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RESUMO TPE 1º GQ

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NICOLAU MAQUIAVEL (1469 – 1527)
Contexto Histórico: 
Maquiavel viveu a passagem do séc. XV para o séc. XVI, durante o surgimento e fortalecimento dos estados nacionais europeus
Nasceu em Florença, na Península Itálica
- Governada por Lourenço de Médici (o patriarca da família Médici, família muito rica e influente na Europa dessa época)
- Uma série de acontecimentos políticos aconteceram e os Médici saíram da cena política de Florença
Novo regime é instaurado: República
- Liderança de Soderini
- Por ser muito amigo do pai de Maquiavel, convida-o para ser integrante da Segunda Chancelaria (cargo muito importante desse governo - como se Maquiavel fosse o diplomata chefe da República) 
- Ele era o 4º ou 5º homem do governo
- Tinha apenas 29 anos
- Maquiavel passou 14 anos à frente da chancelaria
- Ele atuava fortemente na política, fazendo alianças com outras cidades da Península Itálica
*Nessas viagens Maquiavel via de perto como era que os grandes homens faziam política nesse tempo. Como essas pessoas chegavam ao poder e o que eles faziam para se manter no poder. 
O Governo republicano sofre um duro golpe, é deposto e os Médici retornam ao poder político de Florença com Lourenço de Médici
- Neto de Lourenço de Médici (o patriarca)
- Eles colocam todas as pessoas que participavam da República para fora, incluindo Maquiavel
Maquiavel fica em exílio numa pequena propriedade da família fora de Florença
- Nesse exílio ele quase entra em depressão
- Começa a pensar numa maneira de voltar ao cenário político
- A partir disso, ele escreve toda a experiência dos 14 anos a frente da Segunda Chancelaria junto com seus estudos históricos, os relatos dos grandes homens que faziam política
- O intuito de Maquiavel era criar uma obra e dedica-la a Lourenço de Médici, para que ele desse algum cargo a ele na vida política de Florença
- Maquiavel estava escrevendo um manual de como Lourenço poderia unificar a Península Itálica sob apenas um governo -> Governo forte
Nasce a obra de Maquiavel – O PRÍNCIPE
JOHN LOCKE
Pai do liberalismo político 
Locke era contra a Absolutismo Monárquico 
Defende uma intervenção mínima do estado na sociedade 
Defende isso na sua grande obra o segundo tratado sobre o governo 	
- Serviu para justificar a revolução gloriosa em que o rei perde muito de seus poderes
- O rei reina, mas não governa, a partir de agora quem irá governar é o parlamento através do 1º ministro
- 1º e mais completo trabalho sobre o estado liberal
- Nessa obra ele fala sobre o poder do governo, os fundamentos e os limites, até onde o governo pode governar	
- Diferente de Hobbes, ele não vai pregar um estado que deve intervir em tudo
- O estado tem suas limitações e muitas, para deixar o indivíduo viver à vontade, procurar sua felicidade com o mínimo de intervenção do estado
Assim como Hobbes, Locke vai dizer que o homem teve um estágio pré-social, estágio em que ele vivia em estado de natureza
Porém ele discorda de Hobbes, quando ele diz que não era esse estado de guerra absoluta, mas sim um estado de relativa paz 
Os homens por serem racionais, possuíam direitos naturais
- Vida
- Liberdade
- Propriedade
- Felicidade
Nesse estado de natureza, o homem é o dono de sua própria pessoa e o dono de seu trabalho -> critério original de aquisição da propriedade (ex.: se existir alguma terra sem dono, e eu me apropriar dela e começara produzir, eu passo a ser o dono dessa terra, a partir do meu trabalho nela).
O trabalho é um dos primeiros critérios de aquisição de propriedade, o segundo é o dinheiro
*Para Hobbes, o homem só tem direito a propriedade após o contrato social. O estado para Locke deve intervir o mínio possível e vai servir apenas para regular algumas ações. O estado não será o grande Leviatã que vai mandar e desmandar, intervir no direitos da pessoa
Locke diz que devemos criar o estado através de um contrato social (segundo grande contratualista), para que o estado seja um juiz imparcial para resolver os conflitos que possam existir dentro do estado de natureza.
Resolver os conflitos com imparcialidade
Fazendo isso, o estado estará preservando os direitos naturais
Proteger a sociedade:
- Internamente: guerra civil
- externamente: outros estado 
Na visão de Locke, o homem faz esse contrato social não pra ficar submisso ao estado, como era a teoria de Hobbes, mas para resolver os conflitos do estado de natureza com imparcialidade e justiça, e que irão ter esses direitos naturais preservados, diferentemente de Hobbes, que o pacto para ele é uma submissão, para Locke o pacto é um consentimento unânime 
Na dinâmica de sociedade civil x estado, Locke sempre esteve preocupado em proteger a sociedade do estado, porque esse estado deve ser mínimo
Locke junta todos os governos bons em um tipo de governo – Sistema misto de governo. Tira os poderes reais e aumenta o parlamento, quem governa é membro da aristocracia ou democracia, sempre para preservar a sociedade do estado
- Monarquia: Rei
- Aristocracia: Câmara dos lordes
- Democracia: Câmara dos comuns* 
*Burgueses, quem tinha ócio suficiente para participar da atividade política
O estado tem que garantir:
Liberdade:
- Pensamento
- Expressão
- Culto (o estado não vai impor a religião que o homem deve seguir)
John Locke - Liberalismo político
Contrato social 
- O estado de natureza pensado por Locke, não era um estado de guerra como em Hobbes, havia até uma relativa paz. Então, por que fazer um pacto para criar o Estado? Para estabelecer leis gerais aceitas por todos, resolver os conflitos que possam aparecer, com imparcialidade e força para fazer valer as decisões. Não se pode deixar que os particulares resolvam sozinhos os seus conflitos, pois não haverá justiça no resultado. 
Disso decorre que seus objetivos principais são:
 1) Preservar os direitos naturais, entendidos como a propriedade em sentido amplo, ou seja, vida, liberdade, e a propriedade em sentido estrito (posse de bens), e; 
2) Proteger a comunidade política dela mesma (evitar guerra civil) e de inimigos externos. 
- Em Hobbes, o contrato social é um pacto de submissão. Em Locke, é um pacto de consentimento. Os homens de livre e espontânea vontade criam o Estado para preservar os direitos que já possuíam em estado de natureza (direitos naturais). 
Sociedade política ou civil 
- A passagem do estado de natureza para o Estado se dá pelo consentimento unânime de todos os indivíduos, mas o mesmo não ocorre com a escolha da forma de governo, que deve ser uma escolha majoritária (pela maioria).
- No caso da Inglaterra, pós revolução gloriosa, impera um sistema misto de governo, onde o rei representa a monarquia, a Câmara dos Lordes, a oligarquia, e a Câmara dos Comuns, a democracia. Mas, mesmo para um homem comum participar desta última, era necessário ter terras e dinheiro, pois só assim teria condições de participar da vida política. A democracia pensada por Locke é, nessa medida, exclusiva e elitista. 
- Na teoria política de Locke, o Estado não é invasivo na regulação da vida do indivíduo em sociedade, devendo haver liberdade de expressão, de pensamento, e de culto, e principalmente, não deve interferir na atividade econômica. 
- Ele existe apenas para preservar o bem comum, qual seja, a propriedade dos indivíduos, que consentiram viver em sociedade justamente para esse fim. Fora isso, o estado deve deixar o indivíduo em paz. 
- Para Locke, o Estado só se legitima quando existe o controle do governo pela sociedade, quando o governo é comprometido com a proteção do direito de propriedade (bem comum), e quando há o controle do executivo pelo legislativo. 
Direito de resistência 
- Quando o governo deixa de preservar o bem comum, e começa a exercer o poder em interesse próprio, ele se torna tirânico, e a sociedade tem o direito legítimo de se rebelar contra ele, podendo usar até mesmo a força. 
Conclusão 
- John Locke foi um grande filósofo, tanto por seus trabalhos em teoria do conhecimento, quanto em política.A teorização da defesa dos direitos naturais, como a vida, a liberdade, e a propriedade dos indivíduos como fim a ser perseguido pelo Estado, faz dele o pai do liberalismo político. Suas ideias políticas justificaram a Revolução Gloriosa, a revolução norte-americana, e a Revolução Francesa. Não tem como entender a política de nosso tempo sem estudá-lo, pois, suas ideias estão na base de nosso sistema político.
Rousseau
Filósofo suíço que viveu no séc. 18, o séc. do Iluminismo
Aos 30 anos se muda para França para viver como professor de música, porém não da certo e ele envereda pelo caminho da filosofia
Suas grandes obras são: 
O Discurso: sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens
Contrato Social
Emílio
*Suas ideias foram tão radicais e impactantes que foram fundamento da revolução francesa
Rousseau diz que a cultura só piorou o homem: “O homem é bom, mas foi corrompido pela sociedade.”
Rousseau é o 3º grande contratualista, ele diz que em Estado de natureza, o homem é o “bom selvagem”:
Solitário
Livre
Feliz
*O homem vivia em plena harmonia com a natureza
No estado de natureza, o bom selvagem não egoísta e nem ambicioso, ele só procurava satisfazer alguns prazeres e fugir da dor, a única coisa que ele queria da natureza era: 
Comer
Beber
Sexo
Dormir
*Nesse estado de natureza não tinha nenhum tipo de amarração social e obrigação
Diferente de Locke, Rousseau dizia que para você ter direito a terras, deveria haver um consentimento de todas as pessoas
Rousseau dizia que a instituição da propriedade privada foi a origem da desigualdade entre os homens, todas as desgraças ocorridas tem como origem a instituição da propriedade privada 
Locke diz que esse estado de guerra que os homens vivem em estado de natureza, foi porque ainda no estado de natureza os homens instituíram a propriedade privada
Segundo Locke, o contrato social foi a maior sacanagem feita dos ricos com os pobres, pois assim os ricos continuaram com sua propriedade.
Paz: segundo Locke era para fazer com que os ricos continuassem com suas propriedades tranquilamente
Segurança: era para que os pobres não reivindicassem parte dessa propriedade 
Justiça: era para manter os ricos com as propriedades deles e os pobres com nada, ou seja, se os pobres não têm nada e os ricos tem, é justo que os pobres continuem sem nada e o ricos continuem ricos
*Os pobres não ganharam nada com esse contrato e ainda perderam a única coisa que eles tinham que era a sua liberdade
Para amenizar a situação, Rousseau vai propor um novo contrato social
Vontade geral
Todas as pessoas vão se entregar completamente a comunidade, e a partir daí surgirá um soberano, e esse soberano será a “vontade geral” 
Ninguém mais vai atrás dos seus próprios interesses de forma egoísta, os interesses têm que estar alinhados com os interesses da sociedade 
O coletivo é que vai importar diante do individual
Rousseau diz que o homem antes de ser um indivíduo, ele é um cidadão, porque ele é membro de uma coletividade, ele se entregou a comunidade, a vontade geral 
Rousseau diz que “o homem é bom e a sociedade é que o corrompe”, mas se mudarmos a estrutura da sociedade, podemos ensinar o homem a ser bom.
Educação vai fazer com que o indivíduo tenha um papel ativo na comunidade, vai fazer com que este individuo seja um cidadão, e ser cidadão é:
- Ser livre
- Autêntico (expressar a sua própria natureza)
- Autônomo (uma pessoa que tem livre pensamento e forma sua própria opinião sozinho)
Então a educação, pedagogia na filosofia de Rousseau ela tem o papel de fazer aflorar a verdadeira natureza humana, uma natureza boa
- Vida pautada nos verdadeiros instintos naturais: bondade, piedade e amor ao próximo

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