próximo um resultado fica do valor esperado Precisão – Reprodutibilidade de diversas medidas. Usualmente é descrito pelo desvio padrão , erro padrão ou intervalo de confiança. * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade Validação de métodos analíticos Boa Exatidão Má Precisão Má Exatidão Boa Precisão Boa Exatidão Boa Precisão * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade Validação de métodos analíticos Realizar pelo menos 10 análises de uma mesma concentração Calcular média e desvio padrão 100*s CVR = Coef. de variação CVR = onde s= desvio padrão X X= valor esperado * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade Outras análises : Realização de análises periódicas Amostras de retenção Verificação de manutenção de qualidade , estabilidade e performance Feed –back sobre tendências de matérias primas e processos * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade Outras análises : Análise de tendências Propriedades que se modificaram ao longo do tempo devido a variação de insumos ou processos Especificações incorretas Análise conjunta com desenvolvimento Adequação – processo , insumo ou especificação * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade Laudo de aprovação/Rejeição de insumos É um dos documentos mais importantes no atendimento à Portaria 327 – Boas práticas de fabricação e controle. Pode ser apenas um carimbo de aprovado na ficha do produto encaminhada pelo almoxarifado,pode ser aprovação eletrônica, etc. O importante é que no Manual de Boas Práticas de Fabricação da Empresa a maneira escolhida deve constar , de forma clara. * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Controle de qualidade Relatório de reprovação de Insumos Poderá ter diversas formas , mas deverá sempre conter : Laudo de análise Resultados obtidos na análise Método analítico utilizado. * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função de Produção Vital para o cumprimento das BPF&C * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função de Produção Controle estatístico de processo Deve ser realizado em pontos críticos de produção Permite acompanhar tendências de processo Permite antecipar problemas e corrigí-los * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função de Produção Controle estatístico de processo Deve ser realizado em pontos críticos de produção Permite acompanhar tendências de processo Permite antecipar problemas e corrigí-los * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função de Produção Controle estatístico de processo * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Logística De vital importância nas BPF&C Nenhum bom produto resiste a armazenamento e transporte inadequados Pode gerar informações importantes sobre estabilidade de produtos e problemas com embalagens * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função Vendas Muitas vezes esquecida Quando agregada à cadeia das BPF&C pode evitar uma série de gastos com devolução de mercadoria avariada O departamento de vendas deve receber cópias dos procedimentos de armazenamento e transporte de produtos e devem receber treinamento que saliente a importância dos procedimentos para evitar avaria de produtos. Deve encaminhar os procedimentos a seus clientes e certificar-se que os mesmos os estejam seguindo. * * As Boas Práticas de Fabricação e Controle A função SAC Personificação da qualidade da empresa Fonte inesgotável de informações de consumidores É uma exigência legal (lei do consumidor) Deve dispor de documentação completa e atualizada sobre os produtos da empresa Deve dispor de pessoal treinado para realizar suas atividades
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