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Aula Psicanálise 4

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Psicanálise
Inconsciente: o adjetivo inconsciente é por vezes usado para exprimir o conjunto dos conteúdos não presentes no campo efetivo da consciência. São, mais especialmente, desejos da infância que conhecem uma fixação no inconsciente. 
			 
			 
Psicanálise
SEXUALIDADE
Na experiência psicanalítica e na teoria psicanalíticas, “sexualidade” não designa apenas as atividades e o prazer que dependem do funcionamento do aparelho genital, mas toda uma série de excitações e de atividades presentes desde a infância que proporcionam um prazer irredutível à satisfação de uma necessidade fisiológica fundamental (respiração, fome, função de excreção, etc.), e que se encontram a título de componentes na chamada forma normal do amor sexual. (Laplanche & Pontalis, 1982)
	
					
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Pulsão: processo dinâmico que consiste numa pressão ou força (carga energética, fator de motricidade) que faz o organismo tender para um objetivo; o seu objetivo ou meta é suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional; é no objeto ou graças a ele que a pulsão pode atingir sua meta.			 
			 
Psicanálise
Sigmund Freud: Desenvolvimento Psicossexual
Freud (1953,1964a, 1964b) acreditava que a personalidade formava-se nos primeiros
anos de vida, momento em que as crianças passam por conflitos inconscientes entre
seus impulsos biológicos inatos e as exigências da sociedade. Ele sugeriu que esses conflitos ocorrem em uma sequência invariável de fases de desenvolvimento psicossexual, baseadas na maturação, em que o prazer muda de uma zona corporal para outra - da boca para o ânus e depois para os genitais. Em cada fase, o comportamento, que é a principal fonte de gratificação, muda - da alimentação para a eliminação e posteriormente para a atividade sexual.
							
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Estágios Psicossexuais (Freud)
Oral (nascimento aos 12-18 meses): A principal fonte de prazer do bebê envolve atividades ligadas à boca (sugar e alimentar-se).
Anal (12-18 meses aos 3 anos): Criança obtém gratificação sensual retendo e expelindo as fezes. Zona de gratificação é a região anal, e o abandono das fraldas é atividade importante.
Fálico (3 a 6 anos): Criança torna-se apegada ao genitor do sexo oposto e posteriormente se identifica com genitor do mesmo sexo. Desenvolve-se o superego. Zona de gratificação transfere-se para região genital.
Latência (6 anos à puberdade): Época relativamente calma entre fases mais turbulentas.
Genital (puberdade à idade adulta): Ressurgimento dos impulsos sexuais da fase fálica, dirigidos à sexualidade adulta madura.					
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FASE ORAL 
Primeira fase da evolução libidinal. O prazer sexual está predominantemente ligado à excitação da cavidade bucal e dos lábios que acompanha a alimentação. A atividade de nutrição fornece as significações eletivas pelas quais se exprime e se organiza a relação de objeto; por exemplo, a relação de amor com a mãe será marcada pelas significações seguintes: comer, ser comido. (Laplanche & Pontalis, 1982)
	
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FASE SÁDICO-ANAL 
Para Freud, a segunda fase da evolução libidinal, que pode ser situada aproximadamente entre os dois e os quatro anos; é caracterizada por uma organização da libido sob o primado da zona erógena anal; a relação de objeto está impregnada de significações ligadas à função de defecação (expulsão-retenção) e ao valor simbólico das fezes. Vemos aqui afirmar-se o sadomasoquismo em relação com o desenvolvimento do domínio da musculatura. (Laplanche & Pontalis, 1982)
	
Ex: Caso clínico do “homem dos ratos”.
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FASE FÁLICA 
 Fase de organização infantil da libido que vem depois das fases oral e anal e se caracteriza por uma unificação das pulsões parciais sob o primado dos órgãos genitais; mas, o que já não será o caso na organização genital pubertária, a criança, de sexo masculino ou feminino, só conhece nesta fase um único órgão genital, o órgão masculino, e a oposição dos sexos é equivalente à oposição fálico-castrado. A fase fálica corresponde ao momento culminante e ao declínio do complexo de Édipo; o complexo de castração é aqui predominante. (Laplanche & Pontalis, 1982)
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PERÍODO DE LATÊNCIA 
Período que vai do declínio da sexualidade infantil (aos cinco ou seis anos) até o início da puberdade, e que marca uma pausa na evolução da sexualidade. Observa-se nele, deste ponto de vista, uma diminuição das atividades sexuais, a dessexualização das relações de objeto e dos sentimentos (e, especialmente, a predominância da ternura sobre os desejos sexuais), o aparecimento de sentimentos como o pudor ou a repugnância e de aspirações morais e estéticas. Segundo a teoria psicanalítica, o período de latência tem origem no declínio do complexo de Édipo; corresponde a uma intensificação do recalque – que tem como efeito uma amnésia que cobre os primeiros anos -, a uma transformação dos investimentos de objetos em identificações com os pais e a um desenvolvimento das sublimações. (Laplanche & Pontalis, 1982)
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FASE GENITAL 
Fase do desenvolvimento psicossexual caracterizada pela organização das pulsões parciais sob o primado das zonas genitais. (Laplanche & Pontalis, 1982)
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Estágios Psicossexuais (Freud)
Oral (nascimento aos 12-18 meses): A principal fonte de prazer do bebê envolve atividades ligadas à boca (sugar e alimentar-se).
Anal (12-18 meses aos 3 anos): Criança obtém gratificação sensual retendo e expelindo as fezes. Zona de gratificação é a região anal, e o abandono das fraldas é atividade importante.
Fálico (3 a 6 anos): Criança torna-se apegada ao genitor do sexo oposto e posteriormente se identifica com genitor do mesmo sexo. Desenvolve-se o superego. Zona de gratificação transfere-se para região genital.
Latência (6 anos à puberdade): Época relativamente calma entre fases mais turbulentas.
Genital (puberdade à idade adulta): Ressurgimento dos impulsos sexuais da fase fálica, dirigidos à sexualidade adulta madura.					
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A Psicanálise como Teoria das Neuroses
- Mecanismos de defesa	
Recalcamento
Negação
Projeção
Formação reativa		 
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Pulsão de vida e pulsão de morte 
A luta entre “Eros” e “Thánatos” e o “Mal-estar da civilização”
Para dizer a verdade, a questão do instinto, de suas formas e dos princípios que o estruturam constituiu verdadeira preocupação para Freud que, no fim de sua obra,
chegou a falar de instinto (pulsão) de vida ou Eros e de instinto (pulsão) de morte ou Thánatos. O instinto de vida se expressa no amor, na criatividade e na construtividade. E o de morte se expressa no ódio e na destruição. E este último instinto é poderoso, pois o homem é agressivo. "Homo homini lupus: quem tem coragem de contestar essa afirmação depois de todas as experiências da vida e da história?", pergunta-se Freud em O mal-estar da civilização (1929). Existe no homem uma "agressividade cruel" que nele revela "uma besta selvagem, para a qual o respeito pela própria espécie é estranho".
Psicanálise
Os Neofreudianos
A Psicologia Individual de Alfred Adler
A Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung
	
	- Inconsciente coletivo

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