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Aula 02 - Giardíase e Amabíase

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Giardíase
Amebíase - ok
Reino : Protista
Sub-reino: Protozoa
Filo: Sarcomastigophora
Sub-filos: Mastigophora e Sarcodina
Giardíase
Giardia duodenalis / intestinalis / lamblia
Giardia duodenales
Classe: Zoomastigophorea
Ordem: Diplomonadina
Gênero: Giardia
Espécie parasita do homem:
G. duodenales
ou G. lamblia ou G. intestinalis
parasita também animais domésticos
e silvestres - diferentes genótipos 
Epidemiologia
Cosmopolita
países desenvolvidos também tem!
mais comum climas temperados do que tropicais
OMS: 500 mil novos casos/ano
maior incidência em crianças
SP: 20-25%
BA: 2%
Giardia duodenales
agente etiológico - giardíase
Giardia duodenales
- Eucarioto dos mais primitivos (Fóssil vivo -
(genoma quase completo)
- Características de:
Eucarioto – membrana nuclear, citoesqueleto
Procarioto - ausência de nucléolo e de mitocôndria
Metabolismo - anaeróbio
Ciclo de vida
Fezes1. Água
2. Alimentos
3. Direto
(oral ou anal)
Giardia duodenales
Transmissão
ingestão de cistos
Trofozoíto
Cisto
Formas de vida
Trofozoíto – forma móvel 
piriforme com simetria bilateral
achatamento dorsoventral
superfície ventral - disco adesivo DA
2 núcleos N
2 axóstilos AX: feixes de fibras longitudinais
2 corpos parabasais CP (Golgi)
4 pares de flagelos posteriores 
Giardia duodenales
N
CP
AX
DA
Formas de vida
Trofozoíto
habitat: duodeno e parte do jejuno
mergulhados nas criptas
aderidos mucosa - disco suctorial
metabolismo: anaeróbio (não tem
mitocôndria)
aerotolerante
nutrição: membrana e pinocitose
Deslocamento rápido batimento flagelos
reprodução: divisão binária longitudinal
Giardia duodenales
Formas de vida
Cistos – Forma de resistência
ovóides com parede cística (quitina)
4 núcleos (duplas estruturas internas)
eliminados com as fezes formadas
formas de resistência
água: 2 meses
Encistamento: colón
Desencistamento
passagem pelo estômago - eclosão
intestino delgado
1 cisto - 2 trofozoítas
Giardia duodenales
Mecanismo de infecção
Ingestão de cistos - eliminados fezes formadas
água ou alimento contaminado
Trofozoítas - eliminados fezes diarréicas
Não resistem ao ambiente externo
Giardia duodenales
patologia e sintomatologia
Variável:
Enterite branda e autolimitada
diarréias crônicas e debilitantes
incubação: 12-20 dias
- Assintomática
- Sintomática (agudo-crônico)
- Aguda, intermitente e autolimitante
- Dores abdominais (cólicas)
- Diarréia (líquida) - muco + gordura - ausência de hemácias
- mal absorção intestinal
Giardíase
Mecanismo de patogenicidade
- processo “principalmente” mecânico
- parasitas em grande quantidade aderem e recobrem a parede do
duodeno - “tapete”
- “impression prints” - marcas deixadas quando o parasita descola,
arrancando as microvilosidades.
Giardia duodenales
Mecanismos de Adesão via disco ventral
 Múltiplos mecanismos
 Ação hidrodinâmica: propulsão dos flagelos e a força de 
sucção do disco ventral - processo físico de adesão.
 Receptores: lectinas ligantes de manose (superfície do 
parasito) 
 Contração das proteínas do disco ventral 
Giardia duodenales
Mecanismos de Escape
Giardia duodenales
relação parasita-hospedeiro 
Variação antigênica
Antígenos de superfície
Evasão do sistema imune
Sobrevivência diferentes condições
intestinais
Resposta do hospedeiro
Aguda - neutrófilos e eosinófilos
Crônica: inflamação - atrofia das microvilosidades
HIV - não induz aumento ou gravidade de casos
Diagnóstico
Parasitológico de fezes
cistos em fezes sólidas
trofozoítas em fezes líquidas ou aspirado de duodeno
pode requerer exames repetidos (3 amostras)
Imunológico
ELISA - pesquisa de Ags nas fezes
Giardia duodenales
Giardia duodenalis
Tratamento
Giardia duodenales
Profilaxia
Saneamento básico (água)
Higiene - creches, asilos
Cuidados com alimentos
Tratamento dos doentes
Tratamento dos portadores assintomáticos - muito importante
Animais doméstico (cães e gatos) são reservatórios
Derivados Nitroimidazólicos – Metronidazol (síntese de DNA)
Benzidazólicos – Albendazol (absorção glicose)
-Resistência 
-Vacina para giardíase canina
Amebíase
Entamoeba histolytica
Protozoários Cavitários
Classe Lobosea
Ordem Amoebida
Família Endamoebidae
Gênero Entamoeba
Espécies parasitas homem
E. histolytica
E. coli 
E. dispar
E. hartmanni 
E. gengivalis
Intestino 
- Cavidade bucal
patogênica
Amebas
Amebas
Parasitas 
Vida livre
Comensais
Vida livre 
eventualmente 
parasitas
Protozoários com inúmeros habitats:
Entamoeba histolytica
Acanthamoeba, Naegleria
Entamoeba coli, E. dispar, 
E. hartmanni, E. gengivalis, 
Endolimax nana, 
Iodamoeba bütschlii
Vários gêneros e espécies
Ciclo de vida
hospedeiro
meio
Fezesalimentos
e água
Cisto
forma de resistência
Amebas
Trofozoíto
Eucariotos primitivos, não tem:
-Mitocôndria, REG, Aparelho de Golgi, Microtúbulos
Amebas
trofozoíto
1 núcleo, pleomórfico
citoplasma: ecto e endoplasma
ingestão pinocitose/fagocitose:
bactérias/hemáceas (forma invasiva) 
multiplicação: divisão binária simples
1-4 núcleos
esféricos/ovais
forma de resistência
eliminado nas fezes
cisto
E. histolytica
Trofozoíto:forma ativa, que se alimenta (via pinocitose, 
fagocitose e membrana) e se reproduz rapidamente
E. histolytica
Metabolismo
- aeróbico facultativo - microaerófila
- principal fonte energética – glicose (estoque – vacúolos de 
glicogênio)
núcleo
Amebas
Trofozoíto: pleomórfico, com grande variabilidade tamanho
Motilidade – pseudópodes
E. histolytica 
Cisto:forma de resistência eliminada com as fezes
Membrana plasmática + parede cística (quitina) 
1-4 núcleos (N) (divisão endomitose)
Vacúolos de glicogênio (V)
Corpos cromatóides (CC) – agregados de ribossomos
N
N
V
CC
Cisto jovem cisto maduro
AMEBÍASE
Epidemiologia
Cosmopolita- varia de acordo com a região de 5 a 50% pessoas 
infectadas
500 milhões de infectados, 10% com formas invasivas
óbito anual 100.000 pessoas - regiões tropicais/subtropicais
- condições precárias de higiene
- estado nutricional deficiente
Americas: México, América Central, Perú, Colômbia, Equador 
Brasil: Até 30% (AM,PA, BA,PB,RS)
Ingestão de cistos
Direta: pessoa-pessoa
Indireta: água ou alimentos contaminados
Cistos são viáveis por até ~ 30 dias no meio externo
Cistos - passam pelo estômago
(quitina) – resiste pH ácido
- enzimas digestivas, pH alcalino
- desencistamento – intestino delgado
- ciclo:luz intestino grosso
Trofozoítas - destruídos no estômago
Mecanismos de transmissão
E. histolytica
E. histolytica
Ciclo de vida
E. histolytica
Desencistamento
intestino delgado -eclosão
37 º C – ambiente anaerobiose
1 Cisto 4 núcleos- divisões sucessivas
8 amebas pequenas(fase metacística)
Se alimentam e crescem 
(fase trofozoítica)
Habitat trofozoíto
- luz intestino grosso
estômago
Encistamento
Luz intestino grosso
Amebíase- Formas clínicas
- Forma assintomática 
- Forma intestinal (não invasiva)
- dores abdominais (cólicas)
- diarréias (pode ficar crônica)
- Forma intestinal invasiva
- colite amebiana aguda, desinteria grave (fezes líquidas)
- úlceras intestinais, abscessos
- Forma extra-intestinal
- fígado
- pulmão
- cérebro
- pele
E. histolytica
Forma intestinal
E. histolytica
Forma intestinal invasiva
amebíase intestinal
- diarréias
- colites
- úlceras
- perfurações - peritonite
- - apendicite 
- amebomas
-Forma aguda fulminante
amebíase intestinal
Fase (geralmente)não 
patogênica
Forma invasiva
Fase patogênica???
Patogenia
E. histolytica
Patogenia
Trofozoítos
lise de células da 
mucosa intestinal
Adesão
Penetração 
Citotoxicidade
Amebíase
E. histolytica
Mecanismos de invasão
- Adesão 
- Destruição tecidual
- Dispersão amebóide
extra-intestinal
Mecanismo de invasão
1. Adesão - via receptores específicos - células do epitélio 
intestinal
2. Processo de destruição tecidual (origem do nome -
histolytica) - ação de enzimas 
(hialuronidase/proteases/mucoplissacaridases) - formação de 
úlcera típica 
3. Dispersão – o trofozoíta cai na circulação e atinge o fígado 
via sistema porta (filopódios,fagocitose)
4. Formação de abscessos, necrose e até obstrução do 
sistema porta - pode levar o paciente a óbito.
E. histolytica
Membrana plasmática do trofozoíta
- composta principalmente por glicoproteínas 
- adesinas (glicoproteínas)
- receptores para fibronectina e laminina
- interação com membrana das células - “capping” e 
“shadding” de proteínas (importantes na evasão)
-“turnover” contínuo de membrana plasmática
- trofozoítas em movimento deixam um “rastro”
- potentes proteases 
E.histolytica
Interação trofozoítas com células do epitélio intestinal
proteína formadora de poros (“amebapore“) 
E. histolytica
E. histolytica
Fatores líticos
1. mecanismos dependentes de contato
-liberação peptídeos ativos - “amebapores”
atividade citolítica 
2. mecanismos independentes de contato
- liberação de colagenase e cisteíno-proteases
degradação matriz extra-celular
Fígado
Trofozoíto
intestino
Amebíase
Forma extra-intestinal
E. histolytica
Invasão
Desenvolvimento de quadros 
hepáticos, com abscessos 
no fígado que podem levar à 
morte do hospedeiro
Patologia
E. histolytica
Adesão
Ulceração
perfuração
Abscesso
fígado
Amebíase - Patologia 
Amebíase
Forma extra-intestinal
cérebro
pulmão
fígado
E. histolytica
Forma invasiva: Patologia
AmebíaseMecanismos de defesa do hospedeiro
1. camada mucosa - mucinas: gel aderente, previne 
adesão ‘as células epiteliais e facilita a 
eliminação do parasita
2. Glicosidases produzidas pelas bactérias da flora
intestinal e proteases do lumen degradam a 
lectina da E. hystolyica
3. Resposta Imune
E. histolytica: relação parasita-hospedeiro
Trends in Parasitology 2007, 23 (3)
Amebíase
E. histolytica: relação parasita-hospedeiro
Fatores de Virulência do parasita
- Capacidade de matar e fagocitar células do hospedeiro
- Indução de morte celular de células do hospedeiro por 
apoptose (limita a inflamação e facilita a evasão da reposta 
imune).
- Moléculas da membrana do trofozoíta - Glicoproteínas: 
35kDa Gal-specific lectin – fundamental para uma forte 
adesão 
- Glicolipídeos: Lipofosfoglicanas (LPG) – quantidade 
relacionada com a virulência 
- Fatores líticos
Diagnóstico
Clínico – diarréia/síndrome do cólon irritável
Parasitológico de fezes
Pesquisa de cistos em fezes sólidas (diferenciar amebas não patogênicas)
trofozoítas em fezes líquidas
Cultura de fezes
Diagnóstico imunológico
-ELISA para detecção de antígeno nas fezes
-ELISA para detecção Acs IgG soro - amebíase invasiva 
Diagnóstico Molecular
- PCR (distingue espécies)
Amebíase: E. histolytica
Diagnóstico
Problemas: 
- Diagnóstico diferencial amebas não patogênicas 
E. histolytica x E. coli
E. histolytica x E. dispar 
Amebíase: E. histolytica
Morfologia - trofozoítas
Entamoeba histolytica
Entamoeba coli
E. histolytica X E. coli
Diagnóstico diferencial
Morfologia (cistos)
Entamoeba histolytica
Entamoeba coli
E. histolytica X E. coli
Diagnóstico diferencial
Variabilidade da patogenia X origem geográfica
Dilema durante + de 50 anos: 
Uma só espécie?
Conversão não patogênica em patogênica? 
Associação com bactérias 
Duas espécies morfologicamente indistinguíveis?
Marcadores genotípicos confirmaram
que existem 2 espécies
E. histolytica X E. dispar
Diagnóstico diferencial
E. histolytica: espécie patogênica (nem sempre) 
potencial invasivo 
virulência dependente 
- cepa 
- resposta do hospedeiro 
menos freqüente
E. dispar: espécie não patogênica - raramente causa 
erosão de mucosa
10X mais freqüente
portadores assintomáticos
E. histolytica X E. dispar
Tratamento
1. Amebíase intestinal – Dicloracetamidas 
Ação somente sobre trofozoítas
2. Amebíase teciduais – nitroimidazóis, deidrometina e 
emetina
+ usado metronidazol
E. histolytica
História natural da amebíase
Profilaxia e Controle
Vacinas (experimentais): 
alvos – trofozoítas (via oral)
- cistos (impedir encistamento – bloqueio transmissão)
E. histolytica
Portadores assintomáticos!
1. Saneamento básico 
2. Educação sanitária: 
3. Tratamento de água
4. Controle de alimentos (lavar frutas e verduras).
5. Tratamento das fontes de infecção
6. Cuidados com higiene pessoal (lavar as mãos).
The genome of the protist parasite Entamoeba 
histolytica.
Nature 2005, 433:865
Predicted metabolism of E. histolytica based on analysis of 
the genome sequence data. 
Família Vahlkamphidae
Gênero Naegleria 
Amebíase como doença oportunista
Família Hartmannellidae
Gênero Acanthamoeba 
Amebas encontradas no solo e na água, bacteriófagas.
Parasitas facultativos em vertebrados.
Família Leptomyxiidae
Gênero Balamuthia 
Meningoencefalite 
amebiana primária
Úlcera de 
córnea
Ceratite
Encefalite amebiana 
granulomatosa
Infecção cutânea crônica
imunodeprimidos
Trofozoítos fagocitam e digerem microorganismos
Amebas de vida livre
Mecanismos de transmissão
AcanthamoebaNaegleria fowleri
Encontradas em todo o mundo no solo, água (rios, lagos, 
piscinas, água encanada).
Cistos estáveis por 8 meses ‘a temperatura ambiente.
Naegleria fowleri – contato com água, contaminação via 
epitélio neurolfatório - indivíduos sadios
Acanthamoeba – contato com água, uso de lentes de contato.
Contaminação local, via epitélio olfatório, via hematogênica.
Temperatura, dose infectante, imunidade de mucosa, imunodeficiência
Acanthamoeba
A. culbertsoni
A. polyphaga
A. hatchetti
A. castellanii
Acanthamoeba spp.
trofozoítos
cistos
Ameba de vida livre potencialmente patogênica
•Infecção ocular ceratites)
Acanthamoeba spp
Acanthamoeba - Patogenia
Infecção ocular
Micro-lesão ou trauma pré-existente
(lentes de contato, por exemplo)
Contato adesão 
efeito citopático
lesão/morte celular
Serino e cisteíno-proteases
Fagocitose/ apoptose
Persistência de cistos
AMEBAS DE VIDA LIVRE
• GAE (granulomatous amoebic encephalitis)
Acanthamoeba spp.
Acanthamoeba
Pacientes com imunodepressão
Encefalite amebiana 
granulomatosa
Infecção cutânea crônica
Endossimbiontes – Legionella e outras bactérias
Amebíase como doença oportunista
Família Vahlkamphidae
Gênero Naegleria Naegleria fowleri
Termofílica 
Meningoencefalite 
amebiana primária
Família Vahlkamphidae
Gênero Naegleria 
N.gruberi
N. lovaniensis
N. australiensis
Naegleria fowleri
Patogenia
Naegleria
Meningoencefalite amebiana primária, ocorre 
principalmente em indivíduos jovens.
Doença rara, mas fulminante. 
Meningoencefalite necrotizante hemorrágica.
Mecanismos de invasão: adesão, proteína formadora 
de poros, fosfolipase, outras proteases.
Diagnóstico
Exame do LCR: hemorrágico, neutrófilos, glicose normal ou 
baixa, proteína elevada. 
Pesquisa de trofozoítos
Ceratite – raspado de córnea e cultura.
Exame direto
Cultura

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