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Passos do processo psicodiagnóstico

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ESUCRI - ESCOLA SUPERIOR DE ENSINO DE CRICIUMA 
CURSO SUPERIOR DE PSICOLOGIA 
Nome: Carolina Mattos 
Professora: Mara Pereira Disciplina: Psicodiagnóstico 
 
Passos do processo psicodiagnóstico 
O processo psicodiagnóstico é um processo científico, que parte de perguntas 
especificas, que podem haver respostas. Tudo começa com o encaminhamento de 
um problema com explicação psicológica. Só conseguimos encontrar os objetivos da 
psicodiagnose se analisarmos as primeiras questões em seguida com os resultados 
do psicodiagnóstico podem desenvolver os objetivos do prognóstico e de prevenção. 
O procedimento do psicodiagnóstico contem limitações no tempo, A duração 
de um psicodiagnóstico constitui um determinado tempo, em que se podem 
operacionalizar as tarefas pelo plano de avaliação, e, por conseguinte definir papéis, 
obrigações, direitos e responsabilidades. O contrato de trabalho depende de muitos 
fatores, como por exemplo a sintomatologia, estilo de trabalho e etc. O psicólogo irá 
realizar um exame, com tempo seja o horário e a quantia de sessões previamente 
estabelecidos, o paciente terá q se comprometer com essas sessões. Durante o 
contrato de trabalho, deve haver muita flexibilidade. 
O plano de avaliação serve para estabelecer uma relação entre as respostas 
e perguntas, porém nem todas as hipóteses levantadas serão necessariamente 
testadas. Então o plano de avaliação tem que proporcionar a obtenção de respostas 
confiáveis, para as perguntas realizadas. A escolha pelo instrumento deve estar 
delimitada pelo objetivo do exame, sendo que deve levar em conta os fatores 
situacionais do paciente. 
As baterias de testes são usadas por dois motivos principais e são 
expressões feitas para intitular um conjunto de testes ou de técnicas, podendo ter de 
dois a cinco instrumentos, que são incluídos no processo psicodiagnóstico. Usa-se a 
bateria de testes porque apenas um teste isolado inclui o sujeito por inteiro, e 
existem inúmeros experimentos que afirmam os dados coletados. Existem baterias 
de testes modeladas para realizar avaliações específicas (caso especifico), e as não 
padronizadas, que organizadas a partir de um plano de avaliação (organizada de 
acordo com critérios mais flexíveis do que a bateria padronizada). A bateria de 
testes inclui teste psicométrico e técnicas projetivas. É importante baixar a 
ansiedade inicial, mas ter recursos para líder com uma situação ansiogênica, assim 
como é pertinente que haja tarefas simples, porque haverá momentos que o 
individuo ficara cansado, seja pela dificuldade, ou a fatalidade, por outro lado, não é 
interessante acumular no inicio o desenho mesmo que tenha caráter lúdico. Na 
bateria de teses, o fator tempo deve ser levado em consideração. 
 O psicólogo ao realizar os testes deve se concentrar no sujeito, e não nos 
testes por si só. Por isso a importância do plano de avaliação, e seguir os passos 
como, por exemplo começando com a revisão das particularidades dos instrumentos 
e do paciente (exemplo: canhoto), em segundo, o lugar deve estar familiarizado com 
instrumento, e instruções. Já em terceiro, o psicólogo deve organizar todo o material 
antes do paciente participar do teste, assim como ter uma série de materiais 
relevantes para realizar os testes, como cronometro, lápis, borracha, apontador e 
outros. Em quarto lugar, ter em mente os objetivos para inclusão de cada técnica da 
bateria. E para finalizar o psicólogo deve garantir que a relação será confortável, 
agradável, com um clima descontraído, de confiança e entendimento, não deixando 
de lado o ambiente que é um dos fatores mais importante, devendo analisar desde a 
posição das cadeiras até o conforto da sala para que o teste consiga obter êxito. 
Deveremos analisar as hipóteses levantadas no início, pois é com elas que 
criaremos os critérios para a análise e seleção dos dados, para o enquadramento, 
por isso o objetivo do exame norteará a organização das informações. Nos testes 
quantitativos deve-se transformar o escore bruto em ponderado, assim como fazer a 
média, e o desvio padrão da população, para se aproximar do caso. A ênfase aos 
dados quantitativos, porque oferece uma base probabilística, e uma análise 
qualitativa. Já os dados qualitativos, perdem a objetividade, comparado com os 
quantitativos. Por isso, a necessidade de organizar os dados oriundos das diferentes 
técnicas, buscando entender as diferenças e igualdades. 
O psicodiagnóstico é um processo cientifico que utiliza técnicas e testes 
psicológicos e por meio de uma série de passos, que finaliza com a comunicação 
dos resultados após a integração e seleção dos dados. A inferência é o processo 
que vincula os mesmo. A inferência pode ficar num nível simples, quando se baseia 
no levantamento quantitativo, ou pode ser feita em graus de generalização. A 
comunicação dos resultados é a formalização oral e ou escrita de conclusões que o 
psicólogo chegou, em função do nível de inferência. Na conclusão há seleções de 
informações, que estejam relacionados com os motivos do encaminhamento, e se 
mantém certo nível de inferência, previsto no exame. 
O diagnóstico se aproxima do contexto médico, como no caso do psiquiatra, 
entretanto no processo, o psicólogo é convocado a identificar déficits ou funções 
preservadas, para um prognóstico. Por meio da classificação, poderá fazer 
predições sobre o curso provável do transtorno e planejar a intervenção terapêutica 
adequada. O psicólogo deve realizar um embasamento psicodinâmico, para facilitar 
a opção por um tipo de terapia, e condução ao processo terapêutico. O objetivo da 
formulação psicodinâmica é proporcionar um maior entendimento do médico da 
personalidade e conflitos psicológicos, para executar uma medida, vendo isso a 
avaliação deve estar apoiada na teoria da personalidade. A formulação diagnóstica 
psicodinâmica, é uma explicação da psicopatologia do paciente, em termos de seus 
conflitos inconscientes e mecanismos de defesa e das origens de seu 
comportamento atual na experiência de vida precoce. 
Os sistemas de classificação dos transtornos mentais são a CID-10, e o DSM-
IV. O DSM-IV é um modelo categórico, classificando os transtornos mentais, com 
base nos conjuntos de critérios que os definem. Os critérios são diretrizes para 
confecção de diagnósticos. No DSM-IV, o Eixo I inclui todos os transtornos mentais, 
com exceção dos Transtornos de Personalidade e Retardamento Mental, já no Eixo 
II, outros focos de atenção clínica, e no Eixo III, que são transtornos mentais de 
diversas maneiras. No Eixo IV são problemas psicossociais, e no V, no nível de 
funcionamento. Com a classificação diagnóstica o psicólogo ou psiquiatra pode 
realizar uma coleta de dados de forma sistemática e organizada. 
A estrutura do psicodiagnóstico possui unidades fundamentais, como testes 
ou técnicas psicológicas, sujeito, psicólogo, psicodiagnóstico, receptor. O tipo de 
comunicação dos resultados é basicamente pelos objetivos do exame. O conteúdo 
pode ser diferente dependendo dos dados que forem apontados. A devolução 
(comunicação ou feedback) dos dados é de suma obrigação do psicólogo, ao 
profissional que encaminhou o sujeito de acordo com o Código de Ética. O diálogo é 
um recurso de maior compreensão e utilidade do que as informações por escrito, 
pois pode apresentar uma análise especifica de cada ponto de acordo com o 
entendimento do solicitante.

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