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Carteira de Investimentos

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C O M O M O N TA R U M A
CARTEIRA DE
INVESTIMENTOS
DO PERFIL DE INVESTIDOR ATÉ
O PRAZO DOS INVESTIMENTOS,
SAIBA EM DETALHES TUDO
QUE DEVE SER AVALIADO
Montar uma carteira de investimentos adequada ao seu 
perfil e a diversos outros pontos, como finalidade e prazo, é 
algo fundamental para quem deseja investir com segurança. 
Não basta sair aplicando o dinheiro em qualquer lugar, é 
preciso uma análise adequada de muitos fatores. É desta 
forma que você conseguirá reduzir riscos, ampliar o 
potencial de ganho e criar uma estratégia independente do 
cenário econômico. Vamos começar a entender melhor tudo 
isso?
O que esperar deste ebook:
1. Saiba o que é uma carteira de investimentos
2. Conheça seus objetivos e ciclos de investimentos
3. Defina seu perfil de investidor
4. Entenda os prazos de investimento 
5. Aplique alguns filtros para ajudar a fazer a escolha certa
6. Conheça opções em renda fixa e variável
7. Faça um check list para a carteira ideal
2
3
VOCÊ ENCONTRARÁ NESSE E-BOOK:
Neste e-book vamos falar sobre a montagem de uma 
carteira de investimentos. Você saberá exatamente 
como ela deve ser formada e pensará a respeito de seus 
planos e objetivos de vida (caso ainda não tenha feito 
isso), entendendo que estes planos estão relacionados 
aos ciclos de investimento também.
Além disso, você conseguirá definir seu perfil de 
investidor e entender prazos e opções de investimento. 
Também aprenderá a usar alguns filtros necessários para 
conseguir reduzir riscos. Leia todos os pontos com 
atenção e, caso tenha dúvidas, não se esqueça de 
procurar um especialista!
4
1. SAIBA O QUE É UMA CARTEIRA DE 
INVESTIMENTOS
Uma carteira de investimentos é algo essencial para quem quer 
começar a investir. Também chamada de cesta ou portfólio de 
investimentos, é nela que estarão reunidos todos os ativos 
financeiros que você deve definir para fazer o seu dinheiro render. 
Todo investidor precisa estar ciente da importância de uma boa 
carteira de investimentos. Lembramos que cada carteira é única, ou 
seja, vai depender exclusivamente de cada investidor, sendo algo 
importante comum a todos: é desejável, que na maioria das vezes, 
exista diversificação para diminuir riscos e ampliar potenciais de 
ganho. 
Obs.: Em alguns momentos, quando os valores para existir são baixos, 
a pulverização dos investimentos pode não ser a melhor estratégia.
Quando você diversifica, ou seja, reparte o capital em mais ativos, 
consegue maior segurança financeira, uma vez que, se estiver 
perdendo em um deles, pode recuperar e ganhar mais em outro, e 
vice-versa. Riscos sempre farão parte de um investimento, mas é 
possível balançear a carteira para diminui-los ao máximo. 
Também é importante estar sempre de olho em pontos como a 
sua situação e necessidades atuais e as suas perspectivas para o 
curto, médio e longo prazos. Pode ser que em determinado 
momento da vida você esteja mais disposto a correr riscos e, assim, 
alocar um percentual maior dos investimentos em renda variável 
por exemplo. 
Em outras épocas, pode ser que você precise necessariamente de 
segurança e liquidez, por isso é precisso alocar a maior parte da 
carteira em opções de investimento que contenham estes dois 
fatores embutidos. 
Você entende que mesmo um investidor experiente precisa estar 
constantemente de olho em sua carteira de investimentos e realizar 
mudanças quando necessário? Também não adianta imitar o 
portfólio de outros investidores, pois ele pode ser muito diferente 
daquele que se adequaria ao seu caso. Ficou claro?
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10
6
Conforme falamos anteriormente, é importante que você 
conheça seus objetivos de vida e ciclos de cada potencial 
investimento. Ou seja, é preciso entender em qual momento de vida 
você está. Muitas vezes estamos em uma fase de acúmulo de 
patrimônio, por exemplo, quando tudo que queremos é conseguir 
mais dinheiro e mais bens. Normalmente esta fase acontece quando 
somos mais jovens e pensamos com uma visão de longo prazo. Neste 
caso dá até para arriscar mais, entende? E a carteira pode contar 
com investimentos que oscilem um pouco mais e tragam maiores 
possibilidades de ganho aliadas, obviamente, a maior risco de perda.
Por outro lado, se estivermos em uma fase de preservação do 
patrimônio, provavelmente vamos priorizar a segurança em 
detrimento dos ganhos financeiros. Desta forma, a carteira terá que 
espelhar esta fase da vida e os rendimentos das aplicações 
2. CONHEÇA SEUS OBJETIVOS E CICLOS DE 
INVESTIMENTO
7
provavelmente servirão para complementar a renda somente. O 
patrimônio já está consolidado. Consegue ver como, de acordo com 
cada fase, a carteira muda? 
De forma resumida, podemos separar os ciclos financeiros da 
vida em três fases e é necessário que você entenda em qual deles 
está antes de formar a sua carteira. São eles: 
Fases do ciclo financeiro:
1ª fase: acúmulo de patrimônio
2ª fase: rentabilização
3ª fase: preservação do patrimônio
8
3. DEFINA SEU PERFIL DE INVESTIDOR
Agora é hora de falar sobre seu perfil de investidor. É ele que 
ajudará a definir se está disposto a correr mais ou menos risco nos 
investimentos. Separamos três dos principais perfis, mas considere 
que pode haver quem penda mais para um lado ou outro. Seja 
sincero em sua auto-análise, combinado?
Uma pessoa conservadora, por exemplo, sempre tenderá a 
preferir investimentos de renda fixa, pois afirma que não há 
possibilidade de perder dinheiro com estas aplicações. Não está 
considerando, porém, que apesar de não “perder” dinheiro, também 
não estará ganhando mais com outras opções. Na prática, realmente 
pode estar perdendo dinheiro sem saber!
Há também quem seja moderado, e busque tirar vantagem de 
todas as possibilidades, aceitando tomar um pouco de risco, mas 
diversificando a carteira para proteger a maior parte dos ativos.
E é claro, há os arrojados ou experientes, que buscam retornos 
acima da média e não se importam com oscilações de curto prazo, 
pois sabem lidar melhor com as perdas e riscos. 
Somado à uma análise dos ciclos financeiros em que você se 
encontra, conhecer o seu perfil será fundamental para montar uma 
carteira de investimentos de acordo com o que você deseja e 
precisa. Vamos lá?
Saiba um pouco mais sobre cada um dos perfis:
• Conservador: Não aceita volatilidade em sua carteira, procura 
o máximo de segurança e previsibilidade em seus investimentos, 
por isso costuma investir quase tudo em renda fixa. Não costuma 
investir em ações por conta da volatilidade. E caso resolva 
diversificar, provavelmente vai atrás dos fundos de renda fixa ou 
multimercados de baixo risco. E mesmo que deixe de ganhar, sua 
principal intenção é não perder o que já tem.
• Moderado: Aceita e entende o conceito da volatilidade, busca 
ganhos acima da média de mercado para médio e longo prazo. Este 
perfil tem uma mínima exposição ao risco no curto prazo, contanto 
que seus objetivos estejam garantidos no médio e no longo prazo. 
Quer uma geração de renda frequente e previsível, que 
tenha pouca volatilidade. Pode investir uma parte do 
portfólio em ações ou opções e o restante, a maior parte 
provavelmente, em renda fixa.
• Experiente: Busca retornos acima da média de 
mercado para multiplicação de patrimônio. Não se 
importa com oscilações negativas no curto e médio 
prazo. Tolera a volatilidade da renda variável, pois 
sabe que, no fim, seus objetivos de valorização 
poderão ser alcançados. Normalmente, 
investe a menor parte do portfólio em 
renda fixa.
9
1010
Agora que você já entende como funciona uma carteira de ações, 
já definiu seus ciclos de vida e seus ciclos financeiros e também já 
conhece seu perfil de investidor, é importante entender os prazos de 
investimento.
Se você precisará de dinheiro no curto prazo por exemplo,não 
pode manter a maior parte de sua carteira em investimentos de 
longo prazo, entende? E se está investindo visando ao longo prazo, 
como uma reserva para a aposentadoria por exemplo, não há porquê 
colocar os recursos em maior parte em curto prazo.
Os prazos normalmente são definidos assim:
Curto: De 1 a 6 meses
Médio: De 6 meses a 2 anos
Longo: De 2 anos em diante
4. ENTENDA OS PRAZOS DE INVESTIMENTO
11
É preciso entender também que prazo e volatilidade 
normalmente são diretamente proporcionais. O que isso signfica? 
Que quanto menor o prazo, é menos recomendável tomar risco de 
mercado. Já quando o prazo é maior, o risco pode ser mais 
facilmente absorvido na carteira ao longo do tempo de aplicação, 
portanto você pode arriscar um pouco mais para ganhar mais 
também.
Lembre-se de alguns pontos:
Quem está começando a investir e tem o curto prazo como 
objetivo, deve dar preferência para ativos de renda fixa, como 
Títulos do Tesouro, CDBs, LCIs, e LCAs. Neste caso é preciso checar 
liquidez e carência também, afinal, pode haver necessidade de 
resgate logo.
Quem está focando no médio prazo pode arriscar um pouco mais, 
por isso, além dos ativos de renda fixa que devem formar a maior 
parte da carteira, vale a pena considerar um percentual menor de 
renda variável.
Quem tem o longo prazo como foco ganha tempo para investir de 
forma muito mais diversificada, pois pode recuperar eventuais 
perdas e arriscar um pouco mais. Neste caso, vale além das opções 
de renda fixa com prazos maiores (10 ou 20 anos por exemplo), 
também dá para pensar em ações de grandes empresas e outras 
alternativas.
12
Agora que você já recebeu uma série de informações sobre uma 
carteira de investimentos e outros pontos relacionados, vamos fazer 
uma revisão aplicando alguns filtros para tentar diminuir riscos e te 
ajudar a fazer escolhas mais certeiras, certo? Os filtros são estes:
• Prazo do investimento: Como explicamos anteriormente, é ele 
quem determinará a possibilidade de se tomar maior ou menor risco. 
Em investimentos de longo prazo, é natural que se possa correr um 
pouco mais de risco, pois há mais tempo para recuperar eventuais 
perdas.
• Análise do perfil: Você precisa saber se seu perfil é 
conservador, moderado ou arrojado, pois isso ajudará a entender se 
está disposto a tomar mais ou menos risco nos investimentos. 
• Fase do ciclo financeiro: Finalmente, ressaltamos a 
importância de se entender a fase do ciclo financeiro em que você 
está na vida. Ela vai ser importante para definir se há necessidade de 
tomar risco ou não. 
Agora confira alguns exemplos para entender melhor o que 
estamos explicando:
5. APLIQUE ALGUNS FILTROS PARA FAZER A 
ESCOLHA CERTA
Exemplo A:
Um investidor de 20 anos está fazendo investimentos visando ao 
longo prazo. Ele investe uma pequena parte de seus recursos para 
formação de aposentadoria. Apesar da pouca idade, ele não aceita 
oscilações em seus investimentos.
Diagnóstico: Neste caso, por se tratar de um recurso para 
aposentadoria (plano de longo prazo), ele poderia adquirir ativos 
que têm maior propensão a oscilar, como ações e fundos de índices. 
Mas como o investidor não aceita oscilações, o mais recomendável 
ao perfil dele é adquirir ativos de renda fixa, como CDB’s, LC’s, LCA’s, 
LCI’s e Tesouro Direto.
Exemplo B: 
Um investidor de 40 anos já possui um determinado patrimônio 
formado no decorrer da vida. Ele já tem imóvel, veículo, e aplicações 
financeiras. Compreende que podem haver oscilações no mercado 
financeiro, mas busca retorno diferenciado para o médio prazo.
Diagnóstico: Este investidor pode buscar aumento de patrimônio 
através de instrumentos mais arrojados, como fundos multimercado 
de alto risco, fundos de ações, além de ações, opções e fundos de 
índice. Entretanto, parte de seus investimentos precisam continuar 
mantidos em renda fixa tradicional.
Exemplo C: 
Um investidor já aposentado possui considerável reserva 
financeira em seus investimentos. Poderá sacar parte dos valores 
para eventuais complementos de renda de forma pontual, não 
corriqueira.
Diagnóstico: Este investidor não tem necessidade de 
crescimento de patrimônio, nem multiplicação de capital. Assim, o 
mais importante neste momento é a preservação do poder de 
compra do capital já acumulado, de forma com que possa manter o 
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padrão de vida. Além disso, é preciso que ele tenha disciplina para 
não sacar mais recursos do que o rendimento, de forma a não 
dilapidar o patrimônio já construído. 
Exemplo D: 
Um investidor de 25 anos está fazendo investimentos para longo 
prazo. Conhece o mercado financeiro e entende a volatilidade dos 
ativos, não se preocupando com eventuais desvalorizações no curto 
e médio prazo.
Diagnóstico: Esse investidor tem totais condições de usar 
instrumentos arrojados para multiplicar os ativos. Desta forma, é 
preciso que lembrar que, mesmo dentro da mesma classe de 
investimentos, como ações por exemplo, é possível diversificar com 
empresas de diferentes setores, para diluir o risco de mercado.
Exemplo E:
Um investidor que nunca fez qualquer tipo de reserva agora 
pensa em investir para ter recursos em eventuais emergências.
Diagnóstico: Nesse caso, como trata-se de uma formação de 
reserva de emergência, é importante que a pessoa tenha liquidez 
nesses investimentos. Por conta disso, a possibilidade de tomar risco 
não é adequada, pois pode haver necessidade de uso do dinheiro a 
qualquer momento. Portanto, títulos pós fixados como tesouro Selic 
e CDB ou LC com liquidez em d+1 e fundos de renda fixa são mais 
interessantes para esse investidor.
Perceba que, quando mostramos estes exemplos, nosso objetivo 
é ressaltar que não existe certo ou errado quando se trata de uma 
carteira de investimentos. Também não dá para afirmar que um 
investimento X é melhor que um Y. Precisamos entender que 
existem investimentos para todas as realidades e planejamentos 
que as pessoas possam ter. Quais são os seus? Já sabe?
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Agora vamos falar um pouco sobre algumas opções que há no 
mercado. É importante considerar que as alternativas são muito 
variadas, volta e meia aparecem sugestões novas, e é preciso estar 
sempre atento e pronto para consumir informação de qualidade. 
Estamos mostrando somente algumas dentre as mais comuns, ok?
Ativos de renda fixa:
Ativos de renda fixa são os mais indicados para quem busca 
segurança acima de tudo, isso porque são aqueles cujo retorno de 
capital pode ser calculado ou definido no momento em que você 
aplica o dinheiro. Confira os mais comuns:
Poupança: É o mais conhecido dos brasileiros, mas compete ou 
até perde da inflação em alguns momentos. A aplicação é simples, 
tem alta liquidez (contanto que você aguarde o aniversário da conta 
para sacar, já que o rendimento é pago uma vez por mês nesta data) 
e isenção do Imposto de Renda, mas quem coloca o dinheiro 
diretamente na poupança pode estar perdendo quando os preços 
aumentam mais do que a sua remuneração. É importante entender 
as regras.
6. CONHEÇA OPÇÕES EM RENDA FIXA E VARIÁVEL
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Tesouro Direto: Trata-se da aplicação em títulos do governo 
federal. É uma opção extremamente segura, já que os riscos seriam o 
de o governo quebrar (altamente improvável) ou você vender um 
título antes do vencimento e estar sujeito ao que o mercado paga por 
ele. De qualquer forma, os títulos têm boa liquidez e podem ser 
vendidos a qualquer hora. Também vale considerar que existem 
muitas opções de títulos do Tesouro Direto, desde prefixados até 
alguns que pagam taxa fixa de juros + Selic e outros que pagam juros 
fixos mais a variação da inflação. É preciso realizar uma boa pesquisa 
para avaliar quais das opções disponíveis mais se encaixariam em sua 
carteira. Lembre-se também que há incidência de IR ( a partir de 15% 
para os títulos com mais de 720dias, até 22,5% para aqueles 
vendidos em até 180 dias). Também há taxa anual de custódia e taxa 
cobrada pela corretora que intermedia a compra.
CDB: O Certificado de Depósito Bancário é um título que o banco 
emite para captar dinheiro e emprestar. É uma opção muito segura e 
o IR incide como no Tesouro Direto, entre 15% e 22,5%. Há CDBs pré 
ou pós fixados, assim como alguns atrelados à inflação ou ao CDI. 
Confira as alternativas no momento de investor e lembre-se que 
pode haver períodos de carência. 
LCI e LCA :As letras de crédito imobiliário ou de crédito de 
agronegócio funcionam como o CDB, mas são isentas de IR. Na hora 
de investir é preciso pesquisar qual papel oferece as melhores 
condições de vencimento e rentabilidade, assim como a carência, 
que pode ser de 90 dias. Confira as taxas cobradas também pela 
corretora ou banco que intermedia a transação.
Ativos de renda variável
Vamos falar agora sobre alguns ativos de renda variável, aqueles 
que contam com maiores opções de ganho no longo prazo, mas 
também maior risco. Como os ganhos não podem ser estimados na 
hora, eles são indicados para os mais arrojados ou podem constar em 
parte da carteira de quem busca diversificar.
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Ações: Investir em ações requer uma boa dose de informação e 
um mínimo de aversão ao risco, já que a oscilação dos preços 
acontece de acordo com a percepção de valor do mercado. É 
bastante recomendável a diversificação. Confira taxa de corretagem, 
taxa de custódia e IR. Até 20 mil reais em vendas há isenção, e depois 
o imposto é de 15% sobre o lucro líquido.
Fundos de renda variável: Outra opção comum para quem quer 
investir em renda variável são os fundos de investimento. Neste caso 
há um gestor ou corretora que buscará os melhores ativos 
considerando alguns pontos, como capital mínimo e perfil de risco. É 
importante lembrar que a gestão pode facilitar em alguns aspectos, 
mas nem sempre é garantia de um investimento mais seguro. 
Também há a taxa de admiistração que pode afetar o retorno. 
Pesquise bastante antes de escolher.
$
Muito bem. Você chegou até aqui e estamos certos de que você 
está mais preparado para escolher a sua carteira de investimentos 
ideal. Lembre-se que esta carteira pode e deve mudar ao longo do 
tempo, por isso nunca deixe de avaliar os pontos importantes, ver se 
ainda fazem sentido, e realizar mudanças quando necessário, 
combinado?
Vamos a um checklist rápido para ver se você entendeu tudo que 
falamos anteriormente, e ficamos a postos caso as dúvidas 
apareçam:
• Defina em que fase da vida você está e em qual ciclo financeiro;
• Entenda o seu perfil de investidor e sua aversão ao risco;
• Esteja atento aos prazos de cada investimento;
• Use filtros para aumentar as chances de boas escolhas e 
diminuir riscos;
• Diversifique: pesquise as opções em renda fixa e variável
• Monte sua carteira repartindo seus ativos em percentuais e 
investindo no que for mais pertinente no seu caso.
• Acompanhe a evolução da carteira de forma frequente e faça 
mudanças quando necessário.
7. FAÇA UM CHECK LIST PARA A CARTEIRA IDEAL
18
CHECK LIST
19
Conclusão 
Montar uma carteira de investimentos 
adequada requer a análise de muitos fatores, 
desde a identificação de seu perfil de investidor 
até a análise dos diferentes ciclos de vida em que 
você se encontra. Não se deve também alocar 
100% dos recursos disponíveis em um único 
investimento, e é por isso que falamos em uma 
carteira que precisará ser diversificada levando-se 
em conta o cruzamento de diferentes dados. 
Neste e-book, procuramos mostrar a você de 
forma detalhada o que é e como funciona a 
montagem de uma carteira de investimentos que 
funcione adequadamente para seu perfil. 
Esperamos que antes de investir sua preciosa 
reserva financeira em qualquer coisa, você leia 
atentamente os pontos e siga o caminho das 
pedras com bastante atenção. Desta forma 
certamente você diminuirá riscos e terá mais 
possibilidades de ganho. 
Lembramos também que, caso haja dúvidas, é 
fundamental procurar ajuda de especialistas em 
investimentos, que possam sugerir as melhores 
alternativas no seu caso. Estamos sempre aqui 
para ajudá-lo. Boa sorte e vamos juntos!
Conrado Navarro é sócio fundador do Dinheirama.com, autor de 
diversos livros sobre educação financeira e colunista de 
importantes veículos. Foi eleito o “Guru Financeiro do Ano”, em 
2012, pela comunidade de investidores ADVFN.
Ricardo Pereira é sócio fundador do Dinheirama.com, com vasta 
experiência em educação financeira e no mercado financeiro, 
tendo passagens por bancos de investimento e também grandes 
organizações.
Janaína Gimael é jornalista graduada e pós-graduada pela Cásper 
Líbero, tem especialização em Economia para Jornalistas e 
extensão em Psicologia Econômica e Terapia Financeira. Já passou 
pela Bloomberg Television, Agência Dinheiro Vivo, Patagon, Ibope 
e Nubank. Gosta de ensinar e de aprender sempre
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SOBRE OS AUTORES
facebook.com/dinheirama
@dinheiramareal
youtube.com/dinheirama

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