Buscar

RECISAO DE CONTRATO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA____VARA DO TRABALHO DE VITORIA- ES
DEVANIR SIQUEIRA , brasileira, solteira, RG n.º XXXX , regularmente inscrito no CPF sob o n.º XXX. XXX., residente e domiciliado na XXXXX, na cidade de Vitória-ES , por meio de sua advogada infra firmada, com escritório profissional na rua Primeiro de Abril, n° 1400 , centro, na cidade Vitoria-ES, onde recebera ás intimações de praxe, para propor:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em face de Banco Equatorial S/A, pessoa física de direitos privado, localizado em Vitoria-ES, pelos fatos e fundamentos a seguir:
I – DOS FATOS
A reclamante foi admitida pela reclamada em 2 de janeiro de 2000, para exercer a função de xxxxxxx , da qual foi promovida a gerente de contas em 5 de janeiro de 2005 , recebendo um salário mensal de R$ 3.600,00(três mil e seiscentos reais) , sendo R$ 600,00 (seiscentos reais) a titulo de gratificação de função. No dia 30 de dezembro de 2010, a reclamante foi despedida sem justa causa ,com dispensa do aviso prévio.
Todavia, apesar de submetida a idênticas condições de trabalho que seu colega Antonio Marcos Silva , a autora recebeu gratificação inferior, pois enquanto a gratificação de função de confiança do paradigma era de 40% , ela recebia somente 20%.
II – DO DIREITO
A CLT, em seu artigo 461, em linhas gerais, assevera que sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. Prossegue, afirmando que trabalho de igual valor será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos.
A pretensão da reclamante da equiparação salarial encontra-se alicerçada na figura do paradigma Antonio Marcos Silva . Isto porque, embora tenha sido a paradigma submetido às mesmas regras de contratação, que fixou o salário e funções iguais para todos, o fato é que, depois de certo tempo, a paradigma passou a perceber, sem qualquer fundamentação para tanto, uma gratificação de função de confiança de 40 % como previsto no art. 62 da CLT,:
“Art. 62 ... 
II – os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento e/ou filial. 
Parágrafo Único – O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). “
Enquanto que a reclamante, recebia a titulo de gratificação por cargo de confiança o percentual de 20% apenas.
Ressalte-se que a reclamante e o paradigma, desempenharam, sob condições idênticas, e durante todo o período do contrato de trabalho, as funções de gerente de contas, ou seja, prestavam os seus serviços para o mesmo empregador, ora reclamado.
Como se expôs, não há dúvidas de que a reclamante faz jus à equiparação salarial por todo o período em que percebeu remuneração a menor em relação a seu paradigma, considerando ter desempenhado as suas funções com idêntica produtividade, qualidade e perfeição técnica, cumprindo, assim, todos os requisitos constantes do artigo 461, da CLT, bem como da Súmula 6, do TST.
Vale ressaltar que A habitualidade e/ou o prévio acordo a respeito do pagamento da gratificação são elementos fundamentais para sua caracterização como parte integrante da remuneração do trabalhador, portanto, com natureza salarial.
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) considera salariais, em seu artigo 457 §1º, as gratificações ajustadas. Já a jurisprudência consolidada na Súmula 207 do Supremo Tribunal Federal dispõe que “as gratificações habituais, inclusive a de Natal (Décimo Terceiro Salário), consideram-se tacitamente convencionadas, integrando o salário”, e o Enunciado 152 do Tribunal Superior do Trabalho estabelece que “o fato de constar do recibo de pagamento de gratificação o caráter de liberalidade não basta, por si só, para excluir a existência de um ajuste tácito”.
Com isto posto requer, por fim, em respeito aos princípios constitucionais da isonomia e do valor social do trabalho, seja concedida a equiparação salarial, condenando a empresa reclamada ao pagamento de todos os reflexos trabalhistas compreendidos nos 5 (anos) anos , em que a reclamante esteve em situação de completa desigualdade salarial, mais os 5(anos) anteriores a promoção da reclamante, sobretudo a diferença das verbas rescisórias, posto que pagas apenas com base no salário não equiparado do laborista, conforme valores aduzidos a seguir :
3 – DA DIFERENÇA DOS SALÁRIOS
Em sendo reconhecida a equiparação salarial, a reclamante faz jus ao pagamento das diferenças salariais compreendidas em todo o curso do contrato de trabalho, que totalizam 60, meses efetivamente trabalhados.
Desta feita, requer seja a reclamada compelida a pagar as diferenças dos salários não pagas ao reclamante durante toda a prestação laborativa, no importe de R$ 36.000,00.
Cálculos:
Valor recebido: R$ 3.600,00 
Valor à receber : R$4.200,00
Diferença: R$ 600 x 5 ( anos na função) = R$36.000
4 – DA ATUALIZAÇÃO DA CTPS
Em atendimento aos ditames do artigo 29, da CLT, faz-se necessária a atualização da CTPS da reclamante, notadamente em relação à projeção do aviso prévio e da nova remuneração.
Sendo assim, requer a condenação da reclamada consistente na atualização da CTPS da reclamante, no período compreendido de 2005 a 2010, e a alteração da remuneração para R$ 4,200,00, mensais, responsabilizando-se pelos reflexos que dessa alteração resultar.
5 – DAS DIFERENÇAS DAS FÉRIAS INTEGRAIS EM DOBRO + 1/3
Tendo em vista ser o descanso anual remunerado um mandamento constitucional (Art. 7º, XVII, da CF/88), e considerando que a reclamada concedeu férias a reclamante valendo-se de um salário a menor, faz-se necessária a sua complementação, devendo ser condenada ao pagamento das diferenças das férias integrais em dobro de todo o período aquisitivo de 5 anos na função de gerente de contas , o que totalizam o valor de R$ 5,986.55.
Cálculos:
1- Valor das férias liquidas recebidas:
3.600+[1.200 - 513,01 (INSS) - 328,44 (IRRF) ] = R$ 3.958,55
Valor de férias em dobro recebidas :
 3.958,55 X 2= R$7.917,10.
2- valor de férias liquidas a ser recebidas:
4.200 +[ 1.400 - 513,01( INSS) - 529,56 (IRRF) = R$ 4.557,43
Valor de férias em dobro a receber: 4.557,43 x 2 =R$ 9.114,86
Diferença de :R$ 1.197,31 x 5 = R$ 5.986,55
6 – DAS DIFERENÇAS DAS FÉRIAS SIMPLES + 1/3
A reclamante ainda faz jus à percepção das diferenças das férias simples, acrescidas do terço constitucional, referente ao período aquisitivo de 5 anos. Sendo assim, requer a condenação da reclamada ao pagamento da diferença do valor de R$ 2,994.40, correspondente às férias simples, acrescidas do terço constitucional.
Cálculos:
Valor de férias recebidas : R$ 3.958,55
Valor de férias à receber: R$ 4.557,43
Diferença: 4.557,43 – 3.958,55 = 598.88 x 5 = R$ 2,994.40
7 – DAS DIFERENÇAS DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3
O parágrafo único do artigo 146 da CLT prevê o direito do empregado a remuneração relativa ao período incompleto de férias na proporção de 1/12 avos por mês trabalhado ou fração superior a 14 dias, nos casos em que o empregado não haja sido demitido por justa causa.
Em assim sendo, tendo o contrato da reclamante terminado sem justa causa em 30 -12.2010, o mesmo faz jus às diferenças das férias proporcionais de 12/12 avos, acrescidas do terço constitucional (art. 7º, inc. XVII, CF/88), devendo ser a reclamada condenada ao pagamento respectivo, no importe de R$650,00 
Cálculos:
1-Férias proporcionais recebidas : 12/12 R$3.600,00 
Férias sem justa causa : 1/12 R$300,00
2- Férias proporcionais à receber : 12/12 R$ 4.200,00
Férias sem justa causa : 1/12 R$ 350,00
Diferença: (4.200+350) – (3.600 +300)= R$ 650,00
8 – DA DIFERENÇA DO 13º SALÁRIO
Ressalte-se que o 13º salário é um direito constitucional do empregado, elencado no art. 7º, VIII, da CF/88. Considerando que a reclamada não pagou a reclamante a diferença das parcelas do 13º salário correspondentes aos anos de 2005 a 2010, requer a condenação da reclamada ao pagamento dos valores respectivos, que totalizam R$3.050,00 .
Cálculos:
13° de R$3.600,00 = R$ 3.600 + R$300,00(1/12. 13° aviso prévio)= R$3.900,00
13° de R$ 4.200,00 = R$ 4.200 +R$350( 1/12. 13° aviso prévio)= R$ 4.550,00
 Diferença: R$ 4.200,00 – R$ 3.600,00 = R$ 600,00 x 5 = R$ 3.000,00 +50 ( diferença 13° sem aviso prévio)= R$ 3.050,00
9 – DO FGTS
Em sendo concedida a equiparação salarial ao reclamante, este faz jus à percepção das diferenças dos depósitos do FGTS, razão pela qual, pleiteia-se sejam feitos os depósitos das diferenças correspondentes a todo o período do contrato de trabalho, qual seja, de 2000 a 2010, no importe de R$ 5.760,00, ou indenização substitutiva no valor equivalente.
Cálculos: dos 120 meses trabalhados 
Do FGTS com salario de : R$ 3.600,00 x 8%= R$288,00 x 120= R$34.600,00
Do FGTS com salario de :R$4.200,00 x 8% = R$ 336,00 x 120= R$40.320,00
Diferença: R$40.320,00 - R$34.600,00 =R$5.760,00
10 – DA MULTA DO ART. 467 DA CLT
Conforme dispõe o art. 467 da CLT, a reclamante é credora dos valores calculados sobre o montante das verbas rescisórias, sendo a reclamada obrigada a pagá-las na data do comparecimento à Justiça do Trabalho, sob pena de pagá-las acrescidas de 50%.
11- DO DANO MORAL
É a Justiça do Trabalho competente para julgar, também, o pedido de indenização por danos morais, quando este advém da relação de emprego. Esta, por sinal, é a orientação de nossa Lei Maior em seu artigo 114, inciso VI.
Em tempo, destaca-se que a indenização pelo dano moral, vez que, na prática, tem como um de seus sustentáculos o aspecto pedagógico, não gera em hipótese alguma enriquecimento sem causa por parte de quem a recebe, uma vez que a causa desse afortunamento é o próprio ato ilícito praticado pela reclamada.
A reclamante, ao ter, DURANTE TODO O CONTRATO DE TRABALHO, ou seja, REITERADAMENTE, percebido uma remuneração 6% menor que a do paradigma, sem qualquer fundamentação jurídica para tanto, teve a sua honra e a sua dignidade expostas a uma situação de completa humilhação, ferindo-se, inclusive, o princípio da isonomia, estampado na Constituição Federal de 1988.
Ao menos tivesse a reclamada concedido uma justificativa plausível por estabelecer entre a reclamante e a paradigma esta distinção salarial, certamente não teria a reclamante sofrida por Devanir Siqueira com esta discriminação. É notório e latente que entre a conduta ilícita da reclamada e o abalo moral sofrida pela reclamante exista um nexo de causalidade.
‘Ademais, é sabido que o salário pago pelo empregador ao seu empregado representa para este mais que um montante de cédulas. Pode-se dizer que o salário oportuniza ao empregado a realização dos seus sonhos e o de sua família, além de permiti-los a vida em sociedade com dignidade.
A conduta da reclamada imputou a reclamante, um abalo moral em larga escala, que deve ser reparado por seu causador através de uma indenização justa, considerando a extensão e consequências do dano, vez que, em verdade, a indenização por dano moral tem como um de seus sustentáculos o aspecto pedagógico.
Assim, amparado nos artigos 186 e 927, do Código Civil e art. 5º, X, da CF/88, bem como nos princípios da dignidade da pessoa humana e da valorização do trabalho, para que se cumpra a função social do instituto do dano moral em nosso ordenamento jurídico, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO O DESRESPEITO REITERADO COMETIDO A RECLAMANTE, requer seja a reclamada condenada ao pagamento, a título de danos morais, da quantia de R$ 12.000,00 , ou outro valor a ser arbitrado por este r. Juízo.
VERBAS
- Diferença dos salários 2005 a 2010: R$36.000
- Diferença das Férias integrais em dobro + 1/3: R$ 5.986,55
- Diferença das Férias simples + 1/3: R$ 2,994.40 
- Diferença das Férias proporcionais + 1/3: R$650,00
- Diferença do 13º: R$ 3.050,00
- Diferença do FGTS: R$5.760,00
- Dano moral: R$ 12.000,00
TOTAL: R$ 66.440,95
III – DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, REQUER:
- Instruída e provada a presente reclamatória, espera seja julgada PROCEDENTE para reconhecer e determinar a equiparação salarial, com fulcro no artigo 461 da CLT e Súmula 6, do TST, condenando a empresa reclamada ao pagamento de todos os reflexos trabalhistas que desta alteração resultar
- Seja a reclamada compelida a carrear aos autos todos os holerites de pagamento do paradigma apontado, sob pena de aplicação do disposto no art. 359 do CPC
- Seja a reclamada condenada a retificar a CTPS do reclamante, alterando a sua última remuneração de R$ 3.600,00 para R$4.200,00 mensais, responsabilizando-se pelos reflexos que dessa alteração resultar
- Sejam concedidos os benefícios da justiça gratuita
- Seja notificada a reclamada para que, caso queira, ofereça resposta, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato
- A CONDENAÇÃO da reclamada ao pagamento de todas as diferenças das verbas, tais como dos salários, das férias integrais em dobro + 1/3, das férias simples + 1/3, das férias proporcionais +1/3, do 13º salário e da multa do art. 467 da CLT.
- O depósito das diferenças das parcelas do FGTS, ou indenização substitutiva no valor equivalente
- A condenação da reclamada ao pagamento, a título de danos morais, da quantia de R$ 12.000,00, ou outro valor a ser arbitrado por este r. Juízo.
-A condenação da reclamada em honorários advocatícios, em face do art. 133 da CF, art. 20 do CPC e art. 22 da Lei nº 8.096/1994, no percentual de 20% incidente sobre o valor da condenação.
-Que as publicações sejam realizadas em nome dos procuradores, xxxxxxxxxxx
IV- REQUERIMENTOS FINAIS
Diante do exposto, requer:
A notificação da reclamada para oferecer resposta à Reclamatória Trabalhista, sob a consequência de revelia e confissão quanto à matéria de fato; a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a prova documental, o depoimento pessoal e a oitiva de testemunhas e, por fim, a PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS, em todos os seus termos, com a condenação da reclamada ao pagamento das verbas pleiteadas, acrescidas de juros e correção monetária, e honorários advocatícios.
Dá-se à causa o valor de R$ 68.000,00.
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Vitoria , 10 de janeiro de 2011.

Outros materiais