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Vitaminas Hidrossolúveis e lipossolúveis Prof. Esp. Dayanna Giffone Nutricionista CRN 13243 Mestrando em nutrição e dietética vegetariana Pós-graduada em nutrição clínica e funcional Pós-graduada em nutrição aplicada a estética Pós-graduanda nutrição e exercício aplicado a prevenção e ao tratamento de doenças (fisiopatologia humana) Vitaminas • São substâncias orgânicas necessárias em pequenas quantidades como coenzimas ou enzimas em processos metabólicos distintos fundamentais para o nosso organismo • É um componente natural dos alimentos • Não é sintetizada pelo hospedeiro em quantidades adequadas para atingir as necessidades fisiológicas normais – provenientes da dieta – Exames de sangue avaliam consumo. • Sua ausência ou deficiência causa uma síndrome específica de deficiência. Classificação Recomendações Vitaminas • Ingestão adequada (AI) - a recomendação de um nutriente por estimativa, baseado em levantamento de dados científicos sobre indivíduos saudáveis - quando a RDA não pode ser usada • Necessidade média estimada (EAR) - é utilizada para atender a uma população e não a indivíduos. é a quantidade de ingestão de um nutriente suficiente somente para metade da população. • Nível de ingestão dietética recomendada (RDA) - tem a função de determinar a quantidade necessária de um nutriente adequada para ingestão individual. • Níveis superiores de ingestão toleráveis (UL). A UL é o nível máximo de ingestão alimentar que não causará efeitos adversos à saúde da maioria das pessoas. • O objetivo dessas divisões é de atender casos específicos. Vitamina • também conhecida com o ácido ascórbico, L -ácido ascórbico, ácido deidroascórbico, ascorbato e vitamina antiescorbútica • Forma ativa: ascorbato • É uma vitamina antioxidante Funções da vitamina C • Síntese do colágeno pela hidroxilação de prolina e lisina • Rota da carnitina (precisa de mitocôndria) • Síntese da norepinefrina pela dopamina • Função tireoidiana (tirosina) • Atividade antioxidante (vit C + vit E: remoção de radicais livres) • Proteção do ácido fólico • Absorção de ferro (converte Fe3+a Fe2+) • Síntese de outros compostos biológicos vitais (epinefrina, sais biliares, hormônios, bases purinas) • Função imune (atividade dos linfócitos) Metabolismo da vitamina C • Com ingestão normal de vitamina C (até 100 mg) são absorvidos até 95% do ascorbato alimentar • Quando as quantidades aumentam a absorção reduz. Ingestão de 1,5 g, absorção de 50%; com 6g cerca de 25% e com 12 g cerca de 16% • O excesso de ascorbato não absorvido é substrato para o metabolismo de bactérias intestinais. Recomendação da vitamina C Calculando a vitamina C dos alimentos • Ache a quantidade de vitamina C de 1 laranja M e lasanha 1 ped G • Laranja Lasanha Agora soma 100 – 46,83 100 – 2,70 todas as vit C 180 – x 250 – x 84,29+6,75= 84,29 mg de vitamina C 6,75 mg de Vit C 91,04 em 180 g de laranja Adequando a vitamina • Suponhamos que o paciente seja do sexo masculino e tenha 39 anos, então segundo DRI ele necessita de 90 mg de vitamina • Na laranja com lasanha ele obteve 91,04 mg, então qual a adequação da vitamina C para este paciente? 90 mg de vitamina C (DRi) – 100 % 91,04 (o que ele comeu) – x 101,15% • Então vamos ao diagnóstico Paciente sexo masculino 39 anos, apresenta adequação de vitamina C de 101,15%, tendo como diagnóstico adequado a vitamina para sua idade e sexo Fontes da vitamina C • Caju • Laranja • Abacaxi • Manga • Morango • Mamão • Goiaba • Limão • Couve • Brócolis • Repolho • Ervilha • Pimentão amarelo Carência ou deficiência de vitamina C • Desenvolve depois de 4 a 6 meses da baixa ingestão (< 10 mg/dia). Sintomas esquimoses e pétequias • Escorbuto (síntese anormal do colágeno): fraqueza, dores musculares, dores nas juntas dos ossos, inflamações nas gengivas, hemorragias nas membranas mucosas, fragilidade dos ossos, ligamentos, enfraquecimento dos capilares de vários tecidos dos órgãos) • Doenças do TGI; gestantes e lactantes; Perdas da vitamina C • Na cocção • Estocagem por longos tempos, podem também reduzir • Dica: Cocção rápida e limitação do tempo de exposição ao ar durante a preparação dos alimentos ajudam a reduzir as perdas da vitamina Toxicidade • Doses acima de 2000 mg podem causar gastrenterite ou diarreia • Litiases renais de oxalato e excesso de ferro • Doses acima de 500 mg/dia pode afetar a disponibilidade de B12 • Doses de 1 g ou mais desenvolve a deficiência de B12 Tiamina Estrutura Tiamina • Devido a Amina (Vitamina) • A tiamina ocorre no alimento na forma livre ou como Tiamina Pirofosfato (TPP ) • Forma ativa TPP – recebe grupo fosfato (pirofosfato) do ATP para Amina • Instável ao calor em pH ácido (<5) • Liberadores de energia Ciclo do ácido cítrico - Energia Funções B1 Forma ativa - difosfato ou pirofosfato de tiamina. Tiamina + Fósforo (TPP) – coenzima importante nas principais etapas de descarboxilação ( CO2) : 1. Piruvato Acetil CoA (complexo piruvato desidrogenase)- Acetil colina (SNC , Contração Muscular) 2. a- cetoglutarato succinil CoA (a-cetoglutarato desidrogenase) 3. Função não enzimática – Neurofisiologia 4. Relacionada ao catabolismo de aminoácidos (Leucina, isoleucina e valina) Piruvato Acetil CoA (complexo piruvato desidrogenase) a- cetoglutarato succinil CoA (a-cetoglutarato desidrogenase) Metabolismo B1 TPP (pirofosfato de tiamina) – tecidos Trifosfato de tiamina – Cérebro Absorção diminuída: Peixes de água doce e chás por conter antagonistas da Tiamina Exer. físico extenuante Transporte ativo – Inibição: Alcool Deficiências B1 - sintomas • Confusão • Fadiga ( Lactato) • Esquecimento/ Memória “fraca”- Acetil colina • Distúrbios gastrointestinais – Acetil colina mediadora químico para liberação de HCL • Perda de apetite • Depressão • Nervosismo • Distúrbios do sono/ Irritabilidade/ Dor • Desordens neurológicas (formigamento e queimação nas extremidades) • Fraqueza generalizada • Dor de cabeça (pressão na cabeça) Disfunção Neurológica Acetilcolina (Acetil coA) Trifosfato de tiamina - transmissão neural Fontes B1 • Cereais e grãos integrais (Germe) • Castanha do pará, nozes • Levedura de cerveja, • Gema de ovo, • Carnes ( Porco, pato e outras carnes) • Álcool inibe absorção da B1 Recomendações diárias Sem toxicidade Riboflavina (B2) Funções Riboflavina (B2) • Principal: precursora das coenzimas Flavina Mono nucleotídeo (FMN) e Flavina Adenina Dinucleotídeo (FAD) • Metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas. • Promove a transformação de carboidratos em energia. Cadeia respiratória para produção de energia • Formação de células vermelhas, para a neoglicogênese e para a regulação das enzimas tireoideanas • Ativação da vitamina B6 Metabolismo Riboflavina (B2) Encontrada no músculo (1g) - FAD Deficiências B2 - sintomas Queilose Dermatite seborreica Estomatite angular, queimação nos lábios DeficiênciasB2 - sintomas • Esteatose hepática • Atrofia das papilas da língua • Anemia • Pele seca, “craquelê”, eczema, seborreia • Descamação em torno do nariz, orelhas, boca, • Sensibilidade a luz, • Olhos fadigados, queimação, coceira, opacidade do cristalino, • Irritabilidade, nervosismo, depressão (redução da serotonina) Estudos - Riboflavina • A deficiência de riboflavina pode interferir no metabolismo do Ferro (↓ absorção) Powers et al., 1991 • Terapia de reposição hormonal e anticoncepcional podem causar deficiência da vitamina. Winters et al., 1992 • “Suplementação com 90mg/dia (30mg de 8/8h) associada a uma dieta isenta de carne vermelha → melhora da capacidade motora.” • Coimbra & Junqueira, 2003 Fontes Riboflavina (B2) • Leites e derivados • Ovos, fígados e rins • Levedura de cerveja, • Vegetais verde escuro, • Cereais matinais enriquecidos, • Soja Riboflavina (B2) nos alimentos Recomendações diárias B2 Toxicidade • Baixa toxicidade • TGI não consegue absorver mais de cerca de 20 - 25 mg de riboflavina em uma única dose Niacina (B3) O ácido nicotínico (niacina) e a nicotinamida são sólidos, brancos, cristalinos e estáveis. • Coenzima biologicamente ativa - (NAD+) nicotinamida- adenina-dinucleotídeo e seu derivado fosforilado (NADP+) servem como coenzimas nas reações de oxido-redução • Pode ser sintetizada pelo organismo através do triptofano Funções Niacina (B3) • Componente da cadeia transportadora de elétrons (NAD e NADP) – capta hidrogênio (NAD – NADH) • Essencial para: metabolismo de CHO, Lipídios e produção de ATP . • Utilizada no metabolismo de triptofano e serotonina • Maior antioxidante Síntese Niacina - triptofano Ação Antioxidante B3 – GPX redutase – A atividade da Glutationa peroxidase depende da Glutationa redutase que é oxidada. Niacina - NAD Metabolismo Niacina Fontes de Niacina (B3) • Carnes, vísceras e pescados • Fígados e rins • Farelo de trigo • Frutas e vegetais • Amendoins • Trigo integral • Café Niacina (B3) nos alimentos Recomendação de niacina Deficiências B3 - sintomas • Pelagra: dermatite, diarreia, demência. (doença dos 3 D) ( 45 dias de depleção) • Anorexia • Confusão/Falta de concentração/Tontura • Depressão/ Fadiga mental e corporal/ Fraqueza muscular • Dor de cabeça • Dificuldade em detoxificar - Auxiliar nas enzimas antiox • Insônia/ Irritabilidade • Úlceras na boca, aftas/ Halitose • Acne, dermatite Toxicidade • Rubor e calor (↑ liberação de histamina vasodilatadora) Flushing • Coceira na pele. • Enxaqueca, Hipotensão • (100mg/dia ou mais ) • Tratamento de hipercolesterolemia: doses de 3g (200x IDR) • Reduz LDL e aumenta HDL Schwartz, 1993 Ácido pantotênico ou B5 • Está incorporado a coenzima A (geração de energia, síntese de ácidos graxos e esteroides) • Envolvida nos 3 macros Fontes Recomendações Deficiência/sintomas de ácido pantotênico • Alterações neuromotoras com parestesia nas mãos e pés, fraqueza muscular – desmielinização (acetilcolina); • Depressão; • TGI como vômitos e dores; • Redução do colesterol; • Aumento de infecções do trato respiratória Piridoxina (B6) • Existe nas formas de piridoxina, piridoxal , piridoxamina, piridoxina 5’fosfato, piridoxal 5’fosfato, piridoxamina 5’fosfato e ácido piridóxico Função da B6 • Metabolismo do aminoácidos, carboidrato e lipidios • Descarboxilação para gerar aminas ativas • Envolvidas na transulfuração da homocisteína para cisteína Deficiência • Quase não existe • Ingestão deficiente pode afetar o metabolismo dos aminoácidos e a ação dos hormônios esteroides • Anemia • Depressão • Convulsão Fontes alimentares • Semente de girassol • Banana • Salmão • Carne de porco • Atum • Bacalhau Recomendação de B6 Toxicidade • Estudo em animais: lesões dermatológicas, fraqueza muscular e falta de equilíbrio em cachorros (200 mg/kg) durante 40 a 75 dias • Doses com 50 mg/kg não há toxicidade • Doses maiores podem ocorrer danos neurais, com perda de mielina e degeneração de fibras sensoriais dos nervos • periféricos da coluna dorsal • Os danos podem ser reversíveis após 3 meses, mas os da neuropatia, não é totalmente recuperada Cobalamina ou B12 • Composto vermelho com um átomo de cobalto no seu centro • Local de armazenamento: fígado • Sintetizada pelas bactérias • Perda de 70% com cozimento • Cianocobalamina – estável produzida comercialmente por fermentação bacteriana. Funções Cobalamina B12 • Necessárias para duas reações enzimáticas essenciais: • Síntese de metionina ( conversão de Homocisteína)- Ciclo de Transmetilação – Ajuda a formar o SAME – Replicação celular – SNC - • Síntese de ácidos nucléicos, de purinas e pirimidinas intermediárias; • Atua na formação de mielina. • É essencial para a produção normal das células do sangue e a função do tecido nervoso. • É sintetizada somente por microorganismos Recomendação de B12 Fontes Vitamina B12 • Carnes • Ovos • Queijos • Leites • Alimentos enriquecidos • Fermentados? Toxicidade B12 • Não há relatos na literatura! Porém cuidado devido ao seu armazenamento. Deficiências/ Sintomas • Anemia Megaloblástica - produção de células grandes (macrocíticas) e imaturas (megaloblástica) por deficiência de síntese protéica; • Disfunção neurológica – Degeneração combinada e subaguda da medula espinal - desmielinização • ↓ absorção por ausência do FI na secreção gástrica; • Anemia Perniciosa • Gastrite atrófica; • síndromes de má absorção; • Hiper-homocisteinemia; • Vegetarianos estritos Folato • Desempenha um papel chave no metabolismo pela inserção de grupos substituintes de carbono (formila, metila, metileno) Folato • Forma biologicamente ativa - A dihidrofolato redutase converte folato tetrahidrofolato • O tetrahidrofolato recebe unidades de carbono de doadores como a serina, glicina, histidina, e transfere-os a intermediários na síntese de aminoácidos, purinas e timina, a pirimidina característica do DNA • Polimorfismo MTHF redutase- Folato e Clico de Transmetilação Recomendação de B9 Fontes • Vegetais de folhas verdes (espinafre, brócolis) • Levedo de cerveja • Farelo de trigo • Gema de ovo • Fígado • Lentilha Fontes alimentares com quantidade de B9 Digestão, absorção e biodisponibilidade • 40 a 70%: absorção • Tetrahidrofolato é adquirido pela dieta ou microbiota do intestino: intestino delgado pela hidrolase pteroilpoliglutamato (depende de zinco) • Pouca perda de b9 na urina em comparação as outras hidrossolúveis Deficiência do folato • Baixa ingestão • Aumento da demanda (crescimento) • Gravidez e lactação • Má absorção • Doenças malignas (leucemias) • Alcoolismo crônico • Dobras:quimioterapia (metotrexate), antibacterianas (trimetoprim), e as antimaláricas (pirimetamine) Sintomas deficiências Folato • Capacidade reduzida de duplicar seu DNA nuclear • Hiper-homocisteinemia • Anemia megaloblástica • Infertilidade • Diarréia • Insonia • Esquecimentos • Irritabilidade • Alzheimer Toxicidade • Não é tóxico • Altas doses mascaram a anemia (> 5 mg) • Em epileptos pode aumentar as convulsões por excesso de ácido fólico Vitaminas lipossolúveis São elas: • D, E, K, A (DEKA) ou K, A, D, E (KADE) • Encontradas na fração lipídica dos alimentos • Quando em excesso: estocadas no fígado e tecidos que armazenam gordura • Ingestão de altas doses ao longo do tempo toxicidade crônica Vitamina • Retinol = principal substância deste grupo, a mais ativa como vitamina A • Substância oleosa, amarelo-pálida, lipossolúvel e solúvel em todos os solventes de lipídios. – Facilmente oxidado: • Reversivelmente a retinal • Irreversivelmente a ácido retinoico Funções • Visual • Síntese de testosterona • Ação hormonal no núcleo Fontes de vitamina A • Fontes de carotenoides: • Cenoura • Vegetais verdes escuros • Repolho • Manga • Fontes de vitamina A: • Fígado • Óleo de fígado • Ovos • Leite integral • Manteiga e queijo Quantidade nos alimentos Recomendação de vitamina A Interações alimentares • Ferro baixo reduz vitamina A • A vitamina A baixa prejudica a mobilização de ferro • Zinco transporta a vitamina A pelos quilomícrons do fígado para a circulação • B-caroteno aumenta a absorção de licopeno • B-caroteno e luteína suplementados: reduz a luteína Carências da vitamina A • Problemas oculares que podem levar à cegueira – Xeroftalmia (“secura do olho”) atinge anualmente cerca de 5 milhões de crianças • Alterações nos tecidos epiteliais • Comprometimento do crescimento e ossos Doses em excesso • Cefaleia; • Náuseas e vômitos; • Diarreia, irritabilidade; • Anormalidades imunológicas; • Sonolência e alopecia (falta de cabelos ou pelos); • Figado (hiperlipidemia, hepatomegalia); • Ossos fracos (dores nas articulações) Vitamina Vitamina D (calciferol) • Vitamina D é mais um pré-hormônio do que vitamina • Refere-se ao grupo de compostos químicos eficazes na prevenção de raquitismo, por exercerem ação sobre o metabolismo de cálcio e fósforo, entre outras. • Apresenta-se sob duas formas: D2 (ergocalciferol), sintetizada em plantas a partir do precursor ergosterol e a D3 (colecalciferol), dos alimentos não vegetais Funções • Manutenção da concentração de cálcio e fosforo • Secreção de insulina • Secreção dos hormônios da tireoide e paratiroide • Inibição de interleucina por linfocitos T ativados, e de imunoglobulinas por linfócitos B ativados Calcitriol ou 1,25 OH2D3 são as formas ativas Recomendação diária Recomendação muito abaixo, devido a grande carência que existe Fontes da vitamina D • Óleo de fígado • Sardinha • Atum • Cavalinha • Ovos • Leite integral • Manteiga • Queijo • Margarina Deficiências da vitamina D • Alterações em nível dos ossos e dos rins • Durante o crescimento falha na mineralização dos ossos raquitismo • Em adultos problemas relativos à mineralização dos ossos osteomalácia Vitamina • Tocoferóis + Tocotrienóis • Alfa-tocoferol = composto mais ativo como vitamina E • Outros compostos que apresentam menor atividade de vitamina E: beta, delta, gama-tocoferol e beta, delta e gama- tocotrienol Função e carências • Principal função: antioxidante de sistemas biológicos. Importância fundamental na manutenção da integridade da membrana das células, ao proteger ácidos graxos poli- insaturados contra a peroxidação lipídica • Manifestações de carência de vitamina E são raras em humanos: neuropatias e miopatias. Recomendação de vitamina E Fontes de vitamina E • Óleo vegetais • Milho • Amendoim • Ovos • Fígados • Gérmen de trigo • Aveia • Arroz integral Vitamina • Conhecida como vitamina anti-hemorrágica • Atividade atribuída a duas séries de compostos químicos: série Filoquinona (vitamina K1 presente nos vegetais folhosos • verdes) e série Menaquinona (vitamina K2 produzida por bactérias intestinais) • Menadiona (vitamina K3): origem sintética, com atividade vitamínica superior aos outros Função da vitamina K • Compostos da série da vitamina K2 (menaquinona) são produzidos no intestino por bactérias, o que torna extremamente rara a ocorrência de deficiência dessa vitamina em animais e pessoas saudáveis Recomendação de vitamina K Fontes de vitamina K • Repolho • Espinafre • Ovo • Ervilha • Tomate Vitamina K nos alimentos Resumão Referências • MANN, Jim; TRUSWELL, A. Stewart. Nutrição Humana 3ª Edição.vol 1. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2009. p. 202-208. • NELSON, D. L.; COX, M.M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2011 • CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. • INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary reference intakes: applications in dietary planning. Washington: National Academy Press; 2003. • Alberto Bastos,Carlos;A INTRIGANTE BIOQUÍMICA DA NIACINA – UMA REVISÃO CRÍTICA. Departamento de Bioquímica, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rua Frei Caneca, 94, 20211-040 Rio de Janeiro – RJ, Brasil
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