Buscar

Hobbes, Locke e Rousseau

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

THOMAS HOBBES:
No livro Leviatã, Thomas Hobbes acabou expondo seus pontos de vista sobre a necessidade de haver sociedades e governos e ainda a respeito da natureza humana. Enquanto alguns homens possam ser mais inteligentes ou ainda mais fortes do que outros, no estado natural, nenhum deles poderia ser mais inteligente ou mais forte do que o outro, e tampouco se erguer acima dos demais por estar além do medo de que outro homem possa lhe causar algum mal. Entretanto, todos nós temos desejo, que é também considerado um interesse próprio, de acabar com as guerras, o que faz com que as sociedades acabem entrando em um contrato social.
Segundo Thomas Hobbes, todos os membros da sociedade necessitam de uma autoridade, onde devem render o suficiente de sua natural liberdade, para que este possa assegurar a defesa comum e a paz interna. Esta autoridade por sua vez, seja ela uma assembleia (em casos de democracia) ou um monarca, deveria ser uma autoridade totalmente inquestionável, ou seja, o Leviatã.
Além disso, esse importante filósofo defendia a ideia de que os homens só poderiam viver em total harmonia se concordassem em se submeterem um poder centralizado e absoluto. Segundo Hobbes, o estado cristão e a igreja faziam parte de um mesmo corpo, liderados por um monarca, que teria o direito de decidir sobre questões religiosas, de interpretar as escrituras e de presidir o culto.
Thomas ainda escreveu outros livros em que dissertava sobre a filosofia política e demais assuntos, oferecendo uma descrição da natureza humana como cooperação em interesse próprio.
Hobbes argumenta que só podemos conhecer algo do mundo exterior a partir das impressões sensoriais que temos dele (“Só existe o que meus sentidos percebem”). Esta filosofia é vista como uma tentativa para embasar uma teoria coerente de uma formação social puramente no fato das impressões por si, a partir da tese de que as impressões sensoriais são suficientes para o homem agir em sentido de preservar sua própria vida, e construir toda sua filosofia política a partir desse imperativo.
JOHN LOCKE:
Defendeu que o homem nasce com a mente limpa e vai preenchendo-a com a experiência da vida. John Locke é considerado figura emblemática na criação do empirismo. Nessa teoria, Locke apresenta a ideia de que todo ser humano pode ser manipulado e moldado de acordo com o ambiente, a convivência e a experiência adquirida.
O empirismo é um movimento filosófico caracterizado pelo conhecimento científico, que determina que a sabedoria é conquistada quando há percepção das coisas ao redor, independentemente de saber seus significados. A teoria se opõe ao racionalismo, que é o conhecimento a partir das ciências exatas, e critica a metafísica com conceitos como causa e substância. Segundo o empirismo, aprende-se através da experiência, tentativa e erro. Baseado nessa filosofia, Locke acreditava que a crença da tabula rasa poderia ser útil até os dias de hoje. Ele também não reconhecia o conhecimento universal como inato. John Locke afirmava que na relação Estado e Natureza, os homens não eram bárbaros ou primitivos, mas que quando há reconhecimento da condição livre do homem e de sua igualdade, a vida é pacífica.
ROUSSEAU:
Considerado um dos principais pensadores do iluminismo e responsável por anunciar o romantismo, Rousseau até hoje é conhecido pela sua filosofia que tem como essência a certeza de que o homem é um ser humano naturalmente bom, e a vida desse ser passa a ser subjugada com frequência pela sociedade.
O filósofo acredita que o mal acaba surgindo por conta da necessidade que o homem possui de criar novas necessidades em sua vida, e é justamente neste momento que ele se transforma em uma criatura tecnicamente má.
Para o filósofo Jean-Jacques Rousseau, a sociedade comete equívocos a todo momento e transforma o homem nessa criatura má e egoísta vista habitualmente no convívio com outras pessoas, ou seja, com a sociedade em si. O equívoco provocado pela sociedade permite que ocorra a prática de desigualdade a partir de um contexto social, onde o homem passa a adotar uma postura individualista e egoísta, sendo que a bondade inicial torna-se de forma “gradual” a sua maldade.
Rousseau afirma que a desigualdade social precisa ser eliminada, pois acaba privando o homem de sua liberdade.
O filosofo, através de um discurso sobre a origem da desigualdade, passa a abordar a questão da maldade presente no homem, sendo que ele acredita em três etapas evolutivas na jornada do homem até chegar ao seu estado de maldade plena. O primeiro estágio descrito pelo filósofo no discurso sobre a origem da desigualdade diz que o homem encontra-se em um estado natural onde ele é subjugado pelos seus instintos e também pelas sensações, o que possibilita o seu domínio da Natureza.
O segundo estágio relata o homem em sua atitude selvagem, onde começa a desenvolver seus confrontos morais e imperfeições, até chegar ao seu terceiro estágio onde a sua condição como um homem relativamente civilizado passa a ser caracterizada pelos seus interesses intensos e privados que vão sufocar e colocar em jogo a sua boa-fé e moralidade. Sendo assim, ele explica que é justamente no terceiro estágio onde o homem torna-se uma figura egoísta e individual perdendo sua essência natural da bondade.
– Jean-Jacques Rousseau diz que todo o seu discurso na filosofia aponta para um aprendizado social, onde a figura do homem e do cidadão não é produzida como uma figura única e sim como um misto de ambos.
– Jean-Jacques Rousseau ainda compartilha que aliar os dois é uma forma de investir no saber do ser humano como um estágio natural, sendo que o cidadão terá sua plena existência a partir dessa condição.
– Jean-Jacques Rousseau diz, no quesito da educação, que é necessário saber se ocorre a necessidade de educar o homem ou o cidadão, pois para ele os dois não podem conviver dentro de um mesmo ser, pois são figuras opostas.
– Jean-Jacques Rousseau afirma que a formação natural de um homem ocorre dentro do seu lar com o convívio de familiares que podem permitir a volta de um ser natural vivendo de forma absoluta.

Outros materiais